O Brasil é um hospital. Público. Muitos doentes e pouco atendimento. Nosso Centro de Tratamento Intensivo sediou-se em Brasília.
Hoje convive-se com um número excessivo de doenças, outrossim, penso que a SNA - Síndrome da Nulidez Adquirida – é a mais preocupante. Trata-se de uma doença altamente contagiosa que assumiu proporções epidêmicas há oito anos e meio, com a infecção que sofremos de um virus chamado PT, originário do cruzamento de dois poderosos germes, o Stalinislococus e o Sidicalistococus.
Resistente a qualquer tipo de antibióticos formulados sob a base de capacidade administrativa e honestidade de princípios, o Lulalococus Ignoranthus, produto da união dos vírus anteriormente citados, confunde os princípios básicos do que seria o politicamente correto com um misto improbidade exacerbada e impunidade perene.
Nomeações em ministérios são levadas a efeito não pelo merecimento técnico que alguém possa ter, mas sim pelo cacife político que aquele individuo representa dentro daquilo que hoje é chamado de um forma bastante sutil de base de governabilidade. Como numa colcha de retalhos aos partidos que apóiam de forma irrestrita a situação são dados ministérios, que se transformam em feudos, passando de governo a governo, independentemente quem esteja sentado no trono. Ai quando os escânda-los afloram à terra, os fraldadores se enojam e exigem escolher o sucessor, como na era medieval, ou na Rússia de Lênin e Stalin, aquela que não deu certo e hoje é apenas reconhecida nas páginas da história. Adota-se o lema Caponiano, do “se todos são culpados, ninguém é culpado!” e com aquele eterno jeitinho brasileiro adicionamos, como molho, o juramento secreto e sagrado de nosso poder legislativo: “coça as minhas costas e eu coço as suas!”
A figura de um presidente da república, antes vista com respeito e admiração, deu lugar ao de um administrador de uma banca de negócios, que pode ruir se aqueles que dela participam, não forem atendidos, ou simplesmente punidos.
Uma vez, o Arnaldo Jabour definiu o ex-presidente Lula como sendo um ser desinteressado e deslumbrado. Concordo em gênero e número, pois, não poderia ser de outra forma. Seu desinteresse por qualquer sintoma que o possa levar a trabalhar e seu deslumbramento pela luxuria, apenas provam a tese, que o “macunaísmo”, não é um produto de ficção literária. Ele existe. Principalmente entre aqueles que não tiveram uma base educacional sólida. Estes, ao primeiro sinal de uma melhora social, imediatamente renega, a todo aquele, que pertencia a sua antiga classe social, numa forma de se apagar um passado que não pode ou não se quer lembrado.
O Lulalococus Ignoranthus é letal. Primeiro porque anula qualquer iniciativa administrativa ou produtiva. Segundo que obriga ao doente a viciar-se em cestas básicas e projetos populistas – tropicalizados do getulismo, facismo e peronismo - onde a troca do nada fazer pelo voto, o mantém vivo. Vírus este igualmente expandido entre Chavistas, Kirchnistas e Evoeristas. O que traduz esta epidemia como não só edêmica como também continental. E terceiro por afetar a visão de muitos, dando a sensação que um poste, sem iluminação própria pode dar continuidade a vida daqueles que se endividam, a juros inimagináveis até por países africanos, para o bem da industria e dos serviços bancários de um hospital, que já está sendo confundido com um hospício. E terceiro que "burrifica".
A incompetência paralisadora enfeitada por slogans socialistas, encobre o futuro de uma nação, que tenta vender a ideia de melhoria das classes, esquecendo-se que quando qualquer um, ainda não contaminado pelo Lulalococus Ignoranthus, tem a oportunidade de visitar uma escola, um hospital ou qualquer área de baixa densidade de votos, irá constatar que o palco estã bonito, mas a coxia fede e se deteriora.
Educação e competência são vistas com desconfiança na área principal de nosso CTI: a praça dos três poderes. Estes dois remédios, mesmo que homeopáticos, podem comprometer o projeto de eternização no poder. dos petralhas. Estes estimuladores do Lulalococus, o disseminam, mas usam do direito de se manter protegidos com o uso indiscriminado de suas capas antisépticas, que no Brasil foram batizadas, de imunidades parlamentares.