terça-feira, 1 de junho de 2010

ETA PAISZINHO COMPLICADO!



O ORGULHO DAS DISTÂNCIAS

O Brasil é um pais complicado. Eu acho que disse isto ontem e ante ontem. Pois é, volto a dizer hoje. E não estou exagerando.

Choveu muito aqui em Hallandale, e como no Rio de Janeiro (não é que rimou) quando chove. acabam-se as opções. Você tem que arrumar o que fazer. Ai eu deparei no Y-Tube com a entrevista da dona Dilma com a bem preparada jornalista Miriam Leitão. Acredito que seria um dos melhores programas cômicos se não fosse trágico imaginar que esta senhora, totalmente despreparada para com assuntos econômicos e financeiros, possa governar o nosso pais pelos próximos 4 anos. É... felizmente no máximo quatro, pois, não acredito que dure oito. Me parece um pouco caidinha...

Dona Dilma provou mais uma vez que não entende nada de economia. Decora um texto e qualquer que seja a pergunta ela disserta sobre o texto. Não importa que a pergunta não se encaixe no texto. Ela vai para o texto e quando é interrompida, perde o fio da meada e volta a algum ponto do texto e dali reinicia, mesmo que esta segunda dissertação não tenha não apresente continuidade de coerência com a primeira, pois, muitas vezes o texto de interligação foi omitido, ou esquecido. O senhor Paulo Maluf, em quem esta senhora certamente politicamente se inspira, o fazia melhor. Talvez por seu cérebro ser melhor dotado...

Para o individuo de conhecimento rudimentar da economia, o “economês” usado pela ex-ministra é estupidificante, encarquilha e mumifica o abismo de seus desconhecimentos. Ai o cara desliga, e vota no que o seu estomago ou o "Cara" manda.

E porque isto acontece? Primeiramente o despreparo que esta senhora habita a respeito de assuntos econômicos. Duvido até que ela possa entender sequer de economia doméstica. Será que já enfrentou uma fila de super mercado? É a segunda é a sempre eficaz tentativa de encobrir seu imobilismo técnico sobre a questão, falando difícil, aquilo que poucos entendem. E se você não entende, é porque é coisa de alto nível. Esta senhora não é o atídoto que precisamos urgentemente para implantar uma transformação, que possibilite -um estado que cada dia se torna mais pesado pelo exorbitante aumento dos gastos públicos necessários para suprir as necessidades de manutenção de uma base política de partidos  distintos que garantem ao presidente Lula sua governabilidade – para que a marola não se torne um tsunami, quando a maré dos paises que hoje sofrem com a crise, se reverter. O problema que esta venda de apoio parlamentar, está cada dia mais cara.  E para isto o nosso presidente não faz a mínima economia. Pau na máquina. Quando acabar, acabou, cumpanheiro!

Somatizado o isolamento a que a ex-ministra se propõe, como um ser monárquico que vem substituir a um pobre plebeu, ela prega a cegueira áulica, tergiversa para não se usar o termo popular, enrola e joga todas as suas fichas na popularidade de seu mentor onisciente de projetos acólitos. E o Dirceu, por trás, manipula a tudo e a todos.

Será dona Dilma escolhida por ser a pessoa que pode ceder  a este ateu empedernido, versão moderna do cardeal Richelieu que semeia dúvidas em consciências desorientadas como a da ex-ministra. Com o presidente Lula, o tiro saiu pela culatra, pois, falem o que falem , mas Lula tem luz própria. Não se presta a ser moleque de recado. Pode até as vezes agir qual um moleque, mas nunca para dar recados. Sua malandragem está em encarnar o ser que veio de muito baixo e com isto sabe com driblar e se desviar dos disparos. Lei da sobrevivência.

Lula deixa o trabalho não muito limpo para os banqueiros e empresários. Ele age qual o Robin Hood em defesa do menor aquinhoado pela sorte. A classe trabalhadora ordeira, terá agora então para lhe dirigir uma senhora que parece ser insubordinada e advinda de uma não muito confiável classe: a da burguesia, intelectualmente despreparada, mas em ascensão

Depois desta entrevista que assisti amparando meu queixo, para que ele não caísse, cheguei a um plena conclusão. Estamos a frente de uma monarca iluminista e iluminada, no exercício de sua total impertinência. Como Proust tão bem acentuaria em sua capacidade de dizer tudo em poucas palavras: “o orgulho das distâncias”.