domingo, 23 de maio de 2010

PAIS INFELIZMENTE NÃO É POVO. É GOVERNO!

AQUELE QUE VÊ MAIS LONGE

-       Não houve este tal de holocausto, meu amigo. Tudo invenção desta turma que não gosta de nós. Os infiéis.
-       Ô Alma, tu não tá me taxando de infiel, ou tá?
-       Você é exceção. Você já provou que gosta dos caras certos. Os da nossa turma. O Evo, o Hugo, o Fidel ...
-       Pois é. Tu tá com a razão meu camaradinha. Lá no Brasil não tem mensalão, e a turma da oposição fica inventando esta coisa para sujar meu nome.
-       E como você faz com aqueles que te apóiam se manterem fieis?
-       Simpres. Eles fazem um caixa dois. Como na época das eleição, só que em vez de um valerioduto eu desta vez deixei eles montarem um sistema de arrecadação extra. Uma caixinha dois para a minha turminha. Se não, cumpanheiro, num dava mesmo para governar e imprantar todos os pogramas que me trazem votos.
-       Os de educação?
-       Ôxe Alma. Tu tá mesmo por fora. Educação não trás voto. Educação tira voto hômi. As pessoas aprendem a escrever, passam a ler, entender e pensar. E quando o pobre brasileiro pensa, minha boquinha vai para o brejo.
-       Ainda bem que você nunca foi pobre...
-       O pior é que fui. Mas já me esqueci. Benza Deus! Bangalô três vez! Minha mãe nasceu analfabeta. Sou que nem macunaíma, um camaradinha lá da minha terra. Oio para frente, esqueço o passado.

Dizem que este foi um diálogo ouvido recentemente no Iran entre duas pessoas não identificadas.

Por isto digo que pais é governo, infelizmente não povo. Os Estados Unidos são odiados, por sua política externa, não por seu povo que é caridoso e unido na hora que as necessidades se apresentam. Mas sim por suas gestões, principalmente naquelas imperialistas como a dos republicanos. Eu quando me formei, fiz uma pequena pós na França. Mais precisamente na Sorbonne. Um grande entidade. Pois, saibam que esta entidade muitos anos atrás exigiu que a Donzela de Orleans fosse queimada, por não ter reconhecido a Henrique III o direito de reinar, por ter excomungado, proscrito, o grande Henrique IV. Foram aqueles que dirigiam aquela entidade e não aqueles que nela estudavam e trabalhavam os responsáveis por esta insanidade.

Sou da teoria que as pessoas não mudam, outrossim se adaptam, com o passar do tempo e seu desenvolvimento pessoal. Condenariam vocês a Irlanda que a um tempo enterravam vivos os dissidentes religiosos, penduravam mãe e filha em uma mesma corda para morrerem uma de olho no suspiro final da outra,, que abriam e retiravam da barriga das grávidas, seus fetos para alimentar os porcos e os cães? Foi o governo católico de uma época e não seu povo o responsável pelo sacrifício dos protestantes.

Por isto, é muito importante saber em que votar. Não acredito que o povo brasileiro ature os atuais dirigentes do Iran, da Bolívia, de Cuba e da Venezuela. Ouso a afirmar mais: Creio que poucos, mas diria que muito poucos mesmos, seriam os cidadãos brasileiros a pegar em um microfone e publicamente defender as ações deste turminha que parece tão intima do presidente Luis Inácio Lula da Silva.

O teatro que eles fazem publicamente não me parece da escola clássica, me parece mais do tipo circense popular. Um ópera Bufa de apenas dois atos, não uma clássica de três. Se o mandatário maior e seus apoios políticos não são prudentes em suas demonstrações públicas, principalmente as de cunho internacional, cabe a nós deixarmos de lado os gostos pessoais, os fanatismos próprios e a insensatez sempre presente quando a verve política é chamada ao debate, e imbuirmo-nos na necessidade de abrir os olhos daqueles menos afortunados, mas que tem em seus corações a sensibilidade de um ser humano maior.

As eleições estão ai na esquina. Vão ferver, mais apenas depois do desfecho da Copa. Como em 70, uma vitória nossa pode fortalecer a atual gestão e encobrir a falta de saúde, saneamento básico, educação e segurança sob a qual hoje, a maioria dos brasileiros vivem... Ou melhor sobrevivem...

Imploro a todo leitor, que tem na imparcialidade seu dever de cidadão, a pesar atentamente estes conceitos. Se necessário for retificá-los e se possível desenvolve-los. O atento ao texto sempre vê mais longe do que aquele que o escreveu.

Abaixo o texto do  Reinaldo Azevedo  mandado pela Madalena Sbaraini


Madalena Sbaraini May 19 at 2:28pm
Hoje o blog do Reinaldo Azevedo da Veja amanheceu em branco...restava apenas o título.....adivinha quem retirou o texto??!!
Segue abaixo uma cópia ..

Obama humilha ‘o cara’ . Ou: O fim do “Lula Globalizado”
Luiz Inácio Lula da Silva tornou o mundo mais seguro!

É verdade! Acreditem em mim! Não fosse a decidida, pertinaz, corajosa, ousada, fabulosa, estonteante estréia do Babalorixá de Banânia no miolo mesmo da principal questão de segurança hoje no mundo, o consenso das cinco potências para impor sanções ao Irã demoraria um pouco mais. Mas “o Cara” agiu, e os EUA decidiram calciná-lo e apressar a aprovação de sanções! Quem disse que Lula não dá uma dentro no cenário externo?


Sim, queridos, as sanções demorariam um pouco mais. Ma aí um grupo de gênios brasileiros — em que se destacam, além do próprio Grande Morubixaba, inteligências estratégicas como Samuel Pinheiro Guimarães, Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia — decidiu que os filósofos já haviam pensado demais o mundo; era chegada a hora de transformá-lo. Como vocês sabem, a sacada é de Karl Marx, certamente formulada num momento em que os furúnculos no traseiro lhe doíam terrivelmente. Ajeitou a sentada sobre a banda direita; incomodou; sobre a esquerda depois, continuou a incomodar. Então ele disparou aquele repto contra o pensamento. Fosse um existencialista, poderia ter escrito: “Como ser feliz com tanta dor?” Mas era um materialista dialético, né? Então se saiu com essa brutalidade!


A formosura daquele pensamento atravessou a história, fez seu ninho no Itamaraty e instruiu a aventura do Grande Negociador! E Lula, então, foi ao Irã, com seu “papo pra lá de Teerã”, e negociou a paz. Seus aloprados tinham resolvido que já era hora de tomar os destinos da segurança mundial nas mãos, tanto as dianteiras como as traseiras. Deu do que deu! Por Reinaldo Azevedo - Veja Online


A ironia de Obama, quando declarou o seu “Ecce homo” (”Esse é o Cara!) sobre o político mais popular da Terra, finalmente se revela. Em menos de 24 horas, os Estados Unidos e os outros quatro com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU submeteram Lula e seus aloprados de gravata ao ridículo. Celso Amorim pode incluir mais esta derrota (ver abaixo) à sua formidável coleção de trapalhadas. Lula, o Bibelô da Nova Ordem Internacional, é, hoje, só um senhor patético, que resolveu brincar com o perigo, sem se dar conta do salseiro em que estava se metendo.


O que esperar de alguém que senta ao lado de Medvedev, uma invenção de Vladimir Putin, herdeiro das aspirações imperiais tanto da velha Rússia como da extinta União Soviética, e deita proselitismo contra, nas suas palavras, “a invasão da Rússia do Afeganistão”. Se os russos soubessem que isso, em português, está mais para o russo, certamente teriam se divertido um tanto. Aliás, em Moscou, ele já havia desenhado um plano para a paz no Oriente Médio — que incluía o… Afeganistão!!! A geografia não é um limite para o pensamento criativo! Lula já havia “atravessado o Atlântico” para chegar aos EUA…


O Babalorixá de Banânia merece o Prêmio Nobel da Paz! Como, ao tentar proteger Mahmoud Ahmadinajed, colega com quem trama a Nova Ordem Global, ele conseguiu apressar o consenso sobre as sanções, temos, então, que Lula colaborou de maneira decidida para encostar o facinoroso contra a parede. Agora só falta aquela colunista escrever que tudo foi rigorosamente combinado com Barack Obama… Afinal, ela havia feito essa descoberta quando o presidente do Irã visitou o Brasil. Segundo asseverou então, Lula cumpria uma missão passada pelo presidente americano. No dia seguinte, Obama enviou uma carta esculhambando o governo brasileiro.


Vocês querem o quê? Lula é um clichê. Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza. Meu bisavô tinha outra frase, não muito elegante, que recende a certo ruralismo. Vou torná-la mais familiar: “Quem nunca viu aquele monossílabo de duas letras da anatomia humana, quando vê, pensa que o dito-cujo é uma cidade”.


Já escrevi sobre a reação patética de Amorim, que pode ser definido como a menor distância entre o fígado e o cérebro. Ontem, na TV, apareceu Marco Aurélio Garcia, com esgares de insatisfação, virando os olhos —  mais ou menos, suponho, como Marx naqueles momentos terríveis — a fazer ameaças: “Se os EUA optarem pelas sanções, vão se dar mal. Vão sofrer uma sanção moral e política”. A Casa Branca tremeu. É mesmo? De quem? Deixe-me ver… Do Brasil, da Venezuela, da Bolívia, do Equador… A Turquia só está esperando alguma facilidade da União Européia para cair fora.


O Brasil se isola de tal maneira na questão que a embaixadora do país na ONU, Maria Viotti, abandonou ontem a reunião do Conselho de Segurança. Não aceita nem mesmo participar das discussões. Huuummm…O grupo reúne 15 países. São necessários nove votos para aprovar as sanções desde que não haja veto de nenhum dos cinco com assento permanente (EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França). Com o Brasil fora do debate e sendo a Turquia co-patrocinadora do acordo, será preciso conquistar quatro adesões entre os nove países restantes: Nigéria, Bósnia-Herzegóvna, México, Uganda, Gabão, Líbano, Áustria e Japão.


O Brasil foi pego de calças curtas. A reação abobalhada, a começar da de Lula, se deveu à fulminante reação das cinco potências. Só não me parece correto afirmar que é como se o Brasil jamais tivesse anunciando um acordo porque, reitero, Lula conseguiu, na prática, apressar o consenso dos grandes. Rússia e China, que mais resistiam às sanções, tiveram de escolher entra as duplas “Lula-Amorim” e “Obama-Hillary”. Imaginem a angústia…


Resta a Lula, agora, voltar ao Brasil e transformar a sua formidável derrota num ativo eleitoral, excitando o antimericanismo rombudo. O discurso do recalcado triunfante é sempre um bom lugar para esconder uma monumental derrota.

Lá fora, a máscara de Lula caiu. Agora só lhe sobrou o picadeiro da política interna.