quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

SCHWARZENEGGER







O DEPÓSITO DO LIXO ALHEIO

Existem grande momentos em que o ser humano deveria se manter calado, para não dizer besteira. Políticos é a classe profissional que mais abdica do mesmo. E creio que o nosso presidente lula desperdiçou muitos deles na ânsia de dar o seu recado no improviso. Mas NINGUÉM, e o escrevo em letras maiúsculas, perde com tanta intensidade estes momentos, como o atual governador da Califórnia,  Arnold Schwarzenegger.

Schwarzenegger desde garotinho que preferiu evoluir os músculos em detrimento do cérebro. E isto está agora atrapalhando um pouco sua forma de pensar. Péssimo ator, ele casou com a mulher certa e com isto penetrou na política. Republicano convicto, ele seguiu os passos de seu grande ídolo George W. Bush e copiou a receita. Transformou algo rico em proletário. Bush fez com os Estados Unidos, Schwarzenegger com a Califórnia. O déficit da Califórnia é de US$19,9 bilhões. É dinheiro que não acaba mais em um estado que foi rico com a industria cinematográfica, de vinhos e de computadores. Mas de Conan o bárbaro para o Terminator, o que que a população californiana que o elegeu poderia esperar? Se o homem nunca deixou pedra sobre pedra....

A Califórnia era o estado mais rico da união. Hoje não acredito que seja mais e com poucos anos de governo deste senhor que agora vem com uma brilhante idéia. Imaginem, que as prisões californianas estão apinhadas de presos. A solução que nosso querido Neadenthal defende é de transferir o lixo humano para o México. Lógico, que alguém deve ter chegado a seu ouvido e dito que os portugueses nos anos 1500 já tinham levado a efeito esta medida, com extremo sucesso, entulhando de lixo aquela recém descoberta colônia do outro lado do Atlântico. E veja o que arrumaram, o Brasil.
Segundo dados oficias a Califórnia pode alojar 100,000 presidiários em suas casas de detenções. E hoje o número excede a casa dos 170,000.

Em Sacramento ele expôs sua brilhante idéia. Segundo o governador o estado economizaria cerca de de 1 bilhão de dólares se os presos imigrantes, de estado ilegal dentro do pais fossem transferidos para o pais vizinho, o seu de origem. Afirmou que pagaria aos mexicanos pela construção de novas prisões e mandaria os presos com aquela saudação cuide do que é seu. Brilhante, vocês não acham?

Nós, países do terceiro mundo, estamos sendo escalados para ser os depositários do lixo alheio.

Mas Schwazenegger, não é um homem de dizer uma só besteira por dia. Como nos filmes em que encenou, ele toma tudo de roldão. Desta feita ele aventou a possibilidade de se construírem prisões comerciais. Isto é, haveriam casa de detenções particulares, o que tornaria esta atividade igualmente particular. Os investidores não teriam apenas, supermercados, cassinos, hospitais, cemitérios, hotéis,  cinemas  e estacionamentos. Poderiam agora serem igualmente proprietários de presídios. Modernos, equipados com as mais distintas formas de diversões. Wire internet free, piscinas, quadras de tênis, talvez um cassino e quem sabe se junto a costa, com praia particular.

Ai eu me pergunto. Quem decidiria para onde o réu condenado iria. Ele próprio, o Juiz, o estado?

Como se vê, não é apenas político brasileiro que diz asneira. Titio Schwarzenegger também, E agora que a banha caiu, a pouca massa cefálica restante, deve ter se desmilinguido de vez.

O Estados Unidos é useiro e vezeiro de eleger canastrões para chefes de estado. Reagan foi o primeiro. Schwarzenneger o segundo. Todos via Califórnia. Agora, o grande partido da extrema direita está pensando em recrutar Sylvester Stallone porque artistas como George Clooney não servem, pois, são dotados de consciência política e isto atrapalha os propósitos dos republicanos

Não posso dizer ser verdade ou não. Mas este amigo meu que assistiu a entrevista de Schwarzenegger afirma de pés juntos que ao final de todas estas observações, o governador olhou para a câmera e iniciou aquilo que para ele era o epílogo do que acreditava ser o discurso de um grande estadista. Meus caros californianos, nunca na história deste estado...”