quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

QUANDO PAGAREMOS A CONTA?



TÁ NA HORA DE UMA BRANQUINHA...

Foram necessários 19 anos para que a industria brasileira tivesse um desempenho tão fraco, qual o conseguido no ano de 2009. E isto dentro de uma empada, maquiada, embalada e vendida pela atual gestão que apresenta seu produto como não perecível já que a crise mundial financeira para o Brasil, foi uma marolinha que já passou.

Presidente, cadê a azeitona? Cadê o recheio que os senhor tanto propaga? Sua avó não lhe ensinou que mentira tem perna curta ou mesmo que quando a colcha é curta, e a gente puxa para tapar o rosto, acaba deixando a vista os pés?

No Brasil é fácil se controlar preços pois, temos as mais altas taxas governamentais. Tirando um pouquinho dali e daqui, um carro sai bem mais barato e um bem de consumo que o diga. Bacia das almas! Aí se chama os bancos, os convence a dar crédito ao povo e tudo passa a ser em 72 vezes a 60% ao ano. Ninguém faz conta e nota que aquele mesmo bem de consumo na realidade triplicou o seu preço inicial. Não importa, como o nosso presidente mesmo pensa, pobre não atenta para estes pequenos detalhes, não faz conta e vai ter aquilo que sempre quis ter. Se joga umas sardinhas sobre a mesa e depois das eleições a gente vê no que dá. O importante é que Geladeira e televisão hoje se tem a dar com pau. Tudo se vende, mas até quando tudo se paga? E a industria, até quando não irá rachar e desempregar mais e mais brasileiros?

Este é o mesmo principio de Alice no Pais das maravilhas. Só que a Alice o vive nas telas. O brasileiro irá viver na vida real.

Sou de formação de arquiteto e um de meus professores uma vez me disse. De tanto se olhar o feio a gente acaba se acostumando. Pois, é senhor presidente de tanto se vender a idéia que tudo está as mil maravilhas, muita gente acaba acreditando e não é a toa que mais de 7 milhões foram buscar seu fundo de desemprego em 2009. Fato este que o senhor s esqueceu de justificar. Talvez porque para os senhor, que há muito tempo não tem uma profissão definida, isto não seja de muita importância. Nada que uma branquinha não possa o fazer esquecer.

O último trimestre de desenvolvimento de um país à banca a rota como os Estados Unidos, que está tratando a crise não como uma marola mas sim como um tsunami foi de 5% positivo. Isto quer dizer, que este mesmo Estados Unidos foi o primeiro pais a sofrer com a crise e será o primeiro a sair dela. Ao contrario do Brasil, o crédito passou a ser controlado e os habitantes daqui imbuídos que a hora é de produzir, não de se gastar de forma inconseqüente.

Ao contrário do Brasil, Obama está sendo massacrado e ninguém está dando bola se Clinton deixou um pais rodando nos trinques e o seu sucessor o afundou na lama, com suas políticas de guerras e seus 8 anos de total irrealidade financeira. Obama tem que pagar a conta.

Nosso atual presidente que recebeu – ao contrário - um pais pela primeira vez ordenado, acertou em nada mudar na linha de desenvolvimento e na política econômica de seu antecessor. Coisa bem pensada, deve ser copiada, pois, como se diz em arquitetura: nada se cria, tudo se copia”.

Crescemos na verdade. Era inevitável. Outrossim, para garantir uma situação de poder perene, partiu-se para o sistema político de alianças, onde se voga a teoria do coce as minhas costas que eu coço as suas, do sistema chimpanzé do não ouvi, não vi e muito menos escutei, da manutenção política dos currais de voto no norte e no nordeste, da invenção de uma candidata sem nenhum cacoete diplomático ou de liderança mas que dirá tudo a seu ex-senhor e da venda da empada sem recheio: Nunca na história deste pais...”

Nunca mesmo.

Pois, espero apenas que possamos pagar a conta quando ela for colocada sobre a mesa.