sexta-feira, 25 de junho de 2010

SERÁ QUE VAMOS CHEGAR LÁ?



TENHO MINHAS DÚVIDAS


Os primeiros 45 minutos do jogo entre Brasil e Portugal mostrou 7 coisas claras. Não viu, só quem não quis.
  1. O técnico português tem que dar duas bolas, uma para o Cristiano Ronaldo brincar e outra para seus dez outros jogadores.
  2. Que o time português estava com medo do time brasileiro.
  3. Que o Julio baptista mesmo sendo um negão enorme chamado até de a Besta. Não foi visto em campo. Tão acostumado com a reserva no Roma que ficou pertinho do banco.
  4. Que o Dunga aprendeu em parte e a um custo muito alto, a lição de não ter substituído o Kaká quando ele recebeu o cartão amarelo. Tirou o Felipe Melo que estava pedindo para ser expulso.
  5. Aprendeu apenas em parte, pois, deveria evitar. Teria que ter chamado o Felipe Melo a beira do campo, tão logo ele foi atacado por seu adversário, e o proibido de fazer falta no cara. Pelo menos até o termino do primeiro tempo. Tinham apenas 6 minutos a se jogar.
  6. O Newmar precisa de diálogo. Coisa que o Robinho o poderia proporcionar. Não o negão. Um troca entre ambos é necessária, pois, monologo em futebol, só com o Cristiano Ronaldo.
  7. Sete cartões amarelos em 45 minutos. Logo, não foi jogo, foi guerra. Guerreamos bem, mas temos que ter mais celebro do que músculos.

Lições práticas a serem assimiladas, mas que nos mostraram no segundo tempo, que não eram apenas elas.  Deveríamos atentar para outras 7: 

1. O Dunga custa muito a reagir. Exatamente
    35 minutos para notar que o Julio   
    Baptista não estava em campo.

2. Que não temos criatividade, porque um
    meio campo formado por Josué, Gilberto
    Silva e Julio Baptista, não faz time titular,
    nem no time em que minha vó Adelina
    jogou na zona da Leopoldina.

3. Que o fato do Ronaldinho Gaúcho, o Paulo    
    Henrique Ganso não terem vindo por
    vaidades pessoais de Dunga, podem ser o
    fator que nos desequilibrará, agora que  
    criatividade passa a ser necessária.

4. Que Felipe Melo com todas as suas
    deficiências técnicas e Kaká mesmo fora de
    forma são indispensáveis. O Elano, tenho
    minhas dúvidas. Prefiro do Daniel Alves.
    Mas ai é uma questão apenas de gosto. E
    que o Ramirez no segundo tempo, com o
    outro time cansado pode ajudar. Mas o
   que se precisa nesta nova fase que se inicia
   é muito mais do que mera ajuda.

5. Que empatamos com um time que só
    conseguiu ganhar da Coréia do Norte, que
    perdeu de todo mundo (e para nós pela
    menor margem de todas). E isto mostra  
    nossa fragilidade.
6. Que deveríamos dar uma bola para o
   Michael Bastos brincar sozinho e um busto
   de bronze ao Julio César que joga todo
   enfaixado. Ele é a única segurança que 
   temos.

7. Que deveríamos torcer a tarde
   desbragadamente para a Espanha, pois,
   o Chile teria que ser nosso próximo  
   adversário, ou nossas chances de  voltar
   mais cedo para casa, seriam maiores...

Seis times da Europa e cinco da América do sul, demonstram que as coisas andam mudadas nesta Copa, embora eu acredite que apenas Argentina e Brasil, tenham o potencial de chegar a uma final.

Não vai ser moleza se ganhar do Chile. Enganam-se os que assim pensam: mas penso que os Chilenos sempre se apequenam quando enfrentam o selecionado nacional. E isto é o nosso handicap. Se não mostramos nada que os impressione nos primeiros 20 minutos, ai vai pegar. Eles perdem o medo e vem para cima. E afinal de contaS, no atual estágio que nos encontramos, é sempre melhor o Chile que a Espanha.

Uma coisa que me deixou bastante preocupado desta feita, foi o fato de jogarmos sem três titulares e termos caído tanto de produção. Como a Argentina poupou 7 e manteve sua superioridade, isto me fazer crer que não temos um banco de suplentes a altura dos titulares.