sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

UM METRALHADORA PARA UMA CRIANÇA DE SEIS ANOS

Outro dia, um amigo Facebook, me perguntou se eu seguia todos os preceitos de minha vó Adelina. E eu tive que ser honesto e responder que infelizmente não. Não sou perfeito como ela e existiam uns que eu não os seguia por razões pessoais. Ai ele me perguntou por um exemplo que justificasse esta minha atitude. Pensei e respondi: "nunca ponha todos os ovos em uma mesma sacola".

Concordo que se trata de um dito sábio, mas para que isto se verifique, você tem que ter ovos suficientes para dispo-los em uma sacola. Aos meus, não é dado o tempo necessário para descansar em uma sacola. Eles provem meu mortgage, o pagamentos das taxas, do condomínio, do carro, dos seguros, da luz, do cable, do supermercado, da gasolina e os poucos que sobram vão no cinema, nos livros e outras pequenas coisas a mais, que fazem a vida mais agradável.

Mas quem possa ter excedentes em ovos, que o faça. Quanto mais distintas sacolas você acondicionar seus ovos, melhor. No caso de uma cair e quebrá-los, você sempre terá as outras. Simples e sábio. Nunca siga os passos daqueles que colocaram tudo o que tinham. por exemplo, nas mãos de Bernie Maddoff. Quando a sacola caiu e os ovos se quebraram, nada sobrou. O homem pegou 150 anos de cadeia, mas quem perdeu ou se suicidou como o seu próprio filho ou anda perto de fazê-lo, como muita gente por ai.

A mesma coisa se aplica em política. Você não pode dar o poder a apenas uma pessoa, a uma ideologia ou a um partido. Você tem que deixar que as distintas correntes possam convergir e dela se tirar o que melhor possa existir dos cérebros que as compõem. Totalidade é o primeiro passo para o totalitarismo. E é para este caminho que certas correntes políticas estão tentando fazer o Brasil rumar. Uma nova Cuba. Um novo Iran, ou quem sabe uma nova Venezuela. Ué, e não é que os "reis" destas ditaduras, são os maiores aliados de nosso ex-presidente? Coincidência? Dúvido.

Acho que acabei de matar a charada. ENosso ex-presidente Lula gostaria que o Brasil tivesse o mesmo modelo. Apenas uma opinião. Um rei - preferencialmente ele. Uma forma de agir. Me parece doentio... Ou vocês acham que os dirigentes de Cuba, Irã e Venezuela, são pessoas normais? Não me parecem...

O Brasil ficou muito sem alternativas depois daqueles hiato de 21 anos, que os militares saíram do quartel para exercer algo que nunca haviam feito e que não tinham o menor traquejo e experiência para tal. Uma ou duas gerações foram silenciadas e isto inibiu o surgimento de uma nova classe de políticos. Hoje a coisa está muito na força exercida pelas velhas raposas, que conseguem fazer netos e cumpanheiros de crime, seus lídimos substitutos. Não existem mais movimentos estudantis. Apenas sindicais. E até que possam provar em contrário, apenas algumas exceções escapam de um comparação desfavorável de QIs.

Meu pai me deu uma lição de vida uma vez. Ele tinha sua empresa, e o melhor vendedor dela era um senhor já de certa idade. Um dia vagou o cargo na gerência e eu achei que o senhor Mathias seria a pessoa ideal para o cargo. Meu pai, para a minha surpresa, nomeou outro. O contestei e ele me mostrou uma simples defesa de ponto de vista: ele é o nosso melhor vendedor. Se o tiro, vão cair as vendas e talvez eu não tenha um gerente qualificado, ou que pelo menos goste do que faz. Assim eu coloco um que tenha o perfil, o mantenho nas vendas e aqui entre nós, seu salário é bem maior do que o do gerente. E todos ficam felizes.


Fazer de um general, ou de um torneiro mecânico presidentes, são um riscos. E como dar uma metralhadora a uma criança de seis anos. Certamente por isto, nossa divida interna é uma das maiores da estratosfera! Todavia, fazer de palhaços, jogadores de futebol, costureiros, animadores de midia, boxers, deputados, é outro ainda maior. Concordo, que não tão grande como manter as velhas raposas, os eternos coroneis donos de currais eleitorias, os demagogos e os baba ôvos que há décadas se mantem sentados em nosso poderes legislativos e executivos. Logo antes de pensarmos em quem votar, deveríamos limpar a casa destas lacraias e dar a eles o final do Maddoff. O problema é que isto destruiria qualquer chance de uma tentativa de reforma de caracter entre os presidiários, para futura re inclusão no convívio social. O confinamento merecido de grande parte de nossa da classe política no lugar que lhes é merecido, apenas poluiria ainda mais nossos cárceres.