Uma vez perguntaram a Albert Einstein como ele fazia para guardar tantas boas ideias. E o gênio respondeu: na verdade tive apenas uma grande idéia.
Pois é, eu me pergunto como o carnavalesco Paulo Barros faz para guardar tantas ideias. Que me desculpem aqueles que não coadunam de minha opinião, mas para mim ele está sobrando nesta turma que ora frequenta a Sapucai. Por que? Porque seu compromisso com a renovação estética, bom gosto, harmonia, presença cênica e acima de tudo, um perfeito timing, hoje são inigualáveis. Penso que são os 122 minutos mais agradáveis e que passam mais depressa na Sapucai.
Nunca deve se comparar pessoas. Elas são produtos de distintas educações e diferentes meio ambientes. Outrossim, me arrisco a afirmar que o carnavalesco da Unidos da Tijuca é um Joãozinho Trinta com mais empenho tecnológico. E mais, o dia que o Andrew Lloyd Weber o descobrir a Broadway vai chegar a seu ponto máximo. Se derem para ele a abertura da Copa do Mundo ou das olimpíadas, tenham certeza que o perderemos de vez para Hollywood.
Seus carros não são pesados e muito menos grandes. Possuem o tamanho exato, são ágeis e apresentam uma criatividade nunca antes vista. Hoje sua comissão de frente é o espetáculo mais esperado no desfile. O que ele irá aprontar? Perguntam-se todos. Todavia, ele, Paulo Barros, cada dia mais está se desprendendo, mais e mais. Diria que as surpresas não se limitam mais em relação a comissão de frente. Elas aparecem em todos os casos e a qualquer momento.
Seria a teatrilazição do carnaval? Possivelmente. Tira a essência do samba? Que me desculpem os mangueirenses e os portelenses, todavia, creio que o carnaval é isto. Um espetáculo. E para aquele que se intitula o maior espetáculo da terra, eu diria que o primeiro o Joãozinho Trinta e agora o Paulo barros, estão nos colocando definitivamente lá. Deixamos de ser megalomaniacos e passamos a ser realistas. Este é na realidade o maior espetáculo de inventiva, harmonia que pode ser visto na atualidade.
O Rio de Janeiro fez por onde. Os presidentes destas agremiações e o governo investiram fundo para que isto acontecesse. Hoje temos um mega evento, que pode ser vendido para todo e qualquer lugar do mundo. pois, beleza ainda é uma das coisas que funcionam em qualquer lugar. Mas o que isto renderá a Unidos da Tijuca? Um afastamento de suas adversárias? Esta é uma cristalina possibilidade.
Como também é uma cristalina verdade, a hedionda capacidade de parte de nossa civilização para a inveja e a destrutividade. O que não se entende, imediatamente se critica. Fato bastante normal em nosso pais. Logo, não é de admirar que seres humanos como estes, volta e meia se vejam dominadas pela insana descrença em tudo que é novo, inventivo e fora da normalidade. E quando e quando na verdade, esta nova verdade se frutifica, passa a ser taxada como obra da sorte. aquela que desvirtua a essência e as raízes do samba. Não dê bola Paulo. Você conquistou seu mundo, com muita vontade, amor e tesão de fazer aquilo que se responsabilizou em fazer. Você reina. E afinal, os cães ladram e a caravana sempre passa.
A Unidos da Tijuca foi perfeita, de seu inicio ao fim. O problema é que na hora da apuração a coisa se desfigura. Se o que a bateria da Mangueira fez merece nota 10, nenhuma outra poderia levar mais do que 9. Concordam? Da mesma forma que se na maioria dos demais requisitos a Unidos da Tijuca vai levar 10, quanto deveriam receber as outras? Acredito que em termos de alegorias e comissão de frente, também, não mais do que nove. Talvez oito... E a gente sabe muito bem que não é assim que a coisa funciona. Quem assim pensar entre os jurados, não volta nunca mais a julgar na Sapucaí. Terá que tentar o Anhembi...
Vão ter outros 10 e muito 9,9 e 9,8. Assim sendo um trabalho da mais alta genialidade e inventiva de Paulo Barros, poderá render no máximo décimos de pontos a mais do que as suas principais concorrentes. E isto eu digo que não é justo.
Não sou pessimista e muito menos acho que o mundo seja injusto. E tive a maior prova disto quando do desfecho deste último Superball. Afinal, se Tom Brady, o quarterback do New England Patriots, acerta aquele último passe, no último segundo do jogo, e com isto tirasse do New York Giants um Superball que era já todo seu, aí sim o mundo seria injusto. Por quê? Porque ter a Gisele Bündchen como companheira e ainda por cima acertar aquele passe, naquela situação, naquele segundo final, seriam benesses demais para apenas um ser humano. Mas que seria uma injustiça se tirar este carnaval da Unidos da Tijuca, arrisco afirma que sim.
Paulo, o mundo do samba hoje é seu. Aproveite. Mas lembre-se que ano que vem exigirão ainda mais de mas tenho certeza que você irá tirar de letra. você e de sua equipe. A alma da sanfona deste ano, terá que ser superada. E pergunta passará a ser, a partir de quarta feira de cinzas: o que você vai aprontar para o ano que vem? Não sei, mas que a Unidos da Tijuca hoje parece o Barcelona, e o Paulo Barros seu treinador, disto eu não tenho a menor dúvida.
Uma visão global de um brasileiro exilado nos Estados Unidos desde 1987.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
HOJE É DIA DE SALGUEIRO
President's Day aqui nos Estados Unidos e dia de Salgueiro na Avenida ai no Rio de Janeiro.
Ipanema, o Flamengo, a Banda de Ipanema e o Salgueiro, foram as quatro paixões que deixei no Rio de Janeiro. No bloco, participei de seu primeiro desfile em 1964. O Clube está em mim, desde que o vi perder no Maracanã para o Fluminsense de 4x3, no final dos anos 50. Ipanema é parte de minha pele. Para a escola desfilei em 18 oportunidades, e tive o privilégio de estar em seus anos de ouro, os que o Anysio nos proporcionou, antes de ir para a Beija Flor e levar com ele o Joãozinho Trinta.
Nasci e me criei em Ipanema. De lá sai para casar, primeiramente para uma cobertura na Avenida Atlântica e depois para São Conrado. Bairros lindos, mas que me desculpem, aos que assim não pensam, mas não é a mesma coisa. Ipanema e Leblon, são um Rio de Janeiro distinto. Só entende, que lá viveu e um dia teve que se mudar.
Mas carnaval é Brasil. Não apenas o Rio de Janeiro. Será?
Assistindo o desfile de escolas de samba do primeiro grupo das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a gente começa a ter dúvidas. São dois mundos distintos, embora sejam cidades separadas por apenas poucas horas de automóvel. Outrossim, não há como se discutir o superior poder econômico de São Paulo. Mas samba, não se compra. Se nasce com ele no pé. E com todo respeito aos carnavais, hoje muito populares de cidades como Salvador e Recife, samba é, foi e sempre será sinônimo de Rio de Janeiro. Perdemos o carnaval de rua, hoje revivido apenas por alguns blocos. Foram-se os grandes bailes, do Copa, do Municipal e do Monte Libano. Desapareceram com o frevo, com as grandes sociedades e os ranchos. De tradição apenas ficou o cordão do Bola Preta e as escolas de Samba. Não importa. Samba e principalmente suas escolas, é a cara do Rio de Janeiro. Talvez pelos morros, ou quem sabe pela genética carioca.
Sou do tempo que haviam - como no futebol - apenas quatro grandes: Portela, Mangueira, Salgueiro e Império serrano. Azul e branco, verde e rosa, vermelho e branco e verde e branco. E nós tinhamos até o nosso América, a segunda escola de todo mundo, a Mocidade Independente de Padre Miguel, também verde e branco. Pois é, as escolas tinham cores. Hoje, são multicolores e a exceção do Império, que entrou em derrocada, as outras foram igualadas em termos de poderio e importância, pela Beija Flor, Grande Rio, Vila Isabel e agora até a Unidos da Tijuca. A inventiva assumiu a primeira posição, mas o samba enredo e aquele levado no pé, nunca abandonaram nenhum destas agremiações.
Seria hoje o desfile das escolas de primeiro grupo no sambódromo do Rio de Janeiro, um show da Broadway? Diria que melhor, pois, é mais caro e como frequentador da Broadway diria, que nunca vi um espetáculo novayorkino, que fizesse as pessoas se levantarem de seus assentos e dele participarem como acontece nas arquibancadas e nos camarotes do sambódromo. E não creio que ninguém o possa copiar. Pois samba no Rio de Janeiro é alma, e alma não se copia, apenas um dia perde-se...
Há de se entender que um trio elétrico pode funcionar em qualquer parte do Brasil. Mas nunca com a intensidade e alegria, que só o povo baiano pode lhe proporcionar. Logo, em Salvador é outra coisa. O mesmo pode-se dizer do carnaval de rua de Recife. Como reunir tanta gente em torno do Galo da Meia Noite, num frevo frenético e alucinante? E o Boi Bumbá da região norte? Poderia funcionar no Rio, ou em São Paulo? Acredito que não.
Escola de Samba é Rio de Janeiro. Copiar, o levará a comparações e quando isto acontece, a coisa fede. Este ano, algo me diz, que o titulo ficará pela Tijuca. Unidos da Tijuca e Salgueiro, vão falar mais forte hoje a noite na Avenida.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
DA QUEDA DO MURO DE BERLIM, AO BIG BROTHER BRASIL
Fico pensando o que faz uma pessoa culta cobrir jornalisticamente a queda do muro de Berlim, e anos depois se expor publicamente como apresentador de uma "coisa" chamada Big Brother Brasil. Pois é seu Pedro Bial, a queda de qualidade de seu trabalho jornalístico foi realmente grande, mas tenho certeza que a grana que entra ao ter aceitado a incumbência do segundo, deve tê-lo satisfeito tanto ou mais que o jubilo de estar presente e relatar o primeiro, um dos fatos históricos mais importantes do século passado. Guardo a data, pois, ela se deu no dia de meu aniversário. E falando de datas, me lembro de outra.
No anos 70, ainda como estudante de arquitetura, junto a um amigo, montamos algumas excurções de estudantes para a Europa com uma companhia italiana chamada Polvani. Iá-se de navio e voltava-se de avião e vários países eram visitados. E um dos que incluí, logo na primeira viagem, foi a Austria. E eu tinha minhas razões para tal.
Chegando em Viena, imediatamente peguei um táxi e pedi ao condutor que se dirigisse a Landstrasse 323. Ele me olhou atônito e senti que talvez o fato de estarmos interagindo em inglês, língua que não era de uso normal, entre ambos, fosse a razão. Repeti pausadamente. Ele demonstrou que entendera o pedido, mas que não conhecia a rua. Apossou.se de um manual e depois de perder cerca de um minuto sorriu. Era uma rua que já havia mudado de nome a décadas. Agora se chamava Ungargasse. Desfeito o mal entendido, para lá rumamos. O problema é que a numeração da mesma fora mudada.
Outrossim, para minha sorte, o edifício que procurava era de esquina e o reconheci imediatamente, pois tinha ainda em minha mente a foto que virá em um artigo. Agora atendia pelo número 5. Não se chamava mais Zut schonen Sklavin e sim outro nome que agora não mais me recordo. Quando apontei para a edificação quadrada e de quatro pavimentos, o chofer do táxi, que naquela época já deveria estar com mais de 60 anos sorriu e dpronunciou com muita dificuldade, mas senti que com imenso prazer, apenas três palavras: Ode to Joy.
Nosso contacto ficou selado para sempre, pois ali mesmo sentimos que ambos tínhamos o mesmo sentimento por aquela sinfonia - que naquele lugar fora composta - e cujas palavras em seu quarto movimento inspiraram à muitas gerações de distintos continentes, as mesmas aspirações de paz na terra, bom relacionamento entre os seres humanos, numa nítida referência que apenas uma ode de prazer, pode transmitir, a seres humanos com QIs superiores aos dos símios. Ele se referia, a nona de Beethoven.
Existem coisas que são universais, agradam a tudo e a todos e se eternizam para o todo sempre. Uma delas é a Coca Cola, que é tomada nos Estados Unidos e na China. Os Beattles, pele e Mohammed Ali, outras. Creio que a Nona de Beethoven deve igualmente ser incluída. Pois, trata.se de uma obra que agradou a tudo e a todos. Reverenciada por Democratas, Nazistas, Comunistas, Budistas, Socialistas, Terroristas e Anarchistas. Foi tema de fundo quando da abertura das Nações Unidas, como o havia sido também, quando da assinatura do pacto de paz da segunda guerra mundial, da mesma forma que na queda do muro de Berlim. E tudo isto levando-se em consideração tratar-se de uma obra que pela primeira vez foi executada publicamente, ali naquela mesma cidade, Vienna, no dia 7 de maio de 1824. Há quase 200 anos atrás.
Existe um poema de Friedrich von Schiller, que anos mais tarde descobri, ser a base da feitura da quarta parte desta brilhante sinfonia que se chama To Joy. Neste ressalta-se que todos os homens se transformarão em irmãos e que serão abraçados por milhões. Imaginem isto numa época em que o mundo ainda era dominado por reis, cuja vontade era considerada como divina. Beethoven teve a coragem de propalar estes conceitos, usando-se de sua música.
Esta é a diferença básica da obra de arte, que marca gerações em qualquer parte do universo, da apenas passageira que agrada a alguns - normalmente de QIs duvidosos - e apenas pertencentes a uma geração. Uma obra que fez um carioca de pouco mais de vinte anos, colocar uma cidade no mapa de uma viagem programada para jovens, que estavam mais ligados em Paris, Londres, Roma e Madrid, do que propriamente visitar um edifício - sem valor algum arquitetônico - todavia, para sentir pelo menos por alguns minutos - o prazer de estar pisando no mesmo assoalho, que o grande gênio pisou e compôs uma de suas maiores obras, quando nem mais com sua audição, podia contar.
E vocês sabem porque? Porque mestre Suassuna está certo quando nos alerta que; sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Será que daqui a 200 anos, alguém de vinte e poucos anos, virá ao Brasil para visitar o local em que o paranaense Michel Teló escreveu seu baiâozinho, de baixa qualidade poética e musical, o Ai se eu te pego? Quem sabe visitar a casa em que nasceu em Medianeira? Algo me diz que não. Pois, "coisas" como o Big Brother Brasil e o Ai se eu te Pego funcionam quais o cães que ladram, quando a caravana passa. Fazem barulho, mas se perdem na poeira.
No anos 70, ainda como estudante de arquitetura, junto a um amigo, montamos algumas excurções de estudantes para a Europa com uma companhia italiana chamada Polvani. Iá-se de navio e voltava-se de avião e vários países eram visitados. E um dos que incluí, logo na primeira viagem, foi a Austria. E eu tinha minhas razões para tal.
Chegando em Viena, imediatamente peguei um táxi e pedi ao condutor que se dirigisse a Landstrasse 323. Ele me olhou atônito e senti que talvez o fato de estarmos interagindo em inglês, língua que não era de uso normal, entre ambos, fosse a razão. Repeti pausadamente. Ele demonstrou que entendera o pedido, mas que não conhecia a rua. Apossou.se de um manual e depois de perder cerca de um minuto sorriu. Era uma rua que já havia mudado de nome a décadas. Agora se chamava Ungargasse. Desfeito o mal entendido, para lá rumamos. O problema é que a numeração da mesma fora mudada.
Outrossim, para minha sorte, o edifício que procurava era de esquina e o reconheci imediatamente, pois tinha ainda em minha mente a foto que virá em um artigo. Agora atendia pelo número 5. Não se chamava mais Zut schonen Sklavin e sim outro nome que agora não mais me recordo. Quando apontei para a edificação quadrada e de quatro pavimentos, o chofer do táxi, que naquela época já deveria estar com mais de 60 anos sorriu e dpronunciou com muita dificuldade, mas senti que com imenso prazer, apenas três palavras: Ode to Joy.
Nosso contacto ficou selado para sempre, pois ali mesmo sentimos que ambos tínhamos o mesmo sentimento por aquela sinfonia - que naquele lugar fora composta - e cujas palavras em seu quarto movimento inspiraram à muitas gerações de distintos continentes, as mesmas aspirações de paz na terra, bom relacionamento entre os seres humanos, numa nítida referência que apenas uma ode de prazer, pode transmitir, a seres humanos com QIs superiores aos dos símios. Ele se referia, a nona de Beethoven.
Existem coisas que são universais, agradam a tudo e a todos e se eternizam para o todo sempre. Uma delas é a Coca Cola, que é tomada nos Estados Unidos e na China. Os Beattles, pele e Mohammed Ali, outras. Creio que a Nona de Beethoven deve igualmente ser incluída. Pois, trata.se de uma obra que agradou a tudo e a todos. Reverenciada por Democratas, Nazistas, Comunistas, Budistas, Socialistas, Terroristas e Anarchistas. Foi tema de fundo quando da abertura das Nações Unidas, como o havia sido também, quando da assinatura do pacto de paz da segunda guerra mundial, da mesma forma que na queda do muro de Berlim. E tudo isto levando-se em consideração tratar-se de uma obra que pela primeira vez foi executada publicamente, ali naquela mesma cidade, Vienna, no dia 7 de maio de 1824. Há quase 200 anos atrás.
Existe um poema de Friedrich von Schiller, que anos mais tarde descobri, ser a base da feitura da quarta parte desta brilhante sinfonia que se chama To Joy. Neste ressalta-se que todos os homens se transformarão em irmãos e que serão abraçados por milhões. Imaginem isto numa época em que o mundo ainda era dominado por reis, cuja vontade era considerada como divina. Beethoven teve a coragem de propalar estes conceitos, usando-se de sua música.
Esta é a diferença básica da obra de arte, que marca gerações em qualquer parte do universo, da apenas passageira que agrada a alguns - normalmente de QIs duvidosos - e apenas pertencentes a uma geração. Uma obra que fez um carioca de pouco mais de vinte anos, colocar uma cidade no mapa de uma viagem programada para jovens, que estavam mais ligados em Paris, Londres, Roma e Madrid, do que propriamente visitar um edifício - sem valor algum arquitetônico - todavia, para sentir pelo menos por alguns minutos - o prazer de estar pisando no mesmo assoalho, que o grande gênio pisou e compôs uma de suas maiores obras, quando nem mais com sua audição, podia contar.
LEVAMOS MILÉNIOS PARA PASSAR DO ESTÁGIO DE PRIMATAS
A NOSSO ESTÁGIO HUMANO ATUAL.
MAS PELO ANDAR DA CARRUAGEM,
LEVARÃO APENAS POUCAS DÉCADAS
PARA VOLTARMOS PARA O ESTÁGIO PRIMITIVO
Será que daqui a 200 anos, alguém de vinte e poucos anos, virá ao Brasil para visitar o local em que o paranaense Michel Teló escreveu seu baiâozinho, de baixa qualidade poética e musical, o Ai se eu te pego? Quem sabe visitar a casa em que nasceu em Medianeira? Algo me diz que não. Pois, "coisas" como o Big Brother Brasil e o Ai se eu te Pego funcionam quais o cães que ladram, quando a caravana passa. Fazem barulho, mas se perdem na poeira.
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