terça-feira, 25 de maio de 2010

NA SÉRIE AQUI VOCÊ É O PALHAÇO, VAMOS AJUDAR A RECONSTRUIR CUBA!



CUMPANHEIRO É NOSSA OBRIGAÇÃO RECONSTRUIR CUBA!

E quem reconstrói nós, companheiro?

Ah, meu querido e idolatrado Voltaire! Que saudades sinto de você e de seu tratado sobre a intolerância...

Você não acredita, mas sempre que apontamos os erros desta gestão, alguém vêm, aqui entre nós na maioria das vezes um privilegiado, e nos acusa de não estar vendo o lado positivo do pais, principalmente no tocante a situação econômica do mesmo. Eu o vejo, mas apenas não considero o mais importante. Questão de opção. Concordo, a política impetrada pelo FHC e continuada pela atual gestão funcionou. E funcionará se o próximo presidente seja o Serra, a Marina ou mesmo a dona Dilma (preferencialmente nesta ordem) assim o fizer, pois, em time que está ganhando não se trocam táticas.

Mas a face econômica é uma. A social é outra.

O Brasil, segundo me consta ainda é um pais, não uma empresa, apenas com fins lucrativos. Logo somos habitados por um povo que não pode ser visto com empregados. E o modus vivendi de nossas classes menos abonadas, continua ruim. Refrasiando: muito ruim! Ou será que estas pessoas que idolatram a economia, não lêem os jornais e não são ainda capazes de observar que existem seres humanos vivendo em morros de lixo, ou em áreas sujeitas a inundações? Que as pessoas continuam morrendo dia após dias nas filas e nas salas de espera dos hospitais? Que os turistas em São Paulo ou Fortaleza, enfim do Oiapoque ao Chuí, são assassinados por menores de idade? Que a prostituição e o trafego de escravas ainda existe por aqui? Que helicópteros da policia são alvejados por armas de forte calibre. Que balas perdidas matam crianças inocentes, enquanto os bandidos, os que vão para a cadeia, em pouco tempo passam a gozar de parcial liberdade e nestas horas cometem mais crimes?

Vocês já notaram que este criminosos mirins nunca são primários? Eles cometem crimes, são soltos e voltam a cometer, cientes que o processo se repetirá e até que ele atinja a maior idade estará ileso de qualquer culpa maior. E aí eu pergunto: onde estão os investimentos desta gestão na saúde, na educação, na segurança e no saneamento básico? Onde está a preocupação com o zoneamento seguro de moradias? Em Cuba? Parece que sim.

Pois, é segundo nosso mandatário maior, nossa obrigação precípua, é a de reconstruir Cuba. Se a família Castro não o fez até aqui em mais de 40 anos de poder, foi porque não quis, ou simplesmente não interessa. Mas para nosso presidente, parece ser uma questão primordial. Assim como deixar a Bolívia lesar nossos investimentos em seu território. Apoiar Chavez em sua tirania e propiciar ao Iran fazer a sua bombinha, dentro de uma peça teatral que felizmente saiu pela culatra, pois, ao contrário que nosso presidente pensa, a humanidade não é burra. Ela erra, mas não é destituída de memória e cérebro.

O sucesso e o poder, ou quem sabe até o álcool subiram a cabeça de nosso presidente e ele anda ultimamente metendo os pés pelas mãos. Principalmente no exterior onde não tem o freio de quem quer que seja. E como simancol, nunca foi o seu maior predicado...

Não seria de melhor alvitre, senhor presidente, usar esta verba que parece sobrar, que o senhor quer por livre e expontânea vontade pessoal desviar para Cuba e que ao que parece está saindo pelo ladrão (ou ladrões acobertados pela impunidade parlamentar) para resolver os problemas de nossas estradas, de nossa rede hoteleira, de nossos portos, de nosso saneamento básico e estrutura operacional e cívica, nas grandes capitais, e com a sobra olhar para a saúde, a educação e a segurança de nosso povo, que nada tem e nada terá com Cuba? Se a grana está sobrando e solta na buraqueira, por favor use-a com aqueles que o elegeram e o mantém com um alto grau de popularidade.

Sei que voto no Brasil, o senhor futuro ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, acha que não precisa mais. Ou melhor dizendo, não é mais a sua prioridade. Afinal, o senhor pensa ter consolidado a posição dos seus cumpanheiros Ptralhas e agora anseia um vôo maior. Como Macunaíma. Quem sabe a curto prazo a presidência da OEA e para isto a ajuda de Chavez, Morales e a família Castro é de suma importância. São inestimáveis votos a não se deixar perder. E quem sabe num futuro a médio prazo, o tão ansiado conselho permanente de segurança na ONU, onde o senhor então poderá trabalhar para seus maiores aliados, o Iran, Cuba, Bolívia e Venezuela, paises mal vistos por todo o resto do mundo, mas pelo senhor idolatrados, e que precisam de um asponi no conselho de segurança, cujo intuito básico será o de frear as ações punitivas das nações livres, quando elas, as da pá virada, se assanharem.