Existe alguma rejeição em relação a um premiação que de há muito se tornou um símbolo: o Nobel Prize. O prêmio anualmente distribuído pela Academia Sueca, idealizado ante um testamento deixado por Alfred Nobel, o homem que enriqueceu com a pólvora e suas distintas formas de uso, tinha com idéia básica premiar o que melhor a humanidade poderia produzir, inicialmente mas áreas da química, da física, da literatura, da paz, da psicologia e da medicina. mas seria esta humanidade merecedora do prêmio?
Cinco membros da citada academia, são os responsáveis, pela placa comemorativa e por aquele celebre cheque, que Nelson Rodrigues eternizou como o polpudo cheque sueco, que são o que os ganhadores levam.
Esta critica hora reinante, versa principalmente em relação a seara da literatura, onde fatores políticos e diplomáticos não deveriam pesar em favor deste ou candidato e sim a idéia original daquele que o criou com seu testamento em 1895 1901: "Que no campo da literatura, tenha produzido o melhor trabalho na direção certa". O problema passa a ser a interpetração dada a aquilo que chamou de direção certa.
De 2001, quando pela primeira vez foi anunciado até 2011, 108 escritores foram premiados, sendo que em quatro oportunidades a dois. Em sete anos não foram aferidos, 1914 e 1918 por causa da primeira guerra mundial, 1935 e de 1940 a 1943 por causa da segunda guerra.
O guatemalteco Miguél Angel Asturias foi o primeiro escritor a ser premiado fora do circuito das grandes nações europeia, do Japão e dos Estados Unidos. A América do Sul foi descoberta pela Academia somente em 1945, com a nomeação da Chilena Gabriela Mistral. A Austrália em 1973 com Patrick White. E ai em 1971,1982 e 2010, três de meus mais ditetos escritores tiveram, diga-se de passagem merecidamente, suas respectivas vezes:, o chileno Pablo Neruda, o colombiano Gabriel Garcia Marquez e o peruano Mario Vargas Llosa.
Li as obras completas de todos. E me pergunto como ainda não foi ortougado a um brasileiro, a um argentino ou mesmo a um uruguaio, este galardão? Autores sul-africanos já foram premiados em duas oportunidades, o México, a longinqua Iceland, o Egito, a pequena Santa Lúcia e até a esquecida Nigéria em uma. E o Brasil a ver navios. Será que Machado de Assis e Jorge Amado não o fizeram por merecer?
Concordo que falamos e escrevemos uma linha estranha. Quase um código. Outrossim, não muito distinta da de José Saramago, que já embolsou o polpudo.
Existem em outras áreas aberrações, concordo. Por exemplo Henry Kissinger ter ganho o prêmio Nobel da Paz e Mahatma Ghandi não, para mim é um tremendo erro de avaliação. Kissingier era um obreiro em criar guerras. Não em terminá-las. James Joyce, Marcel Proust e o argentino Jorge Luis Borges não terem ganho os de literatura, outros erros crassos. E o de Barack Obama em 2009? Não lhes parece uma tremenda puxada de saco? Mas há de se convir que estes deslizes podem ser fruto da fractuosidade do terreno.
Ao recusar o prêmio em 1964, o controvertido Jean-Paul sartre advertiu: "um escritor tem que recusar a ser transformado em uma instituição, mesmo que isto tenha vindo a acontecer da forma mais nobre". Não teria tanta certeza, sobre este fato, mas há de se respeitar sua decisão. Afinal dos 826 laureados até o presente momento - sendo 43 mulheres - apenas dois recusaram, provando que assim pensam.
Houveram estranhas situações, como a de Boris Pasternak em 1958 que declinou seu prêmio com medo das sações que o governo da União Soviética proporia contra sua pessoa. Seu filho, anos depois, em 1989 veio aceitar o prêmio em seu nome. E o caso de Richard Kuhn, Adolf Butenandt e Gerhard Domagk, que proibidos de receber seus prêmios por Adolf Hitler, o fizeram após o término da guerra.
Com a crise financeira de hoje, não creio que ninguém vá recusar o polpudo, vocês não acham?
Uma visão global de um brasileiro exilado nos Estados Unidos desde 1987.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
CARTA AO MELHOR AMIGO DE LULA
Impressionante, muito profunda a despedida precoce de Nancy Iriarte Díaz (sua ex-esposa) a Hugo Chávez; que foi publicada em 9 de agosto de 2011 num dos jornais venezuelanos de maior circulação: o “El Universal”.
Hugo, algumas considerações sobre a tua morte que se aproxima:
Não quero que partas desta vida sem antes nos despedirmos, porque tens feito um mal imenso a muita gente, tens arruinado famílias inteiras, tens obrigado legiões de compatriotas a emigrar para outras terras, tens enlutado um número incontável de lares, aos que achavas que eram teus inimigos os perseguistes sem quartel, os aprisionastes em cubículos indignos até para animais, os insultastes, os humilhastes, os enganastes, não só porque te achavas poderoso, mas também imortal... Porque o fim dos tempos não te alcançaria.
Mas a tua hora chegou, os prazos se esgotaram, o teu contrato chega ao seu fim, teu "ciclo vital" se apaga pouco a pouco e não da melhor maneira; provavelmente morrerás numa cama, rodeado de tua família, assustada, porque vais ter que prestar contas uma vez que das teu último alento, te vás desta vida cheio de angustia e de medo, lá vão estar os padres a quem perseguistes e insultastes, os representantes dessa Igreja que ultrajastes por prazer, claro que te vão dar a extrema unção e os santos óleos, não uma, mas muitas vezes, mas tu e eles sabem que não servirão para nada, mas só para acalmar o pânico a que está presa a tu alma ante o momento que tudo define.
Morres enfermo, padecendo do despejo, das complicações imunológicas, dos terríveis efeitos secundários das curas que prometeram alongar a tua vida, teus órgãos vão se deteriorando, uma a um, tuas faculdades mentais vão perdendo o brilho que as caracterizava, teus líquidos e fluidos são coletados em bolsas plásticas com esse fedor de morte que tanto te repugna.
Diga-me, neste momento, antes que te apliquem uma nova injeção para acalmar as dores insuportáveis de que padeces, vale a pena que me digas que não te possam tirar a dança – ah! – as viagens pelo mundo, os maravilhosos palácios que te receberam, as paradas militares em tua honra, as limusines, os títulos honoríficos, os pisos dos hotéis cinco estrelas, as faustosas cenas de estado... Diga-me agora que vomitas o mingau de abóbora que as enfermeiras te dão na boca, se era sobre isso que se tratava a vida, pois os brilhos e as lantejoulas já não aparecem nos monitores e máquinas de ressuscitação que te rodeiam, as marchas e os aplausos agora são meros bipes e alarmes dos sensores que regulam teus sinais vitais que se tornam mais débeis.
Podes escutar o povo do teu país lá fora do teu quarto?... Deve ser tua imaginação ou os efeitos da morfina, não estás na tua pátria, estás em outro lado, muito distante, entre gente que não conheces... Sim, estás morrendo em teu próprio exílio, entre um bando de moleques a quem confiou entregar teu próprio país, teus últimos momentos serão passados entre cafetões e vigaristas, entre a tua corte de aduladores que só te mostram afeto porque lhes davas dinheiro e poder; todos te olham preocupados e com raiva, nunca deixastes que nenhum deles pudesse ter a oportunidade de te suceder; agora os deixas ao desabrigo e teu país à beira de uma guerra civil... Era isso o que querias? Foi essa a tua missão nesta vida? Esquece-te da quantidade de pobres, agora há mais pobres do que quando chegastes ao poder; esquece-te da justiça e da igualdade quando praticamente lhe entregastes o país a uma força estrangeira que agora teremos de desalojar à força e ao custo de mais vidas.
Tenho a leve impressão que agora sabes que te equivocastes; acreditastes num conto de passagem e te julgastes revolucionário, e por ser revolucionário... imortal; convocastes para o teu lado os mortos, teus heróis, esses fantasmas que também julgavas ter vida, Bolívar, Che Guevara, Fidel, e Marx que nunca conhecestes e que recomendavas a sua leitura... Andar com mortos te levou à magia e aos babalaôs, te metestes a violar sepulturas, e a fazer oferendas a uma corte de demônios e espíritos maus que agora te acompanham... Sentes a presença deles no quarto? Estão vindo te cobrar, recolher a única coisa que deverias valorizar em tua vida e que tão sinistramente atirastes na obscuridade e no mal, a tua alma.
Bem, me despeço; só queria que soubesses que passarás para a história do teu país como um traidor e um covarde, por não teres retificado tua conduta quando pudestes e te deixastes levar por tua soberba, por teus ideais equivocados, por tua ideologia sinistra renunciando aos valores mais apreciados, a tua liberdade e à liberdade dos outros, e a liberdade nos torna mais humanos.
"O socialismo só funciona em dois lugares: no céu, onde não precisam dele, e no inferno onde é a regra dos que sofrem".
Nancy Iriarte Díaz
sábado, 1 de outubro de 2011
ETA 3 DE OUTUBRO...
No dia em que nasci, Getulio Vargas era o mais votado para assumir a nossa presidência, a atriz pouco conhecida Pamela Hensley nascia na California e na Coreia, teve o inicio a primeira batalha de Mayrang San, entre a United Nations - leia-se, Estados Unidos, Austrália e Gran Bretanha, contra os chineses, conhecidos como o Voluntário Exército do Povo.
Nenhum gênio nasceu no 3 de Outubro. Mas pelo menos esta data é a mesma do nascimento do francês Alan Kardec - falo daquele que para muitos, é o fundador do espiritísmo, não o atual atacante do Santos e ex-vasco da Gama. Uns poucos bons escritores como Gore Vidal, Alain-Fournier e Thomas Wolf, o cantor norte-americano Chubby Checker e mais recentemente um ator de talento, Chris Ownes. Logo, não pode ser uma grande data, como 23 de Janeiro, 14 de Março, ou 10 de Maio, quando então nasceram Salvador Dali, Albert Einstein e Sir Winston Churchill. Mas quem sabe eu não mudo este estigma? Difícil, pelo menos não na opinião de minha avó...
Tinha uma avô, que vocês certamente já ouviram falar, que era devota de São Francisco de Assis, e foi a única que ficou com o nariz torcido, quando minha mãe veio me dar a luz, em Botafogo, naquela Clinica do Largo dos Leões. Não era para menos. No ano de 1126, o santo de fé de dona Adelina havia falecido, mesmo que cantando um salmo, feliz com a sua própria vida. Foi eleito o patrono dos animais, e talvez por isto sempre tive, pelo menos, para com os cavalos e cachorros um carinho igualmente especial. Que me perdoem os gatos e as vacas...
Enfim, gosto de meu 3 de Outubro. Afinal é o duocentézimo septuagézimo sexto dia do ano e fica a apenas 89 dias do termino do mesmo. E na verdade, algumas coisas boas e más nele aconteceram. Em 1795 um general chamado Napoleon Bonaparte foi nomeado o defensor da Convenção Nacional Francesa, para combater os revolucionários que estavam tentando fazer cair em seu terceiro ano, o governo revolucionário. E todos sabem o que nisto acabou... É a data de fundação do diário Pravda, por Leon Trostsky e outros dissidentes exilados em Viena. Um outro triste dia para a cultura, pois, o grande escritor de mistérios Edgard Allan Poe foi diagnosticado como louco e nunca mais visto a partir de então. Por sua vez, o Iraque teve sua independência decretada pela Inglaterra. E foi também a auspiciosa data em que a Alemanha foi reunida em 1990, com o inicio da queda do muro de Berlim, mas também ao dia em que O. J. Simpson, foi inocentado da morte de sua mulher, Nicole Brown Sipson e de Ronald Goldman.
Não tenho o que reclamar. Melhor do que ter nascido em 29 de fevereiro e só poder comemorar o aniversário de quatro em quatro anos...
sábado, 24 de setembro de 2011
AFINAL DEUS É OU NÃO É BRASILEIRO?
Mudei-me para os Estados Unidos em 1987. Parece que foi ontem, mas na realidade, já estou bem perto de fazer as bodas de prata por aqui. E confesso que não foi fácil, principalmente estabilizando-se como me estabilizei de inicio, em uma cidade provinciana, como a de Lexington, no tradicional e não muito adiantado estado de Kentucky. Vocês assistiram aquele filme com o Burt Reynolds chamado Deliverence? Pois é, melhorou apenas um pouquinho.
A sociedade norte-americana num geral já é bastante diferente da brasileira, imagine a de Kentucky. Mas existem coisas que com o tempo eu passei a admirar. E uma delas, são os dizeres curtos e diretos que viram, com o tempo, lemas populares, por aqui. Um dizer que os norte-americanos defendem com ênfase, é: Fashion only with Function. Moda apenas com função. Pois é no Brasil, existe muita moda e pouca função.
A começar de nossa independência, que no nosso caso se deu de pai para filho, sem derramamento de sangue, embora houvesse uma grande diarréia assolando nosso primeiro imperador, às margens do Ipiranga. Comentam as más línguas, que extamente por esta razão, o Brasil já nasceu cagado!
Não importa. Toda grande mudança no regime de um povo, principalmente as revolucionárias, necessitam de um cadáver. Getulio vivenciou esta necessidade, em duas ocasiões. Primeiramente em 30, quando derrotado que foi como candidato a presidência da república, numa exdrúxula composição entre os fazenderos gaúchos e os barões da cana de açúcar do nordeste para os produtores de café e leite dos estados de São Paulo e Minas Gerais, viu seu companheiro de chapa, João Pessoa, filho de Epitácio Pessoa, ser assassinado em uma confeitaria de Recife chamada Glória, por um rival político conhecido como João Duarte Dantas. Imediatamente criou-se um mártir, estabeleceu-se uma revolução, cavalos foram amarrados no obelisco carioca e entre mortos e feridos todos se salvaram. Getulio assumiu e apenas Washington Luis e seu futuro sucessor Júlio Prestes, perderam suas respectivas boquinhas.
Vinte poucos anos depois, o mesmo Getúlio, dava um tiro em seu próprio coração e gerava outra sucessão de fatos que não culminaram em nada a curto prazo, mas que foram decisivos a médio.
Em 1961 o senhor Jânio Quadros renunciou e deixou o Brasil a beira de uma revolução civil. Intalado o vazio do poder, duas facções o reclamaram: de um lado um trio militar querendo inibir que o vice presidente João Goulart assumisse. De outro o cunhado de Jango, um senhor cordato e bem comportado chamado Leonel Brizola liderando uma frente legalista no estado em que governava, o Rio Grande do Sul. E no meio um mineiro, que como todo mineiro era conciliador e dono de uma facilidade memorável de convencer as pessoas, conhecido como Tancredo Neves, gerenciando com rara maestria, estas as duas frentes antagônicas, na tentativa de evitar uma guerra civil. E assim, a Patativa do Rio das Mortes, como era conhecido, convenceu a todos e de quebra se tornou o primeiro ministro, no novo regime aprovado pelo legislativo, como única forma de agradar a militares e brizolistas.
Em 12 dias de incertezas, entre Agosto e Setembro, muita gasolina foi gasta com tropas se movimentando por todo o Brasil, mas nenhum tiro veio a ser disparado e apenas um morto, o ex-pracinha da FEB, Darvin Mário Ponzi, vítima que foi de um ataque cardíaco fulminante, quando marchava em uma passeata a favor da legalidade.
Um plesbicito trouxe Jango de volta ao poder e com isto os militares tomaram consciência que era hora de assumir, coisa que já vinham tentando desde quando foi vetada por eles a posse de Juscelino Kubitsckek. Em 1964 assumiram e pelo que consta, apenas uma vida foi perdida. A de um soldado raso da guarnição do Forte Copacabana do Rio de Janeiro, atingido por engano.
A morte de um estudante no Rio de Janeiro, desencadeou o movimento das diretas já. Moral da história: qualquer que seja a moda no Brasil, nunca haverá função. No Brasil as coisas acontecem porque tem que acontecer, afinal Deus é ou não é brasileiro?
A sociedade norte-americana num geral já é bastante diferente da brasileira, imagine a de Kentucky. Mas existem coisas que com o tempo eu passei a admirar. E uma delas, são os dizeres curtos e diretos que viram, com o tempo, lemas populares, por aqui. Um dizer que os norte-americanos defendem com ênfase, é: Fashion only with Function. Moda apenas com função. Pois é no Brasil, existe muita moda e pouca função.
A começar de nossa independência, que no nosso caso se deu de pai para filho, sem derramamento de sangue, embora houvesse uma grande diarréia assolando nosso primeiro imperador, às margens do Ipiranga. Comentam as más línguas, que extamente por esta razão, o Brasil já nasceu cagado!
Não importa. Toda grande mudança no regime de um povo, principalmente as revolucionárias, necessitam de um cadáver. Getulio vivenciou esta necessidade, em duas ocasiões. Primeiramente em 30, quando derrotado que foi como candidato a presidência da república, numa exdrúxula composição entre os fazenderos gaúchos e os barões da cana de açúcar do nordeste para os produtores de café e leite dos estados de São Paulo e Minas Gerais, viu seu companheiro de chapa, João Pessoa, filho de Epitácio Pessoa, ser assassinado em uma confeitaria de Recife chamada Glória, por um rival político conhecido como João Duarte Dantas. Imediatamente criou-se um mártir, estabeleceu-se uma revolução, cavalos foram amarrados no obelisco carioca e entre mortos e feridos todos se salvaram. Getulio assumiu e apenas Washington Luis e seu futuro sucessor Júlio Prestes, perderam suas respectivas boquinhas.
Vinte poucos anos depois, o mesmo Getúlio, dava um tiro em seu próprio coração e gerava outra sucessão de fatos que não culminaram em nada a curto prazo, mas que foram decisivos a médio.
Em 1961 o senhor Jânio Quadros renunciou e deixou o Brasil a beira de uma revolução civil. Intalado o vazio do poder, duas facções o reclamaram: de um lado um trio militar querendo inibir que o vice presidente João Goulart assumisse. De outro o cunhado de Jango, um senhor cordato e bem comportado chamado Leonel Brizola liderando uma frente legalista no estado em que governava, o Rio Grande do Sul. E no meio um mineiro, que como todo mineiro era conciliador e dono de uma facilidade memorável de convencer as pessoas, conhecido como Tancredo Neves, gerenciando com rara maestria, estas as duas frentes antagônicas, na tentativa de evitar uma guerra civil. E assim, a Patativa do Rio das Mortes, como era conhecido, convenceu a todos e de quebra se tornou o primeiro ministro, no novo regime aprovado pelo legislativo, como única forma de agradar a militares e brizolistas.
Em 12 dias de incertezas, entre Agosto e Setembro, muita gasolina foi gasta com tropas se movimentando por todo o Brasil, mas nenhum tiro veio a ser disparado e apenas um morto, o ex-pracinha da FEB, Darvin Mário Ponzi, vítima que foi de um ataque cardíaco fulminante, quando marchava em uma passeata a favor da legalidade.
Um plesbicito trouxe Jango de volta ao poder e com isto os militares tomaram consciência que era hora de assumir, coisa que já vinham tentando desde quando foi vetada por eles a posse de Juscelino Kubitsckek. Em 1964 assumiram e pelo que consta, apenas uma vida foi perdida. A de um soldado raso da guarnição do Forte Copacabana do Rio de Janeiro, atingido por engano.
A morte de um estudante no Rio de Janeiro, desencadeou o movimento das diretas já. Moral da história: qualquer que seja a moda no Brasil, nunca haverá função. No Brasil as coisas acontecem porque tem que acontecer, afinal Deus é ou não é brasileiro?
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
O FATIDICO NÚMERO ONZE
Quem eh brasileiro e jogou futebol, sabe que as camisas malditas eram a 1 de goleiro e a 11 de ponta esquerda. Pois bem, o tal do 11 anda infernizando a vida de muita gente tambem. Vejam o que o Arnaldo Garcez mandou para aqui.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
UMA CARTA DE AILEDA MATTOS DE OLIVEIRA
À SENHORA DILMA ROUSSEFF
(15/8/2011)
Não tenho pela senhora nenhuma simpatia, ao contrário, devoto aversão à sua ideologia e não condescendo com as suas ações, no passado. Aliás, abomino-as. Não sou sua eleitora e jamais desperdiçarei o meu voto com candidatos que professam doutrina tão solapadora das instituições como a do partido que lhe sustenta politicamente e como a dos demais, oportunistas, e tão nocivos quanto o seu.
Contudo, mesmo à custa do assistencialismo populista que lhe rendeu os votos de quem nem sabe o significado político de ‘eleição’, considero que, se a senhora venceu a disputa eleitoral, tem de manter-se, constitucionalmente, na presidência da nação e, constitucionalmente, governá-la.
Como pertenço ao eleitorado consciente, costumeiramente, tenho mostrado a minha indignação com a destruição das instituições mais caras da sociedade: a Família e a Educação, ambas atingidas pelo caos institucional que o seu antecessor, a senhora e seus ministros instalaram no país. Inserir nas escolas a negação dos valores históricos, éticos, morais e comportamentais, por meio de um conteúdo programático repleto de conceitos estimuladores da baixa estima do indivíduo, levando-o aos maus instintos na idade de formação, atinge também a família, pouco afeita a indignar-se e, o pior, pouco afeita a pensar.
Certamente, a Senhora e os seus correligionários têm, em mira, eternizar-se no poder, ao levar a infância a tornar-se promíscua em todas as atividades, inclusive, a sexual. Desta maneira, adquirindo a criança a marca da corrupção, será, quando adulto, o reflexo dos seus governantes e, portanto, seu eleitor vitalício.
Senhora Rousseff, se deseja imprimir ao seu governo um sinal particular, não dê as costas aos que lhe rodeiam e que lhe desejam, justamente, vê-la pelas costas. Não seja refém de nenhum partido e nem de seu padrinho político, andarilho desavergonhado que insiste em permanecer olheiro de compromissos internacionais que somente à Senhora, como presidente, e às Relações Exteriores, cabem resolver. Mas não. Lá surge o homem do nada, pois do nada é feito e nada representa para o país. Espaçoso e invejoso, fala em nome do governo que não lhe pertence mais.
Embora as deteste, só contará com as Forças Armadas para defender o seu mandato até o final. Sim, estas mesmas contra as quais a senhora vem contingenciando orçamentos, estas mesmas sobre as quais a senhora conta histórias pela metade, fazendo-se de mártir ante a massa eleitoral, estas mesmas às quais impõe um Ministro da Defesa, cujas ações diplomáticas chocam-se frontalmente com os interesses do Estado Brasileiro, defendido constitucional, cívica e ardorosamente pelos militares.
São elas, Senhora Dilma, as únicas com que pode contar, em caso de turbulência de seus assessores, em caso de sabotarem a sua decisão de governar sem a imundície das facilitações, deixada pelo lulismo devastador.
Se pretende levar a cabo a difícil tarefa de oxigenar o seu governo, contaminado pelos miasmas de oito anos de infecção; se deseja livrar-se dos que a cercam, os corretores da nação, e que já se mostram insatisfeitos com as suas frágeis demonstrações de independência em relação à torpe diretriz partidária, desejo-lhe sucesso na destruição desta praga cada vez mais avassaladora, mais larápia que política.
Da mesma maneira que se revoltou contra o governo militar que desenvolveu o país, a pretexto de instituir uma ‘democracia’, faça agora a sua parte, livrando-se de todos os que desejam derrubar a SUA democracia com o escancarado enriquecimento ilícito. Mostre que é boa revolucionária.
Para exercer o seu mandato, mais ou menos em paz, trave o seu padrinho político, ainda não consciente de que é um reles “ex-“, e reinaugure o que ele anda inaugurando por este Brasil afora, em plena campanha eleitoral antecipada. Mostre a ele e aos demais que, por ser feminista, pode pôr os homens para correr, até mesmo o histrião de Garanhuns.
Como vê, Senhora Rousseff, mais vale um adversário, abertamente declarado, do que seus ‘amigos’, nada satisfeitos com a limpeza da casa que, aparentemente, a senhora deseja fazer. Olho neles e solte o dinheiro das Forças, porque, na hora que lhe nocautearem, será a elas que irá recorrer, para garantir a tranquilidade do Estado e, em consequência, garantir o cumprimento de suas próprias funções presidenciais. Pense nisso.
Apesar da antipatia que lhe dedico, boa sorte!
(*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora.)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
ESBÓRNIA ÉTNICA
O Brasil é um hospital. Público. Muitos doentes e pouco atendimento. Nosso Centro de Tratamento Intensivo sediou-se em Brasília...
Sim, quem me acompanha reconheceu que eu já escrevi isto. E quem acompanhou a novela da Globo, Insensato Coração, foi lembrado de um fato: o Brasil é um hospital, outrossim para pacientes terminais e dirigido por enfêrmos mentais...
Natalie L’Amour, a versão novelesca do palhaço Tiririca, foi eleita deputada com a maioria dos votos. Com isto ele fez sua legenda “fazer” mais deputados. Mais deputados geram uma maior plataforma no legislativo. Uma maior plataforma no legislativo automaticamente garante uma posição importante de voto ou veto em relação aos delirios do poder executivo. Assim sendo se este partido souber “negociar” seu voto ou seu possível veto, com o executivo, ele poderá ganhar como brinde, um ministério. Talvez o da pesca...
E hoje, ministério no Brasil, tenha a importância que tiver, é feudo. Com direito a eternidade... Seus ministros, passam como na idade média, ao estágio de condes e duques, com direitos adquiridos a fazer o que quiserem. Até ficarem amuados, quando suas ortelhas são puxadas pelo poder da mídia independente. E a raínha? Pois é, independentemente do grau de nulidez que possa ela ter, aceita-os, principalmente no Brasil, que como dizia minha vó Adelina, cavalo dado não se olha os dentes.
Herdeou, assumiu! Lei do PT.
Outrossim, se os dirigentes deste partido, tiverem a malicia de ir, bem além da negociação e estabelecer uma verdadeira “chantagem” em moldes tupiniquins - aquela da troca de espelhinhos, o toma aqui, mas me dá já - o ministério será de muito maior importância, tipo dos transportes.
O Brasil tem uma identidade em seu idioma, em sua moeda - embora de vez em quando troca de nome e de valor -, em sua bandeira, em seu hino, mas infelizmente não em seu povo. Produto que somos de uma esbórnia étnica, não conseguimos, até o presente momento, estabelecer sequer um perfil. Nosso, próprio, distinto de outras nações. Somos um aglomerado populacional que falam a mesma lingua e dormem sob um mesmo céu.
Esta novela da Globo, abordou vários temas. Alguns até com um certo exagero, próprio dos orgãos de comunicação que necessitam dos resultados das pesquisas do Ibope, para melhor poder vender seu segundo. Todavia, o da impunidade e o da politica, foram a meu ver, próximos de nossa realidade.
O PT, transformou nossa nação em um partidão, que segue seu destino adequando-se as correntezas que levem a angariar sempre mais poder. A moeda de troca, são os ministérios, ou melhor os feudos. O povo endivida-se na crença que tiveram uma “melhoria” em suas vidas e esquecendo-se que esta “melhoria” se deu não pelo suor de seu trabalho e sim por algo habilmente manipulado pelo governo, chamado crédito. Crédito este ofertado a um juros vil e que um dia será cobrado. Ou melhor, será tão somente cobrado, se o PT perder o poder. Com tia DILMA, papai LULA e vovô DIRCEU, sempre no poder, a garantia que a divida será eterna. Nunca será necessário o pagamento da mesma. Mas por favor não confunda com a vida eterna. Esta é ainda apenas garantida por outra entidade divina...
domingo, 10 de julho de 2011
O LULALOCOCUS INGNORANTHUS
O Brasil é um hospital. Público. Muitos doentes e pouco atendimento. Nosso Centro de Tratamento Intensivo sediou-se em Brasília.
Hoje convive-se com um número excessivo de doenças, outrossim, penso que a SNA - Síndrome da Nulidez Adquirida – é a mais preocupante. Trata-se de uma doença altamente contagiosa que assumiu proporções epidêmicas há oito anos e meio, com a infecção que sofremos de um virus chamado PT, originário do cruzamento de dois poderosos germes, o Stalinislococus e o Sidicalistococus.
Resistente a qualquer tipo de antibióticos formulados sob a base de capacidade administrativa e honestidade de princípios, o Lulalococus Ignoranthus, produto da união dos vírus anteriormente citados, confunde os princípios básicos do que seria o politicamente correto com um misto improbidade exacerbada e impunidade perene.
Nomeações em ministérios são levadas a efeito não pelo merecimento técnico que alguém possa ter, mas sim pelo cacife político que aquele individuo representa dentro daquilo que hoje é chamado de um forma bastante sutil de base de governabilidade. Como numa colcha de retalhos aos partidos que apóiam de forma irrestrita a situação são dados ministérios, que se transformam em feudos, passando de governo a governo, independentemente quem esteja sentado no trono. Ai quando os escânda-los afloram à terra, os fraldadores se enojam e exigem escolher o sucessor, como na era medieval, ou na Rússia de Lênin e Stalin, aquela que não deu certo e hoje é apenas reconhecida nas páginas da história. Adota-se o lema Caponiano, do “se todos são culpados, ninguém é culpado!” e com aquele eterno jeitinho brasileiro adicionamos, como molho, o juramento secreto e sagrado de nosso poder legislativo: “coça as minhas costas e eu coço as suas!”
A figura de um presidente da república, antes vista com respeito e admiração, deu lugar ao de um administrador de uma banca de negócios, que pode ruir se aqueles que dela participam, não forem atendidos, ou simplesmente punidos.
Uma vez, o Arnaldo Jabour definiu o ex-presidente Lula como sendo um ser desinteressado e deslumbrado. Concordo em gênero e número, pois, não poderia ser de outra forma. Seu desinteresse por qualquer sintoma que o possa levar a trabalhar e seu deslumbramento pela luxuria, apenas provam a tese, que o “macunaísmo”, não é um produto de ficção literária. Ele existe. Principalmente entre aqueles que não tiveram uma base educacional sólida. Estes, ao primeiro sinal de uma melhora social, imediatamente renega, a todo aquele, que pertencia a sua antiga classe social, numa forma de se apagar um passado que não pode ou não se quer lembrado.
O Lulalococus Ignoranthus é letal. Primeiro porque anula qualquer iniciativa administrativa ou produtiva. Segundo que obriga ao doente a viciar-se em cestas básicas e projetos populistas – tropicalizados do getulismo, facismo e peronismo - onde a troca do nada fazer pelo voto, o mantém vivo. Vírus este igualmente expandido entre Chavistas, Kirchnistas e Evoeristas. O que traduz esta epidemia como não só edêmica como também continental. E terceiro por afetar a visão de muitos, dando a sensação que um poste, sem iluminação própria pode dar continuidade a vida daqueles que se endividam, a juros inimagináveis até por países africanos, para o bem da industria e dos serviços bancários de um hospital, que já está sendo confundido com um hospício. E terceiro que "burrifica".
A incompetência paralisadora enfeitada por slogans socialistas, encobre o futuro de uma nação, que tenta vender a ideia de melhoria das classes, esquecendo-se que quando qualquer um, ainda não contaminado pelo Lulalococus Ignoranthus, tem a oportunidade de visitar uma escola, um hospital ou qualquer área de baixa densidade de votos, irá constatar que o palco estã bonito, mas a coxia fede e se deteriora.
Educação e competência são vistas com desconfiança na área principal de nosso CTI: a praça dos três poderes. Estes dois remédios, mesmo que homeopáticos, podem comprometer o projeto de eternização no poder. dos petralhas. Estes estimuladores do Lulalococus, o disseminam, mas usam do direito de se manter protegidos com o uso indiscriminado de suas capas antisépticas, que no Brasil foram batizadas, de imunidades parlamentares.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
DESGOVERNO TEM NOME
O preço do alcóol aumenta em plena safra. Qual a razão? Desgoverno.
A tentativa do Planalto de manter os custos das obras para a Copa do Mundo sigilosos. Qual a razão? Desgoverno.
Marginais sendo soltos por decisão do congresso alegando questões de ordem financeiras. Qual a razão? Desgoverno.
Policias sendo pegos em todos es estados nos mais diversos tipos de falcatruas. Do roubo de gasolina, a de caixas de bancos e matando gente a custo de nada. Qual a razão? Desgoverno
Vivemos um desgoverno e não creio que isto seja uma surpresa para ninguém. Afinal a dona Dilma, não se elegeria a nada, nem a sindica de seu edifício, se não fosse apoiada pelo ex-presidente Lula. E porque foi apoiada e eleita? Desgoverno.
Lula, com aquele seu acentuado complexo de inferioridade, quis provar ao mundo que mesmo que apoiasse um poste, este venceria. E venceu porque? Desgoverno.
Nossa educação, nosso saneamento básico, nossa segurança continuam abaixo da critica. Qual a razão? desgoverno.
O Ministro Palloci, herdado das lides Lula, leva três semanas para tentar explicar seu subido enriquecimento. Pedi demissão, não explica absolutamente nada e quase arranca lágrimas da presidenta, que inconsolado o vê partir e coloca uma amiguinha em seu lugar. Qual a razão? Desgoverno.
É descoberto em 2009 que o filho do rei do Ministério dos Transportes - um feudo vitalício de um partido sem representatividade alguma, o PR - andava ganhando muita grana. O guri tinha pouco mais de 25 anos na época. Sigilo nas investigações, o tempo passa, moral da história, a impunidade leva o guri a aumentar seu cabedal financeiro em 85,000%. Seu pai, o rei do Ministério dos Transportes, que ganhou o feudo do ex-presidente Lula e o manteve com a aquiescência de dona Nula, dá ombros, continua a lhe repassar verbas, via licitantes até que a Veja e o Globo colocam a boca no trombone. Porque coisas como estas acontecem? Desgoverno.
A turma do mensalão, todos aqueles que um dia foram obrigados a renunciar a seus cargos para não perder direitos políticos estão de volta. Qual a razão? Desgoverno.
Ai o ministro dos transportes é obrigado a renunciar, volta a ser senador e reassume a presidencia de seu partido, o PR - cuja única obrigação é apoiar tudo o que o Planalto quiser colocar em prática - e tem a petulância de deixar claro que ele deve nomear seu sucessor. Qual a razão desta petulância? Desgoverno
E atribuem a todos estes desmandos algo que agora rotularam de governabilidade. Em nome desta monstruosidade inventada pelo PT, nossos ministérios são trocados pela total servilidade de certos partidos. Hoje a base política de nosso poder executivo é uma colcha de retalhos. E quando alguma falcatrua é pega - estão se tornando semanais - e cabeças têm que rolar, nossos ministérios, que nada mais são do que uma banca de troca e venda de favores, acusam a oposição e a imprensa de sensacionalismo barato. Qual a razão? Desgoverno.
Confesso que não conheço, no mundo desenvolvido ou emergente, um pais que em menos de um mês tenha que ter mudado quatro ministros, sendo três deles de pastas consideradas importantes. O balcão de negócios em que se transformou nosso primeiro escalão do executivo está por ruir. A ganância cada dia é maior. Todos querem uma fatia maior do bolo. Qual a razão? Desgoverno.
Não me surpreendo com mais nada. Um poste foi eleito e vive da luz emanada por aquele que o colocou lá. Logo, esta história de filho enriquecer rapidinho sem poder justificar seus ganhos, é já por demais conhecida, né seu Sarney, né seu Lula. Aliás como vão seus respectivos filhinhos? Ninguém fala mais neles. Empobreceram? Suicidaram-se? Qual a razão? Desgoverno.
Ao povo é dado crédito a juros exorbitantes para que industrias e bancos enriqueçam ainda mais e o povo se escravize, de uma vez por todas, com suas dívidas, que um dia podem ser até perdoadas em troca de seus votos. Não é assim com as cestas básicas, a ajuda a família de presidiários e outros projetos caça votos instituídos por mentes escravizantes, que vendem a idéia de estar ao lado dos escravizados? Qual a razão? Desgoverno.
Enquanto isto, Dona Dilma, que mantêm-se Nula, talvez para rimar como Lula, só se preocupa de trazer suas amiguinhas para rodeá-la no Planalto. Talvez para animar um pouco o chá das seis. Pi quem sabe por se sentir entediada de não poder assaltar mais um banco ou explodir alguma bombinha em algum lugar.
Mas uma coisa é certa este desgoverno tem nome: PT
A tentativa do Planalto de manter os custos das obras para a Copa do Mundo sigilosos. Qual a razão? Desgoverno.
Marginais sendo soltos por decisão do congresso alegando questões de ordem financeiras. Qual a razão? Desgoverno.
Policias sendo pegos em todos es estados nos mais diversos tipos de falcatruas. Do roubo de gasolina, a de caixas de bancos e matando gente a custo de nada. Qual a razão? Desgoverno
Vivemos um desgoverno e não creio que isto seja uma surpresa para ninguém. Afinal a dona Dilma, não se elegeria a nada, nem a sindica de seu edifício, se não fosse apoiada pelo ex-presidente Lula. E porque foi apoiada e eleita? Desgoverno.
Lula, com aquele seu acentuado complexo de inferioridade, quis provar ao mundo que mesmo que apoiasse um poste, este venceria. E venceu porque? Desgoverno.
Nossa educação, nosso saneamento básico, nossa segurança continuam abaixo da critica. Qual a razão? desgoverno.
O Ministro Palloci, herdado das lides Lula, leva três semanas para tentar explicar seu subido enriquecimento. Pedi demissão, não explica absolutamente nada e quase arranca lágrimas da presidenta, que inconsolado o vê partir e coloca uma amiguinha em seu lugar. Qual a razão? Desgoverno.
É descoberto em 2009 que o filho do rei do Ministério dos Transportes - um feudo vitalício de um partido sem representatividade alguma, o PR - andava ganhando muita grana. O guri tinha pouco mais de 25 anos na época. Sigilo nas investigações, o tempo passa, moral da história, a impunidade leva o guri a aumentar seu cabedal financeiro em 85,000%. Seu pai, o rei do Ministério dos Transportes, que ganhou o feudo do ex-presidente Lula e o manteve com a aquiescência de dona Nula, dá ombros, continua a lhe repassar verbas, via licitantes até que a Veja e o Globo colocam a boca no trombone. Porque coisas como estas acontecem? Desgoverno.
A turma do mensalão, todos aqueles que um dia foram obrigados a renunciar a seus cargos para não perder direitos políticos estão de volta. Qual a razão? Desgoverno.
Ai o ministro dos transportes é obrigado a renunciar, volta a ser senador e reassume a presidencia de seu partido, o PR - cuja única obrigação é apoiar tudo o que o Planalto quiser colocar em prática - e tem a petulância de deixar claro que ele deve nomear seu sucessor. Qual a razão desta petulância? Desgoverno
E atribuem a todos estes desmandos algo que agora rotularam de governabilidade. Em nome desta monstruosidade inventada pelo PT, nossos ministérios são trocados pela total servilidade de certos partidos. Hoje a base política de nosso poder executivo é uma colcha de retalhos. E quando alguma falcatrua é pega - estão se tornando semanais - e cabeças têm que rolar, nossos ministérios, que nada mais são do que uma banca de troca e venda de favores, acusam a oposição e a imprensa de sensacionalismo barato. Qual a razão? Desgoverno.
Confesso que não conheço, no mundo desenvolvido ou emergente, um pais que em menos de um mês tenha que ter mudado quatro ministros, sendo três deles de pastas consideradas importantes. O balcão de negócios em que se transformou nosso primeiro escalão do executivo está por ruir. A ganância cada dia é maior. Todos querem uma fatia maior do bolo. Qual a razão? Desgoverno.
Não me surpreendo com mais nada. Um poste foi eleito e vive da luz emanada por aquele que o colocou lá. Logo, esta história de filho enriquecer rapidinho sem poder justificar seus ganhos, é já por demais conhecida, né seu Sarney, né seu Lula. Aliás como vão seus respectivos filhinhos? Ninguém fala mais neles. Empobreceram? Suicidaram-se? Qual a razão? Desgoverno.
Ao povo é dado crédito a juros exorbitantes para que industrias e bancos enriqueçam ainda mais e o povo se escravize, de uma vez por todas, com suas dívidas, que um dia podem ser até perdoadas em troca de seus votos. Não é assim com as cestas básicas, a ajuda a família de presidiários e outros projetos caça votos instituídos por mentes escravizantes, que vendem a idéia de estar ao lado dos escravizados? Qual a razão? Desgoverno.
Enquanto isto, Dona Dilma, que mantêm-se Nula, talvez para rimar como Lula, só se preocupa de trazer suas amiguinhas para rodeá-la no Planalto. Talvez para animar um pouco o chá das seis. Pi quem sabe por se sentir entediada de não poder assaltar mais um banco ou explodir alguma bombinha em algum lugar.
Mas uma coisa é certa este desgoverno tem nome: PT
quinta-feira, 23 de junho de 2011
LATIM OU ESPERANTO?
Pode ser acusado de tudo. Menos de ser um retrógrado.
Já entrei nos meus 60 anos e consigo conviver com gente de todas as idades. tenho mais facilidade até com os mais novos que eu, do que propriamente os mais velhos. E porque isto é possível? Por que tento me adequar as mudanças que o mundo o obriga a aceitar, década após década, sendo elas do genero político, musical ou mesmo social. Mas para tudo, tento usar o pouco bom senso que ainda me resta.
Que idéia doida é esta, de unificar o idioma português em um só?
Impossível para mim unificar uma bicha. Sim foi o que eu disse, já que em Portugal bicha é apenas uma fila. E aqui para nós é uma outra completamente diferente. Ou mesmo uma trolha, que para nossos irmãos do além Tejo é um ajudante de pedreiro. E que tal o linguado, que para nós é um peixe, e para eles um beijo, onde as referidas línguas interagem uma penetrando na boca de outra?
Já acho o problema da adequação ortográfica difícil de ser levar adiante, mas pelo menos não a vejo como uma missão impossível. Difícil mas não impossível. E vamos em venhamos, depois de mais de 500 anos a gente ter que reaprender a sua própria língua, para mim soa, como uma iniciativa de publicadores de dicionários.
Tá certo que chamar um guri pequeno de miúdo, não é uma tarefa tão difícil para qualquer um se adaptar, ou mesmo passar a chamar um terno de fato. O que me deixa ligeiramente de saco cheio, é achar que com isto a turma de Portugal, Mocambique, Sri-Lanka ou Angola, vão se entender com a gente se vai um longo e tenebroso inverno.
Parece que a mirabolante ideia originou-se em Portugal. Não me levem a mal, mas não creio que grandes ideias possam ser originadas de Portugal. Falo isto com o devido respeito, que o povo que nos descobriu merece. Ademais não vislumbro vantagem alguma nesta iniciativa. Continuaremos a falar uma língua que é um código. Não seria então melhor fazer estes países adotarem como língua obrigatória, o inglês ou o espanhol?
Vejo esta situação como se de repente alguém no mercado comum europeu, resolvesse unificar a língua de todos aqueles que nele participassem. Poderia ser o latim, ou quem sabe o esperanto.
Desculpem, mas sou contra esta mudança. Cada pais teve suas origens, se adapta as necessidades inerentes ao local e com o tempo toma uma identidade própria. E isto é que caracteriza, um povo, uma nação: identidade própria. LÍngua própria, comportamento próprio, moeda própria e bandeira própria. Um alemão sempre será um alemão, mesmo que nasça negro. Um inglês, um inglês. Um japonês, um japonês e nós brasileiros seremos sempre brasileiros, tendo ou não o passaporte a que temos direito, o de Portugal. Novamente peço desculpas, mas pouco temos haver com os portugueses, além de semelhanças dentro de um idioma que nós foi trazido, desde os tempos de Pedro Alvarez Cabral.
Um cafona sempre será um cafona para mim. Nunca um piroso. Não combina. E puto para mim - com todo respeito - tem apenas um sentido. Sendo filho ou não da mesma.
Já entrei nos meus 60 anos e consigo conviver com gente de todas as idades. tenho mais facilidade até com os mais novos que eu, do que propriamente os mais velhos. E porque isto é possível? Por que tento me adequar as mudanças que o mundo o obriga a aceitar, década após década, sendo elas do genero político, musical ou mesmo social. Mas para tudo, tento usar o pouco bom senso que ainda me resta.
Que idéia doida é esta, de unificar o idioma português em um só?
Impossível para mim unificar uma bicha. Sim foi o que eu disse, já que em Portugal bicha é apenas uma fila. E aqui para nós é uma outra completamente diferente. Ou mesmo uma trolha, que para nossos irmãos do além Tejo é um ajudante de pedreiro. E que tal o linguado, que para nós é um peixe, e para eles um beijo, onde as referidas línguas interagem uma penetrando na boca de outra?
Já acho o problema da adequação ortográfica difícil de ser levar adiante, mas pelo menos não a vejo como uma missão impossível. Difícil mas não impossível. E vamos em venhamos, depois de mais de 500 anos a gente ter que reaprender a sua própria língua, para mim soa, como uma iniciativa de publicadores de dicionários.
Tá certo que chamar um guri pequeno de miúdo, não é uma tarefa tão difícil para qualquer um se adaptar, ou mesmo passar a chamar um terno de fato. O que me deixa ligeiramente de saco cheio, é achar que com isto a turma de Portugal, Mocambique, Sri-Lanka ou Angola, vão se entender com a gente se vai um longo e tenebroso inverno.
Parece que a mirabolante ideia originou-se em Portugal. Não me levem a mal, mas não creio que grandes ideias possam ser originadas de Portugal. Falo isto com o devido respeito, que o povo que nos descobriu merece. Ademais não vislumbro vantagem alguma nesta iniciativa. Continuaremos a falar uma língua que é um código. Não seria então melhor fazer estes países adotarem como língua obrigatória, o inglês ou o espanhol?
Vejo esta situação como se de repente alguém no mercado comum europeu, resolvesse unificar a língua de todos aqueles que nele participassem. Poderia ser o latim, ou quem sabe o esperanto.
Desculpem, mas sou contra esta mudança. Cada pais teve suas origens, se adapta as necessidades inerentes ao local e com o tempo toma uma identidade própria. E isto é que caracteriza, um povo, uma nação: identidade própria. LÍngua própria, comportamento próprio, moeda própria e bandeira própria. Um alemão sempre será um alemão, mesmo que nasça negro. Um inglês, um inglês. Um japonês, um japonês e nós brasileiros seremos sempre brasileiros, tendo ou não o passaporte a que temos direito, o de Portugal. Novamente peço desculpas, mas pouco temos haver com os portugueses, além de semelhanças dentro de um idioma que nós foi trazido, desde os tempos de Pedro Alvarez Cabral.
Um cafona sempre será um cafona para mim. Nunca um piroso. Não combina. E puto para mim - com todo respeito - tem apenas um sentido. Sendo filho ou não da mesma.
domingo, 19 de junho de 2011
CARTA AO FELIPÃO
Vocês sabem porque um técnico consagrado como o Felipão, não está hoje na Broadway como deveria estar, por tudo que provou em termos de capacidade técnica, e sim no Irajá? Porque um treinador de seu nível, deve responder não só pelo que demonstra em campo, como fora do mesmo. E o Felipão fora do estádio e principalmente a frente dos microfones, é um desastre.
A começar pelo excessivo número de erros de concordâncias, o que nos faz lembrar ser ele um discípulo intelectual do ex-presidente Lula. Segundo por sua constante impaciência, principalmente quando contrariado ou encurralado para explicar uma má atuação de seu time, o Palmeiras. O que prova que ele poderia fazer parte do atual ministério montado pela Nula. Se fosse uma mulher, já teria sido convidado. Terceiro por sua completa falta de ética quando tece comentários sobre seus companheiros de trabalho e times co-irmãos. O que faz dele, presidente honorário do PT. E finalmente por assumir posições que não lhe competem, o que novamente reforça as semelhanças entre ele e o nosso ex-presidente Lula.
Afinal quem é ele, para dizer que o assunto Kleber está definitivamente encerrado? Tem ele procuração do presidente de seu clube para tomar este tipo de decisão? Teria ele os direitos comercias do atacante para decidir o seu futuro? Não seria este mesmo Kleber que no inicio deste ano era por ele duramente criticado? Desculpe, mas o que o Felipão está pensando da vida? Não está ele satisfeito com o que ganha? Seria pouco? Ou ele está revoltado por não estar no Chelsea ou no Real Madrid?
Felipão, Felipão, não concordo com 90% da critica especializada que afirma que seu tempo já passou. Está na verdade passando, mas eu acho que você tem ainda muito a contribuir para o nosso futebol. O Palmeiras com um elenco reconhecidamente de segunda categoria é o maior exemplo disto. Sem você poderia estar até na segunda divisão. Você deu alma e força a um time, que parecia off-broadway.
Mas é por estas suas atitudes fora dos estádios, que você perdeu sua chance de provar-se na Europa. Não levou Portugal a lugar a algum e ficou devendo na Inglaterra. Não foi por sua indubitável capacidade técnica. Foi por esta sua forma de se expressar. Não acho que isto o priva de voltar a seleção. Acredito que existam forças ocultas por traz disto, mas neste caso que acho que você é que estar na razão. Política nunca foi o seu forte e para aquela posição, não basta apenas conhecimento e qualidade técnica. tem que se ter jogo de cintura e afabilidade.
Desculpe dizer, mas você não é dono da verdade, e fora os conhecimentos futebolísticos, não creio que alguém possa estar muito interessado em suas opiniões particulares. Chutar microfones, ofender a repórteres, abandonar entrevistas coletivas, são atitudes de estrelhinhas do Irajá incapazes de ter luz própria. O que não é o seu caso. Equilibre o seu temperamento, já que o seu português, me parece tarde.
Mire-se na forma de se conduzir fora das quatro linhas de seu goleiro Marcos. Talvez o mais querido jogador brasileiro. Ele faz por ser o que é, com opiniões equilibradas e sempre procurando manter o bom humor, tanto na vitória quanto na derrota. Não menospreze a sua torcida que vai a campo, e que lhe garante o bom salário que você recebe, no final de cada mês. dizer que ela pode dizer o que quiser que você não está nem aí, é no mínimo rude. Não diminua a qualidade de seus atletas, com quem conta no momento, abrindo o verbo sempre quando é cutucado, que o Palmeiras precisa de muitos reforços, pois, tem um elenco limitado. Não vejo o Murici, o mano Meneses e mesmo o Luxa, fazendo o mesmo. Faça o seu trabalho como profissional e não como um galinho de briga que vê suas galinhas indo, uma a uma, embora. Lembre-se que não são muitos que aceitam o Irajá.
A começar pelo excessivo número de erros de concordâncias, o que nos faz lembrar ser ele um discípulo intelectual do ex-presidente Lula. Segundo por sua constante impaciência, principalmente quando contrariado ou encurralado para explicar uma má atuação de seu time, o Palmeiras. O que prova que ele poderia fazer parte do atual ministério montado pela Nula. Se fosse uma mulher, já teria sido convidado. Terceiro por sua completa falta de ética quando tece comentários sobre seus companheiros de trabalho e times co-irmãos. O que faz dele, presidente honorário do PT. E finalmente por assumir posições que não lhe competem, o que novamente reforça as semelhanças entre ele e o nosso ex-presidente Lula.
Afinal quem é ele, para dizer que o assunto Kleber está definitivamente encerrado? Tem ele procuração do presidente de seu clube para tomar este tipo de decisão? Teria ele os direitos comercias do atacante para decidir o seu futuro? Não seria este mesmo Kleber que no inicio deste ano era por ele duramente criticado? Desculpe, mas o que o Felipão está pensando da vida? Não está ele satisfeito com o que ganha? Seria pouco? Ou ele está revoltado por não estar no Chelsea ou no Real Madrid?
Felipão, Felipão, não concordo com 90% da critica especializada que afirma que seu tempo já passou. Está na verdade passando, mas eu acho que você tem ainda muito a contribuir para o nosso futebol. O Palmeiras com um elenco reconhecidamente de segunda categoria é o maior exemplo disto. Sem você poderia estar até na segunda divisão. Você deu alma e força a um time, que parecia off-broadway.
Mas é por estas suas atitudes fora dos estádios, que você perdeu sua chance de provar-se na Europa. Não levou Portugal a lugar a algum e ficou devendo na Inglaterra. Não foi por sua indubitável capacidade técnica. Foi por esta sua forma de se expressar. Não acho que isto o priva de voltar a seleção. Acredito que existam forças ocultas por traz disto, mas neste caso que acho que você é que estar na razão. Política nunca foi o seu forte e para aquela posição, não basta apenas conhecimento e qualidade técnica. tem que se ter jogo de cintura e afabilidade.
Desculpe dizer, mas você não é dono da verdade, e fora os conhecimentos futebolísticos, não creio que alguém possa estar muito interessado em suas opiniões particulares. Chutar microfones, ofender a repórteres, abandonar entrevistas coletivas, são atitudes de estrelhinhas do Irajá incapazes de ter luz própria. O que não é o seu caso. Equilibre o seu temperamento, já que o seu português, me parece tarde.
Mire-se na forma de se conduzir fora das quatro linhas de seu goleiro Marcos. Talvez o mais querido jogador brasileiro. Ele faz por ser o que é, com opiniões equilibradas e sempre procurando manter o bom humor, tanto na vitória quanto na derrota. Não menospreze a sua torcida que vai a campo, e que lhe garante o bom salário que você recebe, no final de cada mês. dizer que ela pode dizer o que quiser que você não está nem aí, é no mínimo rude. Não diminua a qualidade de seus atletas, com quem conta no momento, abrindo o verbo sempre quando é cutucado, que o Palmeiras precisa de muitos reforços, pois, tem um elenco limitado. Não vejo o Murici, o mano Meneses e mesmo o Luxa, fazendo o mesmo. Faça o seu trabalho como profissional e não como um galinho de briga que vê suas galinhas indo, uma a uma, embora. Lembre-se que não são muitos que aceitam o Irajá.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
SANTO DE PÉS DE BARRO? OU FOLIADO A OURO?
Eu tinha 15 anos e procurava por heróis. E de repente achei um dentro de um esporte que nunca me chamou a atenção, o box.
Sonny Liston era o campeão mundial dos pesos pesados, depois de ter dado uma sova em Floyd Petterson, um lutador, igualmente negro e dotado de muita habilidade, mas também de um queixo de vidro.
Sonny, não tinha técnica alguma, apenas força. Na verdade era um troglodita, ex-criminoso, com ligações suspeitas, e que passou a ter dificuldades de arrumar adversários que o quisessem enfrentar depois de conquistar o titulo. Foi quando trouxeram à sua frente, um jovem de 22 anos, muito falante, com cara de galã, invicto em 18 embates e que havia conquistado uma medalha de ouro nas olimpíadas de Roma. Seu nome Cassius Clay.
A luta foi levada a efeito em Miami com Sonny Liston feito franco favorito para vencê-la em três rounds. especulava-se quem seria o próximo adversário de Sonny depois do massacre que ele impetraria sobre o jovem aspirante. Mas Sonny parecia lento e Cassius Marcellus Clay, Jr. rápido demais. Sonny teve um corte no quarto round, totalmente dominado por Clay e a famosa solução Monsel, usada para estancar o sangramento, parece que foi igualmente espalhada nas luvas do mesmo. E assim no quinto round, Clay quase se viu cego, ante a inflamação de seus olhos. Conseguiu sobreviver a queda, quase por milagre. Refeito no sexto round, ele partiu para cima do campeão e lhe deu uma verdadeira sova. Com técnica e velocidade. Sonny Liston não voltou a luta. Desistiu da mesma alegando estar com um problema no ombro.
Imediatamente o zum zum zum se formou, como aquela luta fosse parte de uma grande marmelada. Que as ligações não muito boas de Sonny Liston, o haviam obrigado a perder, já que estavam jogados no azarão da contenda. E uma fortuna havia sido ganha na trapaça.
Não assisti a luta, mas tenho gravada a imagem de Cassiux Clay, subindo nas cordas e de braços erguidos gritando para seus críticos: Eu sou o maior. Eu choquei o mundo! Anos mais tarde comprei a fita com as duas lutas.
Cassius Clay, uma semana depois trocou seu nome para Muhammed Ali e avisou o mundo de sua nova crença religiosa.
Foi ordenada uma revanche. Queriam um tira teima para apagar a imagem de marmelada em relação ao primeiro embate. Ela se deu em Maine, e menos de 2.500 pagantes compareceram ao pequeno ginásio de Lewiston. O menor publico já comparecido a uma final mundial de pesos pesados. E com menos de um minuto do primeiro round, Sonny Liston foi ao chão, não mais se levantando até a contagem dos 10 segundos. E esta, que deve ser a mais famosa fotografia do esporte, Sonny no chão, Muhammed Ali de pé, o encarando de cima para baixo, o desafiando e lhe avisando para não levantar, eu a tive durante anos em um poster em meu escritório. Para mim um clássico. Muhammed Ali foi o meu herói dos quinze anos!
A emenda foi pior que o soneto. Novamente a onda de criticas sobre uma nova trapaça se instaurou e imediatamente a idéia que Muhammed Ali era uma farsa passou a ter eco na comunidade do box.
Santo com pés de barro ou foliado a ouro?
Pois bem, Muhammed Ali provou ter sido o maior de todos os tempos. O que determina que muitas vezes as pessoas tomam posições infundadas por desconhecimento ou por pressa de querer se chegar a um veredito. O fato de Muhammed Ali deixar de ser Cassius Clay e ingressar numa minoria, não muito bem vista, criou em torno de si uma certa antipatia. Seu jeito moleque e sua prepotência, aumentaram ainda mais a animosidade que tinha para com grande parte do povo norte-americano. E quando se recusou a servir na guerra do Vietnam entornou de vez o caldo.
Mas isto o fez menor do que foi?
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