sexta-feira, 30 de julho de 2010

DE ABJEÇÃO EM ABJEÇÃO


UMA COISA DEVE SER DITA A RESPEITO DE NOSSO PRESIDENTE: 
ELE É AMIGO DE SEUS AMIGOS.

Sim, isto é uma verdade. Com o todo poderoso ex-ministro Dirceu, ficou mais do que provado. Qualquer um presidente para livrar a sua cara, o crucificaria publicamente pela montagem do mensalão. Evidentemente se não houver culpa no cartório, ou maior envolvimento por parte de sua parte. Nosso presidente, surpreendentemente não agiu assim. Preferiu ignorar a existência do mensalão e deixou o seu mentor no limbo, continuando a reinar, com todas as suas atribuições: a ditar as novas fases de seu partido e de seu governo.

Agora foi a vez de Chavez. Com um daqueles seus pronunciamentos de improviso – aqueles que na maioria das vezes o leva ao ridículo – nosso presidente acaba de criar mais um problema diplomático. Desta feita com a Colômbia. Incrível, mas Chavez consegue exercer sobre o nosso presidente um poder indescritível. Domina-o da cabeça aos pés. Talvez nosso presidente gostaria de ser na verdade algo equivalente ao mandatário venezuelano. Usar farda. Fechar emissoras de televisões. Acudir as Farcs. Delimitar o tempo de banho de chuveiro de cada um... Enfim, um estadista de mão cheia, ou melhor, a coisa que aconteceu de boa, na América do Sul, desde Simon Bolívar...

Vai ser amigo assim, lá no inferno!

Vovó Adelina nunca esteve tão certa quando me reprovava devido a algumas de minhas companhias dizendo, “dize-me com quem andas e eu te direi quem és!

A gente vê o jornal na televisão e acompanha os noticiários da Internet a respeito do Brasil, e o que mais vê: problemas de violência e insegurança. Eles brotam da terra qual erva daninha. E nada parece ser feito. Sei que nosso presidente viaja muito, e não parece ter tempo para se preocupar com estas coisas menores domesticas. Sua cabeça está virada para o quadro maior, o mundo. Ele quer trazer paz a humanidade e resolver todos os problemas do Globo. Outrossim, não parece que o pais que paga o seu salário, esteja inserido neste Globo. Pois nem a Branquinha foi.

Talvez por isto lideramos a coluna dos paises com mais diferenças sociais. Como o presidente abandonou a turma lá de baixo quando ainda era oposição e hoje como situação vive bem com a lá de cima, não vê  coisa como preocupante. Coisa passageira. Marolinhas...

Vive de abjeção em abjeção. Comovido por seus delírios auditivos qual Joana d’Arc ele parece acreditar na tese da violência justificada. Como diria Nelson Rodrigues, esta uma janela aberta para o infinito. Seu comovente poder para lidar com inveracidade consciente daqueles que dão base a sua governabilidade, não me causa mais espanto. Tornou-se um frêmito. Um estigma. Uma outra abjeção. E outubro vem ai.

Vamos ter que lidar com dona Dilma e seus atabaques, e o pior, estamos ainda na fase do voto obrigatório. Coisa de nação de terceiro mundo...

E que nós todos tenhamos um grande dia...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O CINISMO DA TENTATIVA DO CONVENCIMENTO


QUEM CHORA POR ÚLTIMO, 
NEM SEMPRE CHORA MELHOR

Ando meio sem tempo, pois, a minha atividade assim o está exigindo, mas ver o advogado do ex-goleiro do Flamengo, Bruno e seus asseclas, irromper em lágrimas, tal a injustiça que está sendo feita para com seus clientes, é dose. Não dá para ficar calado.

Prejulgar é um erro. E não estou aqui assumindo a culpa ou a inocência do ex-goleiro de meu time. Outrossim, usar destas manobras melo dramáticas para tentar comover a opinião pública, é duro de se aceitar. O cinismo da tentativa de convencimento, como quem chora por último, pudesse chorar melhor...

Nunca vi advogado chorar pelo cliente. Já vi pela perda de um familiar, ou pelo não ressarcimento de seus honorários. Mas por piedade para com aquele que serve, juro que é a primeira vez.

Cada vez chego a triste conclusão, que os valores de justiça e equilíbrio, se foram do Brasil. Acho que ficaram de saco cheio de assistir a tanta impunidade, a tanta maracutaia, a tanto cinismo. A perplexidade foi abolida. A surpresa deixada de lado. Hoje tudo soa como normal, pois, se repete no dia a dia e ninguém é capaz de achar uma solução. Com o tempo sai do noticiário e nós passamos a outro crime, seja o colarinho branco ou não. O cenário político – em nosso pais -  este então é inigualável.  Difícil de ser comparado a de outras nações, em se tratando de economias desenvolvidas ou desenvolvendo-se. Ele brota do Planalto como erva daninha em campo abandonado. Aliás, abandonado me sinto como brasileiro. E penso que pelo menos 18% da população - a que raciocina – também sente esta sensação.

Fora do Brasil, nossa gestão é vista como pitoresca. Uma Republica de bananas, não hostil, mas não menos vexaminosa. Evidentemente que no Brasil, devidamente maquiada e continuamente omitida- pelo menos  98% do que aqui afora se pensa - nosso presidente é vendido em nosso território como respeitado alem fronteiras.

Mesmo em Cuba, onde assiduamente nosso presidente apóia o sistema ditatorial da família Castro, o povo hoje tem por ele ojeriza. Eu disse o povo, não aqueles que subjugam todas as liberdades e que taxam de marginais os dissidentes políticos. O povo cubano livre, será certamente uma pedra na chuteiras em suas aspirações de se tornar presidente da OEA. O mesmo acredito que deva acontecer com o povo da venezuela. Aquele que não vê em seu líder, o ditador Chavez, aquilo que melhor aconteceu a América do Sul, depois de Simon Bolívar, segundo palavras de nosso dirigente maior.

E agora no dia 3 de Outubro, dia de meu aniversário, poderei receber como presente a continuação deste caos, com uma herdeira, escolhida ao acaso, por ter substituído – em tese – aquele que mais mal trazia a esta nação. Seu predecessor.

Como disse anteriormente, as prisões militares da ditadura brasileira, formaram uma nova casta. A casta política que defende a impunidade para todos aqueles que os apóiam. E para tal formaram atrás de suas barras, nada menos que um presidente, uma candidata a tal e um cardeal Richelieu,  - que na realidade comanda a todos - e que embora tenha feito plástica, não consegue encobrir o que foi e o que é.

Este é o retrato de um brasil, eleito como hoje o pais das maiores desigualdades. Que vai voltar nos lugares mais ermos, via internet de banda larga. Como se pudéssemos confiar naqueles que estarão com os computadores em uma de suas mãos e a cesta básica na outra.

E o advogado do ex-goleiro Bruno chora. Quem tem que chorar, somos todos nós...

terça-feira, 27 de julho de 2010

MARACUTAIA DA GROSSA


O NOVO CURRAL ELEITORAL ELETRÔNICO!

O face book é uma tribuna livre. Para mim livre até demais. O que propicia o aparecimento daqueles pára-quedistas vindos não sei de onde. E eles simplesmente fazem seus touch downs em seu quintal – sem serem convidados – e imediatamente  exalam impropérios, com seu ouvido fosse um imenso pinico.

Como o telefone, a internet é um elmo para os falsos corajosos. Eles podem dizer o que querem, atacar da maneira que mais lhes convier, pois, estão protegidos por fios e emissões de satélites. Aí crescem! Se tornam artífices da ignorância. Xingam, acusam e vivem a irrealidade de seus minúsculos mundinhos.

Estes na maioria dos casos são comunistas, socialistas ou adeptos do PT. Não tem a menor idéia do que possa ser  socialismo, mas pregam ser este o regime que melhor serviria a nossos propósitos e confundem este sistema com o que aconteceu na União Soviética, acontece em Cuba e finge acontecer na Venezuela. Atacam o Obama e enaltecem o Lula. Tentam comparar um cavalo de corrida com um asno. Pertenço ao mercado de cavalos de corridas, logo tenho a capacidade de discernir a diferença de um puro sangue de um asno. E mesmo para aqueles pouco dotados do dom da observação, existe a corrida em si e a qualidade destes dois espécimes fica de fácil, quando o disco de chegada é cruzado.

Pois é, sou ainda do tempo em que o interurbano era caro para burro! Certamente uma inexorável, quase inexcedível, prova de respeito e carinho para com aquele que recebia a ligação. Sou também daquele tempo em que a gente pagava as dividas, não tão somente os juros. Tempos distintos. Mas não anti-diluvianos, como muitos jovens podem suspeitar. A sessenta anos atrás, não existia nada do que hoje desfrutamos em termos de tecnologia. E, acreditem ou não, regredimos.

Hoje a modernidade trouxe muitas vantagens, mas com ela, igualmente tremendas dificuldades. E em se tratando do ser humano, de pouca massa cefálica, nem se fala. De vez em quando, em se tratando do Brasil, não tenho dúvidas a afirmar que regredimos.

A Venezuela vive uma ditadura como Cuba, mas sem embasamento de uma doutrina política. Cuba, embora tenha uma doutrina política, ainda não notou que esta doutrina ruiu, com a queda do muro de Berlim e a desintegração da antiga e um dia poderosa, União Soviética. Defende-se o comunismo, esquecendo-se quem foi Stalin, o maior de todos os facínoras. Um cara que fez Adolf Hitler parecer um coroinha bem intencionado e Idi Amim dada um menininho travesso. Nem os animais mutilam, devoram e aniquilam os de sua própria raça. Stalin o fez, aos milhões, pelo simples necessidade de se manter no poder. E falando-se em poder...

Os maiores amigos de nosso presidente, também assim o fazem, só que de maneiras distintas. Eles lutam com todas as armas para manter os seus respectivos poderes. O mahmoud (o de m minúsculo) usa a religião e quer manufaturar uma bomba nas barbas de todos e usa governos formados por mentecaptos para apóia-los internacionalmente. O Chavez, calando a oposição e obrigando as pessoas a tomarem banho curtos. Poda a imprensa e apóia os guerrilheiros e facções para militares. A família Castro, o faz à décadas, fechando suas portas para aqueles que desejam se retirar do pais. Uma ilha que dominam e tratam dissidentes do regime e seus mais apurados cérebros, como marginais. O Evo nacionalizando o capital alheio, o mesmo capital que dá emprego a seu combalido povo. E aqui no Brasil, o nosso presidente, usa de todos os expedientes para angariar votos para aqueles que o mantém no poder.

Agora teremos computadores com banda largas, nas áreas mais afastadas de nosso pais – aquelas que recebem o maior numero de cestas básicas  - para que o voto destas populações carentes possam chegar mais rápido na apuração de Novembro. A primeira vista uma operação moderna. Mas o antiguismo da mesma, está em levar o dedinho do votante para a teclinha da herdeira ao trono. É o voto de curral da era moderna.

O mundo acaba de publicar uma estatística – não controlada pelo nosso governo – que afirma ser o Brasil o pais detentor das maiores desigualdades sociais. Isto é, os ricos estão cada dia mais ricos e os pobres cada dia mais pobres. Como, sempre foi a plataforma da turma dos PTralhas, pois adeptos de Joãozinho Trinta, eles detestam pobreza. Comparem as fotos do presidente Luis Inácio Lula da Silva quando era oposição e agora que conseguiu virar situação. Dá para reconhecer?

A verdade nua e crua e que não existe transparência em nada que esta gestão põe em pratica em nome da modernidade. Vai ter muita maracutaia da grossa, rolando por ai, neste tipo de voto. O curral eletrônico. Aposto que ser]a destas regiões que o atual governo irá angariar mais votos.

Estamos vivendo o momento de maior violência e insegurança dentro de nosso pais. E não é apenas nas grandes cidades. É em qualquer lugar de nosso território. Nosso presidente não toma conhecimento, pois, está sempre viajando. Nunca para Branquinha, mas sim para um pais que ninguém ouviu falar, mas onde se pode entabular um “negocinho”, daqueles bem escusos e naturalmente muito difícil de ser controlado.

E os pára-quedistas defensores do socialismo a exalar asneiras no ouvido alheio. Durma-se com um barulho destes...

sábado, 24 de julho de 2010

A NAÇÃO QUE CONVIVE COM AS MAIORES DESIGUALDADES


IRRELEVANTE. PENSO QUE NÃO!

Temos uma inexorável capacidade de perdoar ao ausente. Está em nossa índole. Pois é, Jorge Amado, o grande escritor baiano explicou isto, logo no inicio de uma de suas grandes obras, a intitulada A morte e a morte de Quincas Berro d’Água: “Quando um homem morre, ele se reintegra em sua respeitabilidade a mais autêntica, mesmo tendo cometido loucuras em sua vida. A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante”.

Porque assim o acontece? Talvez pelo respeito que tenhamos para com ela, a morte, o único fator que não podemos modificar em nossas vidas.

Outrossim, vejo no Brasil, que a morte passou a ser uma coisa corriqueira. Perdeu-se o respeito para com a sua dor. Parece que esta dor, esta angustia, este vazio, foram substituídos pela resignação à sua inevitabilidade. A gente não se assusta mais ao pegar o jornal e tomar conhecimento de tudo que acontece a nossa volta. Contanto, que não nos afete diretamente, não venha a acontecer em nosso quintal, passa a ser apenas a noticia e algumas palavras e imagens em algo que você não pode tocar. Ou melhor, não quer tocar. Existe, mas não o afeta. Não entendo esta passividade para com o infortúnio. Um infortúnio que se avoluma e que um dia pode, igualmente o afetar.

Temos um governo que acha que as coisas estão indo no caminho certo, como se educação, saneamento básico e segurança fossem coisas supérfluas. O importante é o PIB ou quem sabe nossa ascensão dentro do quadro econômico mundial. Creio que isto nos faz voltar ao sistema feudal. Onde uns ganham muito e outros vivem de esmolas. O famoso cala boca!
Mas a verdade não consegue se manter coberta para todo o sempre. Existem pesquisas que não podem ser simplesmente manipuladas ou pressionadas em alguma direção. Como as internacionais e nesta última, somos colocados na posição líder como nação que convive com as maiores desigualdades.

Um dia um grupo de caras pintadas foi a rua e acelerou a renuncia de um presidente. Em uma outra época um grupo de senhoras saiu em procissão e criou a possibilidade que um outro presidente viesse a ser destituído de seu cargo. Porque as pessoas não se unem mais, para dar um basta nesta seção perene de violência que impera em todas as brandes cidades de nosso pais?

Irrelevante? Penso que não.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O CASO DO DESCASO


“Vivemos um momento histórico” – frase de Lula. Pergunto: Será???


Vou tentar ser curto, grosso e rasteiro, pois existem coisas que realmente o tiram do sério. E no meu caso, a sucessão de irresponsabilidades é um dos fatores que mais me afeta. E o Rio de Janeiro, me parece conter um menu completo.

Confesso que relutei um pouco em escrever o que ora publico nesta coluna, pois, quero que a mesma sempre seja versada para a realidade. E o assunto  em questão cheira mais a ficção de terror. Dada a perplexidade da sucessão dos fatos.

É ou não para não se ficar perplexo?

Imaginem a sucessão de fatos:  por    alguma razão um túnel é  interditado no Rio de Janeiro. O que isto sugere? Que não possa haver ninguém dentro do mesmo, principalmente a noite. Não seria a forma lógica de se raciocinar?

Exato, mas não existe lógica no Rio de Janeiro durante o dia. Que dirá a noite! Haviam dois carros apostando corridas e três jovem praticando skate.

Como já é de domínio publico, um dos jovens foi atropelado e morto. Ai um carro da policia nota que um outro veículo se encontra parado perto do túnel. Chega até ele e deve ter observado que este veículo não está apenas batido. Está muito mais do que isto. Está semi destruído. E para completar o quadro de terror e ficção, o libera.

Conte isto a um inglês, a um sueco ou a um alemão e observe a sua reação. Não conte a um norte-americano, pois, ele o taxará de louco. Barbaridades como estas existem em outras partes do mundo, mas são coibidas e punidas. Todavia, Brasil e num ano eleitoral...

Esta mesma policia será responsável por manter a segurança de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada. O que poderemos então esperar?  A sorte é que turista vê um sinal de proibição e ao contrario do carioca, obedece. Normalmente não está nas cercanias de salas de aula e habitações sujeitas a balas perdidas. Mas tem que olhar sempre para cima, pois, nunca se sabe quando um helicóptero da policia é abatido.

Estaríamos vivendo o que o nosso presidente prega ou melhor canta em odes e versos, um momento histórico? O de um pais que sai do subdesenvolvimento e aspira ser a quinta economia do mundo? Ou esta é mais uma de suas versões que só ele e seus correligionários conseguem vislumbrar? Ou ele está querendo insinuar que nunca na história deste pais aconteceram as barbaridades que hoje acontecem?

Como o caso aconteceu com o filho de uma pessoa publica, irá feder. E como esta pessoa publica além disto pertence a um órgão de grande divulgação e penetração, pode ser, que uma ou outra cabeça menor seja decapitada. Mas a verdadeira raiz do problema, continuará lá, nos fazendo temer sempre pelo dia de amanhã.

No meu tempo de Rio de Janeiro, a única preocupação que eu tinha ao sair as ruas, era se levava ou não guarda-chuva e se tinha o trocado para o ônibus. Hoje existem outras muito maiores e em qualquer seção da cidade e principalmente nos ônibus, onde você deve usar roupas a prova de fogo.

Não sou e nunca fui a favor do movimento revolucionário militar de 1964, outrossim, creio licito se afirmar que embora houvesse um achatamento político e uma repressão muito grande a quem tenta-se se tornar oposição, vivia-se com muito mais tranqüilidade. Se um túnel era fechado, ninguém entrava. E existe um lado pândego das coisas. Foi a única época em que as prisões brasileiras não eram escritórios de marginais e acabaram por se transformar em centros de reabilitação. Afinal de lá saíram futuros deputados, senadores, um presidente e uma candidata a presidência. Pessoas estas que comentem crimes como os marginais que saem em regime de meia prisão, mas o fazem em outra esfera.

terça-feira, 20 de julho de 2010

LEAIM NA ZERO HORA



ISTO SAIU NA ZERO HORA, É CERTAMENTE DEMONSTRA, PORQUE O NOSSO FUTEBOL SE ENCONTRA NO ESTADO EM QUE ESTÁ. 

OBSERVEM QUEM SÃO AS NOSSAS ESTRELAS. E O QUE ELAS FAZEM FORA DO CAMPO.

NA FRANÇA ESTÃO ACONTECENDO CASOS IDÊNTICOS. E VEJAM O QUE SUCEDEU COM SUA SELEÇÃO NESTA ÚLTIMA COPA DO MUNDO.

1. O último caso notório de envolvimento de jogador de futebol com o mundo do crime foi o do goleiro Bruno, do Flamengo. Ele é suspeito de estar envolvido no assassinato de Eliza Samudio, sua ex-namorada e mãe de uma criança que seria seu filho.



Eliza está desaparecida desde o início de junho, mas a polícia a considera morta. Entre os suspeitos de executar a jovem, que era atriz de filmes pornográficos, estão o melhor amigo de Bruno, Macarrão, dois primos do atleta e um ex-policial civil. 

2- Adriano é conhecido como "O Imperador". Apesar do epíteto se referir a sua habilidade em campo, o moço tem imperado nas páginas de fofoca e, de vez em quando, na editoria de polícia.



O atacante do Flamengo, recentemente transferido para o Roma, já foi acusado de ter repassado R$ 60 mil a um traficante, apareceu em fotos ao lado de armas de fogo e teria até amarrado a namorada, Joana Machado, em uma árvore depois de uma briga. Joana, aliás, é apontada como a principal causa dos altos e baixos emocionais do jogador. 


3- Ronaldo "Fenômeno", um dos jogadores mais queridos do Brasil, foi parar na delegacia em abril de 2008, depois de ser acusado por travestis de não pagar um programa e de fazer uso de cocaína. Andréia Albertini, pivô da confusão, foi quem denunciou o atleta.



Ronaldo disse ter sido vítima de extorsão e contou que, em um motel do Rio de Janeiro, teria oferecido R$ 1 mil a cada um dos três travestis envolvidos, mas Andréia teria exigido R$ 50 mil para não denunciá-lo. Ela negou a acusação e disse que o "Fenômeno" teria ameaçado agredi-la. Andréia faleceu em julho de 2009, vítima de Aids. 


4- O atacante do Flamengo, Vágner Love, admitiu ter participado de uma festa com traficantes na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Em fevereiro deste ano, o jogador foi filmado chegando no local escoltado por bandidos armados de fuzis. 

O jogador disse que nunca deixaria de frequentar favelas, pois isso faz parte de suas origens. Ao ser questionado sobre as armas de fogo, Vágner Love minimizou o episódio: 

_ Isso aí é normal, qualquer favela que você for hoje no Rio de Janeiro você vai ver isso. 


5 - Romário hoje concorre a deputado pelo PSB. Quando o assunto é administração pública o jogador é ficha limpa. Mas na administração das contas pessoais o jogador já teve problemas.



Em julho de 2009, o ex-jogador, eleito o melhor do mundo em 1994, ficou 24 horas preso no Rio de Janeiro por atrasar a pensão alimentícia dos dois filhos (R$ 89 mil) que teve no casamento com Mônica Santoro. Após apresentar comprovantes de depósito, o ex-atleta foi liberado. Em 2004, Romário já havia sido preso duas vezes pelo atraso no pagamento da pensão dos filhos Moniquinha e Romarinho 


6- O jogador de futebol Edmundo, apelidado de Animal, esteve mais de uma vez nas manchetes policiais por problemas no trânsito. O episódio mais grave foi um acidente em dezembro de 1995. 

Três pessoas morreram na colisão da Cherokee de Edmundo com um Fiat Uno. O motorista do Uno morreu na hora e uma das passageiras, após sete horas de cirurgia. A adolescente Joana Martins Couto, de 16 anos, que estava no carro do atacante, morreu pouco depois de chegar ao hospital. O jogador, na época do Flamengo, só não morreu porque foi protegido pelo air bag. 

Em abril de 2009 um jornal noticiou que o ex-atacante teria sua carteira de habilitação cassada por dois anos. Apenas em 2008, ele teria acumulado 70 pontos após ter cometido 17 infrações. 


7- Filho de Pelé, o ex-goleiro do Santos Édson Cholbi do Nascimento, o Edinho, foi preso em junho de 2005, acusado de associação para o tráfico de drogas em São Paulo. 

O ex-atleta teria ligações com Ronaldo Duarte Barsotti, o Naldinho, apontado como um dos principais traficantes da região de Santos. Na época, ele negou as acusações e disse ser apenas usuário de drogas. A assessoria de Pelé disse que Edinho foi preso porque o número de seu telefone apareceu na relação de chamadas de Naldinho. 


8- Em março de 2009, Ana Cláudia Melo da Silva, então com 18 anos, foi morta com 14 facadas em seu apartamento, na zona sul de São Paulo. Ela era ex-mulher do ex-jogador do São Paulo, Janken Evangelista, que foi considerado suspeito do homicídio e do sequestro do filho do casal. 

O jogador confessou o assassinato, alegando que os dois brigaram e Ana Cláudia teria tentado se defender com uma faca. Foi quando ele tomou o utensílio e esfaqueou a ex-mulher. Na mesma noite do crime, o ex-jogador contratou um taxista para levá-lo até a Bahia. Ele pagou R$ 1 mil pela viagem, que durou mais de 15 horas, em seus 1,3 mil quilômetros. 


9- Em fevereiro de 2008 o jogador Arílson, que levantou a taça da Libertadores de 1995 com o Grêmio, teve a prisão decretada pela Justiça de Bento Gonçalves pelo não pagamento de pensão alimentícia. 

O jogador foi detido em pleno treino de preparação do São Luiz, time que defendia na época, para um jogo contra o Juventude pelo Campeonato Gaúcho. Na delegacia, o jogador informou que tinha um acordo acertado com a ex-mulher, que seria homologado pela Justiça. Os policiais entraram em contato com a Justiça de Bento Gonçalves, e confirmada a existência do acordo, Arilson foi liberado para retornar ao estádio. 


10- Em março de 2001 veio à tona que o jogador Ronaldinho Gaúcho usava uma carteira de habilitação falsa, comprada por R$ 400 em Joinville, Santa Catarina. O craque admitiu ter comprado o documento sem ter feito os exames. A carteira tinha data de 1998, e a segunda via foi retirada pelo jogador em maio de 1999, em Porto Alegre. Em junho do mesmo ano, o jogador foi flagrado dirigindo sem habilitação.

 


11- Em julho de 2009, o meia gremista Douglas Costa, então com18 anos, teve seu Vectra GT apreendido após ser parado em uma blitz organizada pelo Comando de Operações Especiais da EPTC, na Avenida Goethe, na Capital. Ele dirigia sem habilitação. 


12- O meia colorado Cleiton Xavier também foi detido por suspeita de portar carteira de habilitação falsa. Na véspera de uma viagem para Florianópolis, em abril de 2004, onde o Inter enfrentaria o Figueirense, o jogador foi preso em flagrante pela delegada Sandra Lousada quando estacionava o carro em frente a sua casa. 


13- O colombiano Freddy Rincón, ex-jogador do Corinthians e da seleção de seu país, foi detido em maio de 2007 em São Paulo, pela Polícia Federal. A acusação era de que ele estivesse associado ao narcotráfico. Havia ainda a suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Sua extradição era pedida pelo governo do Panamá. 


14- Em outubro de 2004, o então centroavante do Internacional, Didi, teve uma briga com um stripper e dançarino em seu apartamento na Capital gaúcha, e esfaqueou o rapaz, contratado para animar uma festa doméstica. O fato culminou com sua saída do time e com um inquérito na Polícia Civil. 


15- O argentino Máxi Lopez foi detido em junho do ano passado, acusado de racismo pelo jogador Elicarlos, do Cruzeiro, a quem teria chamado de "macaco". Pouco depois da partida entre os dois times, policiais civis cercaram o ônibus do Grêmio, que foi impedido de deixar o Mineirão. Lopez prestou depoimento e foi liberado em seguida.
Recentemente, o jogador foi denunciado à Justiça argentina por assédio sexual. A vítima seria uma ex-funcionário que trabalhou para o casal Maxi Lopez e Vanda Nara em Buenos Aires.

segunda-feira, 19 de julho de 2010


“Quando um não quer dois não brigam!” – lei de Lula.

Será que aqueles que apóiam este governo, e ainda mais os que também apóiam quem apóia este governo não notam o descalábrio em que vivemos? O abandono, o descrédito o esquecimento a que estamos sujeitos? Principalmente naquela cidade escolhida como uma das participantes da próxima Copa e sede das Olimpíadas de 2016? Ou sou eu quem está ficando louco?

Uma criança dentro de uma sala de aula é atingida por uma bala perdida e morre. Como esta bala foi desferida aparentemente por alguém da policia, estará perdida para todo o sempre. Já nasceu perdida. Dias antes outro menor foi atingido e perdeu uma de suas vistas. Muitos devem ter captado este fato como lucro. Pois, pelo menos este menor ficou com a outra vista e viva.

Onde está a nossa segurança? Parece que nem o governo federal e muito menos o estadual, estão dando bola para isto. Segurança, Educação e saneamento básico, é um tripé que não dá voto. No caso da segurança até tira, pois, muitos dos marginais comandam e orquestram grandes comunidades carentes. E estas comunidades sabem que tem mais segurança com eles que com a policia. Logo, votam em quem eles indicam.

Existem crimes em todas as partes do mundo. Mas eles são coibidos. Marginais presos são mantidos presos. No Brasil quando por obra do acaso, algum é preso em dois anos ou fogem, ou entram num regime de meia prisão e ai fogem. E no período de seu encarceramento continuam a gerir seus negócios da mesma forma. Da mesma forma não. Pois, ainda têm o auxilio de uma cama, roupa lavada, teto e comida pagos por nós. E votam. E sabem em quem votar, pois, passam a ter suas famílias sustentadas por programas governamentais.

Nunca se distribuiu tanto dinheiro para programas que atraiam votos. O PT, montou uma máquina que organiza esta distribuição. É tremendamente eficaz e objetiva. E são os beneficiados por estes programas que votam em bloco na atual gestão, apavorados que as coisas mudem e eles possam perder seus subsídios.

Por isto temos todo e qualquer tipo de imposto. É um aqui, outro acolá, pois, existe a necessidade espúria de se angariar rios de dinheiro para a compra destes votos. E também para que haja bastante verba para nosso presidente fazer turismo pelo mundo.

Nunca um metalúrgico viajou tanto em sua vida. Nunca um presidente de sindicato conseguiu ver tantos lugares e vender sua imagem perante o mundo a custo de seu povo. Nunca um presidente de partido armou tantos negócios com paises que na verdade não fazem negócios. Nunca um presidente da república se manteve tão longe de nossos problemas e do que realmente está acontecendo no pais que ele pretensamente preside.

Minha vó Adelina me disse uma vez com a sua rara propriedade. “Quando um não quer, dois não brigam”. Logo o presidente Luis Inácio Lula da Silva descobriu uma maneira de não brigar com seu povo. Ele se mantém ausente – a maior parte do tempo possível - e então se torna impossível alguém brigar com quem não está presente.

Você, meu caro leitor, já viu algum presidente de banco ou de grande industria falar mal do governo publicamente aqui no Brasil? Se alguém deparar com esta avis rara, por favor me avise, pois, será fato histórico. E fato histórico tem que ser relatado, pois, se não deixa de ser fato e muito menos histórico. O que isto sugere a você? Que eles estão muito satisfeitos. As balas perdidas não atingem seus filhos e eles não tem problemas de educação e saneamento básico. Aliás, eu diria que isto é o maior indicio que eles estão sendo tremendamente privilegiados, pois, nos Estados Unidos eles estão sentando a púia no Obama, pois, este está verdadeiramente taxando-os para criar sistemas de ajuda aos menos favorecidos.

Mais aqui se criam os Is de não sei das quantos e o povo paga. Paga e não recebe nada em troca, a não ser as bolsas famílias, as ajudas a aqueles que faltaram com a lei e hoje se mantém confinados em presídios. Enfim, geralmente quem não produz, apenas mama. Como a maioria dos políticos brasileiros. E o exemplo vem de cima...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NADA COMO UMA NOITE MAL DORMIDA...

O PESADELO DO DIA A DIA

Outro dia a amiga e poetisa Theca Angel me escreveu, pedindo-me por um conto de aproximadamente trinta linhas. Aquilo soou qual um desafio para mim, já que minha capacidade de sinterização sempre foi zero. Ai me lembrei que irei fazer 60 anos e logo no segundo Parágrafo sapequei esta que se segue:... a amizade é feita de pressupostos e subentendidos e que família fica sempre melhor em fotografia. Onde aliás, todos sorriem e não discutem.

Jurei que havia lido estes dois pensamentos em alguma parte, pois, na realidade ainda agora, não consegui me lembrar exatamente de onde e quando, tomei conhecimento dos mesmos. Evidentemente que ambos tem a cara de Nelson Rodrigues, o cheiro de Paulo Francis, o sabor de Rubem Braga, mas podem inclusive fazer parte da terminologia de Otto Lara Resende, o homem da frase curta, do humor cítrico e com certeza da palavra sempre bem colocada. E completei que achava que deveria me lembrar da autoria, pois, ambas definições eram merecedoras de estarem assinadas, por seu respectivo autor ou autores. Foi quando igualmente me lembrei que aos sessenta anos, ainda incompletos, você tem o direito de não se lembrar de muita coisa, a não ser pagar as suas contas e devotar respeito, a aqueles que o merecem.

No conto me lembro de outros detalhes afirmativos que acredito que sejam factíveis de aqui serem repetidos. Verdadeiramente até os sete anos, você é um animalzinho dotado de cordas vocais e algum discernimento. Aos doze um ser cheio de curiosidade e facilmente suscetível a fazer a coisa errada na hora errada. Aos 18, uma ilha rebelde, cravejada de amigos por todos os lados. Mas aí aos trinta, quando sua carta de alforria o liberta da debilidade mental, você passa a ser mais cuidadoso com tudo a sua volta e conseqüentemente passa a selecionar melhor suas companhias. Desculpem, mas não consigo me afastar do trema. Imaginem falar de um pingüim, sem usá-lo, foneticamente. O bichinho fica ainda mais desequilibrado...

Saído de sua caixinha de cachorro, você respira, aspira e preferencialmente não pira...

O Paulo Francis tem uma tirada genial, que li há muito tempo e nunca mais me esqueci, pois, na verdade completava quarenta anos, quando seu texto chegou às minhas mãos. Ele dizia que a vida não começa aos quarenta – como é um chavão se dizer – e sim, que ela começa a terminar a partir dos quarenta, evidentemente se você tiver resistido até ali. Conotação perfeita. Espero que todos que não chegaram até ali, quando o fizerem tomem conhecimento de quão verdadeira é esta missiva.

Aos quarenta o quadro da vida está desvendado à sua frente. Seu caminho foi escolhido e seus sonhos cada dia mais afeitos a realidade. Sou daqueles que acredito que o homem deva sonhar, pelo menos até os 100 anos de idade. Daí para frente tudo é lucro. Quem tiver dúvida, aconselho a bater um papo com o Oscar Niemayer. O problema é que, na maioria das vezes, após os 50, seu pavio se torna mais curto, sua capacidade de aceitar a ignorância se torna cada vez menor e muitos ao chegar aos 60, passam a se achar acima do bem e do mal, pois, até uma prisão perpétua não soa tão desagradável assim.

Querendo ou não este é o quadro da  vida. Se não o é para muitos, pelo menos o foi até aqui para mim. Como todos, gostaria de ter de volta os meus amados vinte anos, só que sabendo aquilo que hoje sei. Evidentemente que melhor do que isto, apenas dois istos.

Para quem é jovem e ainda se sente sonhador e incompreendido, um alerta. É isto mesmo. É desta forma que vocês devem se sentir. Todos o assim passaram e hoje tem 50, 60 ou 70 anos. Como o conseguiram? Da mesma forma que sempre, aquela do tempo: a própria vida lhe ensina o caminho a se tomar e as diretrizes a serem seguidas. Para cada um, uma sentença.

O segredo da verdadeira felicidade, quando se chega na etapa que estou perto de completar, é de deitar a cabeça em seu travesseiro, dormir bem, certo que fez o melhor que devia ter feito, no dia anterior, e que o seguinte lhe reserva novos desafios, Duvidas e conquistas. Que aquela pessoa que dorme a seu lado é a certa. Que sua escolha e investimento em uma parceria, não foi errada. Que os filhos que criou, tomaram o rumo que você tomaria, se eles fossem. E o resto, em meu particular caso é torcer pelo Flamengo, pelo Salgueiro, pelo sol do dia seguinte e que aquele que o olha lá de cima, o verdadeiro responsável pelo seu inicio e fim, esteja satisfeito de ver que você aproveitou condignamente com o meio de vida que ele bondosamente lhe concedeu.

São 3.20 da manhã. Hora de gente da minha idade estar dormindo. O problema é que hoje tive um pesadelo. Sonhei que havia acordado com uma sede medonha, e quando voltei para a cama, deparei com uma candidata a presidência da republica deitada na mesma. Foi quando resolvi escrever...

SER VICE É UMA MERDA


QUAL A IMPORTÂNCIA DE SER VICE?

Pela forma convulsiva que o Snejder chorava, após o apito final do juiz, no jogo contra a Espanha, acredito que nenhuma. Afinal agora são três  vice campeonatos e aquela velha história de se nadar, nadar, nadar e sempre morrer na praia. Depois de algumas vezes, se torna cacoete e daí para o vicio, apenas um passo.

Por definição, o vice é aquele que quase foi, mas não é. Está perto, mas na verdade longe. Sai na fotografia no palanque mas não fala. Só aplaude. Exemplo. Quem foi o vice de Sarney ou do general Geisel? Alguém se lembra? Acredito que não. O único vice famoso no Brasil, foi o Jango, que para assumir passou por um perrengue e depois que o conseguiu – Deus e o Tancredo Neves, sabem como - foi destituído de seu cargo sem direito a fundo de garantia. Hoje mesmo temos um vice, até bem humorado, que só é lembrado, pois, mensalmente entra em cirurgia. Para ser vice, é melhor não ser nada.

No mundo, três vices foram famosos. Todos nos Estados Unidos. O Truman, que explodiu com Hiroshima e Nagaski. O Lindon Johnson que substituiu ao assassinado Kennedy e deu fim a guerra do Vietnam e o Al Gore, que não conseguiu se eleger, mas ganhou o Prêmio Nobel e agora um divórcio sem litígio.

Mas ficam alguns ensinamentos em termos de presidência: quando um vice é novo, é porque está de olho no cargo principal e apenas espera por sua hora. Quando velho, apenas garante credibilidade, como nos casos, tanto de presidente Obama, quanto do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Mas decidir? Nunca. No Brasil, tanto o Itamar quanto o Sarney assumiram e sumiram.

Confesso que tenho uma certa aversão a ser vice, de qualquer coisa que seja. Sou ainda daqueles que acreditam que as coisas são ou não são. Fujo do cinza e me mantenho no preto no branco.

O único vice, que parece que funciona, é o vice almirante. Na verdade não sei qual é a diferença dele para o simplesmente almirante. Deve haver. Apenas não me contaram ainda.

Quando se é criança, criam-se traumas a volta de si com associações que lhe possam vir a cabeça. Exemplo, as sombras das árvores projetadas no teto, quando em noite de tempestade. Deixa qualquer criança apavorada. Me lembro que quando tomei conhecimento o que eram vísceras quase vomitei e não sei porque associei esta palavra com vice. Toda vez que alguém dizia vice, imediatamente em minha mente esperava pelo complemento da palavra com o ras, e mesmo que a pessoa não o pronunciasse, a imagem do que aquilo significava, me deixava atordoado. Coisa de menino. Por isto talvez, empaco como o vice.

Mas não é isto não. Freud, - o cão não o pensador alemão – explica. Vice é prêmio de consolação. E como se fosse o outro. Aquele que está no banco. O rufiador. Trata-se de um prazo ilimitado, se bem que em se tratando de miséria, não deixa de ser uma concessão a não ser desprezada e muito menos recusada...

Nos Estados Unidos, você entra em um banco ou numa grande empresa e existem zilhões de vices, na verdade diretores com o pomposo cargo de vice-presidente. O que decidem? Nada. Mas tem sala, secretária, maquina de xeróx e cartão com o titulo. Se não produzem o que dele s é desejado, passam a ser vice, em outras paragens. Uma sina de vice.

Resumindo, ser vice é uma merda...

terça-feira, 13 de julho de 2010

NÃO HÁ UM PÉSSIMO MEIO QUE POSSA JUSTIFICAR UM BOM FIM



“DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO!”

O mundo não vive de boas ou más intenções. Ele convive e segue seu destino com boas e más ações. Pois como diria minha querida vó Adelina, “de bem intencionados, o inferno está cheio!”

A ação pode ser proveniente de uma boa ou má intenção. Mas sem a ação, na há intenção por melhor que seja, que faça as coisas mudarem ou irem adiante. Se ninguém escreveu isto antes, a frase passa a ser minha.

Outro dia li, um interessante artigo de alguém – aliás, diga-se de passagem, muito bem escrito - que na tentativa de minimizar a carga exercida contra o passado de dona Dilma – que na verdade muitos condenam - a eximia da culpa, pois, era uma época ditatorial e segundo a opinião de quem o escreveu, esta era a única forma de se mudar as coisas: pelo enfrentamento das armas. E terminava por um frase, que o importante era a intenção, valendo-se daquele velho refrão, que os fins justificam os meios. O mesmo usado por Bin laden, Hitler, George W. Bush, Fidel Castro e mesmo nossos militares da época, para defenderem suas ações, nem sempre aceitas pelos seus opositores.

Discordo. Não há um péssimo meio que possa justificar um bom fim. Se assim pensarmos, estará justificado o que o presidente Truman impetrou contra Hiroshima e Nagasaki. Certamente ele deu final a uma guerra. Mas a que preço?

Posso até aceitar que dona Dilma e aqueles que faziam parte de seu grupo, tivessem as melhores das intenções, pois, o que se passava no Brasil, naquela época, não podia ser defendido, quanto mais aceito. Outrossim, diria que outros, com as mesmas intenções, mas sem aptidões de pegarem nas armas, usaram do discurso e da convicção que poderiam fazer as massas se conscientizarem. E acabaram por serem mais efetivos em trazer o Brasil, a democracia. Pois, querendo ou não, não foram as armas que derrubaram o governo militar aqui no Brasil. Foi a conscientização que o povo teve, que as coisas teriam que ser trazidas de volta à legalidade. Sem o apoio popular – aquele mesmo apoio que levaram os militares ao poder – os militares sentiram a areia movediça sobre seus pés, e assim voltaram aos quartéis.

Quero também deixar claro, que podem ter havido boas intenções dos militares, quando insuflados pela classe média, assumiram o poder em 1964. Logo, não está em jogo, a intenção de quem quer que seja. E sim a ação tomada.

Não tenho nada contra dona Dilma. Se ela não conseguiu ser corinha e ficou apenas na seara de filha de Maria, quando criança, como afiançam as mais ferinas línguas da oposição, e isto a afetou emocionalmente, não é meu problema. Assim como não é meu problema, quantas pessoas ela explodiu ou deixou de explodir em seu tempo de revolucionaria. O que na verdade me deixa assaz desesperançoso em relação a sua pessoa, é a sua indiscutivel incapacidade de convencer-me como administradora. Confesso que seu pouco equilíbrio emocional, também me preocupa. O cargo da presidência requer muito jogo de cintura e comedimento em ações. Pavio curto não tem futuro na política e na diplomacia, e creio que o nosso presidente nestes itens está, pelo menos para mim, diplomado com louvor. Ele sabe como aparar as arestas , se manter sempre em evidência e o principal de tudo, a arte de nunca bater de frente. Quando não tem saída, omite-se se necessário for. Muda de assunto.

Já tive pavio curto. A vida e a idade me ensinaram a ter pelo menos alonga-lo. Logo, sei do que estou falando. Já gerenciei e administrei grandes projetos em minha vida profissional e tenho plena convicção que eles só dão certo, se a turma que está sob seu comando, confiar que existe alguém mantendo o navio em curso. Alguém de pulso forte no leme. E é exatamente isto que não consigo sentir na Dona Dilma. Não é a sua gagueira ou seus lapsos de raciocínio. Eles igualmente me preocupam. Mas, o que me deixa com a pulga atrás da orelha, é que não sinto capacidade de gerenciamento, administração e disciplina nela. Parece dirigida e altamente manipulável. Estarei exagerando? Provavelmente muitos acreditarão que sim. Espero que esteja errado, pois, se ela vencer, teremos 4 anos pela frente para nos arrepender ou não.

Enganam-se aqueles que acham que o critico torce contra. Esquecem-se aqueles, que talvez o senhor Luis Inácio Lula da Silva, foi um dos maiores críticos de nossa história. E agora, não gosta de quem critica. Coisas da vida.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E LA SE FOI MAIS UMA COPA...


“DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO E A CBF TAMBÉM!”

Terminou aquela que pode ter sido a mais fraca Copa da era moderna e quiça de todos os tempos. Para se ter uma idéia, o campeão da mesma, a Espanha, precisou de 27 minutos a mais e o uso de 20 distintos jogadores, para ultrapassar a marca de 8 gols consignados por Ronaldo sozinho, na Copa de 2002. Acho que isto define por si só, o que foi esta Copa. De um mediocridade incomparável, impregnada de sandices e incoerências, que só pode ter agradado a aqueles dados a um conformismo burguês.

Apenas a Alemanha, por breve período, parecia ser o time que poderia dar algum brilho a competição. Outrossim, em duas oportunidades demonstrou sua total instabilidade. Mudava de ritmo, como uma faceira adolescente, muda de humor.

Acredito que vão dar a Inesta o premio de melhor jogador da Copa. Ele realmente é um bom jogador. Mas poderia ser ele comparado a outros que ganharam esta distinção em Copas anteriores, como Beckenbauer, Pelé, Maradona, Zidane, Romário, Garrincha? Não creio que seja possível um mera comparação. Em momento algum pode ser atribuído a ele a capacidade de respirar o ar dos anteriormente citados.

Aqui entre nós. Ninguém é laranja por acaso. Três finais. Três derrotas. E uma coisa é certa. Se aquela máquina de jogar futebol que era a laranja mecânica dos anos 70 não ganhou, não seria justa esta laranjada azeda, a fazê-lo, agora. Ademais a Holanda, vice campeão, foi durante toda a competição o time mais desleal, o que mais fez faltas, o que mais reclamou e o que mais malandragens tentava aplicar. Os dois carecas eram useiros e vezeiros em tentar aprontar. O seu número 6, o tal de Martin Bommel, - não confundam com Martim Bormman que tinha o mesmo carácter, mas foi de uma outra época e era alemão - que muito me lembrava a Dunga, quando este era jogador, pelo pequeno tamanho de seu futebol e pela grande deslealdade com que entrava em seus adversários. Contra o Brasil, só faltou puxar de um punhal. Todavia, não sei se por hipermetropia, estrabismo ou  astigmatismo o juiz japonês não tomou o menor conhecimento de suas atrocidades. Foi por isto que o Brasil perdeu? Evidentemente que não, porém, isto somado aos dois legitimos penaltys não dados em nosso favor, contribuíram em muito.

Agora deixar um juiz japonês apitar nosso jogo, foi a meu ver uma total irresponsabilidade da parte da CBF. Experiência e tarimba é o mínimo que nossa confederação deve exigir na escalação de um árbitro. Afinal até os uruguaios dissuadiram os organizadores da competição a escalar o juiz inglês – o que acabou apitando a final – se não me engano em seu jogo contra Ghana, por achar que ele poderia se vingar, das atrocidades levadas a efeito pelo juiz uruguaio, na partida em que a Inglaterra foi goleada e eliminada da competição pela Alemanha. O que sugere que a confederação uruguaia, tem muito mais força que a brasileira. Força e certamente inteligência.

O futebol está decadente. Muito dinheiro e pouca objetividade. As federações estão praticamente dirigidas pelos patrocinadores. Não existe mais aquele condicionamento de defender a pátria. Ainda mais que no time adversários sempre existem três ou quatro companheiros seus de clube. A FIFA quer agradar a gregos e a troianos. As arbitragens foram abaixo da critica. para onde estamos indo?

Ganhou a Espanha que soube manter a base de um time que andou na proa do futebol mundial estes últimos anos: o Barcelona. Sete de seus jogadores foram titulares. Se conheciam bem e jogavam dentro de sua pátria. O que ajuda em termos de espírito. O conservador treinador espanhol – que em muito me lembra o Felipão - usou o sistema que usamos antigamente, além de montar uma família, não apenas um time e muito longe de ter escalado um ajuntamento de jogadores,m como Dunga e Parreira o fizeram. Tivemos, a uma determinada época como base, o Santos, o Botafogo. Hoje é impossível. Os times brasileiros estão esfacelados. O jogador que aos 18 anos mostra alguma qualidade, migra para o velho mundo, tão logo faz 18 anos. Mas, o Dunga nunca acreditou nos jovens. Questão de gosto. O que sei é que Pelé ganhou a sua primeira Copa com 17 anos. Outrossim a seleção de Dunga tinha uma idade média de 29,3 anos. Não teria sido melhor colocar a defesa brasileira e do meio de campo para frente a meninada do Santos? Até o Robinho jogaria melhor.

Agora estamos para colocar outro técnico no lugar de Dunga. Felipão seria a solução, mas não vai ser fácil. Poucos tem conhecimento porque ele largou o comando depois da conquista em 2002 e porque não aceitou assumir depois do fracasso de Parreira em 2006. A CBF não tem como lhe dar, aquilo que ele exige. E não estamos falando de dinheiro.

O Murici Ramalho, tem a qualidade técnica mas não o perfil que a CBS exige. O leonardo tem o perfil, mas não provou ainda ter a qualidade técnica. O Wanderley Luxemburgo parece queimado, definitivamente. Assim creio que o Mano Meneses, seja a melhor opção. Se não a melhor, pelo menos a mais viável de acerto a médio prazo.

Esta foi uma Copa que não deixa saudades. A única coisa boa, é que agora são 8 as nações que podem ostentar estrelas em suas camisas. Desta forma, pouco a pouco, a Copa do Mundo está deixando de ser o Clube do Bolinha, ou melhor o Clube dos 7 e se tornando um evento aberto a todas as nações, que acreditem ser possível.

Este ano numa Copa fraca, Espanha e Holanda foram a final. Parabéns a ambos. Séculos atrás, quando o mundo ainda era fraco, foram exatamente Espanha e Holanda, que juntamente com a Inglaterra, dominaram o mundo.

Vamos ver o que vai acontecer aqui no Brasil em 2014. Até lá, procura-se um goleiro para o Flamengo que não seja dado a ações mortíferas, e um treinador para a seleção brasileira, que acredite que possamos jogar futebol.



sábado, 10 de julho de 2010

COMO ERA BURRO O AL CAPONE...


“Negocões são negoções. Hajam cuecas e meiões!”

 Não é porque você não gosta de um determinado dentifrício, que ele possa ser considerado ruim. As vezes por uma questão palatável, ou mesmo resultante de um desconhecimento, certas opiniões podem se formar em sua cabeça, a revelia de uma realidade. Isto aconteceu esta semana na África do Sul, onde a capacidade do Brasil em gerenciar uma boa Copa do Mundo foi colocada em dúvida.

Imediatamente, nosso presidente pegou o bondinho da alegria e como gosta de aparecer, rugiu qual um leão ferido. Um leão de poucos dentes, diga-se de passagem. Mas querendo ou não se tornou noticia. Má noticia...

O que muitos tem que entender, é que as pessoas que não habitam no Brasil e não estão afeitos a seu dia a dia, duvidam que possamos ter a capacidade de levar avante um evento de tal magnitude. Elas apenas sabem que helicópteros da policia são abatidos por marginais, que qualquer chuva acaba com nossas principais capitais e que existe até suspeita que até goleiro famoso se livra de amante e a dá aos cães.

Assim sendo, para quem apenas têm acesso a este tipo de informação, há de se aceitar que estejam receiosos com uma certa razão. Pois, o conhecimento que elas possuem, está limitado as fronteiras do quem têm informativo acesso. Principalmente o que está estampado no noticiário e nas evidentes ações de política externa de nossos dirigentes. E em nenhum dos dois casos, os atos e as noticias são alvissareiras.

O Rio de Janeiro é sobejamente reconhecido como uma das mais violentas cidades do planeta. Nível de segurança, quase zero. Os que moram no Rio e sabem a hora e onde colocar seus pés, podem até assim não concordar. Mas é. Tem até bueiro que explode com turista desatento.  

O que se passa hoje no Rio e em outros grandes centros urbanos brasileiros, não é normal de se ver, por exemplo em Londres e muito menos em Washington. Acostumamo-nos, convivemos, evitamos e fingimos esquecer. Mas está todo o dia nos jornais, o que se passa e o mundo recebe, na maioria das vezes, somente este tipo de noticia. Por sua vez em relação a política externa, nosso presidente é visto como um homem de bravatas e que apóia governos execrados, como os de Cuba, Venezuela e Bolívia. Que compactua com a idéia do Irã em levar a frente sua bomba atômica, pois, ninguém acredita que o nosso presidente seja bisonho ao ponto de achar, que os fins políticos de mahmoud (o da letra minúscula) e aquela cambada de degenerados religiosos, estejam visando apenas fins pacíficos com a energia atômica a ser gerada. Agora chegou a hora de nosso presidente, se engajar com outro criminoso: o ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Oblang Nguema Mbasoco. Um verdadeiro soco no rim! Mas como tem o perfil Chavez, inebriou de forma alucinante, o nosso maior dirigente, que parece adorar um marginal. Afinal sempre esteve cercado de vários e não satisfeito, agora quer eleger uma – com longa ficha criminal - para o seu lugar.

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, que a meu ver necessita de mudar de barbeiro, pois seu corte de cabelo é uma das coisas mais cafonas e desapropriadas para um chanceler,  defendeu a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Guiné Equatorial, governada pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo no poder desde 1979. Em rápida entrevista, o chanceler disse que "negócios são negócios" e classificou de "pregação moralista" as referências da imprensa aos crimes contra os direitos humanos atribuídos ao ditador. "Não estamos ajudando nem promovendo ditadura", disse Amorim. "Quem resolve o problema de cada país é o povo de cada país." O que ele esqueceu de completar, é que, quem apóia comercialmente um pais que oprime seu povo, com ele concorda e o fortalece.

Deve ter muito petista que adoraria transformar o Brasil em uma nova Venezuela, mas que agora se vê em dúvida, e babando na gravata, ao descobrir um novo herói. Mais eficaz que Chavez, pois, Mbasogo, provou ter um método bem mais efetivo do que Chavez, para se manter três décadas no poder, fazendo o que bem entende.

Presidente, aceite as criticas. Não se encrespe. Por incrível que pareça, a democracia é um regime que deu certo. O senhor não acredita, mas é. Os que colocaram em dúvida a nossa capacidade, o fizeram, por não ter pleno conhecimento de nossa capacidade de conviver com o arbítrio e a desorganização caótica. Eles, infelizmente, só recebem noticias pejorativas sobre o nosso pais. Eles também não sabem que suas ações comerciais e diplomáticas, fora de nossa fronteiras, não refletem o senso de responsabilidade e de moral do povo brasileiro. Aquele senso que parece que o senhor perdeu e hoje o faz capaz de fazer todo e qualquer tipo de negocinho com quem quer que seja. Vovó Adelina não aceitaria esta sua forma de ser, pois, para ela “me dizes com quem andas e eu te direi que és!

O problema, senhor presidente, é que estes críticos suspeitam de forma malidicente é que negocinhos com regimes ditatoriais como os de Cuba, Venezuela, Irã e agora Guiné Equatorial, podem ser levados a efeito, provavelmente, sem o aceite de seus respectivos povos e sem injunção de políticos dissidentes. Logo, as chances de haver muita coisa rolando por baixo da mesa, é monumental! Elefântica. Abismal! Ai eu concordaria com nosso chanceler e até aumentaria o teor de minha exclamação: “Negocões são negoções. Hajam cuecas e meiões!”

Al Capone escolheu o pais errado para erigir seu império. No Brasil, teria tapete vermelho para exercer suas funções, pois em termos de negócios, ele estava cheio dos mesmos.