sexta-feira, 31 de agosto de 2012

AS FORÇAS DA NATUREZA


O furacão Isaac passou e confesso a vocês, que não deixou saudades. Felizmente passou ao largo, não muito perto do sul da Florida, que a principio parecia ser o primeiro lugar a fazer seu touch down. Sorte para nós, azar para a turma da Louisiana e estados circunvizinhos. Esta é uma das contigencias de seu aparecimento. A gente, quando está em sua rota de colisão, reza para que ele desvie, quando na verdade estamos, sem querer,implorando a Deus que ele vá arrasar a casa do vizinho.

Nós brasileiros, graças a Deus, não vivemos uma temporada de furacões. Os nossos, funcionam na maior parte do ano e estão localizados em Brasilia, tendo como epicentro, a praça dos três poderes. Logo, a gente não teme até estar no meio de um deles. Ventos com a velocidade de mais de 200 quilômetros por hora. Chuva forte e internitente. Escuridão total. Término de energia. Sua passagem é rápida, mas o que deixa para trás, é um rastro de más lembranças e muito trabalho de restauração e contrução a ser feito. Se existe um ponto pelo menos não negativo, diria ser o fato de ele avisar quando vem e qual é a sua força, dias antes de sua chegada. Não age como os terremotos, que são verdadeiras visitas inesperadas.

O furacão é uma das forças da natureza. E como tantas outras forças, ele precisa de solo fertil para retomar suas forças, dispendidas por ter que atravessar todo um oceano em sua viagem para encontra-lo. Como um vampiro precisa de sangue, o furação, chega e alimenta-se da destruíção que causa. Dá o seu recado, acondiona novas forças e parte para alarmar outras paragens. 

Que nem muito politico brasileiro...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

NOSSA OPERA BUFA

Não creio que aja, qualquer resquício de dúvida, que o Partido dos Trabalhadores, falhou em sua missão principal, que era, até que provou ao contrário, melhorar o nível de vida daquele que trabalha. Por isto até usou como nome de sua agremiação, Trabalhadores. E na verdade, por aquelas incongruências da vida, aquele que sempre foi a sua ponta de lança, o senhor Luis Inácio Lula da Silva, é o que menos trabalha. Fala muito, mas sempre trabalhou pouco. E quando se cansou, perder parte de um dedo, no final não acabou sendo mal negócio...

Nossa situação política, a partir de 2003, quando o PT tomou as rédeas de uma nação que tinha um plano econômico, finalmente estabilizado pela gestão anterior, sempre foi uma cortina de fumaça consubstanciada em esperança, mas que na verdade quando se dissipou, com o passar dos anos, o que se viu foi a eterna realidade de sempre: a de se assumir o poder, tentar eternizar-se ao custo que for necessário e trazer para si e para os seus, vantagem em tudo.

Não há dúvidas que hoje somos um pais com um pouco mais de sanidade financeira. O que era de se esperar, afinal os alicerces duramente plantados pela gestão anterior, precisavam a penas ser mantidos e que uma casa sobre os mesmos fosse erigida. Não sei se foi ideia do senhor Lula, ou quem sabe imposição daqueles que lhe garantiram o poder, mas embora ele negue, a política financeira foi mantida. e aí está o segredo de seu único sucesso. Não mudar o que estava dando certo, como no final deu.

Como na fanfarra, imediatamente esquece-se o pai que gerou e apresenta-se apenas, o filho bonito e inteligente. E nunca esquecer de em toda retórica a iniciar com um emblemático: "nunca na história deste pai..."

Desculpem a minha opinião, mas para mim melhorar a vida do trabalhador e lhe proporcionar e dar acesso a um mínimo de segurança, educação e sanidade. Olhando para o atual quadro da segurança, vendo o estado em que se encontram as nossas escolas e tendo a coragem de encarar todo e qualquer hospital publico, descobre-se, que todo trabalhador tem hoje um geladeira e uma televisão, evidentemente que pagando um preço vil, mas sua saúde em nada melhorou, como também a educação de seus filhos e a segurança para toda a sua família.

Vivemos, sem sombras de dúvidas, uma ópera bufa. Que na verdade é uma pequena ópera cômica, que quer parecer uma ópera normal, mas infelizmente não foi escrita por Verdi, Puccini ou Donizetti. Tem sua graça, mas com o passar dos dias, não fica na mente daqueles que a assistiram. Infelizmente a similar montada pelo PT, está simplesmente acabando com as mentes e deixará um grande estrago, quando a conta vier a ser mandada. 

Seu Dirceu e companhia montaram um sistema de corrupção, que denominaram de coligação de partidos de sustentação de um base política. Como as armas de alta destruição, que só o senhor Bush acreditou existirem no Iraque, uma pantomina foi erguida, por intermédio de valeriodutos e mensalões. Dissipada a fumaça e vista a realidade como ela o é, pasmem, apenas nosso presidente em exercício, quer nos fazer crer, que não teve absoluto conhecimento do fato. Talvez porque viajasse muito. Talvez por ser uma alma pura. Quem sabe até por um pouco de desatenção...

E somos nós, que temos que dormir com um barulho deste, rezando antes de fechar os olhos, que não sejamos assaltados no dia seguinte, que nosso filho possa estudar em condições decentes e que nunca tenhamos que depender de um hospital publico. Mas em compensação, o financiamento daquele carro de seus sonhos é possível. Impossível será você pagá-lo.


sábado, 11 de agosto de 2012

POR QUE MAIS UMA VEZ NÃO CHEGAMOS A LUGAR ALGUM?



Chegamos sim, ao fim, de mais um jogos olímpicos. Houveram surpresas e confirmações. E de que vive o esporte senão de surpresas e confirmações? 
Surpresas para muitos, foram as atuações de Michael Phelps e Usain Bolt, pois, parte da imprensa internacional, cobrava destes dois grandes atletas, eles já estarem no ocaso de suas respectivas campanhas atléticas. Confirmações, foram as atuações das grandes potências olímpicas, Estados Unidos e China, e mais uma vez a ineficiência brasileira de provar ser capaz, de com a população que tem, conseguir estar entre as mais importantes nações deste universo de jogos. 

Eu acho que uma civilização se faz com costumes. São necessárias gerações para se criar um perfil. A Inglaterra foi um fiasco nas olimpiadas de Atlanta. Reestruturou-se todo o seu programa olimpico, antes mesmo de ser escolhida como cidade olimpica pela terceira vez. O que parecia impossivel, criatalizou-se. O comite olimpico lhe concedeu sediar o evento, e o esporte olimpico britânico, luziu nos jogos deste ano. Passou a ocupar a terceira colocação no quadro de medalhas. Enquanto isto no governo Lula, foi instituíndo um Ministério pomposo para os Esportes, em 2003, mas como tudo na gestão do PT, pomposo, pesado e liderado por politicos, que nunca foram capazes de sequer chutar uma bola de meia. E o que melhoramos de Pequim até Londres? Eu acredito que nada. Nos mantivemos  estagnados. Um grupo grande de atletas, sem a competitividade necessária para disputar num patamar de alto nível, salvo raras exceções. Seria culpa de nosso material humano? Penso que não. Ao contrário, estes abnegados que a Londres compareceram, a despeito da inóqua participação governamental, tentaram e alguns alcançaram sucesso por contra própria. 

A verdade nua e crua, é que somos ainda o pais da bagunça organizada. Da improvisação mergulhada de humor, pois, nada se conseguiu mudar. Da filosofia ao sistema de formação em todo e qualquer esporte, o que se viu foi mudança de uniformes, apenas. Não se popularizaram setores importantes como o atletismo. Não desenvolvemos nosso potencial na piscina. O faraônico Ministério dos Esportes preocupou-se apenas coma agenda política de trazer para o Brasil, a Copa do Mundo e as Olimpiadas, pois, elas serão fontes de obras monumentais e assim, mais uma vez, seremos os observadores oculares um uma história, onde gestões irão gerar novos escandalos. Afinal, se nossos politicos são capazes de aprontar com ambulâncias, imaginem com estádios, vilas olimpicas e segmentos de transporte publicos. 

Existe uma forma de se concientizar a formação de novos atletas? Não tenho dúvidas que sim.Vendo os anúncios nos intervalos olimpicos, na NBC norte-americana, um me chamou bastante atenção. Após uma marca era batida, qualquer que fosse a modalidade, aparecia nos dias seguintes, um anuncio em que um jovem escreve na areia, no quadro negro, no espelho esfumaçado, a marca obtida e sai para treinar. Isto é uma forma de incentivo e principalmente de lembrança. Aquela marca, aquele atleta que a conseguiu, são agora os desafios a serem suplantados.


Penso que Michael Phelps e Usain Bolt foram as estrelas maiores entre os atletas em competições individuais. O que não se constituiu numa surpresa e longe de ser uma mera confirmação. Foi o coroamento de dois atletas que parecem estar acima das aptitudes humanas. Eles agem como sobrenaturais. A dupla feminina de volley de praia e o time de futebol feminino, ambos norte-americanos, confirmaram suas supremacias olímpicas. Parece que os outros países, nestas duas modalidades, pelo menos em disputas olímpicas, tem que se concentrar, com no máximo, a prata.

O dream team de basquete norte-americano, a meu ver, tem uma obrigação olimpica. Ganhar. E ganhar de muito. Como deveria ter o Brasil, em termos de futebol masculino. São verdadeiras disparidades. Nosso volley continua forte, pois, foi o único esporte, que por conta própria de alguns, organizou-se e hoje colhe os resultados desta iniciativa. Por que não fazemos o mesmo com os demais esportes?

Tenho plena consciência que dentro do período a que é nos dado o direito de viver, a gente se impressiona muito com aquilo que vê e sente. E considera estes momentos, como os maiores de todas as existências. Todavia, mesmo levando em consideração que em outros períodos, outras pessoas sentiram o mesmo, que estamos sentindo neste momento, fico lisonjeado por ter sido agraciado com a possibilidade de ver  “in loco” seres diferenciados como Pele,  Rudolf Nureyev, Frank Sinatra, Luciano Pavarotti, Michael Jordan, Michael jackson, Steven Spilberg, Joe Montana, Antonio Carlos Jobim, Pete Sampras, Martina Navratilova, Chico Anysio, e por meio de midias  informativas a outros como Mohamed Ali, Maria Callas, Michael Phelps e Usain Bolt. Todos vivem ou viveram em parte do período que vivo. Me sinto afortunado com este fato. Obrigado, meu Deus!

Mas me pergunto. Existirão outros que poderão suplantar os citados?  Creio que não haverão outros Beethoven ou mesmo outro Tchaikovsky. Hoje o mundo vive de Michael Teló e Zeca Pagodinho, Todavia, penso que se o homem, em sua eterna volúpia de vencer desafios, conseguir, por exemplo, botar seus pés em Marte, o fundo musical estará mais para a Quinta Simphonia do que para, Ai se eu te pego.

Não importa que possa não haver outro William Sheakespeare no Reino Unido - sendo ele quem possa ter sido. Não creio que seja válido, inclusive usar como parâmetro Albert Einstein para se medir inteligência. Esta são energias próprias. Mas nós podemos erigir outras formas de energias, pois, são estas que fazem o mundo se desenvolver e sempre andar para a frente, a despeito dos politicos.

Fico por sua vez pensando, se alguém poderá ao curso de sua vida olímpica, ganhar 23 medalhes, ou quem sabe 19 de ouro, sendo 11 em eventos individuais, ou sendo um do sexo masculino, 14 medalhas em uma só olimpiada? Acho dificil. Seria como se tentar reinventar o sol. Ninguém irá conseguir iluminar e aquescer mais o mundo do que ele. E creio que será muito difícil se conseguir recriar outro Michael Phelps, ou mesmo, algo tão veloz como Usain Bolt. Ou o homem será capaz de correr os 100 metros em menos de 9’50”? Ou quem sabe sagrar-se vencedor em duas olimpíadas seguidas, dos 100 e dos 200 metros rasos! 100metros é uma corrida. 200 o dobro. Talvez por isto ninguém o havia conseguido até o aparecimento deste jamaicano. E fazê-lo em duas olimpiadas me parece difícil de voltar a acontecer. 

Se bem que eu achasse que dificilmente alguém voltaria a ganhar sete vezes o torneio de Wimbledom, como Pete Sampras o havia feito e este ano, naquilo que muitas já consideravam como certo - o final da carreira de Roger Federer - eis que o suíço iguala a marca do norte-americano. Mas alguma outra mulher será capaz de chegar aos nove titulos alcançados por Navratilova? 

Concordo que o material esportivo está sempre em evolução, assim como as formas de treinamento e mesmo de “vitaminação”. Outrossim, existem limites. Mas seriam estes limites pontos impossíveis de serem ultrapassados? Se são ou não daqui para a frente, creio que uma coisa os poderá fazer cair. E esta coisa é aquela imensa vontade de vencer, que nascem com alguns ou são incentivados por pais ou instrutores.  O da abnegação, da total entrega, do compromisso de suplantar aquilo que parece ser impossível de ser suplantado. Do compromisso para com o esforço supremo, de superar seus próprios limites e preferencialmente os de seus advers]arios. São estes fatores que a meu ver, fazem a verdadeira diferença, entre o campeão e o muito bom atleta.

Isto que acontece com humanos, também ocorre com os equinos. Houveram grandes cavalos no mundo: St. Simon, Ormonde, Bayardo, Nearco, Ribot, Sea-Bird e agora Frankel. Como explicar aquele algo maior que estes possuem em relação a seus adversários? Não sei. O que sei é que eles suplantam seus limites, mesmo sendo para muitos, considerados irracionais. Pois vos digo, com a experência que tenho neste setor: muitos deles tem mais discernimento, do que a grande maioria dos politicos. Principalmente os brasileiros.

Morador que sou nos Estados Unidos, desde 1987, diria que uma coisa aprendi neste pais. Eles se acham o número 1. Se são ou não, isto é o menos importante. O que me parece importante, é que chega na hora de representar sua bandeira, seus atletas chegam a seus respectivos limites. Quando ainda atletas mirins, em competições escolares passam pelo mesmo ritual cerimonial de um atleta olimpico. Isto os condicionam. Isto os fazem acreditar que nenhum jogo está terminado até o apito final do juiz. O futebol feminino foi talvez o exemplo mais efusivo a ser comentado. Imaginem numa semi-final estar perdendo de 2 a 1 e com vontade conseguir empatar o jogo com dois minutos a mais do tempo normal. Ai na prorrogação, estar empatando de 3 a 3 e a um segundo do apito final, fazer o gol da vitória? Pois é, isto é que chamo de um compromisso com a vitória. Isto está à flor da pele no atleta que defende os Estados Unidos, tendo este nascido ou não no pais. E apenas latente em muito outros atletas de outros países. Mas como chegar a este nivel de determinação? A este compromentimento?

Numa entrevista com os principais atletas olimpicos norte-americanos vários detalhes vieram a luz. Um por exemplo, que me chocou, foi um atleta afirmar que faziam quatro anos que não via televisão. Imaginem incutir isto na cabeça de um atleta brasileiro. E a caipirinha? E a praia? e a Balada? Imaginem o Neimar não indo daqui até a Copa, a um pagode sequer? Errado ou certo, aquele que assim falou, ganhou sua medalha de ouro. Vamos ver se o Neimar nos trás a Copa...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

COMO GANHAR AS OLIMPÍADAS AQUI NO RIO DE JANEIRO

Eu compreendo que as olimpíadas foram criadas em um momento distinto. O nobre barão de Cupertin, era o reflexo de uma sociedade que ainda acreditava que era mais importante competir do que propriamente ganhar. Hoje, os valores são outros. É mais importante ganhar do que propriamente competir. E de sua criação, até o presente momento, muitas modificações foram impostas para adaptação de um jogo antigo, a uma época moderna.

Sempre achei que ser disputada apenas por amadores, uma coisa de pouco senso. Pois, a idéia básica sempre foi mostrar o que cada uma nação era capaz de produzir. Logo, quando os profissionais foram acolhidos em esportes coletivos e mesmo no tennis, vi esta medida como lúcida. Outrossim, como disse anteriormente a ideia básica sempre foi o que uma nação seria capaz de produzir entre seus filhos, isto é os que nasceram em solo pátrio, não importando onde foram criados ou mesmo onde treinam.

E parece que o brasil, faz parte da minoria dos países que se utilizam de seus filhos. Tão somente de seus filhos. Houve uma época que um grupo de países que formavam a extinta União Soviética dominaram estes jogos. Não era para menos, além da gerência militar que eram obrigados a viver, na verdade eram sete ou dez nações juntas. Graças a Deus, esta união, ruiu, junto com um muro e um regime. Mas vejo hoje os estados unidos usando destes mesmos artifícios. Porto Rico tem a sua própria equipe, mas a terra mater, aceita a nacionalização de vários nascidos em outras paragens.

Desculpem, mas não acho isto justo. Ainda mais que um dos requisitos para se tornar residente, e posteriormente cidadão norte-americano, é ser um must naquilo que o faz. seja na engenharia, como no esporte. Ai o que se vê neste time americano é um montão de nascidos em outros países, para se tentar desbancar a China, que até que me provem ao contrário, tem em sua equipe, apenas nativos.

Como pode ser visto, a lei do Gerson, se tornou internacional. levar vantagem em tudo, passou um desejo além fronteiras. O que se está fazendo neste exato momento, é o poder imoral de uma ilusão vendida aos olhos nacionalistas. A vaga sombra de intenção de uma velada meia-verdade vem casada à comiseração. O perfeito equilíbrio entre nacionalidade e inverdade me parece claro. Límpido. Afirmo isto com a impassibilidade que só as grandes convicções o podem fazer sentir.

E tudo isto para que? Para se vender mais material esportivo, Coca-Cola e contas bancárias. Como na Copa do mundo, as olimpíadas passaram a ser propriedade dos patrocinadores. Qualquer um que possa sair da obscuridade comum e tenha um patrocínio, pode chegar lá ao pódium. Basta apenas achar o pais certo que o acolha. estas mutações espontâneas e súbitas, podem a longo prazo, desvirtuar, os ideias básicos do nobre Barão de Cupertin. Não que isto possa fazer muita diferença para alguns.

Entre as maiores exportações do Brasil, creio que estão o café, a carne, as laranjas e os jogadores de volley de praia. Estes últimos estão em países que eu juro não saber que sequer existiam.

As próximas olimpíadas serão no Rio de Janeiro. E não podemos fazer feio. A Inglaterra sede das atuais, chegará em terceiro no quadro de medalhas. Aliás a turma da Rainha, quando organiza algo, não perde viagem. Ate uma Copa do mundo ganharam, com um gol que a bola que não entrou.

Temos uma das maiores populações do planeta.  E nunca conseguimos chegar entre as 15 primeiras nações, por número de medalhas, em qualquer olipiada até aqui disputada. Este ano periga que cheguemos atrás do Kazakstan, cuja população é menos de 10% que a nossa. Logo algo deve ser feito. Como inventamos a lei do Gerson, deveríamos acrescer a este já grande número de gente que aqui nasceu, pessoas como o Lionel Messi, que no fundo no fundo adoraria ser espanhol e campeão do mundo; o Lebron James, que mais parece puxador de samba da Mangueira e já vive em Miami, cujo clima é semelhante ao do Rio de Janeiro; o Michael Phelps, que não teve infância e nas próximas classificatórias não creio que possa fazer parte do time norte-americano; o Andy Murray, que agora que a Escócia parece que finalmente vai se separar da Inglaterra, poderia bem que adotar a nacionalidade brasileira; o Ruben Limardo Gascon, um venezuelano que como todos preferiria até a dona Dilma, ao Hugo Chavez; o Kirani James de Granada, para nos representar nos 400 metros, já que Granada e nada é a mesma coisa e certamente o Usain Bolt, que tem todos os trejeitos cariocas e apenas não foi ainda alertado do fato.

Para o último caso, independentemente de preferências partidárias, mandemos para a Jamaica o Lula - que adora viajar de graça - e creio piamente, que do encontro dos dois homens mais rápidos do planeta - cada um em sua especialidade -, há de certamente nascer uma nacionalização brasileira, com direito a cesta básica. 

Cuidado apenas, que as medalhas de ouro não venham a desaparecer como a taça Jules Rimet...