ESTÃO MANDANDO PARA O BREJO, A VACA ERRADA
Pegaram a Alemanha pelo pé e garfaram violentamente os Estados Unidos. A Alemanha bobeou, perdeu penalty e como diria nosso comedido e diplomático presidente, em seus bombásticos improvisos – censurados a seguir nos órgãos oficiais - SIFU. Mas na questão dos Estados Unidos a coisa foi realmente feia. Perdendo por dois gols, os Estados Unidos que não é um time, é um pátria, mesmo não tendo o menor conhecimento de futebol, foi lá e empatou. No coração e com muita raça. No final do jogo fez o terceiro e o juiz anulou, e até agora ninguém sabe o porque. Provavelmente, nem o próprio juiz.
O vídeo foi passado centenas de vezes e não há impedimento nem falta de jogador algum norte-americano. Existe sim, dois penaltys de defensores da Slovenia segurando as camisas de dois jogadores dos Estados Unidos e um jogador vindo de trás e metendo a bola no barbante. Ai vem a minha pergunta. Porque colocar um juiz de Mali que pela primeira vez participava de um jogo de Copa do Mundo? É querer encrenca. E encrenca da grossa.
Imaginem a experiência que um juiz consegue angariar em Mali. Estou me referindo a um juiz de futebol, não de surf. Ai no momento como este ele prejudica um time que estaria basicamente classificado em seu grupo e hoje possui bastante chance de não fazê-lo. Mela tudo. Enfurece torcedores e demonstra que estas medidas adotadas pela FIFA, não funcionam no campo. Apenas nas urnas.
Desculpem-me, mas esta gracinhas que a FIFA – para mim uma das mais bem organizadas e bem sucedidas organizações esportivas – leva adiante para agradar a gregos e a troianos, e conseqüentemente angariar votos de reeleição, de vez em quanto, produz este dissabores.
E como colocar o presidente presidente de nossa republica, à frente de negociações de âmbito diplomático internacional que não lhe dizem respeito, por sua total inexperiência e capacidade técnica de geri-los. Como o juiz de Mali em uma Copa do Mundo. Refiro-me a crise atômica gerada pelo mahmoud (o da letra minúscula), e que o Brasil e a Turquia estão tentando meter o bedelho, possivelmente para angariar simpatias futuras.
Cada macaco em seu galho, diria minha santa vó Adelina, e em ambos os casos, tanto o do juiz de Mali como o de nosso presidente, as árvores que para um foi escolhido de estar e o outro escolheu por conta própria se plantar, são frondosas demais para que eles possam explorar com sucesso.
O grande sucesso de qualquer pessoa, inicia quando ela tem plena noção de seus limites. No caso do juiz de Mali, alguém o colocou em uma fogueira e ele se queimou. Até aí, tudo bem. O problema é que consigo conseguiu queimar uma nação que estabelecia, naquele exato momento, uma incrível reação e foi podada no mais importante ponto da mesma.
O futebol, ou o soccer, como aqui o chamam, não meche ainda com o norte-americano. Tinha mais gente ligada na finalíssima do Lakers contra os Celtics, que na partida de seu selecionado contra a Slovênia. Mas para quem gosta, o resultado desta pelada cheirou a peixe podre. Como igualmente deve ter cheirado na Coréia do Sul, aqueles dois gols dúbios da Argentina, em discutíveis impedimentos. Mas asiáticos acabam se resignando com mais facilidade.
No caso da crise do Irã é diferente. Nosso presidente armou a fogueira, pensando tratar-se de uma festa de São João, e só então descobriu que em briga de cachorro grande não dá para totó pular a fogueira e achar que não vai chegar chamuscado do outro lado da mesma. Nos queimamos internacionalmente, feio!
Rezo apenas para a FIFA não escalar para nosso jogos, juizes sem experiência alguma, vindos da Yemen ou do Nepal, pois, o problema do futebol, é que a palavra do juiz é lei. Não tem vídeo nem recall. O que ele decidir está decidido! E muitas vezes suas decisões mandam para o brejo a vaca errada.
Como espero também, que não elejam para a presidência da OEA ou mesmo para o comitê de segurança da ONU, alguém sem competência e conhecimento de diplomacia e política internacional. Na hora H, este alguém vai pisar na jaca e ai a coisa é mais séria, pois, não é apenas um jogo de futebol.
A Slovenia é um pais pequeno. Acho que tem mais slovenos em Cleveland, Ohio, do que em seu próprio território. Assim sendo, não vejo má fé. Houve sim inexperiência e certamente falta de conhecimento técnico como no caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na questão do Irã
Hora de assistir a Holanda...