O CHEQUE SUECO DO OBAMA
E o nosso querido Obama ganhou o seu Nobel da paz.
Quem diria? Vai levar para os Estados Unidos, mais um cheque sueco.
O problema é que a meu ver, embora louvável,
não existe um ser humano na face da terra
- a não ser os membros da comissão julgadora do prêmio sueco -
que possa justificar, em sã consciência, a verdadeira razão deste fato.
Mistério absoluto...
Pelo que me consta, nunca foi aferido a alguém um prêmio pelo que ele possa fazer. Sempre a temática tem sido até o presente momento, pelo que o sujeito fez. Nunca pelo que ele fará, ou possa fazer. Mas com Obama tudo parece ser diferente. As coisas simplesmente acontecem a sua volta. Este sim me parece um predestinado. Ele consegue tirar o melhor do que cada um. E tirou de uma banca, que normalmente coloca muita banca...
Não existe ineditismo na ação. Dois outros presidentes norte-americanos, ambos igualmente democratas, do meu tempo, ganharam este prêmio. Jimmy Carter, por seu trabalho pela paz entre árabes e judeus. E Al Gore, por alertar aos habitantes do mundo, que este vai acabar em pouco tempo. Ambos, justíssimos, diga-se de passagem.
Obama nem mal esquentou a cadeira e já ganha o seu. Achei incrível. Mas aprendi de há muito, que tudo é crível nas terras de Tio Sam. A única coisa que você não pode fazer é deixar de pagar o imposto de renda. Al Capone é a prova disto. Nunca foi indiciado pelas centenas de mortes pelas quais era responsável, mas como burlava o fisco, entrou em cana bonitinho.
Eu diria até, que suspeito que possam existir algumas razões para que Obama tenha ganho este prêmio. A primeira de ordem natural. Qualquer um que entrasse no lugar de Little George já seria visto como algo espetacular, pois, pior que o antecessor é impossível de se imaginar. Outro de ordem estético. Pegava mal ter um presidente que baba na gravata. Outrossim existe outro de ordem moral. Na verdade uma razão muito forte que me vem a minha cabeça, é o fato dele impossibilitar a entrada de Sara Palim e sua cafona família, na vice-presidência dos Estados Unidos. Isto seria o inicio do fim.
Mas existe um de âmbito brasileiro. O fato dele ter chamado o Lula de o cara. Isto conta, pelo menos na visão de nosso presidente que em seu discurso, só faltou dizer que fora ele que influenciara a banca para conferirem a comenda a Obama. No final, já meio atrapalhado e suando em bicas, alegou que o fato dele ser negro ajudara.
Lula é uma figura. Ejacula mesmo que seja com o membro alheio. De agora em diante vai arrumar um jeito de conseguir ganhar também o seu Nobel. Não acredito que possa ser em letras, mas em alguma outra opção ele vai dar um jeitinho de se enfronhar. Afinal este prêmio tem dois atrativos que o inebriam: exposição e um cheque.
Ninguém sabe ao certo porque o premio Nobel da Paz foi dado a Obama. Nem mesmo o próprio Obama. Mas isto não importa. Suspeita-se que seja um alento, uma suplica, uma desesperada tentativa de se atingir um equilíbrio lógico em um mundo hoje dividido até por crenças religiosas. Creio que isto a ele foi ofertado para afiançar que o mundo espera que ele com sua forma diplomática e afável de tratar de assuntos delicados, possa apagar a nódoa deixada por seu antecessor, de criar guerras – somente em países que tenham petróleo - e inventar motivos depois.
Sempre existe uma razão nas atitudes desta comissão, que determina quem são os ganhadores do Prêmio Nobel. Principalmente no concernente ao da Paz. Acho que mais uma vez eles demonstraram estar, anos luz a frente dos outros. Estão jogando no futuro. Repaginarei. Estão jogando para que possamos ter um futuro, pois, com Coréia do Norte e Irã, capacitando-se a ter armas de destruíção em massa, o resto do mundo tem uma viável chance de virar pizza, antes da virada da próxima década.
Gosto do Obama. Trabalhei para que ele fosse eleito. Fiz a minha parte e vibrei com sua vitória. E o fiz espontaneamente e de graça. Coisa que não me é comum, pois, luto dia a dia por minha sobrevivência, pois, vender cavalos de corridas e livros escritos por alguém desconhecido com eu, não é nada fácil nos dias de hoje.
Aliás, a aqueles que chegaram até aqui, tenho um pedido que considero razoável. Pedir para vocês comprarem um cavalo de corrida sei que é muito complicado. Mas um livrinho chamado O SUBMARINO DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS, nem tanto. Quem sabe com ele, eu não ganho um dia o Nobel da literatura. Seria o primeiro dado a um brasileiro e propiciaria que eu embolsasse também um cheque sueco, para liquidar com o meu morgage?