terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O VALOR DA MASTURBAÇÃO


Nunca fui afeito a qualquer tipo de comparação entre aqueles que considero grandiosidades. Sejam eles humanos ou equinos. Por isto me recuso a sequer imaginar quem poderia ser o mais importante escritor de meu tempo ou de qualquer tempo. Outrossim, ler para quem escreve como eu, é identificar-se mais com este ou aquele autor. Questão de afinidade. Indentificar-se não quer dizer igualar-se ou sequer comparar-se. É apenas um sinal de respeito, em relação a alguém a quem admira-se. 

Tenho especial interesse em tudo que o peruano Mario Vargas Llosa escreve. Considero-o um dos Premio Nobel mais merecidos de sua história, e outro dia li dele um artigo, que acho de interesse publico, intitulado: O desaparecimento do erotismo.

Versa sobre uma certa medida tomada pela Junta da Extremadura espanhola em 2009, onde em sua maneira pedagógica de ver a educação dos jovens, com idade igual ou superior a 14 anos, estabeleceu uma plano educacional de sexo, no qual uma das matérias básicas e certamente práticas, é a masturbação. E este programa estabelecido pelos socialistas, foi batizado de forma mais do que sugestiva com a sigla: O prazer está em suas mãos. Uma graça. vocês não acham? A justificativa para a adoção de tão exotérico programa foi a tentativa de prevenir a gravidez indesejada.

Sei que numa masturbação, você tem a vantagem de atingir estágios em sua vida, nunca antes sequer imagináveios como ter uma relação sexual com o King Kong, a Julia Roberts ou com o Brad Pitt, ou com os três ao mesmo tempo, independentemente de suas preferência sexuais, mas quem tem um pouco de esperiência neste setor, há de convir, que o ato sexual a dois é bem melhor que praticado individualmente, e principalmente nos casos onde houver além de desejo, amor. E existem até aqueles que preferem a três, a quatro ou em pequenas multidões. Mas isto é uma opinião meramente pessoal. Em cada cabeça certamente haverá uma sentença.

Como tudo novo, houve reações e numa tentativa de abolir com as fábricas de masturbações, o partido Popular entrou com uma ação judicial e à esta sua tentativa, deu outra sugestiva sigla: Mãos limpas. Como pode ser notado, o marketing foi levado até as suas últimas consequências. Esta ação fracassou de forma transcendental. Logo, aquilo que a gente descobria sozinho e era catigado com pragas do nível pecados mortais, pela igreja, passou a ser oficial, no pais que durante a história da humanidade foi o mais rigoroso em termos religiosos. E pelo jeito que as coisa rumam, pode haver uma outra Santa Inquisição, se os jovens estudantes na Espanha, recusarem-se a masturbar-se, não se deliciarem com a experiência ou simplesmente falharem, já que nem todos tem a imaginação suficiente de sonhos acima das expectativas. Penso no lado objetivo da investida.

Haveriam exames práticos? Estariam os professores obrigados a demonstrar, eles próprios, a seus alunos como iniciar e terminar o processo? Como seriam avaliadas as notas? Pelo volume da ejaculação? Pela extenção de tempo em consegui-la? Na forma de expressar o prazer? Teriam as mulheres que provar o estado real de seu êxtase, ou apenas suas palavras seriam aceitas? Haveriam reprovados, com direito a um segundo exame? Como seria este diploma? Valeria ele para algo, quando por exemplo você pedisse ou fosse pedida em casamento?

Como Llosa, não faço nenhum reparo moral a esta iniciativa. Não duvido que podem até haver boas intenções no programa, outrossim imaginar que isto inibirá o número de gravidezes indesejadas, aí eu acredito que já é apelar demais. Temo sim, que da mesma forma que em meu tempo o medo do que que os jesuitas do colégio em que estudei, bramiam, que a masturbação, levaria a criança ao desvairo mental, a impotênsia repentina e até a possibilidade da perda do membro, hoje este excesso de liberdade, faça uma nova geração imaginar que o ato sexual, seja algo apenas mecânico. Sem amor, ou carinho, como no caso dos bovinos, equinos e demais irracionais.

Uma coisa é inibir com os precoceitos. Outra coisa é vulgarizar o ato. Acho que o que a Junta de Extremadura fez, tende mais a seguir a segunda vereda, que a primeira. Mas volto a repetir, isto é penas uma opinião pessoal. Lembro-me de um movimento similar levado a efeito em Paris, no final dos anos 60, quando lá estive. Como nunca mais ouvi falar, creio que foi amputado. Digo o movimento, não os orçãos sexuais daqueles que eram levados a preencher seus curriculum.

Em meu tempo de juventude, como acredito no de Llosa, os mistérios do sexo, fecundaram a imaginação e a criatividade de toda uma geração. E aqui entre nós, mastubar-se é algo que não precisa ser ensinado. Muito pelo contrário. Até os animais aprendem. O que as autoridade politicas espanholas ainda não tomaram conhecimento e que no caso da masturbação, aprende-se mais fácil do que qualquer idioma ou teorema matemático.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

UMA COMPLETA INVERSÃO DE VALORES

Eu acho que o Brasil está sem comando. Não acredito que seja uma opinião solitária. Ademais que quando se aproximam as eleições, a coisa piora ainda mais, pois, é ai mesmo que nossos governantes afinam, para não se perder votos.

O que se viu em Joinville, no jogo entre Atletico Paranaense e Vasco da Gama é fichinha em relação do que acontecia no futebol britânico, quando eu por lá estava. Na velha Albion, morriam 90 torcedores em um só jogo. Aqui felizmente não morreu ainda ninguém. Mas parece ser agora uma questão de tempo.

A diferença fundamental é que lá na Inglaterra a coisa foi resolvida, de uma vez por todas. O mal foi cortado definitivamente pela raiz. Aqui, ao contrário, ficará sendo adiada, com aquelas eternas medidas paliativas, que não levam a solução nenhuma. Por que? Por que lá a primeira ministra era Margareth Tatcher. A chamada Dama de Ferro. Com ela, escreveu, não leu, o pau comeu! havia pulso e decisão. E aqui, somos hoje governados por uma senhora, ali posta nem ela sabe por que, que quando a primeira passeata vai as ruas, se apavora e pega o avião que pagamos para ela usar, com seu marqueteiro a tira colo, para pedir ajuda a seu antecessor. Não é o antecessor que vai a ela, como seria a lei natural das coisas. E ela que vai a ele, pois, o antecessor parece ser ainda o que manda e desmanda. Embora se faça de morto. Uma completa inversão de valores


A Argentina está igualmente sob o comando de alguém que lá está, por representar dois mortos: Peron e seu marido. Não é coincidência que as manifestações lá, sejam idênticas as daqui. Elas existem pela absoluta falta de comando. 

Se as razões destas anarquias são na verdade uma viuva ou um poste, não interessa. O que interessa é que não se pode viver em um pais onde suas garantias estão comprometidas, mesmo que você pague seus impostos. Não há segurança. Num pais, que os julgados e condenados por roubo a nação, passem a ser contratados de uma hora para outra, ou atacados por inesperadas doenças. Não há respeito a opinião popular. E talvez por isto é que gente de outras nações, acreditem no que Charles De Gaule estivesse certo, quando um dia definiu o Brasil, como um pais sem seriedade.

Se estes baderneiros profissionais, sejam eles de passeatas ou de estádios, pelo menos temessem as punições, certamente as coisas cessariam. Mas eles sabem que com a atual gerência nacional, o que vale é o voto. Desta forma, se eles mantiverem aqueles que estão atualmente no poder, a impunidade continuará vigorando e eles poderão aprontar, onde assim desejarem.

Atrás das grades, não dá para brigar em estádios nem mesmo depredar cidades. Mas para isto são necessários, não só idoneidade como também pulso, coisas que o atual governo federal, parece não saber sequer, o verdadeiro significado.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A TROCA DO FORMADOR DE OPINIÃO PELO VENDEDOR DE OPINIÃO

Sou ainda do tempo, em que haviam os formadores de opiniões. Eram os críticos. Você tinha o prazer no fim de semana de abrir o New York Times, ou o Estadão e tomando o seu café, passava a curtir a opinião de gente que você acreditava valer a pena ler. 

A verdade é que a critica, neste tempo - e eu estou falando dos anos 60 e 70 - desempenhava papel fundamental no cotidiano da política, do esporte e principalmente da cultura. Cabia então aos interessados, apenas separar o joio do trigo, mas tão somente depois de ouvir, ler e pensar, o que aquelas pessoas cuja opinião lhes interessavam, haviam comentado. 

Pois bem, esta interação crítica está cada dia a mais se extinguindo no Brasil. Hoje estes críticos são cada vez menos ouvidos. Afinal, poucos fazem caso de suas opiniões. Eles vivem aquele período  de uma pré extinção.

Vivemos outra era: a dos vendedores de opinião. Quanto maior for o poder financeiro, mas seu produto é exposto e melhores são os meios de comunicação que os espoem. O conformismo, para mim, uma das mais tristes manifestações humanas, acabam tomando conta de uma população, que passa a comprar e usar, aquilo que a mídia lhe impõem. A  tênue complacência e a falsa auto satisfação, passam a cumprir um papel imperativo na sociedade atacada pela mesma.

Será que todos tem que usar carros produzidos pela KIA, deverão ter suas contas bancárias no Itaú e lerem livros de uma editora. Vejam o cumulo, o Brasil é reconhecido como um dos países dos menores índices de leitores. Mas nas novelas da globo, todos leem, até a vendedora de Hot-Dog, que mal consegue se expressar corretamente em seu idioma pátrio e tem uma filha que age qual uma troglodita.

O vazio deixado pelos formadores de opiniões, expulsos pela força da publicidade, diminuíram sensivelmente a capacidade das pessoas raciocinarem e passarem a ser induzidas por imagens, que não só aceleram os reflexos condicionados de um publico despreparado, como arregimentam hordas de incautos, que com o tempo se tornam vitimas de usar aquilo que não foi feito para eles.

Na política, até as uniões de partidos de ideologias distintas, se tornou uma praxe no Brasil, principalmente em anos eleitorais, quando a luta pelo minutos de propaganda a procura de votos, na televisão, representa mais do que a idéia que este ou aquele queira expor.

O resultado disto tudo é a "disindividualização" do ser. Ele deixa de ser um indivíduo e se torna massa sujeita a manobra. O resultado de toda esta nova ordem de comportamento, é o ser humano ser trazido de volta as eras primitivas de nossa civilização, onde a magia, a crendice davam vazão a paixões e desvairos. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O POSTE SEM LUZ



Não vamos tentar tapar o sol com a peneira. Poucos são os brasileiros que gostam de escutar e menos ainda aqueles que perdem tempo em ler. Quanto mais baixa a camada social, mais estas características se tornam ainda mais nítidas. O que a nossa grande massa gosta é de assistir novela, acompanhar o futebol, se divertir no carnaval e serem apadrinhadas, sejam por credito ou bolsas patronais.

Falam até de bolsa amante agora. Mais uma com o intuito de caçar votos. Seja de penitenciarias ou de amores escusos, o importante é se manter no poder. O custo, a população que trabalha, paga! Assim sendo não venham me tentar vender a idéia que vivemos em uma democracia e que o senhor Lula, pai da criança que hoje somos obrigados a aturar, seja um político bem intencionado. Se não, vejamos.

Quando Lula se instalou no governo, tínhamos uma economia recauchutada, mas que mantinha o pais salvo das inflações de governos antigos. Lula foi vivo, como todo sobrevivente, não mudou a tática de um time que estava ganhando, e apenas para concretizar seu sonho ditatorial, aumentou nossos ministérios para 39, o número de cargos de confiança em milhares e não satisfeito colocou como chefe da casa civil, a um homem, de diversas caras e nomes, que através dos tempos era acusado de não ter caráter ou idoneidade moral: o senhor José Dirceu. E este, que nunca foi de muito trabalho, pensou que mais fácil do que convencer os políticos a apoiar o novo governo com ideias e compromissos, seria mais rápido e barato, simplesmente partir para a compra dos mesmos. E ai foi instituído o mensalão.

Criou-se uma névoa em torno de nossa economia. Os mais carentes receberam crédito a juros extorsivos para adquirirem aquilo que nunca haviam até tido a oportunidade de ter, endividaram-se. Os bancos encheram-se de dinheiro, as industrias e o comercio prosperaram. Desta forma o PT criou uma nova maneira de desenvolvimento. Não pelas melhorias de condições de trabalho. Não por um programa de educação. Não pela instalação do saneamento básico, ou mesmo pela segurança de seus cidadãos.  E sim pelo endividamento dos mesmos. A próxima bolsa a ser criada, será a bolsa calote.

E esta é a breve história do Brasil, governado pelo PT e apoiado por aqueles que vivem do mensalão e dos cabides de empregos. Mas havia um problema. Lula estava bem na foto, mas pela constituição, teria que dar seu lugar a outro. Seus herdeiros, José Dirceu e Antônio Palocci estavam sendo acusados de corruptos e haviam sido afastados de suas funções, pela força da realidade. Ficaram pelo caminho, mas correndo clandestinamente ao lado da correnteza. O que fazer?

Minha vó Adelina sempre me alertou para com as minhas amizades. A nobre senhora dizia: dize-me com quem andas e eu te direi quem és. Seria Lula diferente de Dirceu, Paloci, Delubio ou Gesoíno?

O desespero inicialmente o levou a flertar com um terceiro mandato. Afinal tinha o legislativo comprado em suas mãos. E o deputado Devanir Ribeiro - homem de Dirceu - começou a se movimentar pelo congresso, outrossim, o exemplo de Chavez na Venezuela, que pelos mesmos meios criara uma forma de se eternizar no governo fez a todos do PT sentir, que a coisa não iria colar. Principalmente depois que Deus se apiedou do povo venezuelano e incutiu na mente de Hugo Chavez, de se curar de seus cancer com médicos cubanos, Lula recebeu seu aviso, em seu canal de maior força a garganta. E talvez pelas sucessões destes fatos, a ideia foi temporariamente engavetada.

Já não linha de total desolação, e com o tempo correndo, Lula levou a ter Marta Suplicy como opção, mas como esta nem conseguiu se eleger para a prefeitura de São Paulo, ele partiu para o vida ou morte. Sem opções, optou por um poste, isto é alguém que lhe obedecesse cegamente, e preferencialmente sem luz, já que em quatro anos, sonhava voltar, trazido pelos braços deste mesmo povo, que não lê, não escuta e quando raciocina, não o faz na direção correta.

Dilma era a solução. Tratava-se de um poste, sem luz, que nunca foi eleita para absolutamente nada, logo, uma dependente do sistema por ele e Dirceu, montado. João Santana, o quadragézimo ministro, de um ministério sem pasta - mas o que realmente dá as cartas - tinha uma missão quase impossível: o de melhorar a imagem visual de um poste. Mas nada é impossível para um mágico. Um botox ali, um corte de cabelo cabelo mais ajeitado aqui, uma mudança de óculos, uma plastiquinha providencial para amenizar as rugas e uma perda substancial de peso, criaram uma imagem pelo menos aceitável, já que agradável não era serviço para mágico. Apenas, Deus.

E nós, o povo brasileiro, é que estamos tendo que pagar a conta, mesmo o poste não tendo luz

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SOMOS UMA SOCIEDADE CIRCENSE.


Nunca escondi a ninguém, que sempre fui um leitor compulsivo. E dentro de minhas compulsividades, inevitavelmente um dia me vi a frente dos Manuscrito Econômicos e Filosóficos de Marx. Eram os anos 60. Mais precisamente em seu terço final. Eu era jovem, um pouco castrado pela formação jesuíta de 13 anos, no colégio Santo Ignácio, onde entrara no primeiro primário e estava prestes a sair no terceiro científico e às portas de enfrentar um vestibular, para uma faculdade, que eu nem bem sabia bem por que, a escolhera. Coisas de nascidos no meio do século passado, onde não havia internet e muito menos redes sociais. As coisas eram descobertas no tato.

Eu tinha acabado de voltar de uma viagem a Paris, onde um livro havia me sido dado. Chamava-se La Société du Spectacle - A sociedade do espetáculo - que acabara de ser lançado, pouco mais de um ano antes, e que um namoradinha comunista, que me tinha como um burguezinho de classe média, fez questão que fizesse parte de minha formação. Por curiosidade o li no avião, com muita dificuldade, pois, meu francês, que hoje é nenhum, na época era apenas médio. Guy Debord, que o escreveu era um autodidata, para mim agitador, outrossim como diria a imprensa extremamente anti De Gaulle na época, após analisar o livro, o rotulou como um vanguardista radical.

Para Debord, na conjuntura em que todos vivíamos as vésperas dos anos 70, os objetos de consumo, passaram a reger a vida de todos. Eram os amos da sociedade, a razão pela qual os consumidores asseguravam a produção industrial, que por sua vez enriquecia aos proprietários das industrias e aos bancos que os financiavam. O povo esforçava-se, endividava-se, mas não deixava de ter aquilo que lhe era imposto pelo mercado, E como Debord realçaria como todas as letras: o espetáculo é a ditadura efetiva da ilusão na sociedade moderna. Qualquer semelhança com a atual gerência de nosso pais, é mera coincidência...

Canonicamente, Debord era um seguidor de Marx e suas teorias. E como tal igualmente piamente acreditava que o capitalismo criava artificialmente necessidades, modas, ou o que na época rotulávamos como frescuras, a fim de manter um mercado eternamente em expansão de produtos manufaturados que fossem absorvidos pelas massas trabalhadoras. Escrito, como foi levantado por críticos da época, de forma abstrata, banhado em aforismos e dogmas, sempre isento de exemplos concretos, ou números que garantisse autenticidade a sua tese, ele assim mesmo foi muito lido. Porém, de um forma impessoal, que me impressionou e me fez ir a fonte e ler Marx e seu tratado do final do século anterior. Como esta última trata-se de uma obra chata para burro, me dou ao direito de livrar meus parcos leitores do sacrifício de ouvir sobre a mesma. Mas apresento um par]agrafo de de certa forma sintetiza muito do que o pensamento de Marx tinha a pregar.

Ele chamou de alheamento pessoal o resultante do feitichismo da mercadoria, que no estágio avançado da sociedade capitalista, atinge tal importância, na vida dos consumidores que chega a substituir como interesse ou preocupação central, qualquer outro assunto de ordem cultural, intelectual ou política. A necessidade de aquisição obsessiva de produtos manufaturados, apresentados pelos meios de comunicação, são as armas que mantem ativa e crescente a produção de mercadorias. As que produzem o fenômeno que Marx caracterizava como “coisificação” do individuo., entregue ao consumo sistemático, de objetos muitas vezes inuteis e dos quais não precisa. Modas com o auxílio da publicidade vão impondo falsas necessidades, e com isto desviando momentaneamente a vida interior  do ser atacado, de preocupações reais, isolando-o em seu mundo próprio e irreal. E inevitavelmente com isto iniciando o sempre perigoso processo da anulação de sua própria consciência e identidade, em relação a ele, a sua classe, a sua sociedade, além do dissabor do endividamente desnecessário e impróprio a sua condição financeira. É Marx, o homem que alicerçou as bases de um sistema que veio ser rotulado de comunista, quem  assim afirmava.

Mas porque, perdi todas estas linhas? Para chegar a uma conclusão que acredito ser importante. O Brasil do PT, é sem dúvida alguma, o pais mais capitalista, da atualidade. Nada tem de esquerda, muito pelo contrário, tem no capital a base de sua estrutura ideológica. Da esquerda, só tem o asco pela democracia e  o apego ao regime ditatorial. Digo isto, pois, nunca na hist]oria deste pais um crime hediondo veio a ser cometido sem qualquer escrupulo e com tanta nitidez: as classe menos favorecidas passaram a ter acesso - pela primeira vez - aos bens de consumo, porém, não porque houvesse uma melhoria em suas condiçõess financeiras, mas sim pelo método do crédito fácil, com juros dificies, e que levarão inadivertidamente a  grande parte desta população, a inadimplêncicia. Esta é a mais pura realidade.

Este é o preço que teremos que um dia pagar pela incapacidade de um desgoverno,  como o do PT, que acredita que se faça um pais crescer e se manter como uma das mais importantes economias do planeta, sem saude, educação e segurança, mas sim pelo credito exarcebado a juros sórdidos. 

Nunca um pais esteve tão vendido as industrias e aos bancos, como o Brasil do PT. 

SOMOS UMA SOCIEDADE CIRCENSE.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

UM GRITO DE ALERTA


A incrível capacidade de reação do mercado norte-americano, qualquer que seja este mercado, é simplesmente digna de nota. Em qualquer setor, de qualquer área, mecanismos são introduzidos de forma que a máquina volte a funcionar a todo vapor e objetivos sejam perseguidos e metas atingidas. Esta forma de ser, creiam, é incutida na mentalidade dos que aqui nascem, desde cedo. Eles acreditam que podem ser o número 1, e lutam para que o sonho se torne realidade, sem utopismos.Para tal usam espionagem não só para controlar a concorrência como também manter a sua segurança, pois Dona Dilma acredite ou não, tem mais gente querendo vir morar nos Estados Unidos, do que em Cuba, na Venezuela ou no Irã.

Vivo aqui desde 1987 e aprendi uma coisa que uso em minha profissão. Parar aqui, mesmo vivendo um sucesso, é um sinal de estagnação. A inovação é parte da mentalidade norte-americana, dentro de um mercado - todos sem exceção competitivos - que sabe que a única forma de dominância, é aquela que sempre apresenta novas alternativas capazes de solucionar todo e qualquer tipo de problema. O mercado é evolutivo e a competência sempre pronta a lhe tomar o lugar. Por isto a reação da moeda, do mercado imobiliário e a queda no índice de desemprego, mesmo com um pais dividivo politicamente. Assim sendo, quem para, fica e alguém ultrapassa. É uma questão de competência. E o Brasil está parado, pois, a fachada do Brasil, criada pelo PT, teve finalmente o seu fim. A cortina abriu e nossa imagem internacional é um grande nada. Até o Evo Morales, tripudia em nossas cabeças, pois, tem noção, vivo como é, que nunca na história deste país a incopetência foi tão clara.

Em uma palestra que assisti do ex-presidente Fernando Henrique aqui em uma universidade norte-americana, captei duas mensagens que considero importantes. A primeira delas relativa ao que ele chama de tempos coexistentes, que na verdade são mais cronológicos do que psicológicos, em que a intersubjetividade é parte constitutiva da realidade. Realidade para mim, não é feita de uma fachada e sim de realizações.

O iluminismo pregado no Brasil, no final do governo Itamar franco com a implantação do Plano Real, foi naturalmente inibido pela estupidez do paternalismo implantado pelo PT. E não existe ação política mais paternalista do que a vivida no Brasil, neste últimos 11 anos, onde o governo para manter sua máquina em movimento paternaliza industrias e bancos, com o endividamento de um povo, que durante anos a nada teve acesso aos bens de consumo e que agora quando o tem, foi induzido por intermédio de um mecanismo de crédito extorsivo, onde endivida-se e caminha para uma inadimplência obrigatória. 

No Brasil, crescimento, não é sinal de trabalho. Nos Estados Unidos, trabalha-se e constroi-se uma vida em torno de si. No Brasil, se oferta cestas básicas e credito. E com isto se garante votos, bem no estilo Vargas e Peron.

A segunda captação na citada palestra, é aquela explanada de forma brilhante pelo palestrante em que ressaltava que "o Estado burocrático brasileiro, nasceu das cinzas do estado absolutista português, e que agora reaparece como estado burocrático capitalista, enroscando, as instituições econômicas e sufocando as instituições políticas, como outrora".

Aproveito para abrir um parênteses, sem tentar induzir esta defesa de tese, em uma discussão falsa e estéril. Lembro-me de um história que me contaram, de três industriais sul-americanos na Amazônia. Enquanto o Brasileiro às margens de de um rio enfestado de piranhas e jacarés, erigia em seu sonho uma ponte que levasse ao outro lado e lá fosse implantado um parque de diversões ecológicos, o argentino se preocupava com a viabilidade econômica do empreendimento e da ponte, e o uruguaio, à simples constatação da presença das piranhas e dos jacarés, dava meia volta e saía em desabalada carreira. Hoje depois de 11 de PeTralhas, muita gente anda com vontade de correr.
Dona Dilma parou no tempo, como todo o seu PT, agora so preocupado em achar um bode expiatório que explique a queda de nossa economia e como safar os amiguinhos das penas do mensalão. Ela não vai aos Estados Unidos. Melhor para os Estados Unidos. Talvez prefira os ares da Bolivia, da Venezuela, do Irã e certamente de Cuba. Países altamente democráticos e que nos interessam  muito mais comercialmente, pois, aqueles que com estes interagem, rrecadam comissões bem maiores.


domingo, 8 de setembro de 2013

BRASIL, O PAIS DA DEPENDÊNCIA


Há muitas décadas atrás, mais exatamente no dia sete de setembro de 1822, à beira de um riacho na região, hoje reconhecida como paulista, Don Pedro – o príncipe regente - em condições até hoje não muito explicadas, modificou a titularidade do Brasil; de colônia para país. Tendo evidentemente o cuidado de manter a coroa em sua cabeça. Uma barganha política esperta.

Não foi um ato heróico, como em meu tempo nas escolas, tentava-se vender a idéia. E sim uma decisão política coerente de quem não gostaria de perder o assento que estava perigando de ir ao vento. De príncipe regente de uma colônia portuguesa, a imperador do Brasil. Em apenas um grito. Na verdade um upgrade na vida daquele que passou a ser chamado de don Pedro I. O tempo passou e depois que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a presidência, seu filho, o Lulinha, deu outro imenso upgrade em sua existência.

Foram necessários 47 anos para que nesta mesma data fosse fundada em Salvador, a Sociedade Abolicionista e pasmem, mais quinze anos para que os últimos escravos, fossem libertados em Porto Alegre, exatamente no dia 7 de setembro de 1884. Fomos o penúltimo pais “civilizado”, a agir civilizadamente, libertando o trabalho escravo do planeta. Cuba ainda mantém a hegemonia do escravismo, principalmente de médicos em seu país. Outra manobra de cunho político cantado em prosa e verso como heróico e generoso, quando na verdade a nossa beata princesa Isabel, que estava prestes a perder a sua regência para um sobrinho, por total impopularidade somada a um marido mal quisto e uma plena falta de discernimento de como governar, preferiu estrategicamente aliar-se aos abolicionistas, na derradeira tentativa de manter o trono para si e achatar com as pretenções republicanas. Foi a nossa primeira experiência feminina no poder, que não deu certo...

Pois é, este foi o nosso inicio como nação, mas arrisco-me a afirmar que as coisas não mudaram muito por aqui. O PT, uma partido monárquico com adereços de esquerda festiva, depois da era Lula formou a sua primeira herdeira. Que por quatro anos esquentará o trono do grande rei, que pensa em voltar como presidente para se fartar em um reinado de Copa e Olimpíadas. E que neste ínterim, por sua total incapacidade política viu a presidência da OEA ir para o brejo e tenta ferozmente em se contentar com outra presidência; a da Petrobrás. Que na verdade lhe trará mais lucro. Na acepção da palavra, se sua garganta não perecer.

O plano está ainda no papel, mas parece que dia 3 de outubro de 2014, dia de meu aniversário,  vai cristalizar-se. Durante um período aqueles que apóiam a atual gestão, tiveram e ainda terão as portas da pocilga, abertas. Esfaimados como estavam, saíram comendo tudo que lhes apareceu pela frente, em forma de mensalões, escândalos e enriquecimento ilícito, ou talvez por assim dizer, não muito bem explicados. E agora que condenados foram, estão criando uma desculpa atrás da outra, para não pagarem por seus crimes.

Para tal as coligações - base de sustentação de apoio ao governo - tiveram liberdade total de manipular a massa do bolo, e para que aqueles que poderiam modificar as coisas, não ficassem revoltados, o crédito rolou solto. Como aqui nos Estados Unidos. Apenas com o agravante que nossos juros anuais, possuem um digito a mais, dos que os norte-americanos. A industria foi acalmada, os bancos se encheram de dinheiro e o povo está endividado até o gogó. E um dia a conta pode vir por aí...

Pois bem, todos sabem o que aconteceu com a maior nação do planeta. Um dia foi mandada a conta e descobriu-se que poucos tinham dinheiro e quase toda a maioria apenas o chamado crédito. No Brasil, será apenas uma questão de tempo, ou será que ainda tentamos nos enganar, achando que a história não se repete?

Em sete de Setembro de 1922 a primeira transmissão radiofônica foi levada a efeito pelo presidente Epitácio Pessoa, que ainda não virara nome de rua. No mesmo dia, no ano de 1961, Jango Goulart assumiu a presidência, depois de uma maracutaia bem tropical em que fez primeiramente o Brasil, instituir o cargo de primeiro ministro e “segundamente” enveredar em um plesbicíto fajuta, que trouxe ao poder, aquele que os militares não queriam aceitar. A gente também sabe onde isto nos levou.

Em 1966, exatamente no dia sete de setembro, um rapaz chamado Edson Arantes do Nascimento, que atendia sob o apelido de Pelé, estreava no Santos. Acredito que esta possa ser considerada a data de nossa independência futebolística. Outrossim em 1972, na data em que se festeja a pretensa independência de nosso pais, os restos mortais de Don Pedro I, foram transladados e sepultados de forma definitiva, no parque do Ipiranga, no estado de São Paulo. O chefe da farsa, voltava ao palco, que por um breve período de tempo, lhe trouxera alguma evidência.

Hoje vivemos uma situação, em que o voto popular mantém no poder, alguém que não dirigiu absolutamente nada, que não dá um passo sem pedir benção a seu mentor e que parece não ser bem vista pela ordem militar. Mas que em contrapartida poderá agir para a situação reinante, qual um cordeirinho de presépio, fazendo à frente, quando todas as decisões na verdade serão arquitetadas e construídas às suas costas.

Como Pedro I, a princesa Isabel e a revolução militar de 21 anos advinda do fato de termos deixado Jango Goulart assumir, estamos vivendo nossa quarta monumental farsa histórica. A era poste sem luz. Com direito a botóx, gagueira, ponto de escuta, desvairos contra potências mais fortes e certamente muito exercício de testa de ferro. Já que mandar, não parece ser o forte desta gestão.

Passamos por mais um sete de setembro. Comemorando o que? Nosso sistema de saúde? Nossa sólida segurança onde tudo é dito como pacificado, mas a criminalidade aumenta? Nossa qualidade de ensino? Nossas pesquisas de opinião, distintas do que se vê todos os dias na rua, em forma de desabafos? A necessidade de importação de médicos? A coincidência da maioria vir de Cuba? Os condenados do mensalão ainda fora da cadeia? Nosso sistema de transportes?

Pensem nisto no dia 03 de Outubro de 2014 e me dêem um grande presente de aniversário: um basta!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

E JÁ SE VÃO MAIS DE OITO ANOS...



Tem gente com a rara capacidade de matar a cobra e mostrar o pau. E o José Simão apresentou uma, esta semana na internet, que representa bem, a situação que o Brasil vive, neste governo cheio de incertezas e com excesso de maleabilidade em seu interesse de manter o poder. Ele diz, que se o congresso nacional for gradeado, vira zoológico, se for murado, vira presidio, se for coberto com uma lona, vira circo, se botar em sua porta uma lanterna vermelha se transforma em puteiro e de der descarga, não sobra ninguém. Não creio que se de para discordar, depois da votação no congresso que mantém o mandato de um deputado federal, encarceirado por roubo.

Somos uma colcha de retalhos. Que na politica moderna é rotulado de frente de apoio político governamental. Aliás já éramos desde os tempos FHC. Com todo respeito, a imaginação do Lula é menor que o dedo mindinho de um anão. Vide quem escolheu para o substituir... Ele é um sobrevivente, que como tal, tem aquela vivacidade natural dos criados na rua. Mas em seu inicio, ouviu e até a política econômica do governo anterior foi obrigado a manter, para poder se criar dentro do cenário nacional e hoje pensar tratar-se de um estadista. A política do Plano Real, é mesma política que ele, Mercadante e Dirceu criticaram e deram três meses como prazo de validade. E se recusaram a apoiar desde os tempos após Collor: os curtos dias de Itamar Franco. Mas a gente apenas colhe aquilo que planta. Ou deixamos de lado crescer, como as ervas daninhas que hoje dominam Brasilia.

Vocês se lembram daquele anuncio na TV em 2001 que mostravam ratos roendo a bandeira nacional? Com os roedores a seguir indo para suas tocas com o que restara da bandeira. Tudo em silêncio até que no final a voz de um locutor dava ênfase : "Ou a gente acaba com eles, ou eles acabam com o Brasil". E um logotipo. Xô Corrupção. Advinhem de quem era o anuncio? Do PT ! Que ironia...

Vocês se lembram de quando foi a primeira denuncia sobre os meandros do mensalão,  batizado na época como a CPI dos Correios? No dia 14 de maio de 2005, a Revista Veja publicava uma reportagem de mais de seis páginas assinada pelo jornalista Policarpo Junior, sobre um video do diretor dos Correios recebendo uma propina. Era o inicio de uma miragem - segundo o então presidente em exercício - de algo que viria ser batizado de Mensalão. Projeto este, que veio a tona quando em três semanas, no dia 06 de Junho de 2005, a Folha de São Paulo em entrevista assinada pela jornalista Renata Lo Prete, com o então presidente do PT, Roberto Jefferson, seria afirmado que o PT dava mesada de R$30,000 a parlamentares.

Pois e onde estão o Delubio Soares, o José Genoino, o Silvio Pereira, o dinheiro vivo na mesa da Roseane Sarney, os bois virtuais do Renan Calheiros, as cuecas do José Guimarães e aquele que a tudo arquitetou, em Setembro de 2013? Todos a vivendo as suas vidas, uns inclusive ainda exercendo cargos políticos. É na realidade esta impunidade que fez e faz, grande parte do povo brasileiro ir as ruas. É já se vão mais de oito anos...

Uma das coisas que aprendi com meu pai, que nome é um só. E você tem que honrá-lo. Logo, quem tem que mudar de nome, para encobrir vidas egressas, é por que não tem honra ou é marginal bravo. 

O homem que inventou o ex-presidente Lula, o senhor Dirceu - condenado a mais de 11 anos de prisão e ainda solto - teve entre outros, os seguintes nomes: o do comandante Daniel, o argentino Hoffmann, o comerciante Carlos Henrique e o conquistador Pedro caroço. Com estes nomes, explorou mulheres, sobreviveu na clandestinidade vendendo a ideia de ser um revolucionário e quando chegou lá, se achou acima do bem e do mal e criou o Mensalão, para aquele a quem inventou, pudesse governar. 

Cada um tem o político que merece... Se for para cadeia é capaz de rebatizar-se. Que tal Odette?

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O DESGOVERNO DE QUEM NÃO GOVERNA



Antes mesmo de dona Dilma se eleger, aqui mesmo alertei que ela era o poste que o imperador Lula queria colocar em seu trono, para quatro anos depois voltar, trazido nos ombros do povo. Ai os menos avisados, e principalmente os maus intencionados, urraram, que ela era uma mulher capaz e independente.  Por que? Ninguém era capaz de provar, já que ela nunca foi, vereadora, deputada, senadora, prefeita, governadora ou mesmo sindica de seu prédio. Mas era capaz,, pelo simples fato que o “homi”, garantira.

Vem a crise, ela corre desesperadamente com seu marqueteiro a tira-colo, para ver o Lula e o Pallocci, em São Paulo, numa ação inusitada: o presidente vai ao ex. Não o ex veio ao presidente. O que sugere que na realidade talvez o ex, nunca foi ex. Parece até, que ele nunca deixou de ser o presidente. Por isto estamos na merda em que nos encontramos...

A tonta, quando viu o circo pegar fogo, apelou para um constituinte. Ideia maluca que caiu em horas, ao ser ouvida pelo primeiro jurista consultado. Ai ela já em desespero apelou para o Plesbicirco. Nocauteada, esqueceu-se que nosso legislativo, é um girasol e que o sol não está mais sobre a sua cabeça. E ela não sabe onde o Lula está para acender a luz. Moral, a coisa foi adiada, apenas para ela não ficar falando sozinho sobre a sandice que lhe aviam aconselhado.

Qual será o próximo passo no processo empurra com a barriga, que a gente pode ainda se reeleger? Apelar para o despacho na encruzilhada? Consultar uma cigana? Colocar a culpa na espionagem norte-americana ou no Carlinhos Cachoeira? Invadir a Bolivia, para unir o povo em uma guerra? Comprar o resultado da copa do Mundo? Dona Dilma, a senhora que gosta de iniciar os textos que lhe obrigam a ler, não deve começar mais com aquele ridículo, NO MEU GOVERNO ... Pois, ficou provado por suas iniciativas, que a senhora não governa absolutamente nada! Empurrar com a barriga, não vai funcionar, pois,  a água já transbordou. os 20 centavos de aumento nos transportes, foi a última gota. A senhora não mostrou pulso, nem poderia, pois nunca provou ter, e agora reverter a situação é impossível.

Minha vó Adelina dizia que cão que late não morde. E a senhora mostrava-se sempre agressiva e mal humorada. Seia a alto defesa de quem talvez por sentir ser incapaz de morder, tentava inibir a aproximação de quem quer que fosse?

Ademais, quando a casa estar por cair, os tiros surgem de todos os lados. Os governos Lula e Dilma terão agora que preparar um script para explicar porque suas administrações sempre estiverem ligadas ao grupo EBX. Alguém tem dúvida sobre o BNDES. E não adianta garantir a este empresário, bolsa família, para que ele fique de bico calado. Agora que ele precisar de apoio, a dona Dilma e o seu senhor, Lula, não vão atender a seus telefonemas. Triste, mas real.

terça-feira, 2 de julho de 2013

NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAIS...


NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAIS... 

Acordei hoje com a nítida sensação que o Brasil é uma pais melhor. Aliás de três semanas para cá, ele amadureceu como nação, no momento em que seu povo descobriu definitivamente sua força e seus dirigentes, chegaram a inevitável conclusão, que bater de frente, contra a ânsia popular seria o início do fim. Imaginem, ontem mais de 400 deputados em Brasilia, agilizando a queda do PEC 37. Sim, aquela mesma junção imposta pelo governo, como forma de retaliar a ação de independência demonstrada pelo supremo tribunal federal, quando no julgamento do Mensalão. 

Não existe no dicionário algo que se chame Mensalão. Afinal, esta foi uma invenção do PT - com total desconhecimento do presidente Lula, que até agora nega que este tal de Mensalão sequer tenha existido - para tornar viável o controle de seu governo sobre grande parte do poder legislativo, talvez para enriquecimento próprio ilícito, e certamente para canalizar em um “valerioduto”, o maior roubo do erário público de nossa história. 

Nunca na história deste país, a corrupção foi tão ordeira e organizada.

Não existe também no dicionário da língua portuguesa, algo chamado Valerioduto. Mas passou a existir, quando o marqueteiro, deixou de ser apenas um elemento à prestar serviços, e no Brasil institunalizou-se como ele sendo a peça fundamental na eleição deste ou daquele partido. Ganha hoje eleição no Brasil, aquele que tiver o melhor marqueteiro e mais tempo disponível na televisão. 

Inversão de valores? Certamente que sim. Porém não seria também uma inversão de valores o atual presidente, no meio de instaurada a crise, abandonar seu palácio de governo e com seu marqueteiro a tiracolo, ir a São Paulo se consultar com o antigo presidente, para decidir o que fazer? Nos Estados Unidos, o Clinton, vai ao Obama. Não é o Obama que vai ao Clinton. Todavia, naquela nação o atual não é um moleque de recado anterior. Não sei se no Brasil, podemos afirmar a mesma coisa.

Nunca na história deste pais, houve tantas inversões de valores.

Muita gente defende a ação dos marqueteiros tentando aceitar a ideia que o candidato é um “produto”. Eu penso ao contrário. Produto é pasta de dente. O candidato é alguém - preferivelmente humano - que teoricamente tem a obrigação de defender os seus direitos.  Para isto eles são chamados de os representantes do povo em um sistema como o nosso, pseudo democrático. O problema é que eles depois que assumem, só defendem os próprios.

Pode parecer precisiosísmo de minha parte, mas eu gostaria de eleger aquele que tivesse a melhor tese, não o melhor marqueteiro. Talvez eu esteja sendo muito centrado em meu próprio umbigo. Ou quem sabe, talvez eu não quero entregar o produto de meu trabalho, em forma de impostos, para um "produto" que fará com ele o que quer e bem lhe entender. Eu acho que o pais na verdade é uma empresa, que tem que ser gerenciado por alguém que o saiba fazê-lo. Querer dar o Brasil ao Lula e a sua turma, de mão beijada, é o direito de qualquer cidadão, mas não vejo nenhum cidadão querendo dar a ele o controle de seus negócios. Este é o problema de se eleger "produtos" e não dirigentes. E parece que o povo quer também dar um BASTA a isto. 

Nunca na história deste pais, ele foi governado por tantos “produtos”. 

O que aconteceu estas últimas semanas no Brasil, foi algo sem precedentes em todos os sentidos. Não foi apenas mais uma manifestação popular, como os governantes entenderam em seu inicio por um aumento no preço da passagem, dos transportes públicos. Foi um grito de BASTA. Houveram antes outras grandes manifestações populares. Mas, convenhamos, todas tinham um sentido, que fosse a restauração do voto direto ou o impeachment de um presidente. Desta feita, não. Começou com a gota de água, repudiando o aumento do transporte público, passou a seára dos gastos exorbitantes da Copa, enveredou pela corrupção e pela impunidade e chegou finalmente onde deveria ter tido seu inicio, a conclusão que nossa saúde, educação e segurança, simplesmente não existem. Morávamos na m... e não sabíamos. Tudo somado, em minutos se transformou, em um imenso e sonoro, BASTA. Sim, um BASTA como tem que ser bramido, com letras maiúsculas. Dona Dilma, acredite, agora não tem volta. As pessoas foram a janela vaia-la, enquanto a senhora dava um pronunciamento pela televisão. Fato inédito. O povo vaiando um ser inanimado.

Nunca na história deste pais, um BASTA foi tão bem pronunciado e ouvido.

Conquistamos nosso país? Evidentemente que ainda não. Estamos a caminho de seu resgate. Ele que está lá encima da escada. Sempre esteve, sempre foi ansiado, mas nunca foi tocado. E todos nós sabemos que para se subir uma escada, tem que se vencer o primeiro degrau. Este foi vencido. Agora é continuar subindo, pois, o governo se vergou e a atual gerência, quer se manter a qualquer custo no poder. Lembrem-se, eles são gerados por sobreviventes. Sobreviventes das ordas de sindicância, de terroristas, de reacionárias, de gente que rouba e desvia para proveito pessoal.

Os dois débeis pronunciamentos que dona Dilma foi obrigada a ler, publicamente, provam isto. Ela não disse absolutamente nada. Mas declamou com perfeição. Falou-se em plesbicito, constituinte, pacto nacional, transformação do crime de corrupção - que até ali não era crime, em algo da categoria de hediondo, enfim, qualquer solução pode vir a ser acatada, desde que o status quo permaneça. Só faltou no final de seu pronunciamento, dona Dilma, pedir, Pôxa, deixa eu ficar, tá tão bão!

Nunca na história deste pais, o poder teve um custo tão alto!

Hoje os números da Copa, estão na casa dos 33 bilhões. Pois é, falava-se em 20 bilhões, o que já era um absurdo. Depois em 28 milhões, o que passou a ser um acinte aos ouvidos humanos e agora que o gato já subiu no telhado e a tempestade chegou até a pobre palhoça, os números se tornam ainda maiores,  gigantescos, inimagináveis. E como diria a propaganda do coelhinho da Duracel, “and still going”.

E para sanar a ira popular, tentaram primeiro mandar o Ronald Fenômeno, servir como boi de piranha. E ele nem terminou a frase, e já fora devorado. Veio a seguir o Pelé, que teve o mesmo destino e agora a história é aquela, se o estupro é inevitável, que tal gozar. Vamos receber bem, vamos torcer e a turma de tio Lula e prima Dilma, está rezando, para ganharmos, e aí então, quem sabe, o povo esquece, cai no samba e tudo volta a ser como antes. Pão e circo para o povo, e nós se esbaldando no banquete, né cumpanheira?

E a cumpanheira não faz por menos. GASTA MESMO! Ela bota para quebrar. Segundo Diego Casagrande ...Dilma Rousseff foi a Roma beijar a mão do Papa e utilizou 53 quartos de hotel e 17 carros alugados, pagos com dinheiro do povo de um país onde não há leitos nos hospitais, não há segurança pública, não há educação... É o mesmo governo que no ano passado gastou R$ 59 milhões no cartão corporativo, sendo quase metade gastos sigilosos que não sabemos...

Outrossim, imagino quanto deve ser difícil conter-se quando o dinheiro é dos outros. A coisa sai muito fácil. Para mim, o problema maior é a forma como dona Dilma aparece em seus pronunciamentos e entrevistas. Ela não consegue esconder seu escárnio sobre aqueles que ela considera seus subalternos. Suas expressões faciais, fariam a Raínha da Inglaterra corar. Ela faz aquele gênero de mulher que foi a vida toda rejeitada e hoje produto de botox, se acha linda. Olha para a câmera e transmite pelo olhos algo como: Eu estou aqui, e vocês que não gostam de mim, aí. Tendo que me ouvir.

Nunca na história deste pais, o povo foi visto como tão otário!

Somos ainda um pais de incongruências. Pessoas são julgadas, condenadas e se recusam a querer ir para a prisão. E a coisa fica simplesmente assim: o dito pelo não dito. E no caso de deputados como - desculpem o baixo calão destes nomes - João Paulo Cunha e José Jesuíno, - coincidentemente do PT - são ainda escalados para fazer parte e presidir a Comissão de Constituição da Justiça da Câmera dos deputados. Não seria isto um acinte a inteligência do povo e ao poder do Supremo Tribunal Federal, cuja independência está deixando o ex-presidente Lula, louco de raiva? O senhor José Dirceu - nosso Richelieu tupiniquim - continua a ser visto em Búzios , como nada tivesse acontecido com ele. O problema é que o povo agora o quer atrás das grades. De uma hora para outra deixamos de ser árvores solitárias. Agora fazemos parte de toda uma floresta, que exige que a justiça seja cumprida. 

Continuando o noncense,  presidente de nosso senado, Renan Calheiros, - aquele grande criador de bois virtuais e que é acusado de pagar pensões alimenticias a enumeras famílias, utilizando-se do erário público - afastou-se para não perder seus direitos políticos e volta ao mesmo cargo, como que nada houvesse acontecido. E volta dizendo que está aberto a conversar com as lideranças populares para a implantação de um regime contra a corrupção. Primeiro, qual a liderança popular que quer falar com o senador Renan Calheiros? Segundo como ele quer trazer para si a responsabilidade de gerenciar um processo sobre a corrupção, se ele é um dos acusados de mais usufruir da mesma? 

E o que falar do Maluf, que não sai do Brasil, não por que esteja sobre prisão domiciliar, mas por que não existem muitos países afora o nosso, que o deixariam fora das grades. E nosso senador - como dona Dilma se refere - quando abraça ao ex-presidente, que abandonou o cargo a ele dado pelo voto popular, justamente pela porta da cozinha, Fernando Collor de Mello? Não seria hora de parar de elegê-lo?

Nunca na história deste país, a impunidade foi tão grande!

O abraço de dona Dilma foi intenso, ao encontrar em Alagoas com o ex-presidente Collor. Ela o chamou de o nosso senador. Mas no momento que o mentor afirma que para o Roberto Jefferson ele assinaria um cheque em branco, nada mais justo que a pupila obediente, receba o ex desafeto do patrão, com respeito, orgulho e quase lágrimas nos olhos.

Outrossim há de se convir que ela estava lá, inaugurando um canal de mais de 50 quilômetros, sem uma gota de água sequer. Que canal? Aquele que pertence a uma obra de mais de 100 bilhões, que um dia poderá se tornar realidade: a transposição das águas do velho Chico. Mas, como as chances de se tornar viável, não são grandes, e o canal não tinha uma gota sequer de água, entende-se a emoção pela qual esta senhora passou naquele exato momento. 


Nunca na história deste país, o cinísmo foi tão hediondo!

Muitos dos jovens presentes nas ruas, não sentiram na carne, o verdadeiro sentido do que é uma inflação. Como aquelas do últimos meses do governo Sarney - Ah o Sarney... - de mais de 84% ao mes. Recorde mundial, que nem o Senegal ainda conseguiu bater. Ai, anos depois, alguém melhor preparado implanta um programa, chamado Plano Real, imensamente criticado pelo PT, com pronunciamentos efusivos de tratar-se de manobra eleitoral, tanto pelo sindicalista Lula, como o atual ministro Mercadante. Pois bem, a coisa funciona e a inflação passa pela primeira vez na história deste pais, a ser controlada. E quando o PT assume o governo, qual é a primeira coisa que faz. Manter a politica financeira e este talvez tenha sido o seu único ato lúcido, em todos estes mais de 10 anos.

E o que o excesso de gastos de obras faraônicas, projetos caça votos, corrupção deslavada e uma politica de endividamento do povo com um credito oferecido a juros exorbitantes, em prol do enriquecimento dos bancos e a revitalização de uma industria que necessitava de um mercado interno para sobreviver, trazem para o Brasil? Novamente a inflação.

E dona Dilma, que como Maria Antonieta se sentia em Versailles e não em Brasilia, completamente distanciada do que acontecia nas ruas, descobriu, de uma hora para outra, que  aquele povo que lhe dá 75% de aprovação popular, era de papel. Fabricado. O real povo, aquele de carne em osso, estava sim nas ruas a bramir um BASTA com letras maiusculas.

Agora ela aceita discutir sobre corte de número de ministérios. Diminuição drásticas dos mais de 22,000 chamados cargas de confiança. Possivel enxugamento do volume de vereadores e deputados. E outras coisas, que até três semanas atrás ela daria risada se alguém aventasse a idéia. Coisas mudam, dona Dilma, principalmente quando a chapa está quente. E a sua, acredite, está fervendo. 

O tal do Marcos Danadan foi preso no aeroporto de Rondônia e foi dada voz de prisão a seu irmão Natan Donadan, deputado, por ter sido condenado pelo desvio de mais de 8 milhões do governo de Rondônia. A inquisição teve o seu inicio. Estes foram os primeiros. E muita gente a ela ligada, está na lista.

Ademais só agora ele tomou ciência que nunca na história deste pais, alguém foi tão manipulado como ela  a não ser aquele povo, que tomou vergonha na cara, e que agora a vaia incessantemente.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

POR FAVOR. JOGUEM APENAS ARTEFATOS BIODEGRADÁVEIS!


Não seria agora, o momento exato para se levar adiante uma pesquisa popular e saber o que o povo acha sobre o governo de dona Dilma? Ela mesma em seu último dircurso, afirmou que está ouvindo a todas as demandas. Seria então perfeito. Ela não teria sequer de receber e conversar com as bases. gente como a gente, e que lhe causa náuseas. Ademais, haveria uma grande economia de custo, no momento em que os agentes da empresa responsável pela pesquisa nem precisariam bater à porta. O universo seria perfeito, pois, pelo que se pode ver nas imagens, tem gente de todas as idades e camadas sociais. Nada poderia ser escamoteado. Afinal o universo passa a ser real e visível. E se quiser tornar a situação regida por uma maior veracidade, poder-se-ia fazê-la de forma auditiva.

Dona Dilma foi ao ar em cadeia nacional, nesta última sexta-feira. Tudo preparado e “videotaipado”. Com direito de diretor de imagem e cameras diversas, que fixassem sua imagem de vários ângulos. Não faltou sequer, o requinte de vesti-la de  amarelo, como a seleção brasileira. Retocada no botox um detalhe chamava a atenção. Reparem o seu cabelo não mexia um milimetro sequer. Devia ser um capacete disfarçado, pois, ela anda meio receiosa que as pedras que andam voando nas cercanias de seu âmbiente de trabalho, possam lhe atingir. E o que ela arrumou com sua fala? Acredito que mais animosidade. Vocês viram na Internet a reação tempestuosa do Chuck Norris?

As pessoas no Rio de Janeiro - e acredito que em outras cidades - enquanto ela falava, vaiavam de suas janelas. As cenas que vocês podem constatar na Internet são dificieis até de acreditar. A Avenida Marapendi, na Barra da Tijuca do Rio de Janeiro, por exemplo, era um coro unânime de uma vaia uníssona, cristalina, apoteótica, revigorada por gritos de piranha e derivados deste mesmo conceito, mas impublicáveis aqui. Foi um coro monumental e inédito, porém altamente revelador. Nem o ex-presidente Collor foi capaz de angariar contra si tamanha animosidade. E não era para menos. Ele isentou-se de qualquer culpa. Jogou a responsabilidade no Congresso. Aquele que a apoia de forma quase que integral. Mas vamos ao detalhes.

Houveram coisas no último discurso de Dona Dilma - que na verdade mais parecia uma lição de casa, escrita por alguém e por ela declamada a frente da professora na escola -, que realmente me fazem crer que ela não tem a minima noção do que está se passando à sua volta. Ou talvez, como seu mentor politico, resolveu adotar a mesma reação de quando ele se sentia acuado: não vi, não ouvi e não tenho conhecimento do que seja. Esqueceu-se ela, que seu partido não preparou para ela, a blindagem que seu mentor ostenta. E agora que ela jogou a batata quente para cima do congresso, é a sua que vai esquentar, com aquilo que ela disse ser a força de nossa democracia, e que ela ressaltou, sem nenhuma modéstia, que sua geração defenderam e resgataram, a duras penas. Ela, parece que com as bombinhas, os outros certamente com os protestos...

Dizer que a despesa de construção e remodelação dos estádios - que ela chamou de “Arenas”, pois esta parte do texto deve ter vindo pronta dos dirigentes da FIFA - serão pagos pelos arrendatários, deve ser piada. Piada contada em um centro de retardamento mental e assim mesmo de mal gosto. Terminar, aquilo que deveria ser uma explicação do governo ao que estava acontecendo, pedindo ao povo para tratar bem a aqueles que comparecerão a COPA, me pareceu  no minimo, uma falta de tato político. Mas como o texto veio pronto, e não havia outra alternativa, pois, como se diz no nordeste, pau mandado, não discute, apenas cumpre, ela deva também ter pensado que se não houver Copa, muita comissão deverá ser devolvida. Por isto, ela teve que encarar a câmera com um falso sorriso nos lábios, em defesa e apoio a aqueles que a cercam e formam sua base política de apoio. 

Dona Dilma igualmente afirmou que o Brasil precisa evoluir em termos de educação, segurança e saúde. O que em outras palavras quer dizer, que pela primeira vez ela foi obrigada a aceitar o fato que seu governo é uma merda. Mas esqueceu de comentar, que não é por falta de dinheiro, pois, se dinheiro faltasse, ela não estaria perdoando dividas de países do qual ela pensa ter apoio de fazer o Brasil, um membro em outro patamar dentro da ONU ou emprestando dinheiro a rodo, a ditaduras mundialmente reconhecidas, pelos mesmos motivos.

O maior legado que o PT recebeu, da administração anterior, que foi o controlhe da inflação, infelizmente está sendo perdido. Por inabilidade do poder. Mas como diria um amigo, o que se esperar de torneiro mecânico de segunda categoria, que nem sabe manter seus dedos no lugar, e uma terrorista de terceira categoria, que nem sindica conseguiu ser de seu edifício. Receberam a mesa posta e estão conseguindo perder todos os pratos. A verdade é que neste governo está se gastando demais e recebendo bem menos. E nosso crédito é ficticio. A fachada caiu e não sei como os mercados internacionais vão se portar, daqui para a frente, perante a visão que estão tendo.


Uma coisa é certa, por um aumento de 20 centavos, o atual governo brasileiro e a FIFA de tabela, arrumaram uma encrenca enorme.

tanto assim que uma moça no facebook me perguntou se era hora de mandar um sapato nela. Respondi, que tomates seria uma preocupação mais ecológica e foi ai que me lembrei o preço em que se encontra os vermelhinhos. Os tomates, não os membros do PT e aconselhei que ela opta-se, em caso de ainda querer jogar algo, por produtos biodegradáveis.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

A CAMINHO DE MAIS UM ATO INSTITUCIONAL



O discurso de Dona Dilma, depois de voar de Brasilia a São Paulo e a seguir de volta a sede do governo, para neste ínterim consultar-se com seu mentor, o ex-presidente Lula, tem que ser visto na melhor das hipóteses como cretino. Numa tentativa débil, ou melhor como se estivesse sendo apenas ouvida por pessoas com QIs abaixo dos símios, ela validou as passeatas e tentou dar um cunho democrático a "desgovernança" que ela hoje ainda pensa dirigir.

Desculpem, mas não podemos mais trilhar impunemente, caminhos já politicamente vividos a espera que alguma coisa perdida no ar, dotada de cor e perfume, milagrosamente cristalize-se como uma ilha em que possamos aportar este barco, que hoje é o Brasil, perdido no turbulento oceano de mentiras, corrupção e endividamentos, que a gestão de 10 anos do PT, nos obrigou a navegar. Como também não se pode exigir que um torneiro mecânico de segunda e uma terrorista de terceira categoria, de uma hora para outra possam se tornar "gerenciadores" de uma máquina de tamanha potência como é nosso país, se bem administrado fosse. Mas honestidade, talvez fosse o mínimo a se requerer. E esta foi abolida a bem da manutenção do poder.

Sim, por que a atual gestão, e a anterior, preocuparam-se apenas com um ponto: a "eternização" no poder. E para tal, se viu obrigada ao invés de dar um rumo ao pais, a comprar apoio de outros partidos e encher nosso povo de projetos ineficazes, mas que tivessem uma grande apelo para futuras votações. E tudo isto maquiado em pesquisas, com dados fornecidos pelo próprio governo, para parecer que havia crescimento, crédito internacional e principalmente melhora no nível de vida da população. Para este último item, evidentemente que um endividamento a juros homicidas, foi idealizado pelo governo de forma que a nossa industria se garantisse internamente, os nossos bancos ganhassem mais e mais dinheiro e o povo se endividasse, pagando sete a oito vezes, o verdadeiro valor da mercadoria que adquira.

Outras nações, em distintas épocas tentaram o mesmo. E nós sabemos o final que tiveram Getulio Vargas, Adolf Hitler e outros que por algum tempo catalisaram o voto popular a um tremendo custo para o futuro de seus países.

Dona Dilma, não dá mais para negar a corrupção destes últimos dez anos. Impossível encobrir os desmandos de um poder que agora pensa em leis de proteção e apoio para carcerários, ou melhor, estrupadores, assassinos, ladrões,  que lhe possam dar mais conforto, dignidade e remuneração, que as crianças e aos doentes de nosso pais. Isto é mais uma maneira de querer se angariar votos. Escravizar e punir o poder judiciário pela competência de alguns de seus ministros em tratar o Mensalão como foi tratado, me parece suícida. Nem à outra senhora, do pais vizinho, a Argentina, o conseguiu.

Dona Dilma, ponha uma coisa em sua cabeça “botokisada”. Todos nós temos uma prazo de validade, em nossas vidas e mesmo nas atividades que nos propuzemos a exercer. A sua e de seu mentor espiritual, aquele que a colocou onde a senhora se encontra, sem mesmo a senhora ter tido a experiência de ser sindica de seu prédio, chegou ao final. O Brasil, está em crise, o povo está na rua e o controlhe agora é nenhum. E o que a senhora vai fazer? Agir como na ditadura colocando o exército na rua? Vamos criar, outras que nem a senhora, a lançar bombas contra soldados?

Três coisas a senhora tenha certeza. Quando um estudante de arquitetura de uma cidade desenvolvida como São Paulo, depreda um monumento histórico, tombado pela classe a que ele quer um dia pertencer, este é o inicio do fim e dai terão inicio, as outras duas: o AI5, agora moreno, que terá que vigorar, com uma tremenda desvantagem. Aqueles que o impetraram décadas atrás, os generais, saíram da vida publica remediados. Os que impetrariam hoje, sua turma e de sua base aliada, estão com dinheiro saindo pelo ladrão.