ONDE ESTÁ MARIA?
Theca Angel
Pobre José onde estás agora?
Onde escondeste do mundo, tua crença, nesta hora?
Pois não te restou em certeza, fímbria da fé
que teve um outro José, aquele de Nazaré!
Pobre José! Perdeste tua Maria...
A mulher que a sua vida te entregou um dia.
De retorno, ela nada consigo, de ti levou,
Porque nada de sua própria vida lhe restou...
Pobre de ti e de tantos outros Josés...
que não sabem vislumbrar o lume da fé!
A deixaste partir sem uma única ilusão.
Sem a saber amar, lhe feriste o coração!
Tanto amor em sua vida, te deu a pobre Maria...
E mesmo assim, em uma manhã ensolarada,
a deixaste seguir sozinha por outra estrada...
Não conseguiste as dizer simples palavras:
"Fica...fica comigo minha amada!"
Ainda que soubesses serem tristes os seus caminhos!
Nada fizeste para livra-la dos espinhos...
Ofertando-te a vida, de ti, algo ela não merecia?
Não te deu felicidade mais, porque mais não possuía...
Deu-te o amor inocente e puro que em seu ser havia!
Em troca o que foi que ofertaste à Maria?
Sequer a defendeste, tu que assim o juraste.
Seus sonhos e ilusões, de um só golpe, os mataste!
O que então fizeste, pelo amor que tanto propagaste,
se ante a insensatez das ímpias falsidades
contidas nas palavras que fluam de megeras harpias,
ouviste calado e sem um mínimo gesto de afeto,
caluniarem e julgarem... a tua Maria!
Não lhe concedeste ao menos o dom da dúvida.
À ela não ofertaste até mesmo a mais sabia dádiva!
Em vão ela procurou achegar-se ao teu coração...
Em vão te estendeu para que segurasses, a sua mão...
Antonios, Joãos, Josés, homens cegos, infiéis...
Porque negar e deitar fora o presente
que lhes vêm dos céus?
O que sabem vocês sobre o doar-se,
implícito no seio de uma mulher, ?
O que sabem vocês das próprias promessas, ?
Se nada sabem sobre
Theca Angel
Pobre José onde estás agora?
Onde escondeste do mundo, tua crença, nesta hora?
Pois não te restou em certeza, fímbria da fé
que teve um outro José, aquele de Nazaré!
Pobre José! Perdeste tua Maria...
A mulher que a sua vida te entregou um dia.
De retorno, ela nada consigo, de ti levou,
Porque nada de sua própria vida lhe restou...
Pobre de ti e de tantos outros Josés...
que não sabem vislumbrar o lume da fé!
A deixaste partir sem uma única ilusão.
Sem a saber amar, lhe feriste o coração!
Tanto amor em sua vida, te deu a pobre Maria...
E mesmo assim, em uma manhã ensolarada,
a deixaste seguir sozinha por outra estrada...
Não conseguiste as dizer simples palavras:
"Fica...fica comigo minha amada!"
Ainda que soubesses serem tristes os seus caminhos!
Nada fizeste para livra-la dos espinhos...
Ofertando-te a vida, de ti, algo ela não merecia?
Não te deu felicidade mais, porque mais não possuía...
Deu-te o amor inocente e puro que em seu ser havia!
Em troca o que foi que ofertaste à Maria?
Sequer a defendeste, tu que assim o juraste.
Seus sonhos e ilusões, de um só golpe, os mataste!
O que então fizeste, pelo amor que tanto propagaste,
se ante a insensatez das ímpias falsidades
contidas nas palavras que fluam de megeras harpias,
ouviste calado e sem um mínimo gesto de afeto,
caluniarem e julgarem... a tua Maria!
Não lhe concedeste ao menos o dom da dúvida.
À ela não ofertaste até mesmo a mais sabia dádiva!
Em vão ela procurou achegar-se ao teu coração...
Em vão te estendeu para que segurasses, a sua mão...
Antonios, Joãos, Josés, homens cegos, infiéis...
Porque negar e deitar fora o presente
que lhes vêm dos céus?
O que sabem vocês sobre o doar-se,
implícito no seio de uma mulher, ?
O que sabem vocês das próprias promessas, ?
Se nada sabem sobre
o valor e força de um querer?