quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

EM DAVOS, TODOS SE PERGUNTAM: QUE PAIS É ESTE?


Quando você é brasileiro, mas tem a oportunidade de viver fora do Brasil, você só então acaba experimentando outras culturas, passa a ter a nítida noção, que o Brasil é governado por gente, que não quer que ele dê certo.

Em nossa história, fomos uma colônia de Portugal, transformada em uma monarquia, passada de pai para filho, até nos ver transformados em independentes, apenas para os inglêses verem. Vivemos uma republica café com leite, e fomos assolados por duas fortes e longas ditaduras. Mas um dia, depois de 21 anos de penúria, impetrados por uma redentora, pareciamos ter finalmente alcançado o estágio politico de pais de primeiro mundo. Ledo engano.

Com o restabelecimento do estado de direito, a abolição da lei de segurança nacional, a volta a liberdade de opinião, o ressurgimento dos partidos, um dia dispersos pelos militares, a política passou a ser  novamente o centro das intenções de um país que parecia ansiar por levantar-se. Outrossim, como acontece com a maioria dos países, que trocam uma ditadura, por um regime de direito constitucional, a politica aqui não foi vista com otimismo e muito menos veio a ser, ocupada, pelos mais eminentes intelectuais, cientistas, empresários, acadêmicos e outras correntes que poderiam transformar nosso Senado e nosso Congresso em duas casas capazes de não só raciocinar, como igualmente ter vontade própria e independência de ação.

Os interesses, se mantiveram pessoais e nunca chegaram a ser nacionais. Poucos foram os politicos que priorizaram o bem de uma nação. Preferiram garantir o bem próprio. Adotaram a lei do Gerson, a de levar vantagem em tudo. E hoje o Brasil, é um pais, dominado por um grupo de partidos, capitaneado pelo PT, que pssui o número record de ministérios, o maior cabideiro de empregos publicos, e que consequentemente o fizeram se transformar na segunda mais cara nação da América Latina, reconhecida apenas por ter os maiores indices de falta de segurança, saude, educação e que ainda acha que o circo, é o pão do povo. Uma Copa, é o publico se esquecerá de tudo.

Evidentemente que quem vota, é o culpado de colocar em mãos erradas os destinos de uma nação. Ainda mais que nunca na história deste pais, um voto, principalmente nas comunidades mais carentes, foi tão de cabresto, como o é agora. Bolsas e benesses, são doadas ao povo, para que ele não pense. Apenas coma, durma e vote.

E vamos, mais uma vez para Davos, representados por alguém que foi ali colocada, apenas para discursar e tentar fazer a comunidade mundial, acreditar que temos um desenvolvimento econômico saudável, que ainda somos um país viável e digno de receber investimentos externos, independentemente dos mensalões e diários escandalos que são escancarados, sem que uma resposta judicial que garanta evitá-los para o futuro, seja honestamente implantada. 


E eu ai pergunto, como o poeta incrédulo, que país é este?