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E a gente toma conhecimento do fato, principalmente quando um pais é sério em suas estatísticas, como o são alguns do continente europeu, o Japão e os Estados Unidos.
A gripe suína, que nada têm com os suínos é conhecida tecnicamente como a H1N1. Matou em seu ínicio quase o mesmo numero que a AIDS. Vocês duvidam? Esta nefasta anomalia atacou 22 milhões de norte-americanos, matando nada menos do que 3,900 pessoas sendo 540 crianças. Dos 22 milhões atacadas, nada menos que 8 milhões eram crianças. 36,000 foram hospitalizadas e as 540 já citadas pereceram.
O que surpreende na H1N1 é o fato das gripes outras, que iniciam seu ciclo agora, com a chegada do inverno, normalmente serem fatais em 90% para os maiores de 65 anos. Com a H1N1 a coisa funciona de uma maneira diametralmente oposta. 90% dos casos fatais são com os que vem abaixo desta faixa etária. E tem como principais alvos, as grávidas, os diabéticos, e gente jovem com problemas neuro musculares.
Ainda não foi achado o antídoto que minimize estas perdas humanas, embora o Tamiflu e o Relenza quando tomados ainda no inicio da gripe, tenham funcionado na grande maioria dos casos. Mas agora é esperada que a H1N1, volte a atacar – como o fez antes - nos 48 estados da união e as salas de emergências dos hospitais voltem a ficarem superlotadas.
Na temporada virótica anterior, 98,000 pessoas foram hospitalizadas segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Um outro Centro, o de Imunização de Doenças Respiratórias, acredita que a onda gripal seja ainda maior para esta temporada. Estima-se em mais de 200,000 a serem hospitalizados. Logo, ficar no frio, não me parece ser a melhor medida para este fim de ano. Tô fora!
Vou ao Brasil como visitante e me mantenho informado do que acontece por ai, pela Globo Internacional. Logo, não sou a pessoa mais abalizada para tecer comentários sobre como esta gripe é combatida no Brasil. Me lembro que atacou muita gente no sul e muitos que andaram viajando pela Argentina. E gozado que foi a própria Argentina a primeira a fechar suas fronteiras para com o México. Típica ação platina de quem ataca primeiro, para não ser atacado. Nas Falklands não funcionou...
Mas sei que a Dengue, nunca conseguiu ser extirpada no Brasil. E isto para mim é um indicio que as coisas podem não estar sendo combatidas da forma que deveriam ser.
Viajar aqui para os Estados Unidos de Dezembro a Março, para estados realmente atacados pelo frio, é fria. Tudo é controlado, mas existe uma inevitável invasão de gente vinda dos quatros cantos do mundo, e é necessário apenas um portador, para que o problema se alastre e se transforme em uma epidemia de longa escala e incomensuráveis proporções.
Acredito que tenha imunidades, pois, não pego uma gripe tem tempo. Aliás, peguei uma em Agosto, em minha última estada no Brasil. Fazia anos que não ficava acamado vitima de uma sequer. Não sei se é o salitre, o sol, ou o excesso de vegetais que minha esposa me obriga a comer. O certo é que tenho sofrido pouco com as crises epidêmicas. Talvez seja apenas a sorte ou alguém lá encima esteja olhando por mim.
Sei que é difícil se controlar uma epidemia. Aceito o fato que até exista gente bem intencionada tentando solucionar definitivamente o problema. Mas o certo é que de bem intencionados, o inferno está cheio. Espero que o Brasil, que atravessa uma boa fase, pense não tão somente em cestas básicas, ajuda família e outros programas bolados e levados eficazmente adiante, por serem bons geradores de voto. Combater de forma eficaz o surto da H1N1 pode até se tornar outro gerador de votos se bem explorado e a gripe realmente contida.
A saúde e a educação, não parecem ser a prioridade deste governo. Repaginando. Nunca foi em governos anteriores. Logo, a atual gestão está no mesmo nível das anteriores. Deixando de lado o problema e o empurrando com a barriga. Que nem o saneamento básico, se chama mais atenção a colocação de um bica do que a implementação de um melhor sistema de esgotos. Trás mais votos se distribuir a sardinha do que ensinar e dar condições mínimas do contribuinte se transformar em um pescador. Esta é ainda a lei do terceiro mundo, ao qual pertencemos, embora tentamos vender uma imagem de emergente.
Somos emergentes na medida do possível. Nunca nossos bancos, os em atividade no território brasileiro ganharam tanto dinheiro. Mas a real emergêcia de uma nação se faz com educação e saúde, e neste ponto, que me desculpe o atual presidente, nem ele - famoso por conseguir tapar o sol com a peneira - o poderá defender perante gente que tenha um QI acima de um símio.