domingo, 24 de janeiro de 2010

O NORTE-AMERICANO E O BRASILEIRO







A INOCÊNCIA É UMA FORMA DE INSANIDADE

Outro dia me perguntaram, qual era em minha opinião a diferença básica entre norte-americanos e brasileiros. Senti-me a principio pasmo - Um estado de espírito muito normal quando você passa dos 50. Mas refleti e cheguei a algumas conclusões, que aqui repasso.

Eu diria que várias e não saberia dizer com exatidão quais, seriam as mais significativas. Seria como um exercício fútil de proselitismo institucional, tentar justificar o injustificável. Ou algo semelhante. Mas algo pode ser dito. E assim o faço.

Fisicamente, norte-americanos e brasileiros, são distintos. Nas mulheres então nem se fala. O maior atributo aqui nas mulheres é a vanguarda. No Brasil, eu diria, a retaguarda. Nos Estados Unidos as mulheres estão dotadas de seios gigantescos e um total ausência de carne na região glútea. No Brasil, verifica-se exatamente o contrário. Muita bunda e pouco peito. Logo, os focos atribuídos de aplicação aos dois tipos de espécimes, em se tratando de silicone, são em regiões distintas.

Em termos prioritários, a mulher americana está mais preocupada com a demanda – o carro, o relógio, o tipo de credicard, o endereço – daquele com quem está interagindo. A mulher brasileira, em contrapartida, ainda se deixa levar pela oferta, principalmente pela facilidade de nas praias, as sungas masculinas acusarem o volume dos documentos de seu portador. São interpretações mecanicistas, outrossim, válidas para este tipo de pensamento imediatista.

O que me faz lembrar Graham Greene: a inocência é uma forma de insanidade”.

Nos homens, embora a diferença de altura e das cor dos olhos sejam fatores que não podem passar a desapercebido, diria que o saramento do homem brasileiro se antepõem ao sedentarismo do similar estaduniense. Também, não é para menos. Aqui o homem vive para trabalhar. No Brasil - quando se trabalha - o que o faz, faz para  viver. Este é um fator crucial, pois, altera humor e conduta, nos dois espécimes em questão.

O papo principal do homem norte-americano é negócios. O do brasileiro – exceto os paulistas – é variedades. No caso das mulheres, as gringas preferem assuntos sobre o lar e as agruras de seus filhos no colégio. No Brasil a moda e a novela das 8 são assuntos mais fortes a se discutir. Evidentemente que estou generalizando o que causará certamente pasmo aos possessos, como tão bem diria Paulo Francis.

Volta a teu esgoto rato imundo”! Clamariam as feministas. Mas será que elas ainda existem? Duvido. Pois, mesmo aqui neste pais onde esta corrente de pensamento foi criada, hoje a mulher norte-americana tem consciência que a loura burra leva mais vantagens do que a sardenta de óculos itelectualizada. Mesmo a intelectualizada, hoje, se faz de burra, para tirar um melhor proveito. A brasileira, - principalmente a carioca – já aprendeu esta lição há anos e a exerce com extrema maestria.

O objeto feminino de coleção particular aqui nos Estados Unidos é executivo. Trabalha, tem alto cargo e dorme com o patrão. Mas tem seus biscates por fora, principalmente na hora do almoço. O similar nacional, está na vitrine, quara na praia e se enfeita nos spas da vida, para receber mais tarde, seu senhor. Permitido de se admirar, mas proibido de se tocar. Pelo menos antes da sete da noite.

Nos esportes, os norte-americanos gostam de usar mais as mãos. Nós, os pés. Nos manufaturados eles dão mais ênfase ao Made in USA. Nós, ao Made em qualquer lugar, que não seja no Brasil. Seja este com Z ou com S. E na alimentação, somos o povo do vatapá, da feijoada, do cozido, do feijão com arroz, enquanto eles preferem o cachorro quente, a pizza e o hambúrguer. Sentamos para comer a volta de uma mesa. Eles no sofá ou no banco de seu automóvel.

Mulher no Brasil, na maioria das vezes, sai da casa dos pais para casar. E as vezes voltam se as coisas não dão certo. Nos Estados Unidos elas invariavelmente saem para estudar na faculdade e não voltam jamais. Apenas no Thanks Giving.

Politicamente somos igualmente distintos. Aqui existem hoje três partidos políticos. Dois gigantescos os Democratas e os Republicanos e um menor, o Liberal. No Brasil devemos ter uns vinte. Do verde ao PT. Nos Estados Unidos, para se assumir qualquer cargo politico você tem que ter ficha limpa e conseguir cativar o eleitorado. Ai no Brasil, a ficha pode ser qualquer uma, o que você necessita é ser irmão de alguém ou camarada de confiança do homem. O curral eleitoral o elege. Vejam o caso presente da ministra Dilma...

Enfim, são duas raças distintas. Uma desenvolvida basicamente pelos ingleses e franceses marginalizados politicamente da Europa. Outra pelos portugueses degredados, formada por assaltantes de bancos e estupradores. Houve bastante miscigenação no Brasil, principalmente em suas principais capitais e pouca – principalmente nos estados chamados centrais – nos Estados Unidos. Isto é outro fator que difere a fixação nos genes.