segunda-feira, 11 de junho de 2012

CONJUGUE O VERBO LULAR

Boato é um dos subprodutos da verdade. Talvez o mais letal de todos. Politicamente tem que ser visto como uma antecipação da mentira oficial, que o governo quer que você creia. Chega transvestido de dúvidas, outrossim, para ouvidos castos e olhos condescendentes, acabam soando como verdades bíblicas, dignas de serem trazidas à tona, pelas meritórias mãos de Moisés. Diria ser o que o Alessandro Lyra Braga, acentua como a "idiotização da população brasileira", em seu artigo a Bandidocracia brasileira, publicado no blog Debates Culturais.


No Brasil, se o boato tem um fundo ou não de verdade, para ser sincero, não interessa muito. O importante é se ele cola ou não cola! Que nem lei, que apenas no Brasil, pega ou não pega. Resumindo, que o boato seja passageiro, pois, é sempre melhor que seja esquecido do que reavivado.  

Nos Estados Unidos as coisas, não entram assim tão fácil no ostracismo. Mesmo as governamentais. Mensalão aqui, daria cadeia, revolta popular, impeachments e renúncias. No Brasil, vira pizza e motivo de galhofas. Não se enganem, aqui existe manipulação, como em todo lugar, afinal onde há poder existe censura e manipulação, a diferença é que se descoberta, a casa cai. Lembrem, que dois presidentes foram aqui assassinados e um teve que renunciar. No Brasil, todos sobrevivem politicamente - com exceção do Jango - pois, até os que renunciam, voltam e são re-eleitos...


Somos o pais da impunidade, já que os mais unidos são, sem dúvida alguma, os políticos. Desculpem, não só os políticos, como também os magistrados. Eles são os verdadeiros responsáveis pelo lançamento, aprovação e adoção de uma lei complementar a de Gerson. A lei do Cafuné: "se você coçar hoje aqui, amanhã quando precisar, eu coçarei ai"!


E nada é feito.  Afinal a familiaridade cega a presença. E assim, estes mesmos políticos que tanto criticamos, são re-eleitos e a vida simplesmente continua, a espera do escânda-lo seguinte. Enquanto isto na internet, damos vazão as nossas penúrias, sempre usando o bom humor, que graças a Deus herdamos dos indígenas que aqui habitavam, quando Cabral aportou à caminho das Índias.... Ou seria a procura das nuas índias? Não importa. Foram eles - os indígenas, não Cabral - que nos ensinaram a grandeza de se trocar ouro e pedras preciosas, por espelhinhos e babilaques, e nos mantermo-nos felizes. Hoje trocam-se votos e grandes obras de engenharia por cestas básicas e influência de contraventores.


Olhem esta última que saiu na internet: 


Lular:  [Do analfabeto Lula]:  Verbo totalmente irregular de estranha conjugação;1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; 2. Disfarçar com a maior cara de pau e cinismo;  3. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; 4. Mentir;  5. Fingir, simular inocência angelical;  6. Usar de dissimulação; 7. Proceder com fingimento;  8. hipocrisia;  9. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade;   10. Tirar da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu);  11. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas;  12. Fraudar, iludir;   13. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios; 14. Voar com dinheiro alheio.


Não deixa de ser uma forma de critica, de quem criou esta nova palavra para os nossos dicionários, porém, não seria melhor derrubar políticos como estes privando-lhes, daquilo que mais eles precisam: exatamente do seu voto?


Eu lulo, tu lulas, ele lula, nos lulamos, vos lulais e eles se f....