Vocês podem não acreditar, mas o Leo Messi esteve na Copa. Sim ele esteve. Foi pouco visto, mas esteve. Existem provas disto. Dizem que deu 30 chutes ao gol. Dado estatístico da Copa. E não acertou um sequer? Aliás, nas duas Copas que disputou, marcou em apenas uma oportunidade. Não seria pouco para um jogador que tem esta bola toda no ponto de vista de seu protetor, Maradona? Será que a bola o está atrapalhando. Aquela mesma bola, redondinha que nunca atrapalhou ao Pelé, ao Garrincha e muito menos a seu treinador, que a soube inclusive a usá-la com as mãos? Depoimentos de testemunhas, todas argentinas, o que minimiza a veracidade da questão, mas mesmo assim, lavradas em ata, garantem – como afirmei antes - que ele deu os 30 tiros a gol. Logo, invisível, mas presente. A verdade é que estava tão apagado, que o Maradona tinha que falar do pequenino atacante todos os minutos para que aquele, que foi considerado o melhor jogador do mundo, fosse notado. Os argentinos têm memória curta, mas quando o Messi tira a camiseta do Barcelona e enverga a de seu pais, como por milagre, seu futebol fica pequenininho. Da altura do Maradona. Talvez a companhia lá na Espanha, seja melhor. Uma coisa é certa: jogar com o Iniesta é uma coisa. Com o Macherano, outra...
Desculpem, mas a verdade nua e crua é que os três últimos jogadores considerados melhores do mundo, não fizeram um gol sequer nesta Copa. Kaká ainda teve a desculpa de estar fora de forma. E o Cristiano e o Messi? O que poderá ser alegado? A Jabulani? Esta foi a pior Copa que assisti, desde a ganha pelo Brasil nos Estados Unidos. Muito pouco futebol, péssimas arbitragens e treinadores sem o menor cacoete para dirigir seleções.
Com a exceção da Alemanha, que joga para frente, com três atacantes, muita juventude e vontade, nada mais chama a atenção. A Alemanha não tem estrelas. Tem conjunto. A Holanda, tem uma defesa fraca, jogam como um time, mas dependem de 2 jogadores, um dos quais em precárias condições físicas e que depois do que teve que passar contra o Michael Bastos e o Felipe Melo, deve estar ainda em piores condições. A Espanha joga por flashes. De vez em quando brilha, mas na maioria das vezes se apaga. Esta foi a eterna história deste selecionado. Mas nos momentos que brilha, pode fazer um estrago.
Minha vó Adelina, sempre disse: time que cai de quatro, nunca deveria ter levantado. E a santa senhora tinha razão. Afinal, a Argentina, provou finalmente aquilo que sempre escrevi. Sua defesa tinha muito cabelo e pouco futebol. Cérebro? Nenhum. A Argentina não tinha ganho de ninguém e quando pegou uma seleção de primeiro mundo, foi humilhada da cabeça aos pés, com olé e tudo que havia de direito. Os torcedores argentinos devem ter saído até felizes, do resultado final não ter sido de 6 ou 7, e de que agora estão salvos de assistir a um dos espetáculos mais deploráveis: o de Maradona aparecer nu junto ao obelisco da 9 de Julho, caso vencesse a Copa. Deus, sempre magnânimo em suas atitudes, nos privou deste estarrecedor espetáculo. O que o enano prepontente deveria fazer era pegar um autografo com o Muller, aquele garoto que ele se recusou a dar um autografo, confundindo-o com um gandula e a seguir completar em Cuba seu tratamento para se livrar das drogas. Andava muito animadinho para o meu gosto. Muller ainda se mantém na Copa. Maradona com o rabo entre as pernas, a caminho de casa.
Três meses atrás, Maradona ao chegar a uma conferencia, mirou o jovem de 20 anos Thomas Muller e pensando tratar-se de um gandula, o dispensou e quando soube de quem se tratava, se recusou em dividir a mesa com ele. Dias atrás foi a vez do enano mágico gozar - exagerando no sotaque teutão - a Bastian Schweinsteiger, quando este comentou, sobre a forma violenta e pouco leal como os argentinos jogavam: O que há com você Schweinsterger? Está nerrrrrvoso? Creio que tanto Muller como Schweinsterger deram a resposta em campo. Coisa que o time de Maradona não conseguiu dar.
Aliás um técnico que diz que seu time é Macherano e outros dez, ou está drogado, ou não entende nada de seu oficio... seu oficio não, o oficio que lhe imputaram e ele não soube como cumprir. Fez a Argentina passar talvez por seu maior vexame em uma Copa do Mundo. Uma goleada. Vamos lá! Achar que Dunga e Maradona podem ser considerados técnicos de futebol é um acinte. Um acinte a inteligência humana. Diria mais, é uma ofensa a esta profissão honrada e difícil de ser levada avante. Ambos, não possuíam nenhuma experiência. Nenhum dos dois, o menor conhecimento. E o pior de tudo, liderança alguma, quando o time jogava entre as quatro linhas. Com microfones proferiam asneiras, uma atrás da outra. E agora, ambos estão a caminho de casa.
Faltou visão as duas confederações. Primeiro de terem escalados dois técnicos sem experiência alguma e virgens profissionalmente como treinadores. E por não saber aproveitar as oportunidades. Porque, por exemplo, a delegação brasileira não esperou um dia a mais para se transladar para o Brasil? Poderiam dividir o custo com a Argentina e fazer apenas uma escala. Diminuiriam o prejuízo, vocês não acham?