domingo, 14 de outubro de 2012


OS COSTUMES NORTE-AMERICANOS 
E OS VICIOS BRASILEIROS

Frequento os Estados Unidos já não é de hoje. E como também não sou de hoje... faz muito tempo. E sinto como os costumes mudaram neste pais, do qual passei a residir a partir de 1987. Posso garantir que sempre foi um pais aberto, a todas as culturas e matizes. Assim ele se formou como nação poderosa, após a revolução industrial. Mas quem para aqui vinha, tinha um intuito. vencer na vida. Isto que afirmei era pelo menos, o retrato do que acontecia na costa Este, onde exerci a maior parte de minhas experiências. Faço esta ressalva, pois, a parte central dos Estados Unidos, e alguns estados do sul, sempre se mostraram reticentes, com toda e qualquer mudança de comportamento. Estrangeiro para eles é um E.T. E, aqui entre nós, gente de outras origens, - principalmente latinos e árabes - querendo ou não, sempre acaba alterando, o funcionamento natural de qualquer sociedade, já sedimentada. Bin Laden, que o diga... 

Pois é, graças a ele, que de Setembro de 2000 para cá, as coisas mudaram. E mudaram bastante, principalmente em relação ao recebimento de gente de fora. Viajar, mesmo que dentro dos Estados Unidos é um suplício. Antigamente você parava seu carro à frente do terminal de sua companhia no aeroporto, desenbarcava suas malas e ali mesmo, em questão de segundos fazia seu check in, com o despachante de plantão. E só a partir de então, ia estacionar seu veículo. Tudo feito na calma e na mais absoluta boa fé. Agora mais não. Onde você vai vai tem que levar as suas malas. Tem que checá-las à frente de policiais e praticamente despir-se aos olhos dos mesmos. E quando há suspeitas, você é apalpado e recebe toda e qualquer carga radioativa, para captar o que passa por sua alma. Imaginem como isto afetou aos chamados seniors. Seu modus vivendi, foi alterado. E como agora sou um deles, afeto-me.

Em relação as viagens internacionais, diria serem ainda mais complicadas. Tanto para sair quanto para chegar. E dependendo do pais, que tenha sido a origem de sua viagem, mais lamentáveis poderão se tornar os acontecimentos. Mesmo Dubai, que tem tanto de um pais árabe, quanto eu de Brad Pitt. Mas o que há de se fazer?

A crise atual financeira, que hora assola este pais, pelo menos fez com que os negócios locais - e digo desde a venda de apartamentos a de vestuário - sentissem muito o baque. O consumo interno retraíu-se, pois, o norte-americano diferentemente de nós brasileiros, em momentos de crise, encolhe. Limita seus gastos ao que seja essencial à sua sobrevivência. Nós ao contrário, somos incentivados - vide os apelos do ex-presidente Lula - a gastar, com um crédito de juros absurdos e que um dia será cobrado. O importantes é que os bancos e a industrias progridam e o mensalão pague o luxo dos politicos. Mas  com tudo isto, pelo menos ele provou-se que nunca na história deste pais, as pessoas se mostraram tão endividadas, e os politicos tão bem financeiramente... 

Os Estados Unidos é um pais que costuma enfrentar a maioria de suas crises , combatendo-as com soluções rápidas. Eles acionam mecanismos capazes de equilibar o “inquelibrável”. Mas para tal, aqueles que investiram e que estão sofrendo na pele as agruras de uma velada receção, pressionam Washington e as coisas vão se abrindo, pouco a pouco. Principalmente para nós brasileiros, que somos os turistas que mais gastamos neste pais. Miami e New York, estão sempre abarrotadas de gente que fala alto e em português, que não respeita fila, que tem pressa, que vive se comunicando via rádio com alguém de sua cidade e que pensa que todo elemento que aqui nasce, é um trouxa em potencial. E pensar que anos atrás o fato de ser mulher e solteira, já por si só inviabilizava a chance de um visto de turista. As grávidas, nem pensar...

Como também, era impossível de se imaginar que há pouco mais de 20 atrás, que russos pudessem sequer por aqui aportar. Eles eram considerados os inimigos. Imaginem as mulheres russas grávidas de 7 e 8 meses. Total nonsense. Pois, os tempos mudaram, meus amigos. Hoje, pasmem, os russos são os maiores investidores no mercado norte-americano e as grávidas são até incentivadas a vir para aqui, terem seus filhos. Vão produzir americaninhos. Com o Japão acontece o mesmo fato. Um dia o presidente Trumman, teve que mandar duas bombas atômicas, para arrazarem as cidades de Hiroshima e Nagasaki. Hoje os norte-americanos vendem tudo que podem para as corporações nipônias, inclusive grande parte do Estados da California. E a China? Mao Tse Tung era sinônimo de demônio. Mais execrado que Saddam  ou Omar. Hoje 90% do que se vende nos Estados Unidos é made in China. E o pais da turma dos olhos puxados cada dia se transforma num dos mais importantes parceiros comercias daqui. Até o City Bank lhes pertence. E a gasolina que no inicio do governo Obama, custava menos de US$2,00 o galão, hoje já passa de US$4,00. Tudo heranças das guerrinhas inventadas por Little George.

Mas existem coisas ainda mais supreendentes. Na 57 street, entre a sexta e sétima avenidas, está sendo construíndo um arranha céu de 90 andares. Vai ser um dos mais altos prédios da ilha, que tem o metro quadrado mais caro do planeta. A cobertura deste prédio, que certamente dominará visualmente toda Manhattan, acaba se ser vendida por US$110,000,000. Sim milhões. E sabem quem a adquiriu? Um cara da Árabia Saudita, como Osama Bin Laden, ou como alguns dos rapazes que prptagonizaram aquele ataque de 11 de Setembro. Pergunto estupefato, como se uma criança de 6 anos fosse: não seria esta cobertura, um excelente ponto de controlhe para alguém que queira atingir Manhattan por uma segunda vez? 

Isto é os Estados Unidos. Um país cheio de regras, mas que se afroxam, ao simples tilimtar do vil metal. meu sogro dizia que o deus do norte-americano é o Dolar. estava certo. Aqui o dinheiro, não tem nacionalidade e sempre fala mais forte.  E para quem ainda duvide, sempre é bom lembrar, que uma companhia de formação de pilotos, ministrou aulas de pilotagem para aqueles que pilotaram os aviões que em 11 de Setembro, avançaram contra alguns pontos de Manhattan e Washington D.C. Na verdade a escola nem se preocupou com o fato que os citados, todos alunos de origem árabe, não tivessem demontrado o menor interesse, nas aulas de pouso. E vejam no que deu...

A América do Sul, diferentemente dos Estados Unidos, é mais constante. Sofre uma crise eterna. Na Venezuela reelegem o Hugo Chaves, o que prova que o povo venezuelano sofre uma crise de sonambulismo. Na Argentina, continua-se a se eleger marido e mulher, como se países fossem tão simples de administrar  como situações dométicas. É a crise  da inépcia. Na Bolivia, a crise é de se colocar no poder caciques e não administradores. É uma crise indigena. No Brasil, sofremos uma crise aguda, chamada impunidade. E até quando ela irá durar? 

Pelo menos agora, a televisão, teve um papel de suma importância  na transparência, quando resolveu transmitir o voto dos juízes do supremo tribunal, que julgam aquilo, que segundo o ex-presidente Lula nunca existiu. Coisa criada pelas mentes malígnas da oposição: o mensalão. O que vai acontecer? Talvez nada. Acordem, estamos no Brasil! Todavia, agora, pelo menos depois do desfecho da novela Avenida Brasil, a gente entende que se o Tufão foi incapaz de sacar o que a Carminha andava fazendo, debaixo do seu nariz, o ex-presidente Lula, bem que poderia também não saber o que o Dirceu, o Delubio, o Jesuíno e o Valério faziam, a poucos metros dele, sob o mesmo teto. Não é mesmo?

E a dona Dilma? Isto é uma outra novela...