segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DURMA-SE COM UM BARULHO DESTES


Percebi, com extrema nitidez, que baixou uma euforia – diria até que bem acima das proporções consideradas normais - com a ínfima possibilidade de dona Dilma, não levar para casa seu trono, ainda no primeiro turno. Talvez seja muito pouco, mas o bastante para que a massa pensante se agite e tente uma derradeira arremetida. Louvável, mas acho que tarde.

A grande massa que vota naquilo que o “homi” determina, não lê a Isto é, a Veja e nem mesmo acompanha o Jornal Nacional ou coisa parecida. Faz o que o “homi” diz que eles tem que fazer. Afinal ele é o “homi”. Fala igual a eles, bebe que nem eles, só não veste as mesmas roupas, não anda de trem que nem eles e habita em espaços maiores. Ma como macunaíma, um dia viveu entre eles. Não importa que nunca mais o viverá!

Nosso presidente não criou o bolsa família – ou melhor não criou absolutamente nada, aproveitou-se apenas das idéias de seus predecessores e mandou bola para frente – mas a seu favor poder-se-á dizer que soube explorar os lucros de votos que por exemplo um programa como este trás. Coisa que para mim é a maior qualidade do PT. Saber como ganhar votos e dividir a riqueza que não lhe pertence. A do pais, aquela que não tem dono e sustenta mensalões, oleodutos e outras invenções, estas sim implantadas por aqueles que hoje o mandam chupar.

Quando de minha última passagem pelo Brasil, no Pantanal perguntei a um local em quem votaria. Ele foi claro. Não precisou sequer de um segundo para pensar em sua resposta. Nessa “muié”, que o “homi” quer.

Pois é, meu querido leitor, seu voto e o de sua família tem o mesmo valor exatamente do deste senhor. Com a diferença que o senhor ou a senhora que aqui lê, tem dois filhos e este senhor a quem perguntei 8, e a mulher - segundo ele - estava “embuchada”. Imagine isto dentro de um estado como São Paulo? Dos Jardins ao ABC.

Outro dia houve outro caso noticiado sobre um porteiro zelador de um prédio em Recife que ganhava 850 reais e foi a seu sindico e pediu demissão. Bom funcionário, foi perguntado o porque de sua decisão. E ele na simplicidade daqueles que sabem somar, disse que desempregado, com todos os benefícios que iria receber, ganharia ficando em casa 1,250 Reais. Um real incentivo a produção. Meritório, vocês não acham? Se alguém contar a ele, que assassinando o sindico e indo para prisão terá ainda mais um benéfico, poderemos transformar um trabalhador honesto em um marginal melhor remunerado.

É neste ponto que me bato. O nível de vida das populações menos favorecidas na Índia e na China estão melhorando, por suas próprias produtividades. No Brasil, não. Aqui, ganha-se para se ficar em casa: benefícios e bolsas famílias. Mas para ficar em casa é necessário televisão e geladeira. Abre-se crédito para se gastar dinheiro a juros de 75%. Ai o cara, que pouco discernimento tem, acredita que melhorou seu nível de vida esquecendo-se que na primeira oportunidade adversa, a conta poderá lhe ser mandada.

Esta manobra para angariar votos, infelizmente cola. A história assim o confirma. Eva Perón a usou nos anos 50 com extremo êxito. Octavio Augustos também, 50 anos depois de Cristo, ou coisa que o valha e Hugo Chavez a exorta de uma forma contundente.
Pois é, o ídolo de dona Dilma – as más línguas afirmam que quase sexual - e irmãozinho de fé de nosso presidente, governou estes quatro últimos anos sem oposição na rica Venezuela. Rica enquanto tiver petróleo. Sendo que esta oposição de saco cheio do que o gordo psicopata fazia, fez a besteira de se negar a participar das eleições, se não me engano de 2005. Agora reunida, não deixaram o déspota passar de 96 cadeiras no congresso. Ele que bafejava 125 como favas contadas, deve ter se surpreendido. Ganharam 61 e com o tempo poderão ganhar o poder se não houver uma revolução por parte do famigerado.


OLHA A EXPRESSÃO DO MOLEQUE NA FOTOGRAFIA. NÃO PARECE UM ANJINHO DE PRESÉPIO

Pergunta ao brasileiro? Alguém gostaria de ter Chavez como nosso presidente? Pois é, dona Dilma diz que vai copiar o modelo dele. Ou pelo menos foi isto que ela entendeu do script que o Josè Dirceu lhe deu para anunciar. Outra pergunta, algum banqueiro, usineiro ou industrial, em sã consciência, não da boca para fora, daria as rédeas de sua empresa ao senhor Luis Inácio Lula da Silva? Pois é, e estamos dando o Brasil a eles.

Durma-se com um barulho destes...