O QUE A NATUREZA ESTA FAZENDO CONOSCO?
O mundo está muito estranho. Principalmente no tocante a natureza. Vocês não acham? Em alguns lugares parece enfurecida e em outros serenou.
Aqui na Florida, a terra dos hurricanes (furacões) não passou um sequer durante a chamada temporada que vai de Abril a Novembro. Anos antes houveram até mais de 20, em apenas uma temporada e dois pelos menos são considerados celebres por terem arrasado com trechos da cidade.
Furação simplesmente não deixa de existir, se bem que não duvido nada que o nosso presidente Lula, pode vir um dia afirmar que foi ele que revogou os mesmos. Logo, se eles não deixam de existir estarão indo para outros lugares, ou mudaram de data.
Sempre achei graça naquela piada que alardeava que São Pedro, curioso, um dia perguntou ao Todo Poderoso, porque o Brasil não tinha furacões, terremotos, vulcões, neve, tsunamis e outras intempéries. E Deus respondeu, que ele São Pedro nem imaginava que tipo de povo ele colocaria lá.
Pois bem, parece que o todo Poderoso mudou de idéias e tá deixando muita água cair, principalmente no sul do Brasil. As águas eram de março, agora são de dezembro. Ano passado santa Catarina esteve em petição de miséria. Este ano o Rio Grande do Sul, Rio de janeiro e São Paulo, pagaram por seus pecados, para citar apenas os três mais fortes estados da união. Caiu água para ninguém colocar defeito. Outrossim, caíram também pavimentos, pontes e casas, pois no Brasil as coisas continuam sendo feitas a meia boca.
É um crime se deixar construir casebres em encostas de montanha, como o fazem em todo canto no Brasil. Cientes que tirar estes moradores de suas casas e transferi-los para subúrbios é sinônimo de perda de voto – vide Carlos Lacerda no Rio de Janeiro – a turma da administração faz que não nota e quando elas desabam vão para a televisão falar em proibições e mudanças com os olhos lacrimejando de lágrimas cínicas. Pura demagogia.
Existem favelas que podem ser urbanizadas e outras não. E estas que não podem, devem ser evacuadas para que vidas sejam poupadas. Na terra das olimpíadas, em um de seus recantos mais turísticos, Angra dos Reis, o mundo quase que acabou. A terra desceu e muita gente morreu.
De alguma forma a natureza está reagindo ao que fazemos com ela. De moda mais moderada nos estados unidos, o pais que mais castiga com seu efeito estufa a calota terrestre. Há de se dizer que o inverno aqui teve seu inicio de forma impiedosa. O que está fazendo de frio em Dezembro, normalmente só fazia em Fevereiro. Aí me pergunto, ouve uma deslocação da estação, ou em Fevereiro vai ficar ainda mais frio. Se ficar, muita gente vai sofrer.
O que aconteceu em Copenhagen, provou mais uma vez, que nada será feito por parte das grandes nações. O Brasil mesmo prdeu uma grande oportunidade de se impor, já que a ministra Dilma estava mais interessada no que o Serra está fazendo do que nos problemas que a terra vive.
Aliás eu diria uma coisa em favor do presidente Lula. Aprendi desde cedo, que o grande presidente de uma mega empresa, não é aquele que sabe de todos os detalhes de funcionamento da citada empresa e sim aquele que sabe lidar e equilibrar com os egos de seus vice presidentes, estes sim os Gênios, cada um em seu setor. Há Cesar o que é de Cezar. O presidente Lula tem o jogo de cintura de conseguir manter seus ministros em normal convívio. Sendo eles de distintas correntes partidárias. Pouco sabe do que se passa a sua volta, mas mantém a horda uníssona. Quem destoa e a dona Dilma. Talvez insatisfeita com suas plásticas e perucas. Ela não fala. Ela grita. Agride a imprensa e seus colegas de trabalho. Quem dela diverge, vira sua inimiga. E talvez por curtir algum antigo complexo de inferioridade ataca antes de ser criticada. Acha que assim se impõe.
Medo nunca levou ninguém a lugar algum. Apenas a revoluções. Respeito, ao contrário, prevalece e inspira obediência e cooperação. Acredito que alguém deveria chegar na Dona Dilma e lhe passar este recado e perguntar dela o que ela acha de todas estas mortes acontecidas no Brasil, graças a falta de segurança nas ruas e ágoras nas encostas e pontes brasileiras. Pois, ela, em momento algum, se pronuncia.