sexta-feira, 9 de julho de 2010

EM LAGOA DE PIRANHA



NÃO ME IMPORTA QUE O PATO É MACHO,
EU QUERO COMER ÔVO!

Perdemos duas Copas em sequência que não deveríamos perder se houvesse uma conscientização que nosso futebol deve ser natural. organizado, mas natural. Com também o Brasil em si, deveria ser. Mas não é. Vivemos maquiados, sem poder mostrar a nossa cor natural. Nossa verdadeira cara. Aquela a que nos acostumamos.


Estamos numa situação como aquela da lagoa, em que jacaré nada de costas e até os mosquitos evitam dar uma rasante. Muita Piranha esfaimada esperando por uma oportunidade. Pode até ser que as coisas melhorem, até porque pior não acredito que possam ficar. Falo de quem? Do Brasil? Não agora me refiro aos Estados Unidos. Sim dos Estados Unidos, não do Brasil. Assustaram-se? Pois é, não é ainda para se assustar. Todavia, creio que se deva ficar com as orelhas em pé.  Quando os Estados Unidos vão mal, o resto afunda!

O Brasil, a meu ver, está melhor por um momento, mas há de encontrar dias difíceis após as eleições. Ano eleitoral é sempre uma benesse. Aumentos salariais, desmatamentos na Amazônia perdoados, diminuição de cargas de trabalho, ampla distribuição de cestas básicas, bolsas famílias, beneplácitos para militares, aposentados e congêneres e uma Copa do mundo que poderia nos sorrir, mesmo com o Dunga ajudando pouco. Tem até goleiro de time grande sendo acusado de assassinato e doação do cadáver aos cães. Feriados a dar com o pau, por qualquer espirro, promessas bombásticas, muito risinho e simpatia. Parece que estamos em festa. Mas quando a coisa mudar de mãos e toda esta cativação por seu voto, não forem mais necessárias pelos próximos três anos e meio, há de vir a conta. E é nesta hora que a pomba gira! E o caldo entorna.

Pasmem, é o que está acontecendo, neste exato momento, nos Estados Unidos. O encanto terminou. O namoro entre a população com Obama tornou-se azedo. Tá a beiro de um divórcio litigioso. Tem gente se juntando nas esquinas e pedindo pelo seu impeachment. E aqui não é que nem o brasil, que você renuncia a presidência e anos depois volta eleito para o senado. Aqui pisou na jaca uma vez, é para todo o sempre. 


Os republicanos se tornaram barreiras quase intransponíveis ao presidente democrata e agora com mais uma cadeira no senado, a coisa ficou preta. Mesmo para Obama, que parece ter resposta, para qualquer pergunta. Aprendeu com o Lula. O óleo esparramado pela British Petrolium no Golfo do México, não ajudou, nada, nada. No Brasil 85% de aprovação ao governo. Aqui menos de 60% Onde estas pesquisas estão sendo levadas a efeito? Pergunto pelas brasileiras. Em Branquinha? Garanhuns? Na zona da Mata de Pernambuco? Porque a herdeira ao trono, na verdade não consegue chegar sequer aos 50%. estranho não? Seria a dita senhora sujeita a tanta rejeição?

Não importa que little George tenha acabado com este pais, com suas guerrinhas particulares. Volta a falar da matriz. Obama é que tem que pagar o pato. Tem que não só resolver e aprovar soluções a situações insolúveis. Me lembra aquela história atribuída a Pancho Villa, que ao entrar em uma fazenda de uns ricos, esbravejou: “não me importa que o pato é macho, eu quero comer ovo!” Se não foi o Pancho Villa que disse, talvez tenha sido o Emiliano Zapata ou quem sabe o Dirceu. Esta é a forma pela qual os eleitores e não eleitores de Obama, estão clamando na mesma hora que esta crônica está sendo escrita. E o pato é macho...

Neste pais não dá para se distribuir duas dúzias de cestas básicas e com isto cativar a simpatia alheia. A coisa é complicada. Aqui trabalha-se muito, luta-se diariamente pelo pagamento da casa e veículos próprios, tem ainda a escola das crianças e o supermercado a se saldar. Com o desemprego a coisa fede na mais alta escala. Discurso bonito não trás comida sobre a mesa.

Obama clama por ajuda ao Haiti, ao Chile, mas em momento algum quer adotar nenhum destes dois países. Afinal, já tem problemas suficientes em seu próprio pais, para criar mais um em sua gestão. Hoje mesmo ele tenta passar um programa para ajudar a classe média norte-americana, que está sendo exprimida. Não seria viável nosso presidente pensar em algo similar? Algo sério e menos teatral? Mesmo que com esta medida não cative votos para sua futura candidata. Mas isto seria governar, não apenas exercer política demagógica...

Obama, apoiado pelo resto do universo tenta levar adiante o embargo do Iran. Nosso presidente e o dignatário da Turquia, são os únicos a pensar ao contrário. Estariam estes dois tão certos que os fins de exploração nuclear do mahamoud (o do m minúsculo) são totalmente pacíficos? O que leva a crer Turquia e Brasil, que serão? Existe ai, palpite, intuição, voodoo, bola de cristal preferências pessoais? Que tal perguntar ao polvo Paul, que não erra o resultado de nenhum jogo da Copa? Ou será aquela eterna vontade de aparecer, que nosso presidente tem, tentando se passar por um estadista? de Garanhuns para o mundo... Uma rádio de seu estado tinha este refrão quando ele era criança. Talvez isto o tenha influênciado.

E já que falamos nas preferências pessoais do presidente Lula, o presidente Chávez (juntamente com o senhor Evo Morales, considerado por nosso presidente como as duas melhores coisas que aconteceram na América do Sul) fecha canais televisões que se recusam a retransmitir seus horrendos discursos... Sobrou algum? Há de se perguntar. Seria este o tipo de democracia que o presidente Lula e seu séqüito, sonha um dia em implantar no Brasil? Evo, a exemplo de Chavez nacionaliza empresas. Mui amigos...E o Dirceu, continua trabalando na moita... ou melhor atrás do toco.

Tô vendo a hora em que, o presidente Lula, vai adotar o coitadinho do Chávez. Quem sabe alojando-o no zoológico que seu filho foi auxiliar de gerência em Campinas, antes de se tornar, da noite para o dia, em um mega empresário. 

Mas como diriam as pesquisas, o Brasil vai bem, e os Estados Unidos mal... pelo menos nos olhos do PT.