quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ELAS


Quem acompanha o que escrevo, sabe do respeito que tenho para com a mulher. Suas capacidades já foram devidamente testadas e sobejamente comprovadas. Cristina, minha mulher é o exemplo que tenho a meu lado. Mas infelizmente no Brasil, aquelas que detiveram o poder em suas mãos, não se saíram muito bem, até aqui. Ou alguém já se esqueceu da Zélia, da Erundina, da Martha, da Rosanne, da Rosinha e da Benedita? Agora temos a Dilma...

Sou daqueles que ainda crêem que a mulher é o inicio de tudo, embora existam alguns que pensem ser ela o fim de tudo também. Discordo destes últimos, bem como que Eva tenha saído de uma costela de Adão – aquele criado a imagem do SENHOR - ainda mais que a disparidade de idade entre Adão e Eva, se isto foi verdadeiro, seria enorme. E se foi, talvez foi este o problema erigido entre ambos, que os levou a serem expulsos do paraíso e gerado a Caim, que matou Abel e se transformou no único elo entre os dois primeiros humanos e o resto de toda a humanidade. E talvez por isto sejamos capazes de fazer as atrocidades que nem os animais seriam capazes de fazer. Todos descendemos de Caim... Logo, a geração de todos os problemas iniciais, não foi a serpente e muito menos a maçã. Estes foram os ELES daquela época... Nós criamos nossos próprios problemas e imputamos aos outros, a existência dos mesmos.

Com exceção da Zélia um produto criado, talvez numa noite de insatisfação, por Fernando Collor de Mello as outras foram problemas criados por nós. Ou pelo menos por aqueles que nelas votaram. Não foi culpa delas terem chegado ao poder como chegaram. Nenhuma revolução lá, as colocaram. Foi feito o exercício do voto e como ele é obrigatório e nem sempre sério, as elegemos, como ao cacareco, ao macaco, ao palhaço e aos jogadores de futebol.

Tanto as comunicadoras de massas como Xuxa aqui como Oprah nos Estados Unidos, seriam eleitas se assim o desejassem. E dificilmente se sairiam pior dos que as citadas, pois, elas abriram seus próprios caminhos. São o que são pela capacidade que possuem de atrair as atenções de milhões, em diversas faixas etárias e sociais. Hoje temos outra mulher no poder fabricada por um governante brasileiro, só espero que ela tenha melhor desempenho que a Zélia. E para esta foi dado o poder total. E aí me pergunto. Qual a experiência que ela teve dirigindo um estado, uma cidade, um município ou mesmo o edifício que habita? Aqui não é uma questão de opinião. Trata-se de um fato. Sua ideologia política muda, já que da guerrilha ao poder, trabalhou para dois partidos, seguindo sempre aquele que estivesse no momento mais chegado ao poder. Disse que seu grande ídolo é o presidente Lula. Isto me assusta, já que o meu é Einstein. E como existe uma diferença gritante entre os QI dos idolatrados, temo pelo que possa nos acontecer. Diga-me quem são seus ídolos e eu direi quem és. Esta não é de minha vó Adelina. Acabei de inventar.

Não estamos agora discutindo sobre imaginários ELES. Foram grupos unidos de brasileiros que colocaram a Marta, a Erundina, a Rosinha, a Benedita no poder. Como foi o poder que demos a Collor que colocou a Zélia no ministério, Lula a fazer Dilma trocar de andar no Palácio da Alvorada e o Sarney a fazer sua filha com sucessora em seu reinado no Maranhão. Embora ele seja um senador eleito pelo Acre...

O machismo brasileiro, advindo de seu predecessor o latino, é evidente, mas neste caso foram estas mulheres que mancharam a imagem da administradora. Não foram ELES, foram todos os que votaram; homens, mulheres e simpatizantes. Brasileiros que deixam de ir a praia para entrar em uma fila, obrigados que são a votar. E por isto as vezes usam da sacanagem para demonstrar suas respectivas imaginações.

A sucessora de Dilma no ministério não durou um segundo sequer. Tão logo assumiu, aprontou. Ou certamente já vinha aprontando mas tinhas as costas quentes. Quando suas costas lhe deram as costas, ficou nua e visível. E a vaca – nunca é o boi, vocês notaram? - foi para o brejo.

Alguns afirmam que ela não termina o mandato. Que está ali para cumprir um mandato tampão e assim sedimentar a volta de seu antecessor, que precisava oficialmente de um afastamento momentâneo.  O vice-presidente no Brasil, assumiu definitivamente a posição do nada. Por não ser do PT, foi destituído de seu direito de assumir o governo numa questão de necessidade definitiva. Então para que elegê-lo? Trata-se de mais uma despesa desnecessária. Bastava deixar claro. Se a presidenta sair, o homi” volta. Quem sabe ela não ganharia por uma vantagem maior de votos?

Somos o que somos e merecemos o que recebemos de volta. Espero apenas que esteja errado e a dona Dilma surpreenda a todos. Afinal, o Brasil sempre foi o pais das grandes surpresas. Mais uma, menos uma... Outrossim, esta pelo menos, nos traria algum prazer.