Não vamos tentar tapar o sol com a peneira. Poucos são os brasileiros que gostam de escutar e menos ainda aqueles que perdem tempo em ler. Quanto mais baixa a camada social, mais estas características se tornam ainda mais nítidas. O que a nossa grande massa gosta é de assistir novela, acompanhar o futebol, se divertir no carnaval e serem apadrinhadas, sejam por credito ou bolsas patronais.
Falam até de bolsa amante agora. Mais uma com o intuito de caçar votos. Seja de penitenciarias ou de amores escusos, o importante é se manter no poder. O custo, a população que trabalha, paga! Assim sendo não venham me tentar vender a idéia que vivemos em uma democracia e que o senhor Lula, pai da criança que hoje somos obrigados a aturar, seja um político bem intencionado. Se não, vejamos.
Quando Lula se instalou no governo, tínhamos uma economia recauchutada, mas que mantinha o pais salvo das inflações de governos antigos. Lula foi vivo, como todo sobrevivente, não mudou a tática de um time que estava ganhando, e apenas para concretizar seu sonho ditatorial, aumentou nossos ministérios para 39, o número de cargos de confiança em milhares e não satisfeito colocou como chefe da casa civil, a um homem, de diversas caras e nomes, que através dos tempos era acusado de não ter caráter ou idoneidade moral: o senhor José Dirceu. E este, que nunca foi de muito trabalho, pensou que mais fácil do que convencer os políticos a apoiar o novo governo com ideias e compromissos, seria mais rápido e barato, simplesmente partir para a compra dos mesmos. E ai foi instituído o mensalão.
E esta é a breve história do Brasil, governado pelo PT e apoiado por aqueles que vivem do mensalão e dos cabides de empregos. Mas havia um problema. Lula estava bem na foto, mas pela constituição, teria que dar seu lugar a outro. Seus herdeiros, José Dirceu e Antônio Palocci estavam sendo acusados de corruptos e haviam sido afastados de suas funções, pela força da realidade. Ficaram pelo caminho, mas correndo clandestinamente ao lado da correnteza. O que fazer?
Minha vó Adelina sempre me alertou para com as minhas amizades. A nobre senhora dizia: dize-me com quem andas e eu te direi quem és. Seria Lula diferente de Dirceu, Paloci, Delubio ou Gesoíno?
O desespero inicialmente o levou a flertar com um terceiro mandato. Afinal tinha o legislativo comprado em suas mãos. E o deputado Devanir Ribeiro - homem de Dirceu - começou a se movimentar pelo congresso, outrossim, o exemplo de Chavez na Venezuela, que pelos mesmos meios criara uma forma de se eternizar no governo fez a todos do PT sentir, que a coisa não iria colar. Principalmente depois que Deus se apiedou do povo venezuelano e incutiu na mente de Hugo Chavez, de se curar de seus cancer com médicos cubanos, Lula recebeu seu aviso, em seu canal de maior força a garganta. E talvez pelas sucessões destes fatos, a ideia foi temporariamente engavetada.
Já não linha de total desolação, e com o tempo correndo, Lula levou a ter Marta Suplicy como opção, mas como esta nem conseguiu se eleger para a prefeitura de São Paulo, ele partiu para o vida ou morte. Sem opções, optou por um poste, isto é alguém que lhe obedecesse cegamente, e preferencialmente sem luz, já que em quatro anos, sonhava voltar, trazido pelos braços deste mesmo povo, que não lê, não escuta e quando raciocina, não o faz na direção correta.
Dilma era a solução. Tratava-se de um poste, sem luz, que nunca foi eleita para absolutamente nada, logo, uma dependente do sistema por ele e Dirceu, montado. João Santana, o quadragézimo ministro, de um ministério sem pasta - mas o que realmente dá as cartas - tinha uma missão quase impossível: o de melhorar a imagem visual de um poste. Mas nada é impossível para um mágico. Um botox ali, um corte de cabelo cabelo mais ajeitado aqui, uma mudança de óculos, uma plastiquinha providencial para amenizar as rugas e uma perda substancial de peso, criaram uma imagem pelo menos aceitável, já que agradável não era serviço para mágico. Apenas, Deus.
E nós, o povo brasileiro, é que estamos tendo que pagar a conta, mesmo o poste não tendo luz