quinta-feira, 2 de maio de 2013

NÃO É FÁCIL SE VIVER EM MIAMI...

Muito brasileiro, acredita que morar nos Estados Unidos é fácil. Pois, lhes digo que não é. E mais ainda em Miami. Pelo menos não tão simples assim como as pessoas acreditam ser ai do Brasil. 

Para estes, os Estados Unidos são os malls e roupa de qualidade na metade do preço das boutique de Rio e São Paulo,  a Broadway, a Disneyworld, o Lincoln Center, os restaurantes de preços bem mais acessíveis que nas grandes cidades brasileiras, o trânsito não suicida, os financiamentos de imóveis e automóveis à prazo perdido e a juros baixos e esquecem que existem o mortgage a ser saldado, as contas que não podem ficar atrasadas uma semana sequer, que o serviço é cortado e tem multa de re-ligação, as taxas governamentais que aqui são pagas, o seguro contra tudo e contra todos, o preço absurdo dos divertimentos e as diversas outras obrigações a serem cumpridas.


AQUI CORRUPÇÃO DÁ CADEIA
NO BRASIL APENAS CRIA POLÊMICA
E MANCHETES NOS JORNAIS

Acreditem ou não, existe muita similitude no modo de se viver entre algumas cidades brasileiras e as daqui. New York é uma São Paulo que deu certo. Boston, uma Belo Horizonte menos desconfiada. San Francisco, uma Pelotas com mais ladeiras. New Orleans, uma Salvador sem axé, Idaho um nordeste produtivo, Los Angeles uma Florianópolis com mais trânsito e Miami, onde resido, um Rio de Janeiro mais organizado, mas de maneira alguma mais fácil de se viver. Por que? Miami como o Rio de Janeiro, é centro de atração turística, não só internacional, como nacional. O sol, o mar e suas praias, são as chamadas obrigatórias. Mas com duas únicas diferenças. Vamos a elas.

Primeiramente o Rio de Janeiro, é a única cidade que reúne em seu perímetro urbano, montanhas, florestas, praias, uma lagoa e áreas urbanizadas. Miami, ao contrário é uma cidade plana, que vive de suas freeways, espaços urbanos, shopping malls a cada esquina e jacarés em suas cercanias. Quando você encontrar a primeira lagoa, cuide-se, pois, tem jacaré a espreita. No Rio, ao contrário, os jacarés estão fora da lagoa e o atacam não para apenas o devorar, mas sim para igualmente se apossar de seu relógio, de seu celular, de seu tênis  de sua bicicleta e até de sua vida, dependo do grau "narcotizaste" do jacaré em questão.


Segundo, é que no Rio de Janeiro, se fala o idioma local - o português com ch acentuado - e quando você vem para morar, seja oriundo de Recife ou de Dusserdorf, invariavelmente acaba pegando o jeito do Rio. Se torna um carioca. Pois esta é a sua única chance de sobrevivência na convivência com o carioca, que na verdade não é necessariamente aquele que nasceu no Rio de Janeiro e sim aquele que assimilou o estado de espírito local. Miami em contrapartida, é uma cidade onde se fala mais espanhol do que inglês e que as pessoas que aqui vem morar mantém seus costumes. O cubano sempre será um cubano e agirá como estivesse no centro de Havana. Os russos, mantém aquela forma de ser, sempre achando que alguém da KGB o irá alcançar e por isto dão gorjetas até a alguém que apenas lhe de bom dia. Os Venezuelanos e Colombianos, marcando e não comparecendo.  Os canadenses, no inverno, felizes por ter ciência da existência do sol. E os argentinos, bem, estes são o que são em qualquer lugar do planeta. Comem sardinha e arrotam salmão. Em contrapartida, o brasileiro fala alto, passa sempre à sua frente sem pedir licença, não tira a mão da buzina, avança o sinal sempre que for possível e quer levar vantagem em tudo como o italiano, com uma única distinção: de não usar muita gesticulação, pois, as mãos estão abarrotas de sacolas, ou malas de viajar, que aqui nos malls é coisa normal. Normal entre brasileiros, é claro...

Assim, concluo afirmando que é muito difícil se viver em Miami, pois, hoje, é uma cidade formada por vários grupos étnicos, que vivem, como ainda estivessem em seus países.  Outra moda que que pegou por aqui, e hoje goza de um mercado sólido, é que as mulheres russas, aqui chegam grávidas de oito meses, tem o filho - que automaticamente se torna norte-americano - e voltam para Moscou, com garantia de um passaporte norte-americano na família. Em Los Angeles, são as chinesas que estão invadido a cidade.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O ATENTADO DE BOSTON

Qualquer que seja o resultado das investigações em Boston, sobre as duas bombas colocados por dois jovens irmãos em Boston, uma coisa me parece clara. Não foi um ato terrorista impetrado por uma facção das consideradas perigosas. Foi brutal, mas do tipo amador. Não conseguiu o resultado de mortes que acredito que estes dois ansiavam. E foi um ato terrorista, mas a meu ver saído da cabeça de dois aprendizes ao terrorismo. Ou por dois que gostariam de aparecer na mídia e entrar para a história. Se você entra para a história pela porta de trás, não importa. Seu nome estará lá para sempre, como o cara que matou o John Lenon, ou os que se imolaram juntamente com os passageiros daqueles dois aviões, que derrubaram as torres gêmeas em Manhattan

Por que digo isto? Primeiramente eles foram fotografados como que esperando pelo ato que iriam iniciar. Segundo que evidentemente não tinham um plano de fuga. Em vez de dar no pé, dois dias depois ainda estavam a 8 milhas da cena do crime. Terceiro que além de não terem um plano de fuga, permaneceram junto a cena do crime, e fizeram tudo para chamar a atenção do FBI. Quem tem tudo planejado, não espera e se espera não rapta um motorista, conta a ele terem sido os caras que explodiram com a maratona, a seguir entram em um supermercado - todos aqui com câmeras -  tendo o mais novo deles, um casaco que seria facilmente identificado, para sacar dinheiro do motorista do carro. O deixam fugir. E isto depois de, sem razão alguma plausível, terem chacinado a um policial em seu carro no campus do MIT. Será que eles estavam bramindo HELLOOOOOOOOO! Where are here! para o FBI. Tudo isto deve ser considerado pelo menos estranho, se não ridiculo.

A primeira noticia foi vinculada a mídia, é que as autoridades não viam nenhuma ligação entre a morte do policial no campus da MTI e o atentado na linha de chegada da maratona de Boston. Com os acontecidos após, é que dois mais dois, virou quatro. E mesmo dando tanta bandeira, depois de terem matado a um dos rapazes, as autoridades perderam o outro. Foi preciso que um aposentado descobrisse o mais jovem, dentro de seu barco, para que o FBI, o achasse. Ai entra outro mistério. Sem arma, os tiros que foram ouvidos e foram muitos, devem ter sido desferidos apenas pelos policias. A troco de que? Horas para tirar o guri, ferido e desarmado, de lá. Um amador de 19 anos, que sempre agiu qual um pateta. Estariamos todos por aqui seguros? Hoje tenho as minhas dúvidas...

A primeira vista estavam mais interessados em ser pegos do que fugir. E eu acho que o FBI, como eu, nunca visualizou como um ato impetrado por uma perigosa facção terrorista. Pois, se isto fosse viável, nunca deixariam que o presidente dos Estados Unidos, viesse a Boston, para fazer parte de um ato ecumênico, com dois terroristas, presumivelmente ainda não plenamente identificados, mas certamente ainda perdidos na multidão.

E resumindo as autoridades nunca chegarem a eles. Eles é que vieram de encontro com as autoridades. Não parece tudo isto, muito estranho? Mais estranho do que isto é ter que a cada minuto ver a mãe dos dois prezumiveis bombardeadores, afirmar que seus filhos eram anjos, que nada fizeram e por que mata-los. Para ela seria melhor terem deportados os mesmos. O que me faz minha vó Adelina, um gènia, quando dizia, que filho de anta, anta é!