ERRAR É HUMANO, PERSISTIR NO ERRO...
Ontem me ative ao amigo de juventude Osvaldo, que por força do destino fez valer a sua eterna vontade de ser chamado e reconhecido como Oswald, no decorrer de sua existência. Outrossim, o grande ensinamento de vida que ele me deu, foi o de mesmo nadando contra a forte correnteza, ter conseguido ser aquilo que sempre sonhou. Antes tarde do que nunca.
Tentar ser aquilo que não é, me parece ato falho. Destituído de qualquer racionalidade. Pode-se seguir a principio um caminho, seja ele qual for, mas tem que se ter a hombridade de reconhecer seu erro ou que aquilo que você realmente está exercendo, não foi designado para você. Aquilo que não tem o seu perfil, muito menos a sua cara, tem que ser abolido de sua existência. Imaginem o Picasso médico, o Dr. Pitangui puxador de escola de samba, o Garrinhcha escritor e a senhora e ex-terrorista Dilma, ministra ou presidente de uma nação! Realmente não combina.
O que o presidente Lula está tentando fazer é o mesmo que o pai do hoje Oswald, tentou fazer, com seu filho Osvaldo. Ou mesmo, para se dar um exemplo de maior significância, o que o Feola tentou fazer no inicio na Copa do Mundo de 1958. Escalar o time errado.
O time que entrou em campo para estrear contra a fraquíssima Áustria, como pode ser visto na foto de abertura foi Gilmar – De Sordi, Bellini, Orlando e Nilton Santos – De Sordi e Didi – Joel, Mazzola, Vavá e Zagallo. Ganhamos de 3x0 mas não convencemos a ninguém. Quanto mais a nós mesmos. A seguir empatamos com os perna de paus dos inglêses em 0x0. E teríamos a seguir que enfrentar os favoritos daquela competição; a Rússia. Aí o gordo Feola foi acordado e chamado a razão, dizem as más línguas pelo Didi e o Newton Santos, que dentro do campo, sabiam melhores do que ninguém que o motor estava batendo pino. E o Brasil, mudou naquele ponto, ganhou da Rússia e terminou a Copa, sagrando-se pela primeira vez campeão do mundo com Gilmar – Djalma Santos, Bellini, Orlando e Newton Santos – Zito e Didi – Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo. Deu para se notar a diferença? Como pode ser visto na foto que s segue.
Errar é humano, persistir no erro é que difere o inteligente do imbecil, ou moderando o termo, do mal intencionado ou mal preparado.
Se existe uma coisa que não podemos vestir o presidente Lula é a carapuça de ser um imbecil. Longe disto. Ele tem a vivacidade do homem que viveu na rua e soube trilhar o seu destino. De alta didática, provou estar preparado para manejar política, mesmo não entendendo patavina de qualquer área de seus ministérios.
Sempre defendi a tese que se Einstein fosse o presidente da Microsoft, ele a arruinaria em dois anos. O presidente de uma república, como o treinador de uma equipe de futebol, tem que ser o homem que escala bem a sua equipe e sabe equilibrar os egos daqueles que a compõem dentro e fora do campo. Muitos dos quais que se julgam gênios.
Que as feministas me desculpem – embora eu acredite que nem para as feministas, a candidata do nosso presidente agrade – mas não dá para aceitar a tese que a senhora Dilma tenha capacidade de gerenciar uma nação continente, emergente e tão complexa como o Brasil.
Para quem não acredita eu perguntaria. Você tem um banco, uma industria ou mesmo um supermercado, para quem você daria os plenos poderes de decisão, a dona Dilma ou ao senhor Serra? Vamos esquecer de preferências pessoais. Vamos nos ater apenas na capacidade profissional demonstrada, até o presente momento, por cada um. Esquerda por esquerda, ambos lutaram contra a revolução. Logo, não há como diferi-los. Dona Dilma dirigiu algum Estado, alguma prefeitura. Foi eleita para algum cargo importante de gerenciamento pela força do voto popular? Eu acho que não existe chance da preferência racional recair nesta senhora.
Eu era bem pequeno quando o Brasil ganhou a sua primeira Copa. Me lembro que estudava no primário do Colégio Santo Ignácio, no Rio de Janeiro, e recebia as informações dos resultados dos jogos, durante as aulas, pelo diferença de horários entre a Suécia e o Brasil. Não havia televisão, apenas rádio. Rádio exagerava, mas não mentia.
O Feola nos deu uma lição. Se obrigado ou não, não cabe a mim julgar. O que interessa é que redimiu-se de seu erro inicial e teve a grandeza de mudar. Por isto ganhamos aquela Copa e outras mais.
Aprendi com esta lição, que tudo na vida tem uma razão de ser. Você nasce com dom. Cabe a cada um descobrir o seu. Quem o faz cedo, vive mais tempo feliz consigo mesmo. Quem o exerce por prazer, acaba obtendo melhores resultados. Mudei da arquitetura para os cavalos de corrida, em minha vida profissional, pois, isto era o que eu queria. Foi o meu chamado. Não me arrependo. Hoje igualmente escrevo, pois, isto me dá prazer. Mas nunca seria chefe de uma nação porque o cara assim o quis.
Se não sou gênio, Deus instituiu-me pelo menos com o senso do ridículo.