quinta-feira, 1 de julho de 2010

ESTAMOS BEM?



TEM GENTE QUE ACHA...

O dolar está subindo. A inflação está acima da meta. O aumento no percentual de desemprego aumenta. mas... mas o povo gosta, ou melhor não toma conhecimento. Mas existem países com mais complicações.

Estamos numa situação como aquela da lagoa, em que jacaré nada de costas e até os mosquitos evitam dar uma rasante. Muita Piranha esfaimada esperando por uma oportunidade. Pode até ser que as coisas melhorem, até porque pior não acredito que possam ficar. Falo de quem? Dos Estados Unidos. Sim dos Estados Unidos, não do Brasil. Assustaram-se? Pois é, não é ainda para se assustar. Todavia, creio que se deva ficar com as orelhas em pé.  Quando os Estados Unidos vão mal, o resto afunda!

O Brasil, a meu ver, está falsamente estável por um momento, mas há de encontrar dias difíceis após as eleições. Ano eleitoral é sempre uma benesse. Aumentos salariais, diminuição de cargas de trabalho, ampla distribuição de cestas básicas, bolsas famílias, beneplácitos para militares, aposentados e congêneres e uma Copa do mundo que pode nos sorrir, mesmo com o Dunga ajudando pouco. Feriado a dar com o pau, por qualquer espirro, promessas bombásticas, muito risinho e simpatia. Mas quando a coisa muda de mãos e toda esta cativação por seu voto, não são mais necessárias pelos próximos três anos e meio, vem a conta. E é nesta hora que a pomba gira!

Pasmem, é o que está acontecendo, neste exato momento, nos Estados Unidos. O encanto terminou. O namoro entre a população com Obama tornou-se azedo. Tá a beira de um divórcio litigioso. Os republicanos se tornaram barreiras quase intransponíveis e agora com mais uma cadeira no senado, a coisa ficou preta. Mesmo para Obama, que parece ter resposta, para qualquer pergunta. O o óleo esparramado pela British Petrolium no Golfo do México, não ajudou, nada, nada. Tem gente já falando em sabotagem republicana, afinal são eles que praticamente dominam o petróleo naquele pais.

Não importa que little George tenha acabado com a nação, com suas guerrinhas particulares. Obama é que tem que pagar o pato. Tem que não só resolver e aprovar soluções a situações insolúveis. Me lembra aquela história atribuída a Pancho Villa, que ao entrar em uma fazenda de uns ricos, esbravejou: “não me importa que o pato é macho, eu quero comer ovo!” Se não foi o Pancho Villa que disse, talvez tenha sido o Zapata. Esta é a forma pela qual os eleitores e não eleitores de Obama, estão clamando na mesma hora que esta crônica está sendo escrita. E o pato é macho...

Neste pais não dá para se distribuir duas dúzias de cestas básicas e com isto cativar a simpatia alheia. A coisa é complicada. Aqui trabalha-se muito, luta-se pela casa e veículos próprios, tem a escola das crianças e o supermercado a se saldar. Com o desemprego a coisa fede na mais alta escala. Não adianta demagogia nem afago no cangote.

Obama clama por ajuda ao Haiti, ao Chile, mas em momento algum quer adotar nenhum pais. Afinal, tem problemas bastante em seu próprio pais, para criar mais um em sua gestão. Hoje mesmo ele tenta passar um programa para ajudar a classe média norte-americana, que está sendo exprimida. Não seria viável nosso presidente pensar em algo similar? Algo sério e menos teatral? Mesmo que com esta medida não cative votos para sua futura candidata.

Obama, apoiado pelo resto do universo tenta levar adiante o embargo do Iran. Nosso presidente e o dignatário da Turquia, são os únicos a pensar ao contrário. Estariam estes dois tão certos que os fins de exploração nuclear do mahamoud (o do m minúsculo) são totalmente pacíficos? O que leva a crer Turquia e Brasil, que serão? Existe ai, palpite, intuição, voodoo, bola de cristal, ou a coisa está mesmo na casa das preferências pessoais e lucros futuros?


E já que falamos nas preferências pessoais do presidente Lula,  o presidente Chávez (juntamente com o senhor Evo Morales, considerado por nosso presidente como as duas melhores coisas que aconteceram na América do Sul) fecha canais televisões que se recusam a retransmitir seus horrendos discursos... Seria este o tipo de democracia que Lula e seu séqüito sonha em implantar no Brasil? Iniciaram com a censura sob a força do não patrocínio. O que virá depois?

Tô vendo a hora em que, o presidente Lula, vai adotar o coitadinho do Chávez. Quem sabe alojando-o no zoológico que seu filho foi auxiliar de gerência em Campinas, antes de se tornar, da noite para o dia, em um mega empresário. 

O Brasil vai bem, e os Estados Unidos mal... pelo menos nos olhos do PT e daqueles que são abonados com os programas eleitorais do governo.