sexta-feira, 8 de outubro de 2010

QUE PAIS É ESTE?


Olhem como sui generis é a justiça em nosso Brasil.

Um empresaria brasileira foi pega com a boca na botija. A coitadinha importava de forma fraudulenta peças de luxo, para serem vendidas para a alta sociedade brasileira. Quem não sabe disto? Apenas a receita federal. Ai ela pega e chamada a juízo, inteligentemente confessa, propõe que se condenada possa trocar tempo de prisão por trabalhos beneficentes, topa uma multa a ser doada a fins beneficentes e apela com aquela candura do regenerado, utilizando-se daquela velha desculpa de sempre.

A senhora Bulhões afirma que não sabia como as coisas aconteciam em sua empresa.

Mas porque o espanto? Se o presidente Lula e até a sua herdeira afirmam que não sabiam de nada do que acontecia abaixo de seus narizes, porque uma empresaria não pode se utilizar do mesmo artifício? Será que para o presidente e a ex-ministra, esta desculpa é plausível, e para a empresaria pega em flagrante, esfarrapada? Dois pesos e duas medidas Não me parece justo... Vejam que nada mais é dito sobre a Erenice. Virou valerioduto, mensalão, dinheiro em cuecas, bois virtuais. O renan está de volta, seus boizinhos foram esquecidos. Dona Roseane sarney reeleita, e toda aquela dinheirama fotografada em cima de sua mesa. Parece que o dinheiro na cueca do irmão de Jesuíno, não o privou a voltar a vida politica. O mesmo pode se dizer do Palocci, que adora examinar as contas bancarias dos empregados dos outros. E no que tudo isto deu? Pizza!

Como não existe por parte da atual gestão nenhum interesse de solucionar caso algum, pois, seus pés são igualmente de barro e somando-se a isto o fato que de repente dá um branco em nossa mídia, e parte-se para o próximo escândalo, como o último tivesse off-broadway. Tudo fica dito pelo não dito. O problema simplesmente saiu de cartaz. Não vende mais jornais. E ai da gente se não votar!

Respeitos a sabedoria da antiga Máfia calabresa - não confundam com a linguiça regada de branquinha, como alguns imediatamente pensarão ser -  que dizia que se todos são culpados, não há culpados. Bem semelhante ao que hoje acontece em Brasilia.

Ademais que hoje completam 11 dias de terror no Rio de Janeiro. Aquela cidade segura, como foi garantida em juramento presidencial no comitê olímpico e que vai também sediar alguns jogos da Copa do Mundo. Nestes últimos 11 dias arrastões, assaltos, confrontos entre policia e bandidos, sendo que não há noticia da morte de um bandido ou policia sequer, mas as balas “perdidas” estão sempre atingindo inocentes, em salas de aula, em suas casas, enfim onde estiverem. Só não atingem os marginais. Será que nossos policiais passam por um teste de mira?

Estamos falando daquela mesma cidade que a dona Dilma afirma de nariz empinado ter o governo federal resolvido o problema de violência, num projeto em conjunto com o governo estadual, responsáveis pela criação da policia pacificadora. Será que ela estava falando da mesma cidade, ou novamente mentiu? Se mentiu - como no caso de termos pagos nossa dívida e do PT ter assumido um pais falido das mãos do FHC - vai ter que partir para uma nova plástica, pois seu nariz cresceu. Aliás ela toda cresceu. Avolumou-se. O Marcelo Madureira em um ponto está certo. Só que a acho que a Dona Dilma está mais para o defunto Mao do que propriamente para o todo poderoso da Coréia do Norte.  Sua circunferência e os terninhos que usa, me lembram o importante ditador chinês. Apenas a inteligência os separam...

Minha avô Adelina sempre me preveniu que nunca se deve se contar com o ovo, antes que a galinha o ponha. E foi o que aconteceu com a turma do PT, neste primeiro turno. Armaram tanto nas pesquisas, que acabaram acreditando nelas. Mas dona Dilma tem muita chance de assumir. O problema é que em quatro anos a festa irá acabar. Os Petralhas já tomaram conhecimento deste fato e tenham certeza, vai ser que nem corrida de porco magro. Quando abrirem-se as porteiras no dia primeiro de janeiro de 2011, eles vão devorar tudo que acharem pela frente.  Pau, pedra, restos humanos. Não sobrará pedra sobre pedra. E clamarão inocentemente, que nunca na história deste pais... e alguns acreditarão.