terça-feira, 5 de outubro de 2010

QUE MALANDRO É O SENHOR, SEU LUIS...


OLHA LULU, POR QUANTO DEIXAMOS DE LEVAR ESTA ELEIÇÃO JÁ PARA CASA.


Por favor tire cinco minutinhos de seu precioso tempo e pare para pensar. Em um eleitorado de mais de 135 milhões, um total de cerca de 25 milhões sequer compareceram as urnas, quase 10 milhões votaram branco ou nulo e uma terceira opção obteve 20 milhões de votos. Juntos formam uma massa de 55 milhões de voto. Massa esta superior aos votos que a herdeira da situação obteve. Já que dona Dilma ficou na casa do 48 milhões. Ai vem o que temos que pensar. Com estes números alarmantes, outrossim reais, já que não fazem parte de pesquisas manipuladas e permeadas de projeções fantasmas, dá para acreditar que em algum dia, este pé frio do Luis Inácio Lula da Silva, que nem uma Copa do Mundo nos pode trazer, possa ter tido 75% de aprovação popular?

Impossível, só se o universo de pesquisa for o ABC e Garanhuns e a projeção dos votos ficou a cargo do José Dirceu.

Nunca na história de pais as pessoas se mostraram tão avessas a política brasileira e o que está acontecendo no Brasil. O que determina que esta farsa, que o governo brasileiro tentou impetrar usando a mídia das pesquisas, não colou em grande parte. Não somos um pais politizado e muito menos ávido por ter informações precisas do que está realmente acontecendo. Mas daí a sermos burros, vai um grande passo. Passo maior que a juba de dona Dilma, mais proeminente que a barriga de nosso presidente e creio até que mais significativo que a empáfia do Dirceu, que deve estar agora de portas fechadas com sua gang, bolando uma forma de tentar reverter esta situação. Pois, o engodo foi descoberto e trazido a tona.

Neste blog, em diversas oportunidades escrevi que a diferença entre Lula e Marina, é que ambos nasceram em condições precárias, mas uma, exatamente a última, lutou para se formar como ser humano, crescer como cidadã e conseguiu chegar a um nível humano onde o discernimento e o respeito ao próximo são a temática principal de sua vida pública.. O outro, ao copntrário, preferiu ir pelo caminho mais fácil, nem que este lhe custasse um dedo para não precisar mais trabalhar no regime de 8 as 5. Acredita que resolve tudo no papo de botequim e naquele velho deixe comigo. Desta forma o inculto não aquilatou o potencial da culta. Um dia bateram de frente. E nosso presidente que se gaba de ser a última Coca Cola do deserto criou um problema, que acredito que seja insolúvel para sua base de apoio. O problema se chama Marina. Que malandro o senhor é, seu Luis!

O sucesso de Marina não pode ser produto de uma última semana. A turma do PT já devia ter notado e tentou ocultar o fato por meio de pesquisas. A candidata do PV, simplesmente não existia. Era ficção. Leitores, Marina deveria estar vindo crescendo nas pesquisas não era de hoje. Ela nunca foi um produto das últimas 2 semanas. Mas a manipulação a mantinha quietinha ali na faixa dos 10%. Aquela faixa do não fede nem cheira. Quando a situação se tornou perigosa, estes chamados “órgãos de arrecadação de opinião pública”, lhe deram uns 15 a 16%. O coeficiente suficiente para que a marca de dona Dilma ficasse acima de 50% e torcendo para que o índice de abstinência se mantivesse na faixa do 20%. As eleições eram favas contadas. Se valiam da margem de erro para afirmar: pode não haver segundo turno, mas nada podemos precisar. A famosa saída do encima do muro. Afinal quem seria o coeficiente maior de não votantes? Aqueles que de alguma forma achavam que esta eleição eram favas contadas e não valia a pena perder tempo para depositar um voto que na opinião dos mesmos, não valeria de absolutamente nada.

Tardios ou não, os números não mentem. Eles chegaram e demonstraram que tudo até ali em termos de predição era pantomina fabricada. Manipulação da grossa. Como quase tudo que a cúpula do PT bola para deixar-nos qual cogumelos: no escuro e vocês sabem cobertos de que.

A eleição de jogadores de futebol, do Tiririca, de artistas, apenas comprovam que o povo está saturado de políticos profissionais da antiga. Pelo menos no Sul. No norte e nordeste o voto de cabresto ainda sobrevive, incitado pela atual administração, que acredita que é sempre mais fácil se manipular uns poucos que detêm os votos de muitos, do que propriamente estes muitos. Na época das grandes monarquias a coisa igualmente funcionava assim. Um rei, apoiado por uma corte fechada em si própria dominando alguns condes e duques, que mantinham todo o povo sobre controle. O que esqueceram de dizer a nosso presidente é que nem todo brasileiro é limitado em raciocínio como ele. Que o improviso é bom, mas nunca a solução para todos os problemas. Senhor Luis Inácio, aqui vai algo para o senhor tomar conhecimento, já que não teve o ensejo de viver uma curso superior: quando se estuda e a cultura passa a ser parte de seu ser, horizontes maiores se aproximam de você e são facilmente visualizados. Não é um bêbado, um espertalhão ou mesmo sobrevivente que irão nos enganar por muito tempo. Nunca me enganei. Nunca votei em Lula. Meu único erro foi um dia ter votado em Collor, hoje um aliado inconteste de nosso presidente. Errei mas aprendi, o que diferencia você do aparvalhado, aquele que volta a cometer o mesmo erro.


Não votei em Marina, pois, senti que ela não tinha ainda força para chegar ao segundo turno. O que sugiro a ela e a seus eleitores é se unir a Serra, fazer parte significativa de seu governo, pois, perto do poder, é sempre mais fácil de conquistá-lo um dia.

Nosso presidente não é burro, quem assim o acreditar estará entrando no jogo dele e será engolido. Ele possui a vivacidade do sobrevivente, mas daí ter a capacidade de dominar a intelectualidade por um longo tempo, vai um grande espaço. Muitos se enganaram. Muitos votaram nele na primeira vez, como o fizeram agora com o Tiririca. Um voto de sarcasmo, obra de uma revolta pessoal. Mas 8 anos é muito tempo para se aprender. Não duvidem