quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O QUINTO DEBATE

Findo o quinto e último embate... ou melhor debate, fica muito claro pelo menos para mim, que nível de candidatos temos:

1. Plinio, que tem o maior poder convencimento de todos, falta-lhe um projeto - já que a única solução que apresenta é o do calote - e principalmente votos.

2. Marina, que sonha alta com os pés bem longe do chão, mas que pelo menos provou a mim, uma grande força de vontade. Um exemplo de vida e obstinação. Um exemplo da possibilidade de um analfabeto em se tornar - mesmo a partir dos 18 anos de idade - alguém com poder de raciocínio e com clara facilidade de comunicação, sem erros grosseiros na língua mãe. Porque isto é importante? Porque não se pode dizer o mesmo de nosso presidente, que vem desta mesma origem, teve as mesmas oportunidades, não se educou porque não quis. Preferiu o caminho mais fácil.

3. Dona Dilma Botox, mais uma vez provou não ter capacidade de comunicação, demonstrou não ter o menor traquejo de gerenciamento, além do que não possui raciocínio lógico e troca as letras que nem o Hortelino. Quando quer dizer governo sai projeto e se agarra com unhas em dentes no governo Lula como base de sua candidatura. Como toda herdeira tem que o fazer.

4. Serra, que não agrada, mas tem a locução típica do gerente. Aquele que sabe o que diz e que não promete, apenas diz o que vai fazer. E parece que tem a capacidade de fazê-lo

Se um dos candidatos tivesse o poder convencimento verbal do Plinio, a força de vontade da Marina, a capacidade gerencial do Serra e a máquina eleitoral por trás de Dona Dilma, aí sim poderia ser considerado aquele que deveria nos governar.

A grande piada do dia. Dona Dilma afirmou, com a maior cara de pau... ou melhor de botox, que todas as doações para a sua campanha são oficiais. Soterraram o Valerioduto?

O Presidente Lula em seu pronunciamento no video que apresentei ontem, afirma que o povo cubano é melhor que o brasileiro, pois, tem dignidade. Isto não é uma opinião. Isto é um fato. Se ele estava meu animado com as branquinhas, não sei. Mas que falou, falou.

O que não entendo é porque. Afinal porque um povo tão digno tenha que ser proibido de sair de seu pais? Para não se contaminar? O que sei é que aqui em Miami existem zilhões de cubanos e nenhum deles quer voltar. Da mesma forma que existem milhares de brasileiros por aqui, muitos deles vivendo em condições melhores que as que tinham no Brasil, mas felizmente ainda são livres para ir e voltar. E todos anseiam em voltar. Talvez isto nos faça não ter dignidade.

Tive até aqui paciência com o presidente Lula. Na verdade, nunca o considerei burro, apenas ignorante e inculto. Demonstra ter a vivacidade do sobrevivente. E minha vó Adelina sempre me ensinou a ter respeito pelos menos dotados. Assim sendo, sempre respeitei-o, mas acusar o povo brasileiro - aquele que paga o seu salário e todas as suas mordomias, que todos sabemos não serem poucas - de ser inferior ao cubano, para mim é um acinte. Coisa de bêbado ou de quem ainda não sacou sua "macunaimação". Logo, com todo respeito a seu cargo e ao senhor como ser humano, me perdoe mas vá a merda!

Vou votar no Serra, mesmo não o considerando o candidato ideal. Mas se tivesse uma empresa, seria ele - entre as quatro opções existentes - a quem daria a presidência. Você, por acaso daria a dona Dilma Botox?

DE UMA MÃE PARA UMA FILHA DA MÃE

a Lígia (a petista) para a mãe, Sra. Maria Luisa Faro:
 "Mamãe que feio!!!!...ensinando a sua filhinha a acreditar nos absurdos que escrevem na internet? Acho melhor incentivá-la a estudar a história do Brasil e deixar que ela mesma tire as suas próprias conclusões, afinal quem estudar a história do Brasil, entenderá  que nunca o nosso país esteve tão bem como hoje, tão forte na economia mundial, tão evidente, tão em crescimento e desenvolvimento quanto esteve nesses 8 anos de governo Lula!!!! E agora o que acontece? Acontece que a oposição está desesperada, porque está vendo o quanto o POVO está satisfeito ( governo Lula tem 88% de aprovação da população, aprovação que nenhum governo nunca tinha tido antes na história e aí vem me dizer que é porque o povo é ignorante? Não não meus queridos, o povo está satisfeito porque nunca teve tanta oportunidade, nunca teve tanta comida na mesa , nunca teve tanto emprego, isso sim) o quanto o Brasil cresceu e aí  a única alternativa que resta é APELAR…. Apelar para a ignorância, para a mentira e para a ingenuidade de pessoas inocentes e que acreditam em todos os absurdos que circulam por aí…….então fica a minha dica: pesquisem!!!! Vejam o que realmente é verdade!!! Ligia Rodrigues"

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Ao que a mãe respondeu:

"Cara Lígia:
Da educação da minha filha cuido eu e decididamente não preciso da sua ajuda, embora agradeça seu interesse. Se você imagina que eu seja alguma semi -alfabetizada , desconhecedora da história e que me  socorra apenas da Internet,  para compor a minha  (in) formação, como lamentável e invariavelmente procede a maciça maioria dos jovens da sua geração, saiba que sou do tempo em que se liam livros e se redigia em bom português. Tenho 58 anos, sou mestre e doutora em Direito Ambiental  pela PUC –São Paulo,  professora universitária e brasileira que lê. Porque leio, tenho a nítida compreensão do embuste que representam  os tais 80% de popularidade disto que você chama de presidente e que eu prefiro chamar de populista barato, parte de uma corja que tomou de assalto este país, no maior estelionato eleitoral já visto na história brasileira. Estelionato, porque esta malta petista se elegeu sob as vestes imaculadas da correção, da ética e da transparência na política. Vendeu produto podre, cara Lígia. e você,  consumidora desavisada,  está comprando. Todos que fomos formados na hostes da esquerda brasileira, da década de 60 e 70,  os que lutaram contra a ditadura (você seguramente não viveu o período sinistro da ditadura) , dando a cara para a polícia militar bater, não raro comprometendo vidas profissionais em razão de envolvimentos políticos, em nome da restauração da democracia neste país,  sentem-se ludibriados, enganados e feitos de palhaços pelo PT de hoje. Eu,  que já fui eleitora de José Dirceu, sou obrigada a assistir cenas explícitas de sua “competente” coordenação na montagem do mensalão, um deslavado programa de compra de apoio de parlamentares,  cuja tarefa,  em contrapartida ao dinheiro (seu e meu)  que receberam mensalmente do PT, era  invariavelmente votar a favor DE TUDO que se lhes fosse requisitado. Saiba que aí começam os 80% da “popularidade” do seu presidente. E Lula, que sempre dormiu dentro do pijama de José Dirceu, nunca soube de nada...   Eleitora de José Genoíno que também já fui, igualmente, sou também  obrigada a assistir cenas explícitas de suas atividades como gerente do mensalão, como chefe dessa organização criminosa  que se instalou no poder,  sob a batuta beneplácito e complacência de Lula,PARA QUEM TUDO SE PASSA, COMO SE NADA SE PASSASSE (até porque ele já resolveu a situação econômica  até da quinta geração de seus descendentes, através da fortuna amealhada por seu filho, um ex- vigia de um zoológico no interior São Paulo e hoje trilhardário,- dificilmente em razão de seu trabalho e sua competência....). Dólares na cueca , Waldomiros... a lista é infindável. Mas, o mais monumental e ousado estelionato perpetrado contra a população deste país pela malta petista,  está no “golpe de mestre” engendrado  para viabilizar a reeleição de Lula: tomar dinheiro público, do erário, portanto, seu e meu, e distribuí-lo aos borbotões para a sofrida população carente do norte e nordeste, literalmente comprando o voto desses coitados (cada  bolsa-alguma-coisa rende, por baixo, 6 votos, que é o tamanho de uma família média do norte e nordeste). Então, faça as contas e veja  de onde vem a popularidade de seu presidente:  maciçamente oriunda da adesão incondicional desses coitados, que não têm a menor idéia e nem sabem do que há embutido no dinheiro que recebem. Se eu fosse eles, tampouco quereria saber. Como não sou, sei:  o PT copiou o projeto original de redistribuição de renda, concebido e operacionalizado inicialmente em Brasília, mudou o nome do programa como se cria sua fosse e, em mais um de seus estelionatos, assumiu a paternidade do programa, sem nunca ter tido a decência  de dar CRÉDITO AO GOVERNO ANTERIOR QUE O  CONCEBEU E  IMPLANTOU. Com a abissal diferença, porém. O projeto original era  vinculado a contrapartidas, como pré-requisito para a concessão da bolsa. Isto se chama investimento público e não aleluia com dinheiro público, distribuído obedecendo ao único e exclusivo critério de que  cada bolsa-alguma-coisa, rende, como rendeu na reeleição de Lula, no mínimo, 6 votos. Então, Lígia, saiba que a popularidade desse presidente que lhe representa (a você, porque a mim não representa)  tem o MESMÍSSIMO LASTRO, ORIGEM , NATUREZA, PERFIL E FORMATAÇÃO  DO APOIO INCONDICIONAL  que Lula recebeu dos parlamentares da Câmara Federal, durante o mensalão. E o dinheiro usado nessa mera transação comercial, aferível através de matemática simples,  é seu, viu ? Lula passou sua vida fazendo bravatas, como ele próprio admitiu. Como parlamentar, teve atuação pífia. Nunca se ouviu falar de um projeto de lei de sua autoria. Claro, pouco afeito à leitura, como ele próprio afirma, dele não se esperaria nada diferente. Como presidente,  sem a menor afinidade com a rotina e a disciplina inerentes ao expediente , gastou seu tempo - à guisa de entabular “negócios” com outros países-  literalmente rodando mundo, fazendo propaganda de si próprio,  como o "coitado"  (!) que deu duro e venceu.  Saiba que  Europeu e americano amam o “exotismo” dos países periféricos (candomblé,  mulher pelada no carnaval, favela etc.). Digo isto porque morei  um ano nos E.U. em intercâmbio quando jovem,  estudei  Direito Internacional Público na Universidade de Edimburgo na  Escócia, durante minha época de graduação em Direito  e lecionei, por 7 verões consecutivos Direito Ambiental Brasileiro na graduação e no Mestrado da Universidade de Louvain, na Bélgica. Portanto, manjo bem o espírito com que europeus e americanos  vêm o Brasil  e a figura "exótica" de seu presidente. Pergunte se eles elegem populistas e políticos que  mal sabem ler e escrever... Seu presidente, semi-alfabetizado que é (e isto é uma vergonha sim senhora! , para uma criatura que se dispôs a representar os brasileiros. Não obstante, ele carrega  sua falta de estudo como um troféu) . Nós merecíamos, no mínimo, que ele tivesse se dado ao trabalho de dominar as regras básicas da língua portuguesa, porque teve sim chance, teve sim, tempo e teve sim, condições de estudar, se tivesse aptidão que não tem ,  para  a disciplina  inerente a qualquer atividade de aprendizado. Marina, por exemplo, alfabetizou-se aos 16 anos. Teve vida incomensuravelmente mais sofrida do que a de Lula e não envergonhou a ninguém como parlamentar e ministra  que foi,  e jamais vociferou discursos na base do  “menas gente” e “entendo de que....” .Palanqueiro, demagogo, populista admirador das pataquadas de Chaves, de Ahmadinejad et caterva, seu presidente semi-alfabetizado confunde “prisioneiro político” com “prisioneiro comum”, como o fez, para a imprensa internacional, no episódio de Cuba (você se lembra, do prisioneiro político cubano que morreu em greve de fome exatamente no dia em que Lula chegou a Cuba, episódio sobre o qual seu presidente, no melhor estilo Odorico Paraguaçu, declarou:  “se a moda pega, as cadeias brasileiras ficariam vazias!!!!?). Sem comentários.  Enquanto  o mundo se empenha  para banir a ameaça nuclear, seu presidente cruza o planeta  com sua troupe , às custas de dinheiro público, para passar a mão na cabeça de um ditador sanguinário (vide dados recentes acerca das eleições e repressão à oposição no Irã)   e negociar, sem ter mandato da comunidade internacional para isto,  exatamente no papel de "bobo da corte" (foi assim que a comunidade internacional interpretou sua atuação no episódio) em torno do enriquecimento do urânio no Irã. No dia seguinte ao tal “acordo” , que Lula festejou para a imprensa internacional como um feito monumental, o ditador do Irã confirma para essa mesma imprensa, que “vai continuar enriquecendo urânio sim!!! como se Lula  sequer  lá tivesse estado. Bem feito!   É isto que acontece quando se tem para conselheiro em política internacional “especialista” do calibre de  um Marco Aurélio “top top” Garcia (lembra-se da comemoração furtivamente filmada no interior do Palácio do Planalto, assim que o jornal da Globo noticiou que o acidente da TAM se dera em razão de falha humana  e não em razão das condições da pista de Congonhas?). Melhor teria sido até que as famílias das vítimas não tivessem testemunhado essa cena no Palácio, por parte de um assessor tão próximo do presidente). Escárnio, em nome de ganho político a qualquer preço. Esta é a política do PT atual, eleito com as vestais imaculadas da correção e da ética que vendeu e você comprou. Não satisfeito, obtuso por desconhecimento da história, seu presidente  se arvora de “vírus da paz”,  no conflito do Oriente Médio que é BIBLICO (sabe o que significa isto?). O mundo e a ONU se empenham HÁ DÉCADAS  tentando compor este conflito de interesses que já produziu um número incalculável de mortes. Lula achou que ele era o cara!! É  ter-se em alta conta demais, para quem seguramente sequer se debruçou sobre um manual de história geral do segundo grau. Diz o ditado :  dá-se mala para andante, já pensa que é viajante... Alguém precisa dizer-lhe, “se manca Lula!!! . Seu presidente  tem muitas qualidades,  Lígia, mas levar  a sério a expressão do Obama "that´s the guy" (que, SEM A MENOR DÚVIDA, foi proferida em razão das graças e piadas que são a forma através da qual Lula se afirma,  nesses reuniões políticas, nas quais depende inteiramente de alguém para traduzir o que se passa....), é muita pretensão. Não acho que presidente brasileiro tenha por obrigação falar inglês, não.  Mas, convenhamos,  é  uma vergonha um sujeito que sempre quiz ser presidente,  não ter se dado ao trabalho de estudar uma língua estrangeira, em deferência aos brasileiros,  para bem representar seu país. Mas não,  dá-lhe pinga, piada e futebol.  É assim  a metáfora que faz, de nós brasileiros no exterior.  A mim, me ofende como cidadã e me envergonha como brasileira. Ah, mas ele é super popular no exterior! É a admiração de que não precisamos. Americanos e europeus gostariam , tenha certeza, ainda muito mais, se nosso presidente fosse o Raoni ( com todo o respeito e reverência que devemos aos sobreviventes das nossas comunidades indígenas, estes sim, vítimas  de uma política indigenista de extermínio  perpetrada por nós brancos, ao longo de todos os governos anteriores, inclusive por este,  do PT).  Eleito pela primeira vez porque significava a mudança e a ética, fez um primeiro mandato durante o qual NÃO TEVE CULHÕES para implementar nada do que apregoou durante a campanha. Literalmente DEU CONTINUIDADE  às iniciativas do governo Fernando Henrique, pelando-se de medo da inflação voltar e não ter a envergadura que teve Fernando Henrique, como estadista que foi, de aniquilar uma inflação que já estava no DNA dos brasileiros, de tão endêmica e embutida na psiquê do brasileiro.  Descobriu, depois da posse, que os rumos do governo não poderiam nem deveriam ser diferentes daqueles adotados no governo anterior. Mas achou forma de “faturar” em cima do mérito alheiro  Até os índices positivos de safras de grãos recordes, oviamente fruto de políticas agrícolas do período anterior, foram colhidos  e computados pela máquina  publicitária do governo petista  como se fossem  fruto do governo que mal iniciara.... Saiba que  o que a máquina de propaganda deste governo apelidou  de "herança maldita",  foram os acertos dos governos anteriores que caíram no colo de Lula, ou alguém tem a ilusão de que implantação de políticas , de infra-estrutura etc...  rendem respostas no dia seguinte em que são implantadas.. A crise internacional, que se festeja não ter chegado no Brasil, realmente não faz grandes marolas em um país que tem uma monumental parte da sua economia no plano informal, longe dos números oficiais. Este país anda, Lígia,  com Lula, sem Lula ou com cover de Lula.  Não é ele o artífice de nenhuma proeza política.  É, sim, o artífice  de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país" . Aliás, nem acredito que o mérito seja dele, porque ele é apenas a marionete à frente da cortina nesse teatro, por ser palanqueiro e empolgar a massa como Goebels fez no Alemanha nazista  e menos votados como Jânio Quadros e Collor fizeram no Brasil.  Deu no que deu., se você conhece história. Na era da televisão,  usando dinheiro público na manutenção do circo, vende o produto Lula deslavadamente na embalagem que quer (vide esse programa virtual , que é mera versão e não fato,  chamada PAC) para uma população infelizmente consumidora de novelas na telinha. A maciça maioria da nossa população não lê jornais. Ou você acha que é  mera coincidência que ele não se elegeu nos estados de sul e sudeste, onde os índices de analfabetismo não muito menos drásticos.  Lula é produto da desinformação e do analfabetismode um lado e, de outro,  do oportunismo de segmentos  que viram no governo Lula a chance de se candidatar a uma das  tetas dentre as inumeráveis (vide o número de ministérios que criou, para manter com o seu dinheiro)  para, na base do clientelismo, perpetuar-se nas benesses do poder e usufruir das mamatas  que sobejamente conhecemos. A próxima mamata para os petistas é a nova estatal criada para cuidar do pré-sal. Aguarde para ver o número de cabides de emprego para acomodar petistas que serão criados.   Ah, sempre foi assim? Ah bom, pensei que o PT  durante 20 anos pregando o contrário, fosse o  partido da ética e de políticos honestos, porque foi isto que venderam a mim e à  população brasileira... ?  Era bravata?  Ah bom. Então tá.Em tempo:  assine um jornal. Se há alguém mal informado aqui, talvez não seja exatamente a minha pessoa.
Maria Luisa Faro."

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O DONO DO BRASIL

É ISTO AÍ OTÁRIOS
TÔ ASSUMINDO DEFINITIVAMENTE O BRASIL
ANO QUE VEM!

Vou ser curto e grosso, como o foi nossa eminência parda na Bahia. O Brasil está a beira de entrar em parafuso. O dono do Brasil, o José Dirceu, vai finalmente assumir.

Não consigo imaginar um Brasil nos moldes da Venezuela, como o José Dirceu sonha e esta semana na Bahia adiantou que será o de dona Dilma. ou melhor o dele, sob a imagem da ex-guerrilheira. Que para ele já está eleita. Um ponto que não parece estar errado, pois, cada país tem o eleitor que merece.

Ele não usou meia palavras, foi como disse, curto e grosso como o dono do país tem que ser: Dilma é parte de um projeto e será o PT que finalmente irá governar o Brasil. Repito, falou como o dono do Brasil, que sempre acreditou ser e age como tal.

Não consigo imaginar como funcionaram os partidos de apoio como o PMDB, PTB e outros. Estariam eles satisfeitos de ficar apenas na cozinha e não mais na sala de estar?

Fato difícil de não ser percebido. Pallocci tem que ser deixado de lado, pois, sua importância sobre dona Dilma seria forte e a idéia não é melhorar o Brasil, mas sim aprisioná-lo de uma forma definitiva.

Pois é, se existe gente que não gosta de nosso presidente e muito menos de sua herdeira, há de convir que o grande perigo no Brasil, não são exatamente eles. O grande perigo nacional é, e nunca deixou de ser, a eminência parda chamada José Dirceu, o nosso cardeal Richelieu. José Dirceu foi moldado como o clérigo, apenas que não em Paris e sim no Méier. Daí a diferença de classe e de atitude.

E porque o PT não governou até aqui? Segundo o místico José Dirceu, porque, Lula é muito maior que o PT.

Pois é, o José Dirceu apenas confirmou tudo aquilo que venho escrevendo aqui neste blog. Nunca tivemos em Dona Dilma uma candidata. Apenas uma herdeira que lá será colocada apenas para servir aos interesses do PT, sendo o PT o José Dirceu. Uma testa de ferro, embasada em botox e numa pretensa imagem feminina, de mãe e mulher. E se tiver vida curta, como muitos afirmam, melhor ainda, pois, com Temer e Sarney, as coisas podem ser acomodadas ainda de uma maneira mais fácil. na verdade sai muito mais barato.

Dirceu foi claro. O Brasil será um pais socialista, comandado pelo PT, com sindicalistas nas posições principais e onde a imprensa será censurada. para ele a mídia se mete onde não é chamada e deve ser controlada. Isto é, uma versão tropicalizada da Venezuela e de Cuba. Resumindo, voltaremos ao tempo da Republica das Bananas.

Quem entre os que se dignam a ler este blog, gostaria em sã consciência de morar na Venezuela ou em Cuba? Acredito que ninguém. Mas o que o José Dirceu está arrumando, com estas suas idéias maquiavélicas, é uma nova revolução militar e mais 21 anos de retrocesso. E ele terá que partir para sua terceira operação plástica para a mudança de rosto.

Se eu fosse um destes que votaram 8 anos atrás no Lula com a frívola idéia da implantação de mudanças, hoje estaria rasgando meu titulo de eleitor.pois teria, a perfeita impressão que tinha na realidade votado no José Dirceu, pois, nunca, em momento algum, este senhor deixou de ser o dono do Brasil.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

EDITORIAL DO ESTADÃO - MUITO MELHOR QUE QUALQUER COISA QUE EU RESOLVESSE ESCREVER

O mal a evitar
A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que oEstado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?” Este é o mal a evitar.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DURMA-SE COM UM BARULHO DESTES


Percebi, com extrema nitidez, que baixou uma euforia – diria até que bem acima das proporções consideradas normais - com a ínfima possibilidade de dona Dilma, não levar para casa seu trono, ainda no primeiro turno. Talvez seja muito pouco, mas o bastante para que a massa pensante se agite e tente uma derradeira arremetida. Louvável, mas acho que tarde.

A grande massa que vota naquilo que o “homi” determina, não lê a Isto é, a Veja e nem mesmo acompanha o Jornal Nacional ou coisa parecida. Faz o que o “homi” diz que eles tem que fazer. Afinal ele é o “homi”. Fala igual a eles, bebe que nem eles, só não veste as mesmas roupas, não anda de trem que nem eles e habita em espaços maiores. Ma como macunaíma, um dia viveu entre eles. Não importa que nunca mais o viverá!

Nosso presidente não criou o bolsa família – ou melhor não criou absolutamente nada, aproveitou-se apenas das idéias de seus predecessores e mandou bola para frente – mas a seu favor poder-se-á dizer que soube explorar os lucros de votos que por exemplo um programa como este trás. Coisa que para mim é a maior qualidade do PT. Saber como ganhar votos e dividir a riqueza que não lhe pertence. A do pais, aquela que não tem dono e sustenta mensalões, oleodutos e outras invenções, estas sim implantadas por aqueles que hoje o mandam chupar.

Quando de minha última passagem pelo Brasil, no Pantanal perguntei a um local em quem votaria. Ele foi claro. Não precisou sequer de um segundo para pensar em sua resposta. Nessa “muié”, que o “homi” quer.

Pois é, meu querido leitor, seu voto e o de sua família tem o mesmo valor exatamente do deste senhor. Com a diferença que o senhor ou a senhora que aqui lê, tem dois filhos e este senhor a quem perguntei 8, e a mulher - segundo ele - estava “embuchada”. Imagine isto dentro de um estado como São Paulo? Dos Jardins ao ABC.

Outro dia houve outro caso noticiado sobre um porteiro zelador de um prédio em Recife que ganhava 850 reais e foi a seu sindico e pediu demissão. Bom funcionário, foi perguntado o porque de sua decisão. E ele na simplicidade daqueles que sabem somar, disse que desempregado, com todos os benefícios que iria receber, ganharia ficando em casa 1,250 Reais. Um real incentivo a produção. Meritório, vocês não acham? Se alguém contar a ele, que assassinando o sindico e indo para prisão terá ainda mais um benéfico, poderemos transformar um trabalhador honesto em um marginal melhor remunerado.

É neste ponto que me bato. O nível de vida das populações menos favorecidas na Índia e na China estão melhorando, por suas próprias produtividades. No Brasil, não. Aqui, ganha-se para se ficar em casa: benefícios e bolsas famílias. Mas para ficar em casa é necessário televisão e geladeira. Abre-se crédito para se gastar dinheiro a juros de 75%. Ai o cara, que pouco discernimento tem, acredita que melhorou seu nível de vida esquecendo-se que na primeira oportunidade adversa, a conta poderá lhe ser mandada.

Esta manobra para angariar votos, infelizmente cola. A história assim o confirma. Eva Perón a usou nos anos 50 com extremo êxito. Octavio Augustos também, 50 anos depois de Cristo, ou coisa que o valha e Hugo Chavez a exorta de uma forma contundente.
Pois é, o ídolo de dona Dilma – as más línguas afirmam que quase sexual - e irmãozinho de fé de nosso presidente, governou estes quatro últimos anos sem oposição na rica Venezuela. Rica enquanto tiver petróleo. Sendo que esta oposição de saco cheio do que o gordo psicopata fazia, fez a besteira de se negar a participar das eleições, se não me engano de 2005. Agora reunida, não deixaram o déspota passar de 96 cadeiras no congresso. Ele que bafejava 125 como favas contadas, deve ter se surpreendido. Ganharam 61 e com o tempo poderão ganhar o poder se não houver uma revolução por parte do famigerado.


OLHA A EXPRESSÃO DO MOLEQUE NA FOTOGRAFIA. NÃO PARECE UM ANJINHO DE PRESÉPIO

Pergunta ao brasileiro? Alguém gostaria de ter Chavez como nosso presidente? Pois é, dona Dilma diz que vai copiar o modelo dele. Ou pelo menos foi isto que ela entendeu do script que o Josè Dirceu lhe deu para anunciar. Outra pergunta, algum banqueiro, usineiro ou industrial, em sã consciência, não da boca para fora, daria as rédeas de sua empresa ao senhor Luis Inácio Lula da Silva? Pois é, e estamos dando o Brasil a eles.

Durma-se com um barulho destes...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VAMOS ERRAR DE NOVO? MEU CARO FERREIRA GULLAR, CREIO QUE SIM


Por Ferreira Gullar

FAZ MUITOS ANOS já que não pertenço a nenhum partido político, muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na medida do possível, procure contribuir para o entendimento do que ocorre. Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.
Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nascimento desse novo partido, alguns companheiros do Partido Comunista opunham-se drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor, por considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e, quem sabe, o conseguiria.
Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande, pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.
Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente, por ter acusado “essa gente de Ipanema” de dar força à ditadura militar, quando os organizadores daquela manifestação -como grande parte da intelectualidade que lutava contra o regime militar- ou moravam em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois, o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da alta burguesia carioca.
Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura -o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.
Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziam importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo a fim de anulá-la. As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.
Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.
No polo oposto da disputa está José Serra, homem público, de todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma ampla lista de realizações indiscutivelmente importantes, no plano da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.
A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.
O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada -Jânio e Collor. O resultado foi desastroso. Acha que vale a pena correr de novo esse risco?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

VAMOS DEIXAR DE FRESCURA


Isto mesmo, vamos deixar de frescura. Estamos a pouco mais de uma semana das eleições, e prontos para penetrarmos em um cano lindíssimo. Abismal. Que pode nos custar um retrocesso de décadas. Ou alguém, em sã consciência acredita que a grande massa popular está votando na dona Dilma? Esta massa está votando naquela que o "homi" assim o determina. Logo, nunca tivemos uma candidata. Sempre estivemos a volta de uma herdeira, que não tem boa locução, nenhuma experiência administrativa, que raciocina aos trancos, mas que se encaixa como uma luva em um sistema que Otavio, o segundo imperador de Roma, aprimorou, do inventado por seu predecessor, Julius Cesar.

Já contei esta história. Quem não a leu vá a meu blog e procure-a.

O Brasil está numa situação financeira privilegiada. Mas por quanto tempo? Não temos a capacidade de produção da China, a tecnologia da Irlanda e muito menos a capacidade de programação da Índia. Estes sim países que exportam tecnologia. O que exportamos? Carne, laranja, e nos aproveitamos de uma crise mundial que elevou os preços dos minérios e do petróleo, para arrumar grana e distribuir de uma forma irracional, para manutenção de uma base de governabilidade. Voltamos aos tempos de Vargas. Do paternalismo espurio!

A classe média se encontra oprimida. Ela é a inimiga maior do PT. Os ricos, principalmente os banqueiros, não sabem mais como guardar dinheiro. Tiveram suas bocas caladas pelos negócios que o governos lhes conferiu. Os pobres estão felizes por ter acesso a sua casa de um quarto, sua televisão, esquecendo-se que nunca conseguirão pagá-las, aos juros a que são submetidos. Tudo a longo prazo. Tudo a ver navios. Mas se a maré mudar? Como vão ressarcir suas dívidas? Ademais é da índole humana, querer melhorar: uma casa maior, um plasma e quando estes mesmos que hoje exultam o governo, não por melhorar seu nível de vida, mas por tê-los endividados até o último fio de cabelo com um cretino crédito, o namoro vai acabar. E o divorcio será certamente rigoroso.

Em nossas classe menos favorecidas ninguém está melhorando de vida. Todos estão vivendo de um sonho de consumo. O cara não está evoluindo financeiramente. Esta tendo oportunidade de espichar seu salário e adquirir bens de consumo, parceladamente. Diferente da China, da Irlanda e da índia, onde as industrias estão crescendo, e trazendo consigo a melhoria da vida daqueles que dependem dela.

A dona Dilma já disse quantos computadores, carros ou mesmo sapatos estamos exportando? Estaremos com um mesmo volume de produção e exportação de países realmente emergentes? Difícil de explicar, aquilo que não tem explicação. Mas dá para sentir que pelo nível maracutaias exercidas por ela e por seus principais assessores, que ela está segura que pode fazer o que bem entender como ministra. imagina como presidente. Seu maior ídolo, não sou eu que o digo, é o de conhecimento publico, tratar-se do gordo Chavez. Ela parece ter um carinho especial para com terroristas e guerrilheiros, afinal esta foi a base de sua juventude pelo que consta nos anais militares. Aprimorou-se no tráfico de influências, aquele que hoje impera em Brasília. Aliás, diga-se de passagem, de uma forma nunca antes vista. Diria até que "Nunca na história deste pais, houveram tantos escândalos e tantas absolvições e arquivamentos".

O PT, sabe como montar a máquina. Sabe como se utilizar de seu tráfego de influências. E acima de tudo como angariar votos. Não aprendeu ainda o que fazer para o pais crescer, como um pólo produtor de venda de tecnologia e bens manufaturáveis. Fácil de se deduzir porque. Exige um funcionamento de outra parte do cérebro, que eles nunca tiveram acesso. A não ser nosso cardeal Richelieu, o José Dirceu.

Minério, petróleo e outras fontes de energia, um dia acabam. Mas a capacidade de um povo pensar não. E esta capacidade de pensar é o que nos falta. Nossas faculdades hoje estão hoje recebendo alunos, não por sua capacidade de pensar ou seu nível de inteligência, mas sim por sua cor ou sua condição social. Que profissionais serão estes que estaremos formando? O problema, é que pensar não parece ser muito o forte de nosso presidente. Pelo menos não o foi até aqui. Muito menos de sua herdeira, que estará lá, para manter o sistema inalterado. Vimos esta história na prefeitura de Porto Alegre. Agora nos canais de corrupção de Brasília. E sabemos exatamente como tudo termina.

Tem gente que afirma que dona Dilma não cola um ano. Vão lhe mandar um impeachment na testa. E ai, como vamos fazer com o vice presidente que ela escolheu? seria ele melhor que ela? Acho que não. Só espero que a classe média não volte a clamar por uma intervenção militar. Mais 21 anos, eu não agüento...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CADA UM TEM O CASSETA E O PLANETA QUE MERECEM!

Nota  de esclarecimento do Casseta & Planeta aos  Deputados... 
   
 Jornal O GLOBO (BRASÍLIA- DF) 
  
 Câmara  se queixa do 'Casseta &  Planeta': 
  
 Pressionada  por deputados, a Procuradoria da Câmara vai  reclamar junto à Rede Globo pelas alusões  feitas no programa 'Casseta & Planeta'  exibido terça-feira passada   
  
 Os parlamentares  reclamaram especialmente do quadro em que foram  chamados de ' deputados de programa '. Nele, uma  prostituta fica indignada quando lhe perguntam  se ela é deputada! 
O quadro em que são vacinados  contra a ' febre afurtosa' também provocou  constrangimento.   
  
 Na noite de  quarta-feira, um grupo de deputados esteve na  Procuradoria da Câmara para assistir à fita  do programa. Segundo o procurador Ricardo Izar  (PMDB-SP), duas parlamentares choraram  (coitadinhas) . Izar se encontrará segunda-feira  com representantes da emissora, para tentar um  acordo, antes de recorrer à Justiça.   
  
 O presidente da  Câmara também se disse indignado: - O programa  passou dos limites. Eles têm talento suficiente  para fazer graça sem desqualificar a instituição  (que instituição?), que garante a liberdade para  que façam  graça. 
  
 O diretor da  Central Globo de Comunicação, Luís Erlanger,  disse que a rede só se pronuncia sobre  ações judiciais, depois de serem  efetivadas. 
  
  Os humoristas do  Casseta & Planeta não quiseram falar sobre o  assunto, 
  
 dizendo não querer  'dar importância à  concorrência' .
Segue agora a Nota de Esclarecimento enviada pelos Cassetas: 

  
 NOTA  DE  ESCLARECIMENTO: 

 'Foi  com surpresa que nós, integrantes do Grupo  CASSETA & PLANETA, tomamos conhecimento,  através da imprensa, da intenção do presidente  da Câmara dos Deputados de nos processar por  causa de uma piada veiculada em nosso programa  de televisão. Em vista disso, gostaríamos de  esclarecer alguns pontos:   
  
 1..  Em nenhum momento tivemos a intenção de  ofender  as  prostitutas . O  objetivo da piada era somente de comparar duas  categorias profissionais que aceitam dinheiro  para mudar de posição.   
  
 2..  Não vemos nenhum problema em ceder um espaço  para o direito de Resposta dos deputados. Pelo  contrário, consideramos o quadro muito adequado  e condizente com a linha do programa.   
  
 3..  Caso se decidam pelo direito de resposta,  informamos que nossas gravações ocorrem às  segundas-feiras, o que obrigará os deputados a '  interromper seu descanso  ..' 
  
 Equipe  do Casseta &  Planeta 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

EU ACHO QUE O PRESIDENTE LULA LEU ESTA HISTÓRIA.


Muita gente afirma, com ou sem conhecimento de causa, que o presidente Lula nunca leu um livro. Sequer uma bula de um remédio. Será. Eu juro que tenho as minhas dúvidas. E sabem porque? Vou explicar. Depois de observar com certa atenção todos os seus movimentos nestes seus 8 anos de mandato, cheguei a conclusão que pelo menos esta história, que lhes vou contar, ele deve ter lido, em algum gibi abandonado em um mictório público. Assim me refiro, pois, no tempo que ele era criança, onde nasceu e viveu seus primeiros anos, banheiro se chamava mictório.

O grande Julius Cesar - o primeiro imperador de Roma - não tinha um legitimo sucessor entre os vivos e assim, antes de morrer, decretou como herdeiro a Octavio, adotando-o como filho e assim garantindo sua posse após sua morte. Pois é, Brutus fez o serviço e Octavio – que para muitos era o cérebro atrás da revolução – assumiu o trono. Imediatamente tratou de criar uma base governamental, que lhe garantisse poder e garantia. De um lado alinhando-se com o senado e prometendo que estava pronto para restaurar a republica e de outro com Marco Antônio, garantindo que ninguém destituiria o poder conquistado pelo império, que Julio Cesar implantou, depois de 400 anos de republica em Roma. E que agora era seu, por herança. O senado lhe deu a maioria. O exército a lealdade que necessitava. Não muito diferente da Brasília, dos dias de hoje, vocês não acham?

Julius Cesar, a seu tempo, se transformou em um herói de guerra, pelas conquistas que fez e pelo território que trouxe para a propriedade de Roma. Se tornou tão poderoso aos olhos do povo que quando quis se tornar imperador, não encontrou resistência política. Mesmo depois de coroado imperador, Julius Cesar mantinha a sua agenda de desaparecer à qualquer crise existente, manipulando-a de alguma de suas províncias e fazendo crer, que nada sabia do que estava acontecendo. Octavio, aprendeu a lição e fez exatamente o mesmo. Ai quando se sentiu solido e contando com o beneplácito popular, foi eliminando um a um, daqueles que lhe pareciam possiveis pretendentes a seu posto. Primeiro os assassinos de Julius Cesar, depois aqueles que recrutou para eliminá-los, inclusive Marco Antônio e ai declarou a republica, para manter o senado a seu lado, mas com a condição que ele fosse o portador das idéias e das ordens.

Quem conhece história tem noção que ele recebeu uma Roma estruturada, poderosa e destinada a desenvolver-se. Manteve a legitimidade das leis existentes e tocou seu barquinho para frente. Não mudou a direção do leme.

Para tal, aos militares deu terras e ouro, aos senadores o poder de legislar da forma que quisessem dentro de suas investiduras. Desta foram, na classe de dominância política e militar, fortunas foram erigidas da noite para o dia. Escândalos abafados. E a oposição mantida no ridículo e culpada por todo e qualquer evento que maculasse a imagem do poder. Para o povo instituiu o primeiro programa de bolsa família: comida de graça, divertimento publico e a idéia que Roma era de todos. Ele apenas a administrava, pelo povo e para o povo.

Chegou até um dia no Coliseo, afirmar que: Nunca na história daquele império, houvera tanta paz, fraternidade e desenvolvimento. E o povo de barriga cheia, o aplaudiu de pé.
Com a idade batendo a sua porta passou a pensar em como formar um herdeiro, já que tinha apenas uma filha Julia, e seus netos homens morreram quando ainda jovens. Lívia sua esposa – era vista como uma assassina em série – eliminando um a um na escala sucessória ao trono e deixando para seu filho Tiberius, um completo idiota, gago e que nada dirigira em sua vida, a não ser seus cavalinhos de pau. Filho que nem era de Octavio. Otávio? Desculpem, Augusto, nome do qual se investira, depois de estabelecer a república. mas porque um idiota? Porque aqueles que lhe apoiavam queriam ter a certeza que nada mudaria com o desaparecimento daquele que os comandava, mas lhe dera fortuna e poder. 

Sabedor que mais valia para sua saúde eterna, um idiota no trono, mas a manutenção do poder intacta, Augustus (ex-Octavio) tornou Tiberius seu sucessor. O povo a principio não entendeu, mas com o tempo assimilou e aceitou.

E assim reinou por 45 anos, foi feito Deus pelo senado após a sua morte, pois, garantiu financeiramente para sempre o futuro dos seus e dos que os apoiaram. Morreu de morte morrida. Razões naturais e em sua própria cama. Uma morte não muito usual naqueles tempos.

Vocês ainda acham que o presidente Lula, não leu esta história?

domingo, 19 de setembro de 2010

TEXTO MAIS DO QUE ELUCIDATIVO DE MIRIAM LEITÃO

A grande guerra

A demissão de Erenice Guerra do cargo de ministra-chefe da Casa Civil não desobriga o governo de investigar o caso. Ele tem indícios escabrosos de tráfico de influência no coração do governo e está ligado a uma pessoa que desde 2002 tem trabalhado diretamente com a candidata Dilma Rousseff. Erenice é o elo entre este governo e o que pode ser o próximo. É preciso entender o que houve.
Há casos que começam simples e só com o tempo se complicam. Esse estourou já num grau de complexidade espantoso. A ex-ministra parecia ser um consórcio: dois filhos, dois irmãos, irmã, ex-cunhada, assessor, mãe de assessor, irmão da mãe de assessor, marido, todos de alguma forma envolvidos em negócios ou conflito de interesses dentro do governo.
Sua primeira reação, quando começaram a ser publicados os abundantes indícios de irregularidades que a cercavam, foi fazer uma nota com timbre e autoridade do Palácio do Planalto acusando o candidato adversário de ser "aético e derrotado". Mais uma inconveniência no meio de tantas, porque o primeiro a fazer era se explicar ao cidadão e contribuinte brasileiro.
Mas essa nota foi mais uma prova de que o Brasil não tem mais governo, tem um comitê eleitoral em plena e intensa atividade. A demissão de Erenice, que ninguém se engane, não é um tardio ataque de moralidade. É o resultado de um cálculo eleitoral. A dúvida era o que poderia atingir a candidata Dilma Rousseff — manter Erenice, insistindo na tese de que ela era vítima de uma jogada eleitoral, ou demiti-la para tentar reduzir o interesse no caso?
Nada do que foi divulgado pode acontecer num governo sério. Filhos de ministra não podem intermediar negócios, não podem cobrar "taxas de sucesso"; assessor de ministra não pode ser filho da dona da empresa que faz a defesa de interesses dentro do governo; marido da ministra não pode estar num cargo público que dê a ele o poder de decidir sobre o fechamento do contrato que está sendo negociado. Ministra não faz essas estranhas reuniões com fornecedores do governo. Há outras impropriedades, mas fiquemos nessas primeiras.
A manchete da Folha de ontem trouxe a arrasadora entrevista de um empresário que, munido de e-mails e cópias de contratos, diz que foi vítima de tentativa de extorsão ao pedir um empréstimo no BNDES. Além das taxas variadas e dos milhões que ele afirma ter sido pedido para a campanha da candidata do governo, chegou a ser pedido 5% num empréstimo de R$ 9 bilhões. Se ele fosse concedido, isso seria R$ 450 milhões.
Erenice Guerra trabalhou com Dilma Rousseff desde a transição, foi seu braço-direito, a enviada especial a missões difíceis, a pessoa a quem ela entregou o cargo quando saiu, em quem tinha absoluta confiança. O vínculo não é criado pela imprensa, não é ilação, são os fatos. Esse não é o caso apenas do filho de uma ex-assessora, como Dilma disse no seu último debate. Esse é um conjunto assustador de indícios de um comportamento totalmente condenável no trato da questão pública.
Não é importante quem ganha a eleição. É importante como se ganha a eleição. A democracia estabelece que o vencedor é aquele que tem mais votos e ponto final. Cabe aos eleitores dos outros candidatos respeitar a pessoa eleita, a estrutura de poder que ele representa e torcer pelo novo governo. Portanto, ao vencedor, o poder da República por um mandato. O problema é quando um grupo, para se manter no poder, usa a máquina pública como se fosse de um partido, quando um governo inteiro se empenha apenas em defender uma candidatura, e não o interesse coletivo, quando sinais grosseiros de mau comportamento são tratados com desleixo pelas maiores autoridades do país, sob o argumento de que se trata de uma briguinha eleitoral.
Nada do que tem acontecido ultimamente é aceitável num país de democracia jovem, instituições ainda não inteiramente consolidadas e desenvolvidas. Não importa quem vai ser eleito este ano, o que não pode acontecer é o país considerar normal esse tipo de comportamento que virou rotina nos últimos dias.
As atitudes diárias do presidente da República demonstram que oito anos não foram o bastante para ele entender a fronteira entre o interesse coletivo e o do seu partido; entre ser o governante de todos os brasileiros e o chefe de campanha da sua escolhida; entre popularidade e indulgência plenária para todo o tipo de comportamento inadequado.
O país pode sair desta eleição derrotado em seu projeto, o único projeto que é de todos os brasileiros: o de construir uma democracia sólida, instituições permanentes e a concórdia entre os brasileiros.
O caso Erenice Guerra é assustador demais para ser varrido para debaixo do tapete. Os indícios são de que a punição aos envolvidos no escândalo do mensalão, que agora respondem na Justiça por seus atos, não mudaram os padrões de comportamento dentro do governo. A Casa Civil não pode estar sempre no noticiário de escândalos. É, na definição da candidata Dilma Rousseff, o segundo mais importante cargo do governo. Se é tudo isso, que se faça uma investigação do que havia por lá. Mas que não seja mais um "doa a quem doer" de fantasia; que não seja a apuração que nada apura, que perde prazos, que confunde e acoberta. Não é uma eleição que está em jogo. Ela pode já estar até definida a esta altura, com tanta vantagem da candidata governista a 15 dias da eleição. O que está em jogo é que país o Brasil escolheu ser, neste momento tão decisivo de sua história. Essa é a verdadeira guerra.

sábado, 18 de setembro de 2010

O MAR DE ALMIRANTE

Não consigo realmente entender como existe ainda gente – principalmente entre os ligados ao PT - que raciocinam e acreditam localmente.  Sem a mínima visão global dos fatores que interagem na economia e na politica de qualquer nação seja ela regulada pela direita ou pela esquerda. Estes mesmos gestores das verdades bíblicas agem como se não existisse um mundo afora de suas fronteiras e que este mesmo mundo não possa agir positivamente ou negativamente sobre a nossa situação social e econômica.

Pois bem, que uma pessoa despreparada e colocada em um lugar que não lhe pertence como dona Dilma, pense desta forma, ok, dá até para se aceitar. Mas vinda do presidente de uma nação, que depois de 8 anos de governo não consegue deixar que a ficha caia, é dose!

O presidente Lula assumiu um pais estruturado economicamente e com uma direção pré determinada. Era manter o leme firme e esperar por fatores externos propícios. George Bush nos proveu destes fatores. Ele que pegara um pais economicamente são, com suas guerrinhas particulares, transfigurou o mundo a sua volta. E entregou a Obama um pais falido e em crise.

“Os Estados Unidos é um elefante que tem medo de um rato”. Que pouco entendimento da situação política, tem aquele que assim o disse…

Explico-me melhor. Respondam-me o que seria do mundo se George Bush não tivesse invadido o Alfagnistão e simplesmente não derrubasse a seguir Saddam Husseim de seu trono no Iraque, com aquela desculpa esfarrapada da existência de armas de massiva destruição?

1.    1. Os Estados Unidos teriam em seus cofres pelo menos mais três trilhões de dólares. O que não deixa de ser uma bela de uma ajuda.
2.    2. Muitas vidas de ambos os lados não teriam sido perdidas.
3.    3. A necessidade de moeda corrente, fez o credito ser cobrado e a crise mundial tivesse assim o seu inicio .
4.   4.  O Iraque era governado por um louco, mas que mantinha com a mão de ferro um pais complicado. Hoje, várias etnias tentam dominar o Iraque, e quando as tropas norte-americanas se retirarem, aí sim a situação se tornará melindrosa.
5.   5. Antigamente o problema era o regime Taliban, e sabia-se exatamente onde se concentrava. Hoje ele espalhou-se pelo continente, inclusive no até então considerado aliado Paquistão.
6.    6. Assim sendo, países como o Brasil, tiveram o cenário perfeito para lançarem suas velas ao mar.
   
   Logo, Little George, deve ser visto como um herói dentro do PT, pois, criou a perfeita situação que nos levou a um mar de almirante e que nos mantém longe das tempestades
   
   Houve mérito nosso? Não há dúvidas a este respeito. O que nosso presidente e seus correligionários esquecem é de citar quem implantou os alicerces do processo e quem indiretamente ajudou a solidificá-lo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O TÚNEL DO MEU SONHO


Sonhei que o Brasil era um grande túnel. Daqueles do tipo Rebouças – no Rio de Janeiro - onde não dá a princípio para se visualizar o final do mesmo. Largo, alto, mas mesmo assim o faz se sentir pequeno e tocado em suas mais delicadas apreensões. Você naturalmente acelera pois, desde pequeno ansiosamente espera chegar a claridade que se arvora ao final do mesmo. Do seu pai, de seu avô e até daquele vizinho mais velho, você escuta que o Brasil é o pais do futuro. Que quando se chegar a claridade do dia se estabelecerá a normalidade, será desfeita a apreensão,  e se generalizará o chamado modus vivendi onde então a gente pode até sentir orgulho de se dizer brasileiro.

Nós nascemos dentro do túnel. Minha geração e as que se seguiram, são produtos de um política desatinada que fez nos acostumar com as paredes de concreto, os tetos esfumaçados e a falta da visão do final do mesmo.  Com a transição da era militar para a gestão Sarney e durante a gestão do último, chegou-se a duvidar que este túnel tivesse um fim. Foi quando na eleição de Fernando Collor de Mello, sentimos que este túnel tinha um fim, uma luz nos esperava, mas infelizmente aquele que teve todo o apoio popular, apenas nos provou que estávamos errados. Havia sim um final no túnel, mas logo a seguir iniciava-se outro, como no caso do já citado Túnel Rebouças. E esta parecia maior e mais abafado.

Muita gente chegou a pensar que não vivíamos na realidade em um túnel e sim em uma caverna subterrânea sem saída. A claustrofobia tomou imediatamente conta de todos. O desãnimo passou a ser a tônica reinante. Mais alguns anos se passaram e finalmente sob a tutela de FHC podemos vislumbrar uma pequena luz ao fundo do mesmo. A luz se aproximava mais e mais de nós. Os anos Lula se seguiram.  A simples manutenção do pé no acelerador e a direção imposta pela gestão anterior, fizeram que nos aproximássemos cada vez mais desta luz, que é na verdade o sonho de todos. Seja você situacionista ou não

Estamos pertinho da abertura mágica. A luz veio nos encontrar silenciosa, quando estamos já a beira da exaustão. Como pais, finalmente deixamos aquela impressão de morte que nos devorava paulatinamente. Aquela sensação de já vi este filme e o final não nos levará à absolutamente nada. Senti que a aureola difusa que nos envolve está a ponto de se dissipar, como ao final de uma manhã fria, de céu aberto. Descobri que não era louco. A luz sempre existiu. Não havíamos chegado até ela, pelo simples fato que até então tínhamos sido dirigidos por gente que pertencia a um mundo distinto do meu. E precisava-se apenas uma palavra minha e de todos os outros brasileiros para evanecemos e atingirmos a outra etapa. Aquela etapa luminosa que nunca vivemos e por anos achamos que ela pudesse inclusive não existir. Bastava disciplinar nosso voto. Escolher quem seria o melhor dirigente, não o melhor herdeiro, para manter o carro na direção que ansiávamos e finalmente, de uma vez por todas, tínhamos ciência tratar-se da certa.

Foi quando acordei. Era noite ainda, daquelas tranqüilas que disciplinam o seu silêncio e fazem-no intimo, como um membro da família. A escuridão me lembrou que a herdeira tinha 50% da intenção de votos. Me senti, mais uma vez, pequeno e acuado pelo túnel. Tive medo de voltar a dormir e não mais chegar sequer a achá-lo. Estávamos, à um momento, tão perto de sua saída e mais uma vez prontos a brecar nosso carro e talvez até iniciar uma marcha ré.

Mas o sono me pegou e entrei novamente na órbita do faz de conta. Sonhei, pelo menos desta feita, que o Flamengo era bi-campeão nacional.