sexta-feira, 21 de junho de 2013

A CAMINHO DE MAIS UM ATO INSTITUCIONAL



O discurso de Dona Dilma, depois de voar de Brasilia a São Paulo e a seguir de volta a sede do governo, para neste ínterim consultar-se com seu mentor, o ex-presidente Lula, tem que ser visto na melhor das hipóteses como cretino. Numa tentativa débil, ou melhor como se estivesse sendo apenas ouvida por pessoas com QIs abaixo dos símios, ela validou as passeatas e tentou dar um cunho democrático a "desgovernança" que ela hoje ainda pensa dirigir.

Desculpem, mas não podemos mais trilhar impunemente, caminhos já politicamente vividos a espera que alguma coisa perdida no ar, dotada de cor e perfume, milagrosamente cristalize-se como uma ilha em que possamos aportar este barco, que hoje é o Brasil, perdido no turbulento oceano de mentiras, corrupção e endividamentos, que a gestão de 10 anos do PT, nos obrigou a navegar. Como também não se pode exigir que um torneiro mecânico de segunda e uma terrorista de terceira categoria, de uma hora para outra possam se tornar "gerenciadores" de uma máquina de tamanha potência como é nosso país, se bem administrado fosse. Mas honestidade, talvez fosse o mínimo a se requerer. E esta foi abolida a bem da manutenção do poder.

Sim, por que a atual gestão, e a anterior, preocuparam-se apenas com um ponto: a "eternização" no poder. E para tal, se viu obrigada ao invés de dar um rumo ao pais, a comprar apoio de outros partidos e encher nosso povo de projetos ineficazes, mas que tivessem uma grande apelo para futuras votações. E tudo isto maquiado em pesquisas, com dados fornecidos pelo próprio governo, para parecer que havia crescimento, crédito internacional e principalmente melhora no nível de vida da população. Para este último item, evidentemente que um endividamento a juros homicidas, foi idealizado pelo governo de forma que a nossa industria se garantisse internamente, os nossos bancos ganhassem mais e mais dinheiro e o povo se endividasse, pagando sete a oito vezes, o verdadeiro valor da mercadoria que adquira.

Outras nações, em distintas épocas tentaram o mesmo. E nós sabemos o final que tiveram Getulio Vargas, Adolf Hitler e outros que por algum tempo catalisaram o voto popular a um tremendo custo para o futuro de seus países.

Dona Dilma, não dá mais para negar a corrupção destes últimos dez anos. Impossível encobrir os desmandos de um poder que agora pensa em leis de proteção e apoio para carcerários, ou melhor, estrupadores, assassinos, ladrões,  que lhe possam dar mais conforto, dignidade e remuneração, que as crianças e aos doentes de nosso pais. Isto é mais uma maneira de querer se angariar votos. Escravizar e punir o poder judiciário pela competência de alguns de seus ministros em tratar o Mensalão como foi tratado, me parece suícida. Nem à outra senhora, do pais vizinho, a Argentina, o conseguiu.

Dona Dilma, ponha uma coisa em sua cabeça “botokisada”. Todos nós temos uma prazo de validade, em nossas vidas e mesmo nas atividades que nos propuzemos a exercer. A sua e de seu mentor espiritual, aquele que a colocou onde a senhora se encontra, sem mesmo a senhora ter tido a experiência de ser sindica de seu prédio, chegou ao final. O Brasil, está em crise, o povo está na rua e o controlhe agora é nenhum. E o que a senhora vai fazer? Agir como na ditadura colocando o exército na rua? Vamos criar, outras que nem a senhora, a lançar bombas contra soldados?

Três coisas a senhora tenha certeza. Quando um estudante de arquitetura de uma cidade desenvolvida como São Paulo, depreda um monumento histórico, tombado pela classe a que ele quer um dia pertencer, este é o inicio do fim e dai terão inicio, as outras duas: o AI5, agora moreno, que terá que vigorar, com uma tremenda desvantagem. Aqueles que o impetraram décadas atrás, os generais, saíram da vida publica remediados. Os que impetrariam hoje, sua turma e de sua base aliada, estão com dinheiro saindo pelo ladrão.