ESTAMOS NO INICIO DO FIM?
Difícil se controlar o terror. Ele é um sombra Maligna que paira sobre a terra e nos espreita, sem que se possa divisá-lo. Os que dele se aproveitam fazem parte de um exército sem uniforme. Trabalham em células e são comandados por pessoas que tem na paciência, na fieza e na observação, seus pontos mais sugestivos de personalidade. E por isto o terrorismo é o maior perigo que o mundo vive, depois do efeito estufa.
Muita gente está preocupado com o urso branco dos pólos. Outros com o mico-rei das florestas brasileiras e as baleias de onde forem. A extinção de todas estas espécies é digna de grande preocupação. Não nego. Outrossim, temo mais – pelo menos a curto prazo - do que o homem pode fazer de mal contra seu semelhante do que propriamente está fazendo contra o meio ambiente em que vive. Desculpem o egoísmo, porém, a extinção humana é a minha maior preocupação no momento.
Os Estados Unidos da America tem muita culpa neste cartório. Homens como Saddan Hussein, Osama Bin Laden e Anwar Al Awlaki são produtos desta grande nação, que quando precisava deles, para lutar contra o inimigo na marca da vez, os proveu de treinamento e armamento para que completassem o serviço de que tanto necessitavam. Você treina, atiça e alimenta a fera, e muitas vezes se esquece que um dia ela pode se virar contra você. E quando isto acontece, tenta-se colocar a opinião pública contra estes novos inimigos, na tentativa de fazer esquecer quem os formou.
Não existe uma forma de se garantir plenamente contra o terrorismo. Um homem faz a diferença e não se pode controlar todos os homens do mundo. Imaginar que alguém entra numa fortaleza da C.I.A. e implode com sete de seus membros durante um jogo de volleyboy me parece a primeira vista impossível de acontecer. Mas aconteceu. Como um árabe ali penetrou e não foi devidamente checado, mais estranho ainda. Ou houve falha na malha fina, ou o cara era bem conhecido daqueles que estavam responsáveis pela segurança.
Semanas antes um militar, o Major Malik Nadal Hassan se não me engano com patente medica, matou a vários de seus companheiros na base militar de Fort Hood no Texas. Estaria ele infiltrado a espera de sua missão, ou um surto psicótico o atacou? Teria ele se comunicado, como é alegado, com Anwar Al Awlaki (o cara com cara de padeiro, na foto de introdução), um homem ligado ao 9/11 e que parece ser o mentor de um jovem que tentou explodir uma bomba em um avião que se aproximava do aeroporto de Detroit?
Anwar Al Awlaki, é norte-americano, nasceu no novo México, foi aqui educado, treinado e apenas em 2002 deixou os Estados Unidos e hoje habita no Yemen. Na realidade outro made by USA, e que se utiliza hoje do facebook para recrutar os Hassans e Abdulmutallabs da vida.
Não dá para imaginar também que este nigeriano de 23 anos chamado Umar Farouk Abdulmutallab, que teve seu visto negado para voltar a Inglaterra, que entrou numa watch list de possíveis terroristas, não estava numa lista daqueles que estão proibidos de estar a bordo de um avião para os Estados Unidos. Está bem que estes dois últimos atentados tenham sido perpetrados no natal e no Ano Novo, duas datas onde normalmente existe um relaxamento geral. Mas não justifica as pisadas na jaca!
Para terrorista não existe feriado, sábado ou domingo. Da mesma forma que estas datas não afetam o trabalho dos marginais no Rio de Janeiro. Coibi-los é uma necessidade. No Rio de Janeiro a coisa é mais fácil, pois, a grande maioria destes estão confinados a prisões e a favelas. Em relação ao terrorismo ele podem estar em qualquer lugar. Pode até ser o seu vizinho. Aliás, dizem as más línguas, que o major Hassan viveu nas circunvizinhanças do presidente Barak Obama, tanto em New York como em Chicago.
Pergunto-me: qual teriam sido as conseqüências se Abdulmutallab levasse com sucesso no dia de natal, sua missão no vôo 253 da Northwest? Os pretensos dizimados Talibans, assumiram a responsabilidade pelo atentado, Imaginem se eles não tivessem sido dizimados...
Está cada dia mais difícil de se viver no mundo de hoje, principalmente para aqueles que como eu viajam. Confesso que a situação daqueles que vivem no Rio de Janeiro também não é das melhores. Nunca se enganem. Não achar que o que aconteceu com o seu visinho ou colega de trabalho nunca aconteceria com você, é uma forma de querer tapar o sol com a peneira.
Neste primeiro dia do ano, recém findo, espero que os problemas e segurança no mundo, no Rio de Janeiro e na calota da estratosfera, sejam solucionados, pois, não existe nada mais lindo ou poético, do que se acordar, ver a pessoa amada e sentir aquele tremenda vontade de viver mais um dia de sua vida. Mas tem gente querendo acabar com isto.
Se existem preces que possam contribuir, vamos então rezar, pois, a vida humana é tão importante. Não pode ser de maneira alguma desperdiçada.