domingo, 10 de julho de 2011

O LULALOCOCUS INGNORANTHUS

O Brasil é um hospital. Público. Muitos doentes e pouco atendimento. Nosso Centro de Tratamento Intensivo sediou-se em Brasília.

Hoje convive-se com um número excessivo de doenças, outrossim, penso que a SNA - Síndrome da Nulidez Adquirida – é a mais preocupante. Trata-se de uma doença altamente contagiosa que assumiu proporções epidêmicas há oito anos e meio, com a infecção que sofremos de um virus chamado PT, originário do cruzamento de dois poderosos germes, o Stalinislococus e o Sidicalistococus.

Resistente a qualquer tipo de antibióticos formulados sob a base de capacidade administrativa e honestidade de princípios, o Lulalococus Ignoranthus, produto da união dos vírus anteriormente citados, confunde os princípios básicos do que seria o politicamente correto com um misto  improbidade exacerbada e impunidade perene.

Nomeações em ministérios são levadas a efeito não pelo merecimento técnico que alguém possa ter, mas sim pelo cacife político que aquele individuo representa dentro daquilo que hoje é chamado de um forma bastante sutil de base de governabilidade. Como numa colcha de retalhos aos partidos que apóiam de forma irrestrita a situação são dados ministérios, que se transformam em feudos, passando de governo a governo, independentemente quem esteja sentado no trono. Ai quando os escânda-los afloram à terra, os fraldadores se enojam e exigem escolher o sucessor, como na era medieval, ou na Rússia de Lênin e Stalin, aquela que não deu certo e hoje é apenas reconhecida nas páginas da história. Adota-se o lema Caponiano, do se todos são culpados, ninguém é culpado!” e com aquele eterno jeitinho brasileiro adicionamos, como molho, o juramento secreto e sagrado de nosso poder legislativo: “coça as minhas costas e eu coço as suas!

A figura de um presidente da república, antes vista com respeito e admiração, deu lugar ao de um administrador de uma banca de negócios, que pode ruir se aqueles que dela participam, não forem atendidos, ou simplesmente punidos.

Uma vez, o Arnaldo Jabour definiu o ex-presidente Lula como sendo um ser desinteressado e deslumbrado. Concordo em gênero e número, pois, não poderia ser de outra forma. Seu desinteresse por qualquer sintoma que o possa levar a trabalhar e seu deslumbramento pela luxuria, apenas provam a tese, que o macunaísmo”, não é um produto de ficção literária. Ele existe. Principalmente entre aqueles que não tiveram uma base educacional sólida. Estes, ao primeiro sinal de uma melhora social, imediatamente renega, a todo aquele, que pertencia a sua antiga classe social, numa forma de se apagar um passado que não pode ou não se quer lembrado.

O Lulalococus Ignoranthus é letal. Primeiro porque anula qualquer iniciativa administrativa ou produtiva. Segundo que obriga ao doente a viciar-se em cestas básicas e projetos populistas – tropicalizados do getulismo, facismo e peronismo - onde a troca do nada fazer pelo voto, o mantém vivo. Vírus este igualmente expandido entre Chavistas, Kirchnistas e Evoeristas. O que traduz esta epidemia como não só edêmica como também continental. E terceiro por afetar a visão de muitos, dando a sensação que um poste, sem iluminação própria pode dar continuidade a vida daqueles que se endividam, a juros inimagináveis até por países africanos, para o bem da industria e dos serviços bancários de um hospital, que já está sendo confundido com um hospício. E terceiro que "burrifica".





A incompetência paralisadora enfeitada por slogans socialistas, encobre o futuro de uma nação, que tenta vender a ideia de melhoria das classes, esquecendo-se que quando qualquer um, ainda não contaminado pelo Lulalococus Ignoranthus, tem a oportunidade de visitar uma escola, um hospital ou  qualquer área de baixa densidade de votos, irá constatar que o palco estã bonito, mas a coxia fede e se deteriora.

Educação e competência são vistas com desconfiança na área principal de nosso CTI: a praça dos três poderes. Estes dois remédios, mesmo que homeopáticos, podem comprometer o projeto de eternização no poder. dos petralhas. Estes estimuladores do Lulalococus, o disseminam, mas usam do direito de se manter protegidos com o uso indiscriminado de suas capas antisépticas, que no Brasil foram batizadas, de imunidades parlamentares.

Somos o que somos por culpa própria. Elegemos os postes, os Tiriricas, os Romários, os Sarneys, os Calheiros, os Collors, os Jeffersons e os Lulas da vida. Portanto, não podemos reclamar. Mas tudo na vida, tem um fim. E espero que neste caso, ele esteja próximo, pois, hoje quando vejo a imagem do antigo vírus, o Collorococus Jardinal Primarius, imunizado que foi pela força popular, tenho a nítida noção de quão primário ele realmente o era. Um micróbio coroínha, perto dos demoníacos virus, que hoje nos tiram a saúde.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

DESGOVERNO TEM NOME

O preço do alcóol aumenta em plena safra. Qual a razão? Desgoverno.

A tentativa do Planalto de manter os custos das obras para a Copa do Mundo sigilosos. Qual a razão? Desgoverno.

Marginais sendo soltos por decisão do congresso alegando questões de ordem financeiras. Qual a razão? Desgoverno.

Policias sendo pegos em todos es estados nos mais diversos tipos de falcatruas. Do roubo de gasolina, a de caixas de bancos e matando gente a custo de nada. Qual a razão? Desgoverno

Vivemos um desgoverno e não creio que isto seja uma surpresa para ninguém. Afinal a dona Dilma, não se elegeria a nada, nem a sindica de seu edifício, se não fosse apoiada pelo ex-presidente Lula. E porque foi apoiada e eleita? Desgoverno.

Lula, com aquele seu acentuado complexo de inferioridade, quis provar ao mundo que mesmo que apoiasse um poste, este venceria. E venceu porque? Desgoverno.

Nossa educação, nosso saneamento básico, nossa segurança continuam abaixo da critica. Qual a razão? desgoverno.

O Ministro Palloci, herdado das lides Lula, leva três semanas para tentar explicar seu subido enriquecimento. Pedi demissão, não explica absolutamente nada e quase arranca lágrimas da presidenta, que inconsolado o vê partir e coloca uma amiguinha em seu lugar. Qual a razão? Desgoverno.

É descoberto em 2009 que o filho do rei do Ministério dos Transportes - um feudo vitalício de um partido sem representatividade alguma, o PR - andava ganhando muita grana. O guri tinha pouco mais de 25 anos na época. Sigilo nas investigações, o tempo passa, moral da história, a impunidade leva o guri a aumentar seu cabedal financeiro em 85,000%. Seu pai, o rei do Ministério dos Transportes, que ganhou o feudo do ex-presidente Lula e o manteve com a aquiescência de dona Nula,  dá ombros,  continua a lhe repassar verbas, via licitantes até que a Veja e o Globo colocam a boca no trombone. Porque coisas como estas acontecem? Desgoverno.

A turma do mensalão, todos aqueles que um dia foram obrigados a renunciar a seus cargos para não perder direitos políticos estão de volta. Qual a razão? Desgoverno.

Ai o ministro dos transportes é obrigado a renunciar, volta a ser senador e reassume a presidencia de seu partido, o PR - cuja única obrigação é apoiar tudo o que o Planalto quiser colocar em prática - e tem a petulância de deixar claro que ele deve nomear seu sucessor. Qual a razão desta petulância? Desgoverno

E atribuem a todos estes desmandos algo que agora rotularam de governabilidade. Em nome desta monstruosidade inventada pelo PT, nossos ministérios são trocados pela total servilidade de certos partidos. Hoje a base política de nosso poder executivo é uma colcha de retalhos. E quando alguma falcatrua é pega - estão se tornando semanais - e cabeças têm que rolar, nossos ministérios, que nada mais são do que uma banca de troca e venda de favores, acusam a oposição e a imprensa de sensacionalismo barato. Qual a razão? Desgoverno.

Confesso que não conheço, no mundo desenvolvido ou emergente, um pais que em menos de um mês tenha que ter mudado quatro ministros, sendo três deles de pastas consideradas importantes. O balcão de negócios em que se transformou nosso primeiro escalão do executivo está por ruir. A ganância cada dia é maior. Todos querem uma fatia maior do bolo. Qual a razão? Desgoverno.

Não me surpreendo com mais nada.  Um poste foi eleito e vive da luz emanada por aquele que o colocou lá. Logo,  esta história de filho enriquecer rapidinho sem poder justificar seus ganhos, é já por demais conhecida, né seu Sarney, né seu Lula. Aliás como vão seus respectivos filhinhos? Ninguém fala mais neles. Empobreceram? Suicidaram-se? Qual a razão? Desgoverno.

Ao povo é dado crédito a juros exorbitantes para que industrias e bancos enriqueçam ainda mais e o povo se escravize, de uma vez por todas, com suas dívidas, que um dia podem ser até perdoadas em troca de seus votos. Não é assim com as cestas básicas, a ajuda a família de presidiários e outros projetos caça votos instituídos por mentes escravizantes, que vendem a idéia de estar ao lado dos escravizados? Qual a razão? Desgoverno.

Enquanto isto, Dona Dilma, que mantêm-se Nula, talvez para rimar como Lula, só se preocupa de trazer suas amiguinhas para rodeá-la no Planalto. Talvez para animar um pouco o chá das seis. Pi quem sabe por se sentir entediada de não poder assaltar mais um banco ou explodir alguma bombinha em algum lugar.

Mas uma coisa é certa este desgoverno tem nome: PT