domingo, 20 de junho de 2010

"QUANDO A CANALHA COMECA A PENSAR QUE RACIOCINA ...TUDO ESTA PERDIDO"




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nosso "comandante em chefe" , fez uma declaração "histórica", esta semana, na posse de diretores do Sebrae: 

"Temos que reconhecer que a situação é delicada, e que essa crise é, possivelmente, maior que a crise de 1929. E temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da II Guerra Mundial. Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência, porque... eu não admito que, uma guerra, para resolver um problema econômico, tenha 6 milhões de mortos".

COMENTÁRIOS / REGISTROS HISTÓRICOS:

1. A segunda Guerra Mundial não teve absolutamente nada a ver com a crise americana de 1929;

2. A segunda Guerra Mundial foi motivada pelas condições impostas à Alemanha pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918;

3. A segunda Guerra Mundial encerrou com 52 milhões de mortos, quase dez vezes mais que o número que o boçal falou;

4. Seis milhões foram as vitimas do Holocausto, patrocinado pelos nazistas.O dito cujo confundiu tudo o que a Assessoria dele informou (tenha paciência, não queira que ele decore tudo que lhe passam).

5. Em 1929, o mundo não tinha e nem imaginava o que seria uma economia globalizada;

6. Franklin D Roosevelt resolveu a crise americana diminuindo custos e impostos, e reduziu drasticamente as despesas do governo, exatamente o contrário do que o antológico anta e seus ministros estão fazendo;

7. Pela declaração imbecil, Sua Excia Metalurgíssima, Sr. Luis Inácio Lula da Silva, imagina que a crise só será extinta por meio de uma guerra mundial, mas ele, "o grande pacifista e magnânimo líder" não admitirá uma guerra mundial para que a crise seja solucionada; 

E esse é o cara que atingiu 84% de popularidade. .. Eu faço parte dos 16%... 


Outro dia eu atentei para o fato que a Copa do Mundo estava perdendo aquele perfil inicial de um confronto de nações. A maioria dos grande jogadores não jogam em seus paises de origem. E apenas alguns poucos paises considerados de médios a grandes em termos futebolísticos, como a Itália e os Estados Unidos, tinham todos os membros de seu selecionado jogando dentro de seu território. Pois bem, dos 23 jogadores da Argélia, nada menos que 17 nasceram em solo francês. O Japão tem três brasileiros em sua equipe. E eu já falei dos brasileiros em Portugal e um até na Alemanha. Sem contar os de Bósnia e da Polônia, que são “alemazinhos desde pequenininhos...” Uma armação, do tipo congresso brasileiro.

Brasileiro, que joga bola, virou artigo de exportação. Os melhores vão jogar na Itália, na Inglaterra, em Portugal, na Alemanha, na Espanha e na França. Os menos abonados, vão para outros paises, se naturalizam e disputam as suas Copas.

Desculpem, se pareço antidiluviano, mas isto descaracteriza o perfil de uma Copa do Mundo, como o faria em uma Olimpíada. Não é mais um pais, uma nação que está ali lutando e tentando provar sua superioridade. São interesses outros, muitas vezes comerciais, pois, hoje são os patrocinadores que regem toda a questão, que estão fazendo hoje da Copa do Mundo, mais um show da Broadway do que propriamente uma disputa de futebol.

Na Inglaterra, nesta mesma época, existem dois eventos muito tradicionais que acompanho com atenção: as corridas de Royal Ascot e o torneio de Wimbledon. E creio que a tradição emanada pelos mesmos, evidentemente moldada na modernidade que hoje é necessária para que qualquer evento levante do chão, não desfiguram estes dois embates esportivos.

Logo, tradição e modernidade podem conviver juntos e juntos tirarem proveito do que há de melhor nestes dois setores. Nada há de conservadorismo em minha reação. O naturalizado tem todo o mesmo direito do nascido. Outrossim, em competições esportivas, deveriam haver restrições mínimas, pois, a coisa está virando uma bagunça. Não é de hoje. Vem do tempo de nosso Mazzolla. Mas agora escandalizou de vez!

Outro escrevi que o futebol não meche muito com o norte-americano, mas quando algo é feito contra os Estados Unidos da América, a coisa vira de figura. O tal juiz de Mali, arrumou uma encrenca. E a FIFA vai arrumar uma ainda maior se ficar querendo agradar paises sem tradição alguma futebolística, mas que votam como os outros tradicionais. Até na primeira página do New York Times, pela primeira vez a manchete foi sobre o soccer. Não sei se os Estados Unidos ganhar a Copa, a manchete será tão significante.

Aqui neste pais que atrapalha a vida de muita gente, mas quando se vê atrapalhado, reage e vai até as últimas conseqüências, geralmente cabeças rolam. Acho que já é hora do juiz de Mali explicar o que viu, ou jogar a culpa no bandeirinha.

Mudando de tópico diria que a Holanda continua firme demonstrando que nada consegue no sol, mas quando o estádio se cobre de sombras, eles aumentam seu potencial e ganham. A noite serão um osso muito duro de roer. E enquanto as nações africanas continuam correndo muito e ganhando pouco, diria que o Japão foi a que mais evoluiu, provando que sua participação na Copa anterior, não foi fruto de apenas estar jogando em seu pais.